Friday, June 29, 2007

Marky Ramone - A lenda de regresso

Apesar do anúncio do cancelamento da edição deste ano do festival Vilar de Mouros, que previa o regresso a Portugal de Marky Ramones, o público nacional vai ainda assim ter a oportunidade de rever o lendário baterista dos Ramones desta feita no dia 15 de Julho no Cine-Teatro de Corroios, no Seixal. Ao seu lado estarão também os norte-americanos The Queers – inicialmente também previstos para o festival nortenho -, e os nacionais Capitão Fantasma, Mata-Ratos, Decreto 77, Grankapo e Bless The Oggs. Os bilhetes para o espectáculo custam 19 euros [compra antecipada] e 22 euros [compra no dia]. O festival baptizado como “O Hey Ho... Let’s Go Summer Festival” tem início às 16h00.

Locais de venda de bilhetes: Portugal Ultra, Dark Doll, Velvet Touch, Carbono (Amadora e Lisboa), Xaranga e Cine-Teatro Corroios.

Witchbreed e Replica - No Lótus Bar

Os lisboetas The Witchbreed, conhecidos por conterem no seu line-up Ares [baixista Deepskin e ex-Moonspell], Dikk [guitarrista Deepskin] e Filipe Sousa [guitarrista ex-Shadowsphere], vão actuar com os Replica no próximo dia 7 de Julho no Lótus Bar, em Cascais. O espectáculo tem início às 21h00 e as entradas custam 3 euros. Os Witchbreed lançaram no ano passado a sua primeira demo intitulada “Descendng Fires”. No dia 14 de Julho, voltam ao palco para fazer parte do Dark Ritual Fest 4 onde actuarão também os Epping Forest, ThanatoSchizO e Samael no Cine-Teatro de Corroios, no Seixal. Quanto aos Replica têm a sua próxima data no dia 20 de Julho, no Sunburst Rock Fest, no Cine-Teatro de Corroios.

Joe Satriani - Legado recordado

A comemorar 20 anos do seu lançamento, “Surfing With The Alien” [1987], de Joe Satriani, vai ser reeditado em Agosto próximo em versão remasterizada e com um DVD bónus. Sob o desígnio “The Legacy Edition" comporta os dez temas originais do disco que catapultou o virtuoso guitarrista nova iorquino para a ribalta e um concerto, nunca antes editado, do músico no Montreaux Jazz Festival, em 1988, para além de notas especialmente escritas para esta edição, novas fotos e algumas surpresas do músico.

Thursday, June 28, 2007

Velha Guarda Metal Fest II - De regresso em Setembro

No dia 29 de Setembro irá decorrer a segunda edição do Velha Guarda Metal Fest, no Coliseu Sá da Bandeira, no Porto. Tal como aconteceu na primeira edição, o espectáculo será dividido em duas partes, sendo que a primeira começa às 14h30 com as actuações dos Framepictures, Hybrid Corp., Oblique Rain, Mindfeeder e Thee Orakle e a segunda às 21h30 com os Cycles, Web, Heavenwood, Tarantula e Mosh. O bilhete para o festival custa 10 euros.

Wednesday, June 27, 2007

Review

S.S.S.
“Short Sharp Shock”

[CD – Earache Records]

Já não é novidade que actualmente o núcleo de músicos do metal se divide entre aqueles que pretendem inovar e avançar no tempo e os que, descomprometidamente – e até sob algum conservadorismo -, querem apenas manter vivas as suas raízes e traze-las à luz de uma nova geração de ouvintes. O caso dos S.S.S. insere-se neste último, em que encontramos um quarteto de músicos de Liverpool declaradamente apostado em invocar a efervescência thrash/hardcore dos anos 80. A atitude é old school, sem mácula!

Comungando de uma admiração pela banda desenhada, Cliff Burton, skates, vinis e jogos de arcade, os S.S.S. transpiram rebeldia e honestidade num produto musical que se revela uma convincente mistura do thrash retro de uns Slayer, Metallica ou Nuclear Assalt e o hardcore de lendas como Sick Of It All, S.O.A.D., D.R.I. ou Suicidal Tendencies. Em 38 minutos apenas são capazes de destilar 17 temas com um duração média de dois minutos. Alguns apresentam mesmo velocidades furiosas como, por exemplo, “Overload” e “The Answer Is Never”. “Damage Goods” e “OJ Skyrkts”, com os seus riffs mais abertos, realçam a identidade punk/hardcore da banda. Porém, a homogeneidade prevalece e um dos pontos mais positivos nos S.S.S. é, efectivamente, o modo hábil, engenhoso e determinado como a banda mistura o thrash e o hardcore tradicionais. As composições são sempre muito directas e dá-se aqui segundo plano à técnica. As letras – interventivas, claro está – e a forma rasgada, mas não tão acutilante como a de outros vocalistas do género, de cantar de Foxy dão igualmente muita crueza ao som destes ingleses.

Sem pretensões de maior para além daquelas que mencionamos no início desta escritura, esta estreia dos S.S.S., originalmente lançada em 2006 e agora reeditada pela Earache Records, atinge-nos com poder suficiente para deixar de sangue quente muitos dos apoiantes desta vertente outrora tão em voga. [7/10] N.C.

Tuesday, June 26, 2007

Entrevista Men Eater

PEDRA INCANDESCENTE

Ultimamente assumem o papel de projecto nacional que mais eficazmente conseguiu reunir o consenso do público e crítica. Um som atípico em Portugal – stoner/sludge/doom repleto de paisagens áridas/ambientais envolventes – mas com um vigor ao nível da composição que consegue convencer o mais inerte e indiferente dos fãs de música pesada. Se há conversas, aparentemente, banais que se devam, por vezes, ter, uma delas foi a que colocou em discussão a criação de uma nova banda por parte de elementos dos Blacksunrise, For The Glory, Riding Panico e Mushin, numa qualquer viagem de regresso de um concerto em Espanha. Uma parada de “estrelas” que em jeito de “brincadeira” lança no início deste ano o primeiro álbum dos Men Eater - “Hellstone” - que é já, nada mais nada menos, um dos sérios candidatos a disco do ano em Portugal. Dirigimo-nos a Carlos [guitarrista] para saber como foi criar esta banda que parece destinada ao sucesso.

Que tipo de conversas se podem ter na parte traseira de uma tourbus que resulte na decisão de se formar uma nova banda?
Já vi que a história dessa viagem onde se “iniciou” a banda já é ouvida por muitos lados. Vínhamos eu, o Sérgio – vocalista que actualmente já não se encontra na banda -, o Miguel [guitarrista] e o outro Carlos [baterista] de Espanha e estávamos a falar que era até interessante fazer uma banda de crust! Tudo começou muito simplesmente como uma espécie de brincadeira do género “vamos fazer uma banda”! Combinámos logo colocar o João no baixo e após alguns ensaios a verdade é que de crust a banda tinha muito pouco... Concluímos em poucos ensaios as músicas da demo e depois fomos tocar ao vivo!

Será que daí também se tirou algum lema para os Men Eater?
Nós sempre dissemos que esta banda seria para curtir e aproveitar ao máximo sem grandes stresses. Acho que até hoje é essa a mentalidade que reina na banda. Se se tirou algum lema pode-se dizer que foi se calhar esse mesmo: levar tudo com calma e, acima de tudo, tocar aquilo que gostamos sem receios de como irá ser recebido.

Pelo que parece vocês já se conheciam bem de outras ocasiões... São amigos!
Sim, sem dúvida! Somos todos muito amigos até porque, afinal, é para isso que uma banda também serve, não é para se estar com os amigos... Conhecia o Carlos porque ele é dono do estúdio onde ensaiava com outras bandas que tinha e fomo-nos conhecendo cada vez melhor a partir daí. O Miguel já é amigo de longa data do Carlos e como tal também foi fácil a ligação. O João já conhecia de concertos e de outras bandas com que toquei muitas vezes em muitos concertos.

Formar uma banda de stoner/sludge nunca vos pareceu uma ideia talvez ligeiramente arrojada para aquilo que é a tradição metaleira nacional?
Hum... Talvez, mas só na perspectiva em que não é um género muito praticado em Portugal. No entanto, acho que, como já disse, a música para nós [ainda] é um hobbie e como tal temos apenas que fazer aquilo que gostamos. Este era um género que tanto eu como os outros elementos da banda já há algum tempo queríamos experimentar e então, como logo no primeiro ensaio a sonoridade da banda se virou um pouco mais para esses lados, decidimos avançar e continuar a escrever mais músicas, cada vez com influências mais variadas.

Certamente a aposta foi ganha, os Men Eater estão a tornar-se um verdadeiro caso de sucesso em Portugal. Sentem-se surpreendidos de alguma forma?
Temos tido muito boas reviews ao álbum, bem como às actuações ao vivo e isso é, sem dúvida, algo de muito gratificante para nós! Ver assim o nosso esforço e a nossa música reconhecidos é o que nos faz de alguma maneira continuar em frente e querer tocar e compor cada vez mais. Quanto à surpresa, como é obvio, é sempre algo que existe… Acho que não há nenhuma banda que não tenha aquele pequeno receio em saber se as coisas vão todas correr bem.

Vindo de vocês, músicos com backgrounds bem diferentes, como se explica que tenham decidido criar um projecto deste género?
É uma pergunta interessante até e nem sei se te sei responder como deve ser... Acho que tem a ver como o facto de termos todos gostos muito variados. O Carlos ouve muito mais música ambiental, o Miguel coisas mais rockeiras, o João um pouco de vários géneros e eu, se calhar, sou o mais “metaleiro” da banda. Então acho que foi um pouco combinar todas essas influencias em algo que gostamos e deixar andar a carruagem.

São por essas e por outras que Portugal tem vindo a crescer no que diz respeito aos sons pesados e se tornado uma realidade mais versátil. Agrada-te o estado em que o nosso panorama se encontra?
Sabendo o que sei de como era há muitos anos atrás, quando ainda nem tinha bandas, é óbvio que está muito melhor. As bandas têm mais sítios para tocar, têm a possibilidade de gravar álbuns em estúdios bons, etc. Mas sinceramente acho que podia estar melhor. Ainda continua a haver pouco apoio ou um apoio limitado, em termos de rádios, divulgação, etc, a este género mais minoritário. Mas acho que a tendência é tudo melhorar e acho que pouco a pouco as bandas deste género vão começando a ganhar mais adeptos e cada vez mais se vai querer ouvir música mais alternativa.

Tendo todos vocês outros projectos uma das perguntas que se impõe é: como pensam conciliar ambas as vossas bandas? Ainda por cima os Men Eater tem vos dado muito “trabalho”...

Isso é verdade, trabalho não tem faltado e ainda bem! Acho que se consegue conciliar perfeitamente todas as bandas desde que haja um planeamento prévio. Quanto à marcação de concertos, quando não planeados, funciona à base de “quem marcar primeiro azar para os outros”. Até agora Blacksunrise e Riding Panico têm coexistido muito bem com Men Eater.

Já agora, como têm sido estes últimos meses em cima dos palcos?
Até agora cada concerto é um concerto melhor que o último! A banda está cada vez mais coesa e estamos cada vez mais habituados a estar juntos em cima do palco. Têm sido experiências muito boas mesmo! É claro que há sempre concertos que correm melhor e uns que correm pior, mas é mesmo assim e temos é que continuar a tocar que é para isso que cá estamos.

Os concertos com Cult Of Luna, em Coimbra e Corroios, e Pelican, no Porto, foram, com certeza, o despontar do início de uma época que já se pode considerar áurea para os Men Eater...
Os concertos com Cult of Luna e Pelican foram dos melhores concertos que já tivemos de sempre! O ambiente entre as bandas, o som, o “feeling” em palco… Foi tudo muito bom! O primeiro concerto com Cult of Luna , em Coimbra, foi dentro de umas ruínas duma igreja gigante com uma espécie de convento também em ruínas à volta - um sítio que, de certeza, qualquer banda gostaria de tocar. Tudo com muito boas condições - só a acústica da sala é que, por vezes, não se revela a melhor. Claro que nos sentimos honrados são bandas que todos nós adoramos e adorávamos antes de termos sequer iniciado a banda e não imaginávamos poder vir a tocar com eles algum dia. A verdade é que aconteceu e agora que venham mais concertos destes!

No estrangeiro como está o balanço à receptividade de “Hellstone”?
Até agora temos recebido muitos mails de incentivo e com opiniões sobre as músicas de pessoas do mundo inteiro que nos conhecem através do My Space e que, posteriormente, encomendam o CD. Já existem contactos com editoras europeias para possível edição/distribuição do CD que apenas aguardam para ver como correm as coisas.

Tentando agora perceber melhor a máquina que ajudou a impulsionar os Men Eater para uma estreia auspiciosa, eu perguntaria até que ponto podemos considerar o Daniel Makosch e a Raging Planet como “arguidos” neste processo? Ele costuma ser muito influente nos trabalhos e bandas que lança, certo?
O Daniel Makosch foi, sem dúvida, alguém que nos ajudou bastante na medida em que se propôs prontamente a editar o álbum após uma tentativa falhada de edição por outro selo. Ele é muito metódico no trabalho que faz [já o faz há muitos anos], sabe exactamente o que procurar, quem contactar... É alguém em quem nós depositamos a nossa inteira confiança e temos a certeza que ao fazermos isso estamos a garantir de certa maneira um futuro estável e promissor para a banda.

Normalmente, estes são também gravados, misturados ou masterizados no estrangeiro. Podemos entender isso como uma estratégia indispensável da parte da Raging Planet para preservar a eficácia e a qualidade do seu catálogo ou, no vosso caso, a ideia partiu de vocês?
Neste caso a ideia partiu da banda uma vez que já tínhamos feito uns contactos como o Red Room Studios através do Miguel. Pensou-se nisso, fez-se o orçamento e foi só seguir em frente! Estamos mais do que satisfeitos com o resultado final. Há que dar também muito mérito ao Makoto Yagiu que captou o álbum nos BlackSheep Studios e também o co-produziu com a banda.

Estiveram juntos com o Chris Common ou o Ed Brooks aquando da mistura e masterização, respectivamente, de “Hellstone”?
Não nos foi possível ir a Seattle por falta de tempo e também por falta de dinheiro. Então funcionámos um bocado à base da internet. Ele ia mandando as misturas e nós íamos dizendo o que achávamos.

Gostaria também de ouvir a tua opinião quanto ao som que apresenta “Hellstone” já que se fala num número dilatado de influências...
As influências que existem no álbum vêm das influências pessoais que cada membro da banda transporta para a sala de ensaios. Já li muitas reviews que apontam referências como Led Zeppelin, Black Sabbath, Iron Monkeys, Kyuss, Converge, Isis, Neurosis ou até Mastodon, mas não passam disso mesmo. Acho que o que está em Hellstone é Men Eater e aquele é o som dos Men Eater que penso ter já uma grande identidade e está feito à nossa própria maneira. Temos sempre as nossas influências mas tentamos sempre ao máximo empregar aquela nossa essência que é isso ao fim ao cabo que diferencia as bandas!

Existe alguma mensagem em “Hellstone”?
Essa seria uma pergunta muito boa para fazer ao Miguel uma vez que foi ele que escreveu praticamente todas as letras. Mas o próprio nome Hellstone surgiu de uma ideia de tenta relatar o caminho árduo que é a vida e tenta dizer, de certa maneira, que temos é que ultrapassar os obstáculos que a vida nos coloca.

O tema “Lisboa” será sempre um dos mais peculiares, quer pela sua apresentação na nossa língua, quer pela presença, como convidado, de André Henriques, vocalista dos Linda Martini. Porquê “solta os cães atrás de mim” e “Lisboa” como pano de fundo?
A ideia de incluir o André nessa música foi algo muito natural. Somos todos amigos dos membros de Linda Martini e achámos que ele seria a pessoa indicada para dar algo mais aquela música que na altura só tinha o nome de “instrumental 2”… Falámos com ele, ele aceitou prontamente e decidiu-se que ele ficaria de fazer a letra. Foi precisamente da letra que surgiu o nome da música. A frase “soltam os cães atrás de mim” tem um significado que só o André poderia explicar realmente uma vez que ele é que idealizou o seu contexto. Qualquer coisa que dissesse poderia estar a deturpar o significado que ele lhe deu e então prefiro não “estragar”, por assim dizer… [risos]

Qual podes considerar o grande trunfo de “Hellstone”? A sua cadência, a maneira como o disco corre harmoniosamente, com momentos repartidos de calmaria hipnotizante e outros de fúria etílica? Serão esses alguns dos argumentos que justificam a sua eficácia?
Acho que o que, para mim, faz de “Hellstone” o álbum que é para nós, é precisamente a maneira como reflecte tudo aquilo que gostamos e como reproduz na perfeição tudo aquilo que foi criado nos ensaios. Penso que esses argumentos possam sim reflectir bem a essência do álbum!

Com “Engulf The World In Frozen Flames”, o novo álbum dos Blacksunrise, já no mercado, sentes-te num período de grande esforço para ter que corresponder a dois projectos?
Como já disse mais atrás, as coisas para funcionarem entre as bandas têm que ser planeadas. Foi por este motivo que planeámos para alturas diferentes o lançamentos dos dois álbuns uma vez que estou nas duas bandas e seria difícil conjugar a promoção inicial dos dois álbuns. São as duas bandas igualmente importantes para mim, cada uma no seu género bem diferenciado, o que só torna tudo mais fácil até na fase de composição, por exemplo. A ideia agora é ir promovendo os dois álbuns o mais possível! Consegue-se sempre conciliar tudo.

Já agora dá-me a tua opinião em relação a “Engulf The World In Frozen Flames”.
Relativamente ao novo álbum de Blacksunrise, acho que é, sem dúvida, uma evolução para nós em relação ao “The Azrael”. Tem muita mais melodia dita sueca ou do “norte de Europa” mas, por outro lado, está também muito mais diversificado tendo músicas que vão desde o thrash ao death, passando pelo doom e, claro, sem esquecer a tal “suecada” que penso já ser algo bem demarcado em Blacksunrise. É um disco que, a meu ver, reflecte o que de melhor há actualmente na banda e ficámos todos muito satisfeitos com o resultado final a nível sonoro [gravação no Generator Music Studios com Miguel Marques e mistura e masterização com Ricardo Espinha]. Saiu também pela Raging Planet e como acontece com Men Eater, até agora estamos extremamente satisfeitos com o trabalho desenvolvido pelo Daniel.

Para terminar, até onde irão pelos Men Eater?
Muitos sucintamente: até onde nos deixarem! Nunca se sabe…

Nuno Costa

www.myspace.com/meneaterdoom

Friday, June 22, 2007

The SymphOnyX - Domingo em Guimarães

Os vimaranenses The SymphOnyX actuam no próximo dia 24 de Junho [domingo] na abertura de um showcase dos The Gift, no Campo das Hortas, em Guimarães. O espectáculo tem início às 21h30 e as entradas são livres.

Rock Blues Biker Fest - Hoje e amanhã em Abrantes

Hoje e amanhã, 22 e 23 de Junho, decorre a terceira edição do Rock Blues Biker Fest, no Rockodromo dos Mourões [Rossio ao Sul do Tejo], Abrantes. Fazem parte do certame os Congruity, Phil Mendrix Band e Scoundrels, no primeiro dia, e os The SymphOnxyX, Wipeout e DG Generation, no segundo. As entradas são gratuitas.

Tuesday, June 19, 2007

Review

BLACKSUNRISE
“Engulf The World In Frozen Flames”

[CD – Raging Planet]

Nos dias que correm cada vez mais nos habituamos ao conceito de globalização. Os efeitos de uma sociedade uniformizada e de culturas massificadas fazem-se notar, nas mais variadas áreas, pesando negativamente através de um declínio de autenticidade e identidade. As "importações" abafam cada vez mais as raízes artísticas genuínas dos povos contemporâneos e na música, como não podia deixar de ser, isto também se verifica. Contudo, não é motivo para dramatizarmos até porque no caso concreto do Metal as raízes não são lusitanas e o seu desenvolvimento só se podia efectuar através da recriação mais ou menos fiel do que outros já fizeram.

O Metalcore foi das sub-vertentes do Metal que mais recentemente sofreu um processo intensivo de popularização - embora já viva um período de desintegração - e em Portugal não se deixou escapar a moda. Com o segundo longa-duração dos lisboetas Blacksunrise bem podemos afirmar que encontramos definitivamente o mais importante e requintado representante nacional do género. "The Azrael", o seu disco de estreia editado em 2005, já fazia prever um percurso exponencial para este quinteto e, de facto, constata-se que o talento que na altura ainda estava em bruto começa agora a ser devidamente delapidado.

"Engulf The World In Frozen Flames" começa por surpreender pelo seu aspecto sonoro muito actual e poderoso, responsabilidade da mistura e masterização de Ricardo Espinha [More Than A Thousand, The Reptile, etc], e pelo incremento de melodia - sueca, claro está - nestas novas 13 composições. Confirma-se também que as constantes e inesperadas mudanças de line-up registadas no seio da banda não foram capazes de a fazer tremer e esta responde com um som ainda mais acutilante. Os Blacksunrise souberam ainda, inteligentemente, estruturar o seu novo disco oferecendo uma saga de interlúdios acústicos de três capítulos que o cruzam e resultam como o ingrediente essencial para que a sua escuta flua correntemente. Para além destes destaques, mencionamos ainda a bem conseguida presença do convidado Tiago Afonso nas vocalizações limpas de "In The Land Of The Blind", e do mesmo, em conjunto com Joana Costa, em "My Time To Play God". Outro manifesto da perspicácia da banda, compadecendo com o reconhecido ecletismo dos seus músicos, é a inesperada passagem Doom, bem ao jeito de uns My Dying Bride, no tema "Reborn". A fechar, num momento já não tão inesperado - por razões óbvias -, assola-nos um tema stoner instrumental - "Funeral Of The Auril (The End)" - que mais parece uma sobra de uma qualquer sessão criativa destinada a reportório dos Men Eater.

Em suma, "Engulf The World In Frozen Flames", apesar de não mostrar grande [ou nenhuma] novidade para o estilo representa um momento musical muito coeso e cheio de força e é, indiscutivelmente, um passo em frente na carreira do colectivo nacional. [8/10] N.C.

Monday, June 18, 2007

Festival Metal GDL - Especial

GRÂNDOLA, VILA METAL

Já na década de 70 Zeca Afonso hasteou o nome desta vila alentejana num tema que apregoava a fraternidade do seu povo e que serviu de senha para assinalar o derrube do regime fascista em Portugal. Hoje em dia este sentimento e união continuam a sentir-se, desta feita nos meandros da comunidade metaleira que o ano passado juntou esforços para organizar um grande festival de metal – o Metal GDL. Idealizado por oito pessoas que, no entanto, se consideram “aprendizes empíricas” na matéria, promete colocar novamente este ano a conhecida vila alentejana na rota dos grandes festivais de metal veraneantes de Portugal. Com Moonspell como maior atracção e bandas de renome do underground nacional como Holocausto Canibal, Pitch Black, Goldenpyre, Bleeding Dislpay, Process Of Guilt ou W.A.K.O., a par de uma localização nuclear que oferece ao público um rápido acesso a belíssimas zonas balneares, nos arredores de Grândola, os dias 13 e 14 de Julho reservam para já todo o interesse dos amantes do metal em comungar de mais uma intensa celebração do Som Eterno. Para dar a conhecer melhor o evento, a SounD(/)ZonE conversou com Carlos “Bixo” Santos, um dos cabecilhas do projecto.

Já começa a ser habitual encontrarmos organizações de festivais compostas maioritariamente por elementos de bandas. No caso do Metal GDL encontramos mais um exemplo, certo?
Este caso não é bem assim, pois a maioria do pessoal da organização nem tem bandas nem toca qualquer instrumento. Tratam-se, principalmente, de apreciadores de metal e outros que gostam de organizar coisas. Só eu e o Bruno [Pica] tocamos em bandas. É obvio que nos dias do festival todo o pessoal de Seven Stitches ajuda, mas para que fique esclarecido este festival não é organizado pelos Seven Stitches. Deixo aqui os nomes e alcunhas [pois aqui nesta terra ninguém se trata nem se conhece pelos nomes] do núcleo duro da organização: Carlos [Bixo], Inês, Tiago [Barata], Nuno [Xico] Bruno [Pica], Luís [Bolacha], Nuno [Papanas], João [Janeca]. Para além destas oito pessoas temos à volta de 40 pessoas a colaborar nos dias do festival, entre segurança, bilheteiras, bares, pré-pagamento, técnicos, etc.

Como é que se aprende a organizar e a montar uma estrutura como a do Metal GDL? Têm alguma formação na área ou é puro conhecimento empírico?
Ninguém da organização tem qualquer tipo de formação em realização de eventos, excepto a Inês que é licenciada em Relações Públicas, Marketing e Publicidade, que é o mais próximo das necessidades de uma organização. De resto, eu e o Pica temos as bandas e cursos de técnicos de som e o Barata, Xico, Papanas, Bolacha e Janeca participam esporadicamente em organizações de eventos dos mais variados estilos. O que fazemos é dividir o festival em diferentes sectores e dentro de cada sector há um coordenador que tem a responsabilidade de organizar tudo a que esse sector diz respeito como, por exemplo, bares, bilheteiras, segurança, palcos, etc. É obvio que é preciso o que eu chamo de "muito olhinho" para a coisa, pois como não há formação temos que ir através do conhecimento empírico a que te referes e esse ganha-se estando atento, observando eventos do género e, acima de tudo, pondo-nos na pele de banda, público, staff, jornalistas, etc. Assim temos a melhor noção das suas necessidades e, como perfeccionistas que somos, queremos sempre o melhor para todos! Utilizamos o ditado: "não faças aos outros o que não gostas que façam a ti".

Vocês fazem parte de alguma associação cultural?
Estamos em fase de formação de uma associação de jovens de Grândola que terá o nome de “age.GDL”. Esta já se encontra em fase bem avançada de criação mas as burocracias a que estamos sujeitos estão a atrasar um pouco.

Organizar um festival dá, de facto, muito trabalho... Quais são/foram os maiores desafios que enfrentam/enfrentaram?
Primeiro que tudo foi passar para papel a ideia que me andava na cabeça há uns anos e fazer um projecto credível para apresentar na autarquia de forma a conseguirmos fazê-los acreditar numa coisa que para eles, à partida, não tinha grande validade; cederem as infra-estruturas e darem mais algum apoio. Esse último foi o passo que mais demorou, mas também o fundamental para estarmos aqui a falar da segunda edição do Metal GDL! O maior desafio actual é mesmo o festival em si, arranjar euros para realizá-lo. Nós funcionamos muito no regime "hard rules" e queremos tudo a 110%! Sentimos a necessidade de pensar em todos os pormenores para podermos dar todas as condições às bandas e público. Fazemos um jornal que tem a mais variada informação para o público: entrevistas às bandas, guia de onde dormir e comer em Grândola, as praias mais próximas, etc. Queremos dar também condições à imprensa e, acima de tudo, montar um recinto confortável para que todos os que vêm ao festival se sintam em "casa".

Contudo, tenho em crer que a organização do festival este ano terá sido relativamente mais fácil do que a do ano passado, por se tratar da segunda, precisamente... Confirmas?
Nem por isso, e a razão é simples: este ano temos dois dias de festival e uma vez cobrando entradas teremos trabalho a dobrar. Estarão muitas mais pessoas envolvidas, mais bandas, mais sistemas de som para alugar, para não falar de termos de vedar o recinto e tendo em conta a sua dimensão [capacidade para 8 mil pessoas] não é propriamente a coisa mais simples de efectuar, mas também não é a mais complicada... Complicado seria se tivéssemos alguma incapacidade física ou alguma coisa do género, mas como todos gozamos de saúde em pleno, venha trabalho para cima! [risos] Sem trabalho nem as coisas têm o mesmo gosto. As Sagres nesta fase de montagem do recinto têm um papel determinante... [risos]

Que pontos foram melhorados este ano no que condiz à logística e estrutura do evento?
Este ano utilizamos o recinto por completo, temos um palco fixo [que é o segundo maior palco fixo de Portugal], uma zona de campismo e a meu ver está tudo mais bem estruturado. Os concertos já não são tão seguidos, damos 15 minutos de intervalo entre concertos, coisa que o ano passado não acontecia. O pessoal nem tinha tempo de beber uma cerveja, nem de a largar! [risos]

Para além disso, a localização do festival parece-me muito favorecida pelas zonas balneares circundantes. Tens noção se essas têm contribuído como importante chamariz para o público?
Sim, eu penso que sim. A nossa localização é excelente, as praias são aqui ao lado e são brutais! Estamos a 100 km de Lisboa e a 120 km do Algarve e tendo em conta a altura do ano em que se realiza o festival nada melhor que tirar uns dias de férias e fazer uma praia durante o dia e à noite ouvir bom metal! A mim soa-me muito bem... E quem sabe se um dia não vamos ter o festival Metal GDL junto a uma das nossas praias? Para este ano ainda estou a tentar conseguir um autocarro para levar o pessoal no dia 14, pelas 10 horas, para a praia e trazer às 18 horas. Não está fácil!, mas, no entanto, se houverem novidades metemos no site www.myspace.com/metalgdl.

Vocês têm muitas preocupações quando pensam na concorrência? Com a quantidade de eventos que existem no país, não deve ser nada fácil explanar um cartaz...
Observamos o que se passa a nível nacional no que diz respeito a eventos do género e temos em conta o que existe para tentar não repetirmos quer bandas quer a estrutura do festival. Queremos dar uma identidade própria ao Metal GDL e penso que aos poucos vamos conseguindo. No que diz respeito à escolha do cartaz é sempre um pouco complicado, pois queremos abranger quase todas as vertentes de metal, sabendo que este ano continuamos a pecar pela ausência de uma banda de black metal, mas foi-se compondo o cartaz e não se deu por isso. Mas isto tem uma explicação, pois dentro da organização é a vertente do metal menos ouvida e passou-nos um pouco ao lado. Mas quem organiza não deve pensar só nos seus gostos e este é um daqueles erros de que não nos perdoamos e para o ano vamos ter black metal no festival, tal como todas as outras vertentes. Mas como deves de calcular é sempre complicado fazer um cartaz, ainda mais quando existe um grande número de bandas a quererem cá tocar. Ouves tantas bandas que chega a um ponto que nem sabes a quantas andas. Mas penso que conseguimos um cartaz bom e com diversidade.

Entretanto, podemos já dizer que este é o festival alentejano de metal por excelência?
Eu penso que sim, mas prefiro que sejam pessoas de fora a dizerem-no. Para mim este já é o melhor festival do "mundo" quanto mais do Alentejo! [risos] Estou a brincar. Apenas trabalhamos para ter o nosso espaço.

No que diz respeito ao cartaz, agradecia-te que nos fizesses uma breve apresentação das bandas que vão participar no festival. Destaques...
Vou começar pelos Moonspell, pois são eles os cabeças–de-cartaz. A sua escolha prende-se ao facto de serem uma referência para todas as bandas portuguesas e como não queríamos ainda ter nesta segunda edição bandas estrangeiras, a escolha só poderia ser mesmo esta. Não por serem as bandas mais baratas do mercado, mas temos que valorizar o que é nosso, e daí a escolha. Quanto aos Pitch Black, vão lançar o seu segundo álbum e é daquelas bandas que fazem sempre falta a um festival. São autores do melhor thrash que se faz, não só por Portugal mas também pelo mundo fora. Os W.A.K.O. são uma banda a ter em conta pois este primeiro álbum vai dar muito que falar e têm um som brutalíssimo. Estas são as bandas do palco “Metal GDL”, no dia 14 de Julho. Quanto ao palco “Viva o Metal” vamos ter, no dia 13 de Julho, os grandes Holocausto Canibal que vão fazer o seu primeiro concerto no Alentejo em dez anos de carreira! É com todo o gosto que os vamos "apadrinhar" aqui por terras alentejanas – é grind no seu estado mais bruto. Teremos também os Process of Guilt, banda revelação 2006/07 em Portugal, na minha opinião e na de muitos, pois lançaram um álbum excelente e conseguiram concertos muito importantes para a sua carreira. Sendo assim, claro que tinham que por cá passar - são os nossos representantes de doom. Os Goldenpyre são uma banda que já dispensa apresentações. Dez anos de carreira a debitar um death metal excelente e com um festival às costas, o Barroselas, merecem todo o respeito e admiração. Estão ainda presentes no cartaz os Spoiled Fiction, a banda mais nova de todo o festival por quem eu, pelo menos, peço muito que vejam pois prometem ser uma agradável surpresa. No dia 13 de Julho, no palco “Viva o Metal” teremos os Bleeding Display a fechar a noite, com o seu puro death metal, banda bastante experiente em palco e com muitos concertos de abertura para grandes nomes mundiais; os Assemblent, banda com um metal mais ambiental e de uma atmosfera um pouco industrial; os Omen From Hell, banda muito nova, ainda com poucos concertos mas que pelo que já constatei, pode ser uma grande surpresa; os Cryptor Morbious Family, aqui como representantes da nossa terra, banda com um cenário arrojado que dá sempre muito em palco - de certeza um bom espectáculo; os Monogono, oriundos de Setúbal, são banda mais experimental do festival, praticam um jazz misturado com metal – existe muita originalidade por aqueles lados; e a abrir o nosso festival estarão os Behatred, banda também jovem, mas com uma sonoridade bastante coesa e com um vocalista com um excelente registo. Enfim, todos os ingredientes para um grande festival!

Muita gente não sabe mas os açorianos também vão marcar presença no cartaz deste ano do Metal GDL. Refiro-me aos Spoiled Fiction, um grupo de pessoas que conheces muito bem... [risos]
Pois é, coisas do destino! Assim é, temos dois açorianos a tocar no Metal GDL – o arquipélago da Madeira tenha calma porque para o ano também vão cá estar representados! [risos] Deixando-me de brincadeiras, está a ser uma experiência muito boa, as coisas estão a soar, o pessoal está a dar-se bem. O André [guitarrista] já o conhecia, pois ele é o técnico de som dos Seven Stitches. O Tiago não, mas chego à conclusão que pessoal dos Açores e o pessoal aqui do Alentejo tem muitas semelhanças, tirando a Super Bock! [risos] É um projecto para valer, vamos para a frente! Agarrem-se se puderem!

Do pouco que ainda se conhece deles já se pode afirmar que existe alguma expectativa da parte do público em vê-los... Como estão a encarar esta estreia?
Bem, visto que vamos ter pelo menos um ou dois concertos antes do Metal GDL, já não se tratando da estreia, mas teremos nesse a primeira grande oportunidade de tocar num grande festival. É o nosso primeiro grande teste, com um grande PA e grande palco. Estamos tranquilos! Estamos em gravações da promo que vai sair precisamente no festival e vamos ensaiando com alguma frequência para que fique tudo bem oleado. Estamos todos com aquele sentimento de "nunca mais é o dia "!

De resto, pelo que se conclui do cartaz, o Metal GDL, parecendo ser um festival muito moderno, é um festival muito virado para as sonoridades extremas e desperto para a realidade underground. É esta verdadeiramente a sua linha de pensamento?
Sim, mas ao mesmo tempo não... Ao trazermos uma banda como Moonspell é com o intuito de chamar muita gente ao festival, pois já não se trata de uma banda que ande propriamente pelo underground. No entanto, as restantes bandas ainda continuam em busca do seu "lugar ao sol", sendo que também existem bandas que não querem sair do dito underground. Penso que se houvesse a possibilidade de todas poderem apenas viver para a banda e da banda poucas diriam que não... E a linha de pensamento é mesmo essa - pôr muita gente a ouvir estas bandas para que consigam vender os seus CDs, merchandising, etc. Muitos dos organizadores de festivais, infelizmente, só conseguem puxar público se trouxerem nomes sem serem do underground... É aí que nós nos situamos. Para os próximos anos inclusive, queremos trazer duas ou três bandas com carreiras sólidas e com uma base de fãs bem grande para o festival, pois assim é garantido que haverá público para as "nossas" bandas se mostrarem. O principal e grande objectivo é mesmo ajudar a projectar as "nossas" bandas e, claro, também ter o prazer de ouvir grandes nomes do metal aqui em Grândola, coisa que nunca pensei ser possível, mas afinal até não é um "bicho de sete cabeças"! Há quem se mexa!

Tiveram muitas solicitações de bandas para participarem na edição deste ano? Chegaram-vos muitas maquetas?
Sim à volta de 60 bandas interessadas e não só portuguesas, mas também espanholas, que nos contactaram não só pelo envio de maquetas mas também por mail.

Poderá ser este um sinal de que o festival já está bem projectado no nosso panorama? Que comentários ficaram do ano passado, por exemplo?

Eu penso que o festival já vai tendo um espaço que está a conquistar aos poucos e isso deve-se ao facto de no ano passado termos recebido os melhores elogios vindos de várias direcções, quer do público, que de bandas e de empresas com quem trabalhámos. É motivante e dá vontade de fazer cada vez mais e melhor.

Num plano geral, o balanço da edição do ano passado coincidiu com as vossas expectativas?
Coincidiu até certo ponto, pois os Dagoba, 24 horas antes do festival começar, cancelaram o seu concerto o que nos deixou completamente f******. Ainda para mais a desculpa que nos foi dada não "cheirou" muito bem e não era por falta de cumprimento da nossa parte das alíneas contratuais acordadas, eles tinham em mãos 50% do valor estipulado que se destinava a pagar a viagem, mas depois desmarcam por avaria na carrinha... Ok, cagámos literalmente para eles e adaptámos o festival sem eles mas, no entanto, quatro horas antes do festival começar foram os Congruity que cancelaram pelo mesmo motivo... Este ano ponderamos enviar um mecânico a cada banda para que nada disto aconteça. [risos] Foram estes os grandes percalços do festival no ano passado, mas o público foi compreensivo. Nós fizemos questão colocar disponível para todos os acordos estipulados com os Dagoba numa pasta para que não surgissem boatos, pois o nosso povo tem essa grande particularidade de realçar o mal em vez do bem. Tirando isto, para uma primeira edição, foi muito positivo. Houve público, as bandas deram grandes concertos e no fim a palavra que reinava era mesmo “Viva o Metal”!

Onde pretendem chegar com o Metal GDL? Que planos têm para elevá-lo a nível estrutural e conceptual?
Eu, pessoalmente, sinto o Metal GDL como se fosse um filho, pois como não tenho filhos vou arranjando destes! [risos] Como bom pai quero o melhor para ele e quero um dia estar quase a "bater as botas" e ver o festival ainda de pé com muitos mais anos pela frente. Está na altura de deixarmos as queixas e ficarmos de braços cruzados. O Metal merece muito mais! A minha ideia para os próximos dois anos é fazer dois dias como este ano, mas a utilizar os dois palcos em ambos os dias e não como este ano em que apenas no dia 14 funcionam os dois. Queremos também trazer para Grândola grandes nomes do metal mundial, mas mantendo sempre o objectivo de projectar as bandas portuguesas, pois se vierem bandas de nome é quase garantido que há publico. Como tal, é uma forma de darmos a possibilidade às nossas bandas de se mostrarem para muita gente e de uma vez por todas começarmos a consumir produto nacional!

Para finalizar, pedia-te que deixasses aqui bons motivos para o público comparecer em massa, nos dias 13 e 14 de Julho, em Grândola.
O cartaz que apresentamos, o preço do bilhete - 10 euros para os dois dias [compra antecipada] e 12 euros [no dia] - com campismo, balneários, gajas para dar banho à malta e gajos para as meninas, claro! [risos] Bom, sinceramente não sou muito bom a vender o meu "peixe", mas aconselho todos a virem. Vamos mostrar a nossa força, encher este recinto e fazer um festival para ficar na cabeça durante muitos anos. Vamos surpreender estas bandas, andar ao "bico" a noite toda, rir, gritar, abanar a cabeça, beber muita cerveja e conhecermo-nos. Vamos criar uma grande "família" e mostrar a toda a gente que afinal o Metal não é uma coisa qualquer!

Nuno Costa

Thursday, June 14, 2007

Festival Pedrógão Rock 2007 - Este fim-de-semana

Amanhã e sábado [15 e 16 de Junho] decorre no Campo de S. Mateus, em Pedrógão Grande, o festival Pedrógão Rock 2007. Do seu cartaz constam os Beautiful Ending, Chemical Wire, This Is Mafia e Budhi, no dia 15, e os Aergis, Congruity e Sunfire, no dia 16. Os espectáculos iniciam-se às 23h00.

Skypho - Mais datas de promoção a novo EP

Os aveirenses Skypho têm agendadas mais três datas para promover "Nowhere Neverland". A primeira é já amanhã [dia 15] no Colinas Bar, na Branca [Albergaria-a-Velha], a partir das 23h30. As outras duas acontecerão a 23 de Junho e 7 de Julho em Albergaria-a-Velha e em Frossos [Albergaria-a-Velha], respectivamente. O novo registo da banda encontra-se já disponível para venda directa [podem consultar os locais de venda no blog e myspace da banda) e online pelo site da loja Piranha CD.

Tuesday, June 12, 2007

Alta Tensão - Bilhetes já à venda

Os bilhetes para o festival Alta Tensão a decorrer nos dias 20 e 21 de Julho no Coliseu Micaelense, em Ponta Delgada, com oito bandas, incluindo os dinamarqueses Mnemic como cabeças-de-cartaz, já estão disponíveis para venda na bilheteira do Coliseu que funciona de segunda-feira a sábado, entre as 13h00 e as 20h00. Os seus preços são de 10€ para uma noite e 15€ para as duas. No entanto, decorrerá uma promoção até ao dia 30 de Junho, em que o preço dos bilhetes será de 7,5€ para uma noite e 10€ para as duas.

Melissa Cross - Em Julho em S. Miguel

Sob o slogan “Começou a Revolução” a empresa Global Point Music, Lda, recentemente formada em S. Miguel por Pedro Maia e Eduardo Botelho, começa a assinar os primeiros eventos de sua autoria. A sua abertura terá lugar no dia 2 de Julho e será celebrada no dia 22 do mesmo mês com a presença da internacionalmente reconhecida docente de técnica vocal Melissa Cross no Coliseu Micaelense, em S. Miguel, para um seminário/curso intensivo de canto intitulado “New Breed Seminary by Melissa Cross”. Este evento insere-se no festival Alta Tensão que decorrerá nos dias 20 e 21 de Julho, no Coliseu Micaelense e que promete abrilhantar ainda mais aquele que ficará, com certeza, na memória como o melhor fim-de-semana de sempre para os amantes do rock e metal açorianos. Este evento representa ainda a estreia absoluta da docente em Portugal.

Melissa Cross foi aluna da Interlochen Arts Academy e Bristol Old Vic Theatre School, em Inglaterra, antes de se tornar uma cantora de rock. À procura de um ensinamento vocal que se compadecesse com o contexto rock em que se inseria e que não encontrava pelo ensino clássico, a norte-americana foi em busca do seu próprio modelo e afirma que “encontrou o elo de ligação que faltava entre o rock e o treino vocal clássico”. A docente acrescenta ainda: “só após um longo processo de compreensão, passei a perceber o que era necessário sentir para emitir berros sem prejudicar a minha voz. Consegui aproveitar os aspectos essenciais das técnicas clássicas, aplicá-las ao discurso falado e depois, novamente, à música”. Esta técnica é então a utilizada por Melissa actualmente nas suas aulas.

Com o rumo dos acontecimentos e a premente necessidade de seguir a sua paixão, Melissa Cross desistiu do seu emprego e partiu pela estrada até começaram a aparecer artistas interessados em aprender a sua técnica. Hoje em dia dispõe de um leque ilustre de clientes que poderão encontrar nas mais reputadas bandas de rock e metal do mundo: Cradle Of Filth, Slipknot, Arch Enemy Ill Niño, Lamb Of God, Killswitch Engage, Sick Of It All, Melissa Auf Der Maur, All That Remains, Shadows Fall, God Forbid, Trivium, Unearth, Stone Sour, entre muitos outras.

Para além de músicos, Melissa Cross treina actores e actrizes, tanto para filmes de terror como para musicais da Broadway, e na sua lista de clientes incluem-se também investidores da bolsa de valores do Wall Street, apresentadores e repórteres de televisão, comentadores e locutores de rádio. Melissa Cross lecciona ainda um método especial de canto para vocalistas femininas. Melissa Cross é ainda autora do DVD instrucional “The Zen Of Screaming” que alcançou enorme sucesso em todo o mundo e do qual já se prepara o seu segundo volume.

As inscrições para o evento de dia 22 de Julho no Coliseu Micaelense já estão abertas e podem ser feitas na Global Point Music, Lda, sita à Travessa das Laranjeiras, número 13 A, Loja 9, na freguesia de São Pedro, em Ponta Delgada [antigas instalações da Renault, na Calheta]. A inscrição só poderá ser feita mediante a apresentação do bilhete de identidade que também será necessário apresentar à entrada do recinto. Este curso dará direito a um diploma por apenas 29,90 euros, um preço único e muito convidativo em comparação com o preço tabelado das suas aulas que atinge os 200 dólares por hora. Se decidir ainda adquirir os dois DVD’s instrucionais da docente o preço do pacote fica apenas a 44,90 euros. Além disso, haverá outro material de merchandising no recinto. Estão ainda a ser equacionadas as possibiliddes de serem efectuadas sessões privadas com a professora durante a sua estadia em São Miguel.

A SounD(/)ZonE tem a honra de apoiar o evento e marcará também presença na tribuna de convidados onde irão estar, para além dos membros da comitiva de Melissa Cross, Eduardo Botelho e Pedro Maia [Global Point Music, Lda], João Arruda [Metalicidio.com], e os artistas convidados Ricardo Santos [Morbid Death] e Zeca Medeiros. A tradução estará a cargo de Hélder Almeida. Este evento tem a organização conjunta da Global Point Music, Lda. e da Loudmouth, Inc., com os apoios do Coliseu Micaelense, Atlantinox, Lda., Rádio Atlântida, Restaurante Fairplay, Angra Music Agency, SounD(/)ZonE, Metalicidio.com, Contratempo.com e Movimento Made In Azores.

Monday, June 11, 2007

Hell Master Ritual - Na Fábrica de Som

Os Decayed, Celtic Dance e Infernal Kingdom vão actuar no dia 28 de Julho na Fábrica do Som, no Porto, numa noite designada "Hell Master Ritual". O espectáculo começa às 22h00 e o bilhete custa 10 euros.

Hellfest Summer Open Air 2007 - Cartaz de luxo

Nos dias 22, 23 e 24 de Junho realiza-se o Hellfest Summer Open Air em Clisson, na França. Neste grande evento figuram bandas como Slayer, Dream Theater, Children Of Bodom, Blind Guardian, Moonspell, entre muitas outras, num total de cerca de 90 bandas. A edição deste ano do festival apresenta ainda melhorias nas condições do recinto, nomeadamente em termos de acessibilidade, parque de campismo [no valor de 10 euros com oferta de um “Hellfest Metal Bag”], condições sanitárias e um “breakfast point”. De Espanha, mais concretamente de San Sebastian [perto do Hotel Amara], sairá uma excursão às 23h00 horas do dia 21 de Junho no valor de 189 euros, por pessoa, com viagem de autocarro [ida e volta] mais bilhete para os três dias e acesso ao parque de campismo. É possível ainda escolher apenas a viagem de autocarro que ficará ao preço de 99 euros. Os interessados poderão aceder a este site e efectuar as suas reservas. O preço dos bilhetes está fixado nos 100 euros para os três dias e 56 euros para cada um. Estes poderão ser adquiridos por encomenda na internet através deste link ou no próprio recinto do festival. Aqui ficam mais informações sobre o evento:

Car-Park: 21 de Junho - 12h00;
Parque de campismo: 21 de Junho - 12h00;
Abertura das portas: 22, 23 e 24 às 13h00;
Primeira banda em palco: 22, 23 e 24 de Junho – 14h00;
Fecho das portas – 02h00

Cartaz completo:

22 de Junho
Main Stage: Korn, Slayer, Machine Head, Hatebreed, Mastodon, Chimaira, Lamb of God, Bloodsimple e Dew-Sented.Gibson Stage: Cannibal Corpse, Mayhem, Brutal Truth, Earth Crisis, Unearth, Misery Index, Secrets of the Moon, Lyzanxia e Mumakil.

23 de Junho
Main Stage: Type O Negative, Immortal, Children of Bodom, Pain of Salvation, Amon Amarth, Brujeria, Epica, Vader e After ForeverGibson Stage: Therion, Moonspell, Napalm Death, Cynic, Walls of Jericho, Kickback, Korpiklaani, The Arrs, Defdump.

24 de Junho
Main Stage: Emperor, Dream Theater, Megadeth, Within Temptation, Kreator, Atheist, Dark Tranquility,1349 e Heavenly.Gibson Stage: Neurosis, Blind Guardian, Edguy, Converge, Behemoth, Aborted, Scarve, Ephel Duath e Manigance.

Sunday, June 10, 2007

Amnezia - Vencem Concurso Angra Rock 2007

Os Amnezia, da ilha Terceira, são os grandes vencedores do Concurso Angra Rock 2007, após uma final disputada ontem no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo. Nos segundos e terceiros lugares ficaram os Anjos Negros [S. Miguel] e os 4Saken [Terceira]. Os três primeiros classificados ganharam prémios no valor de 1.500€, 1.000€ e 500€, para primeiro, segundo e terceiro lugares, respectivamente. Para estes fica ainda garantida a presença no festival Angra Rock 2007 que decorrerá a 31 de Agosto e 2 e 3 de Setembro no Recinto do Bailão, em Angra do Heroísmo. Nesta final participaram ainda os projectos Opressive [S. Miguel] e Ov3rflow [Terceira].

Saturday, June 09, 2007

Concurso Angra Rock 2007 - Finalistas

Decorreu ontem a segunda eliminatória do Concurso Angra Rock 2007, no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, na ilha Terceira. Escutadas as dez bandas a concurso [sete da Terceira, três de S. Miguel], o júri decidiu atribuir a passagen à final às bandas Amnezia, 4Saken, Ov3rflow, Anjos Negros e Opressive. O vencedor será decidido já hoje, na grande final que decorre no mesmo recinto, a partir das 21h00. Ainda nesta noite actuam os A Different Mind, banda vencedora do Concurso Angra Rock 2006.

Thursday, June 07, 2007

Um ano para a história! Alta Tensão nos Açores!

Caros metalheads

Não será este, necessariamente, um ano de mudanca definitiva para o panorama de peso açoriano, embora sejam estas as pretensões, mas será, certamente, uma data para recordar por muitos e muitos anos. Isto porque, e vencendo as queixas e lamentos de muitos que amam este som por estas terras insulares, vamos ter pela primeira vez nos Açores um evento de metal de dimensão nacional e com bandas de renome nacional e internacional. A notícia foi tornada oficial na festa de 4º aniversário da SounD(/)ZonE, no mês de Abril, parceira em conjunto com a More Agency e Coliseu Micaelense deste mega-evento. Falamos do festival itinerante ALTA TENSÃO do jornalista e animador de rádio António Freitas [Sic Radical, Loud, Antena 3] que passará pelo Coliseu Micaelense a 20 e 21 de Julho. Estando já o cartaz definido quero aqui anuncia-lo e apelar a TODOS os metalheads deste arquipélago para que espalhem a palavra e façam encher o recinto do Coliseu Micaelense nestas duas noites. Unamo-nos e vamos fazer deste evento um marco, pois só assim será possível perspectivarmos mais momentos destes no arquipélago. É com enorme satisfacão, alegria e até comoção que a SounD(/)ZonE anuncia agora oficialmente o cartaz:

Dia 20 Julho
MORBID DEATH [S.Miguel]
CONCEALMENT [Sintra]
FORGODSFAKE [Almada]
ANOMALLY [Terceira]

Dia 21 Julho
MNEMIC [Dinamarca]
REAKTOR [Lisboa]
STAMPKASE [S.Miguel]
PSY ENEMY [S.Miguel]

Faltam ainda definir horas de início dos espectáculos e preço dos bilhetes. Estas informações serão anunciadas oportunamente. Fica desde já também a nota de que comecará em breve um especial de promoção ao evento em www.soundzone.blogspot.com.

Up the metal flag!
Nuno Costa

Severed Head Of State - Em Lisboa e Porto

Os Severed Head Of State, banda de crust/punk dos E.U.A., vão cumprir duas datas em Portugal nos próximos dias 9 e 10 de Junho, na Academia de Linda-A-Velha [Lisboa] e no Porto Rio Bar [Porto], respectivamente. A acompanhar o trio, na primeira data, estarão os nacionais Simbiose, Day Of The Dead e Freedom e, na segunda, novamente os Simbiose e os Deskarga Etílica. Os concertos iniciam-se às 20h30 no sábado e às 16h00 no domingo com os bilhetes a valerem 7 e 5 euros para cada uma das noites.

Wednesday, June 06, 2007

Perfect Sin - Próximas datas

Os abrantinos Perfect Sin actuam no dia 13 de Junho, em nome próprio, no Jardim da República, em Abrantes, pelas 22h30. Este é um concerto integrado na fase de promoção a “Schema”, o seu novo E.P. que, entretanto, continua sem data de lançamento estabelecida. Para além deste concerto, os Perfect Sin vão participar no Concurso Muralhas Bar, no dia 15 de Junho, em Alcabideche, Lisboa.

Tuesday, June 05, 2007

Skewer e Amarionette - Amanhã no Seixal

Os barreirenses Skewer actuam no dia 6 de Junho [amanhã], com a primeira parte do concerto a cargo dos Amarionette, na festa de fim ano da Escola Secundária Manuel Cargaleiro, no Fogueteiro [Seixal], pelas 22h30. As entradas são gratuitas para estudantes da escola. O público exterior terá que fazer a sua reserva através do e-mail black.unicorn@hotmail.com.

Concurso Angra Rock 2007 - Esta semana

Encerradas as inscrições para o concurso Angra Rock 2007 no dia 31 de Maio, foram contabilizadas 10 inscrições, entre elas sete de bandas oriundas da ilha Terceira e três da ilha de São Miguel. Estes dez projectos vão subir ao palco do Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo, na Terceira, nos dias 7 e 8 de Junho para duas eliminatórias e no dia 9 de Junho as cinco mais pontuadas disputarão a final. O júri será composto por três elementos e presidido por Nuno Barroso [músico e compositor da banda Além-Mar]. O cartaz dispõe o seguinte alinhamento:

Dia 7 Junho [primeira eliminatória]
BLACK NAILS
ANÉIS DE MARFIM
AMNEZIA
NOMDELLA
4SAKEN

Dia 8 de Junho[segunda eliminatória]
OV3RFLOW
LIQUID DISTORTION
ANJOS NEGROS
SEMPREALESTE
OPRESSIVE

+ participação especial dos actores da série “Fala Quem Sabe”

Dia 9 de Junho [Final]
Cinco projectos mais pontuados

+ actuação dos A Different A Mind [vencedores do Concurso Angra Rock 2006]

Os prémios atribuídos consistem numa quantia monetária de 500€ para o terceiro classificado, 1000€ para o segundo classificado e 1500€ mais um troféu para o vencedor da edição. Para além disso, os três projectos a subirem ao pódio ficam convidados a tocar no festival Angra Rock 2007 a decorrer a 31 de Agosto e 1 e 2 de Setembro no Recinto do Bailão em Angra do Heroísmo. Para esta edição do festival já estão confirmadas as presenças dos Da Weasel, Die Happy, Orangotang e R.I.P..

Spoiled Fiction - Estreia ao vivo

Os Spoiled Fiction, banda de thrash moderno sediada em Lisboa e formada por ex-elementos de bandas açorianas e dos Seven Stitches, vão fazer a sua estreia ao vivo no dia 29 de Junho no bar Rock Lab, na Moita, pelas 21h00. A abrir a noite estarão os Peaceful Until. Para mais tarde, os Spoiled Fiction têm já confirmada a sua presença no festival Metal GDL, no dia 14 de Julho, em Grândola.

Monday, June 04, 2007

Fonzie - De volta à estrada

Os lisboetas Fonzie actuam no próximo dia 6 de Junho [quarta-feira] ao lado dos Eleven Miles Apart no recinto da Escola Superior Agraria, em Viseu, pelas 21h00. Para além desse concerto, os Fonzie, que se encontram a promover o seu mais recente trabalho – “Shout It Out” -, têm já agendadas mais três datas para o mês de Junho em Portugal, nomeadamente em Vila Nova de Barquinha, no dia 10, em Santa Iria da Azoia, no dia 16, e no Mação Total, em Mação, no dia 21. Por outro lado, os Eleven Miles Apart vão perfazer mais cinco datas em Junho, estando estas afixadas para os dias 8, em Viseu, com os Unbridled, 9, em Santa Comba Dão, com os Blacksunrise, 16, na Covilhã, com os Unbridled e a 26 e 27 em locais ainda por definir. Em Julho confirma-se também já uma data com os Unbridled, em Viseu, no dia 7.