Friday, August 31, 2007

Review

MAYLENE AND THE SONS OF DISASTER
“II”

[CD – Ferret Music]

Muita gente seria incapaz de pensar que a força do rock forjado a sul das terras do Tio Sam, com grande fulgor na década de 70 graças a nomes como The Allman Brothers Band ou Lynyrd Skynyrd, poderia persistir até aos dias de hoje e impulsionar tantos jovens músicos. Este estilo de música em si continua com uma vitalidade fora do comum, direi, pela essência rock e blues que comporta e que é sempre capaz de nos deixar derretidos de prazer. Para além disso, esta região americana merece todo o nosso respeito uma vez que foi a origem, nos anos 50, dos primeiros rock’n’rollers – como Elvis Presley, Little Richard, Bo Didley e Jerry Lee Lewis – dando pouco depois o mote para o surgimento da vaga sessentista de bandas de rock e heavy metal britânicas. E é precisamente partindo desta natureza – quais ímpetos revivalistas – que se ergue o segundo trabalho dos, como não poderiam deixar de ser, sulistas, mais concretamente de Alabama, Maylene And The Sons Of Disaster.

Formado em 2004 quando Dallas Taylor deixou os Underoath para se juntar às suas fileiras, este sexteto, que busca o seu nome e conceito lírico a um gang dos anos 20 e 30 comandado por Ma Barker e seus quatro filhos, traz de novo os riffs crespos, duros e directos do verdadeiro rock’n’roll em cruzamento com uma produção moderna e um registo vocal em regime screamo. Os solos apresentados são absolutamente contagiantes e fazem-nos recordar os percursores do género­ – aos nomes atrás citados, acrescentemo-lhes ZZ Top e Motörhead, por exemplo - em sinergia com uma batida a implodir com os nossos intentos roqueiros. Apelidados também como uma banda de christian rock, a verdade é que os MATSOD não dão espaço a lamechices ou lições de moral baratas ao longo destes 11 temas . Pelo contrário, a rebeldia destila destes corpos que em certos momentos parecem tresandar a whiskey e ambiente rural.

“II” sucede ao EP “The Day That Hell Broke Lose At Sicard Hollow”, lançado em Fevereiro deste ano - já compondo alguns temas presentes deste novo trabalho - e é, como o próprio nome indica, o segundo longa-duração do colectivo. As excelentes críticas recebidas aquando do seu primeiro capítulo discográfico valeu-lhes um contracto com a poderosa Ferret Music e o EP, já citado, foi o primeiro fruto desta aliança. O sucesso tem crescido desmesuradamente em seu torno, quer através de classificações honrosas em poles de revistas, nomeações para novas promessas do rock’n’roll, quer à projecção que tiveram com a sua participação na edição 2006 da Warped Tour ao lado de nomes como P.O.D, Zao e Throwdown.

É difícil apontar momentos menos bons a “II”. A certeza do talento dos MATSOD é quase imediata. Estes absorvem-nos desde os primeiros instantes do inicial “Memories Of The Grove” pelo seu solo rasgado e cheio de atitude como já é difícil de ver hoje em dia, até ao sereno fechar com “The Day Hell Broke Loose At Sicard Hollow” que nos faz imaginar a caminhar calmamente por uma cidade isolada no deserto com o sol “vermelho” a pôr-se ao longe e o vento árido a bater-nos na cara enquanto sorvemos o último gole de whiskey após um tiroteio vitorioso entre gangs do “Old West”. Os MATSOD podem não fazer mais do que recuperar a mística das mais puras raízes do rock, mas a verdade é que nem todos o conseguem fazer com esta mestria. [9/10] N.C.

Metal Terror II - Ataque extremo de regresso ao norte

Após ter agitado as hordas nortenhas no passado mês de Junho, o festival de música extrema Metal Terror estará de volta no dia 20 de Outubro ao Porto, desta feita ao El Diablo Club, na Rua Mártires da Liberdade nº 126 [junto à Praça da Liberdade]. A repetir a dose, agora como cabeças-de-cartaz, estarão os albicastrenses Dead Meat, acompanhados pelos covilhanenses Alcoholocaust, os bracarenses Decrepidemic [que continuam à procura de novo vocalista, enquanto isso substituído pelo guitarrista/vocalista P.G.] e Nuklear Goat e ainda por uma banda a anunciar muito brevemente. O espectáculo arranca às 19h30 e os bilhetes custam 4€ [com a cerveja a 1€].

Wednesday, August 29, 2007

Comeback Kid - Hardcore em destaque em Corroios

No âmbito da sua digressão europeia de apoio a “Broadcasting...”, o seu terceiro e novo álbum, os punk/hardcorers canadianos Comeback Kid regressam a Portugal no dia 28 de Outubro para um espectáculo agendado para o Cine-Teatro de Corroios, no Seixal. Esta é também a primeira vez que o público português vai assistir à prestação do guitarrista Andrew Neufeld como vocalista principal da banda, após a saída de Scott Wade em 2006. Ao seu lado estarão também os projectos nacionais da mesma área musical Devil In Me, All Against The World e These Hands Are Fists, estes últimos formados por veteranos da cena hardcore portuguesa que já pontificaram em bandas como New Winds, Worth The Fight e Time X. O espectáculo tem início marcado para as 18 horas e o bilhete custa 20€.

Tuesday, August 28, 2007

Swallow The Sun - Trazem "Hope" a Portugal

Após adiada a sua vinda a Portugal em 2005, os finlandeses Swallow The Sun vão finalmente estrear-se no nosso país no próximo dia 2 Novembro no Cine-Teatro de Corroios, no Seixal. Este espectáculo vem numa altura em que a banda do guitarrista e fundador Juha Raivio se encontra a promover o seu terceiro e mais recente trabalho – “Hope”. Aos Swallow The Sun juntam-se nesta noite uma das novas sensações hispânicas, os Helevorn, os consagrados Process Of Guilt e os VS777 que apresentarão pela primeira vez em Lisboa o seu novo line-up composto por elementos dos Innerself e dos extintos Sirius. Os bilhetes já estão disponíveis nos locais habituais a 15 euros [compra antecipada] e custarão 18 euros se comprados no dia do festival. Poderão ser ainda adquiridos por correio mediante pagamento por transferência bancária. Estas e outras informações podem ser esclarecidas através do e-mail carlos.notre@gmail.com.

Monday, August 27, 2007

Extreme Agression Fest 3 - Akercoke são cabeças

Um dos projectos mais interessantes do black metal de características progressivas da actualidade, os britânicos Akercoke, vai regressar ao nosso país para encabeçar a terceira edição do Extreme Agression Fest, a decorrer no dia 8 de Dezembro no Cine-Teatro de Corroios, no Seixal. Na bagagem trazem o novíssimo e excelente “Antichrist” lançado a 28 de Maio de 2007 pela Earache Records. Ao seu lado no cardápio estarão dois nomes sonantes nacionais por anunciar. Os bilhetes estarão disponíveis nas lojas habituais, por 20 euros, a partir de Outubro.

In Your Blood - Mais actuações

O projecto de rock alternativo/progressivo de Leiria In Your Blood anuncia mais quatro datas entre o presente e o próximo mês. Sendo assim, actua no Sport Bar, em Moinhos de Carvide [Vieira de Leiria], a 31 de Agosto, no Sons e Sabores Bar, em Fátima, no dia 1 de Setembro, no Xé Bar, no Juncal [Porto de Mós], a 21 de Setembro e fecham o périplo de espectáculos no Gostas de Mim? Bar, em Pataias, a 28 de Setembro. Em todos os casos as entradas são gratuitas.

ThanatoSchizO - Título de novo álbum revelado

“Zoom Code” é o nome do novo álbum dos transmontanos ThanatoSchizO revelou hoje a banda em comunicado. Após fase de captação, produção e mistura nos Rec’N’Roll Studios com Luís Barros e Paulo Barros, o quarto longa-duração da banda seguiu para Hannover, na Alemanha, onde se encontra a ser masterizado por Tommy Newton nos conceituados Area 51 Studios. Para além do título, ficou-se também a conhecer o nome das faixas e o seu alinhamento. Entretanto, continua desconhecida a data de lançamento de “Zoom Code” uma vez que a banda continua em negociações para arranjar nova editora.

"Zoom Code"
1. Thick n´ Blurry
2. L. *
3. Hereafter Path
4. (Un)bearable Certainty
5. Pleasure Pursuit
6. The Shift **
7. Last of the Few
8. Pale Blue Perishes
9. Pervasive Healing
10. Nothing As it Seems
11. Awareness

* com a participação de Timb Harris [Estradasphere]
** com a participação de Svein Egil Hatlevik [Zweizz, Fleurety, ex-Dødheimsgard]

Friday, August 24, 2007

Review

POISON THE WELL
“Versions”

[Ferret Music]

Partir do “zero” da nossa imaginação pode ser tão assustador como lançar-nos em queda livre de uma grande altitude. Por isso mesmo, muita gente não arrisca a experiência com medo de falhar ou enfrentar um problema irreversível. Falando da música, poderemos agarrar nos exemplos das bandas que usam algumas influências – é verdade, pois praticamente tudo já foi inventado – mas lhes dão um tão grande cunho pessoal que acabam por criar algo próprio. Os norte-americanos Poison The Well criaram uma mistura estranha na altura em que lançaram o seu primeiro trabalho – o EP “Distance Only Makes The Heart Grow Fonder” [1998] – pegando no músculo do hardcore e no peso do metal para criar um estilo fresco e irreverente e assim incitar aquele que seria o início de uma nova vaga musical que se propagou a partir do novo século e suplantou o nu-metal. Muita gente pode achar estranha essa citação, mas a verdade é que a influência desta banda de Miami no desenrolar desta vertente musical foi preponderante, principalmente com o lançamento do seu álbum de estreia “The Opposite Of December... A Season Of Separation”, de 1999. Na altura, na Trustkill Records, o seu som implodiu como um grande manifesto de independência e, para além disso, sempre se notou uma maneira excêntrica e invulgar de compor. Temos em crer que esta é daquelas bandas a quem se reconhece o som ao longe. Os seguintes “Tear From The Red”, de 2002, e “You Come Before You”, de 2003, manifestavam uma banda em constante latência criativa e começamos a aperceber-nos de que a banda não se mostrava seduzida em seguir um percurso linear.

Se é verdade que os Poison The Well já venderam cerca de 300 000 discos só nos Estados Unidos e isto lhes valeu um contracto, em 2003, com a major Atlantic Records, não será menos acertado dizer que este sucesso todo não foi suficiente para afastar a banda dos seus propósitos. E a prova de que a banda sobrepõe, sem qualquer contemplação, a sua liberdade artística a qualquer pressão vinda da realidade mercantil da música actualmente está na feliz rescisão do contracto com a Atlantic Records que nos permite ter em “Versions”, intacta, a essência criativa que rodeou a composição do novo e quarto álbum dos Poison The Well. Se escutarmos atentamente o anterior “You Come Before You” podemos confiscar alguns elementos que podiam dar indícios da revolução que estava para vir, mas talvez ninguém esperasse.

“Versions” é um disco para se ouvir de mente muito aberta quer se seja fã dos Poison The Well ou não. O experimentalismo reina neste trabalho que soa mais como uma experiência do que propriamente como um álbum onde a harmonia dos seus elementos deixa o ouvinte com uma sensação de conforto. Tudo aqui tem um ar “estranho”, mas absorvente. Na voz, por um lado, temos um Jeffrey Moreira a expurgar uma agressividade que supera a de todas as anteriores gravações e, por outro, temos temas como “Slow Good Morning” ou “You Will Not Be Welcomed” onde o mesmo Moreira canta em tom limpo, mas “afogado” numa tristeza que nos consome e onde a expressão não podia ser mais visceral. Ainda nestes dois temas, destaque para o primeiro que se “espalha” suavemente no éter acompanhado, imagine-se, por trompetes, banjos e mandolins que, em certos momentos, juntamente com o início de “You Will No Be Welcomed” nos lembra algo próximo de uns Portished ou ainda os seus teclados a dar um certo travo a Opeth. Os restantes temas seguem uma linha muito mais rock do que a das anteriores composições do [agora] trio, convivendo não poucas vezes com a aridez do stoner rock que não fosse a voz rasgada de Moreira e poderíamos ter, por exemplo, em “Nagaina” um tema assinado pelos Queens Of The Stone Age. As cadências nunca chegam a ser muito aceleradas, à excepção do inicial “Letter Thing” e “Prematurito El Baby”. No geral, acaba-se por percorrer um álbum a meio tempo – pouco ou nada da violência desenfreada e técnica comprimida de “The Opposite Of December” permanece em “Versions” – onde chegamos a ter muitos temas arrastados, com uma clara toada doom/stoner rock. Curiosamente, sentimos também muito uma forte aura country em várias passagens de guitarra.

No fundo, e como já se disse, este é um disco bastante complexo e acrescentemo-lhes agora o termo original. Profundo e até perturbante, também... Entre a raiva e o desespero vivemos este disco numa amálgama de sentimentos condensados num certa esquizofrenia musical que revela uns Poison The Well extra-sensoriais. É um disco que custa a “entrar” mas em que se percebe a genialidade, principalmente por aqueles que conhecem o percurso da banda. Ou serão estes, principalmente, os mais inconformados com esta mudança? Apesar da qualidade e orientação dos seus discos antigos, a verdade é que músicos com esta natureza não costumam parar ou estagnar... O arrojo e a sede de explorar novos campos não permite este comportamento a grandes mentes. [9/10] N.C.

Thursday, August 23, 2007

Infected Night - Site madeirense promove concerto de metal

Numa noite promovida pelo site Infected Magazine os madeirenses Requiem Laus e Karnak Seti actuam no dia 1 de Setembro no Rock’s Club, no Caniço Shopping, no Funchal, Madeira. Baptizado como Infected Night, este evento tem também como objectivo promover novas funcionalidades do site como, por exemplo, o seu fórum e, no fim da noite, haverá lugar ao sorteio de um cabaz composto por material promocional das duas bandas intervenientes no evento. As portas do bar abrem às 19h30 e a entrada custa 5 euros.

Tuesday, August 21, 2007

Review

LoveHateHero
“White Lies”

[CD – Ferret Music]

Perceber a filosofia da Ferret Music implica estarmos preparados para receber muito ecletismo. A política cosmopolita desta renomeada editora americana fá-la adaptar-se às várias exigências do mercado como estratégia declaradamente financeira – e respeitável – ou não atravessasse a indústria discográfica a sua pior fase de sempre no que diz respeito a vendas de discos. No entanto, a Ferret Music continua a ter um catálogo extremamente interessante e... variado, claro está. Se por um lado oferece o extremismo de bandas como See You Next Tuesday ou Elysia, passando por bandas de metalcore como Twelve Tribes ou Full Blown Chaos, do lado oposto encontramos bandas rock de agravado apelo mainstream como os Boys Night Out ou, como é o caso, os LoveHateHero. Torna-se, no entanto, complicado aceitar este tipo de produto ou não pairasse sempre sobre ele um sentimento de vazio emocional na sua forma de expressão, apesar de estarmos a falar de um estilo distinguível, sobretudo, pela sua mensagem “sensível”, chamemos-lhe assim.

Já devem ter percebido que falamos de uma banda de punk/pop/rock de vocábulos emo que inundam as suas composições de confissões pessoais púberes como desgostos amorosos, perdas de amigos, momentos difíceis e de glória das suas vidas. Isto suportado por uma banda sonora muito melodiosa e “happy”. A imagem metrossexual tende a não ajudar muito, pois enfatiza a plasticidade da coisa. Contudo, é verdade que os LoveHateHero manifestam-se muito competentes naquilo que fazem, tanto a nível de composição como execução. Os guitarristas Myke Russell e Kevin Gruft são os elementos que mais sobressaem do âmago deste grupo sediado em Hollywood rasgando com óptimos solos como acontece em “Goodbye My Love”, “You Got Served” ou “Amity”. Na voz, Pierrick Berube mostra características perfeitas para o estilo e a sua execução é imaculada. No entanto, como acontece com muitos vocalistas do género, o tipo de registo cansa ao longo de muito pouco tempo, ainda que também apresente alguns berros mais core, embora muito fugazes.

Concluindo, é a massas que se apela aqui numa frota de temas concebidos com propósitos muito esclarecidos. Aqui não se nota qualquer esforço em inovar ou injectar qualquer tipo de elemento pessoal na sua música, por mais pequeno que seja. A ideia é assaltar autenticamente tops e por aí, normalmente, o resultado é desinteressante – deparamo-nos com uma mera emulação de uma fórmula testada com sucesso. Por mais refinada e polida que soe esta colecção de temas, os LoveHateHero terão que fazer muito mais por provar que não são apenas mais uns... Essencialmente, para fãs de Thursday, Taking Back Sunday, Panic At The Disco ou The Used. [5/10] N.C.

Monday, August 20, 2007

Enchantya - Na estrada

Os Enchantya, projecto liderado por Rute Fevereiro [Black Widows], actuam no dia 8 de Setembro no Hard Bar, no Barreiro, no arranque de uma série de seis concertos que a banda tem agendados, para já, até ao final do ano. Segue-se, ainda em Setembro, no dia 16, a presença no Midas Rock Fest II no Music Box, em Lisboa. No mês de Outubro a banda actua, no dia 6, no Muralhas Rock Bar, em Alcabideche, e, no dia 25, no In Live Caffe, na Moita. Em Novembro é a vez de subir aos palcos do Rock Lab, na Moita, e do Cine-Teatro de Corroios nos dias 3 e 17, respectivamente.

Anti-Clockwise - Segue promoção a "No One To Follow"

Os punk rockers lisboetas Anti-Clockwise têm mais três datas confirmadas para o próximo mês. Sendo assim, depois de sairem do palco do Hellmeirim Rock a 26 de Agosto, em Almeirim, os Anti-Clockwise, actualmente a promover “No One To Follow, o terceiro disco da sua carreira lançado este ano, marcam presença no dia 8 de Setembro no Palco 25 de Abril da Festa do Avante, na Quinta da Atalaia, a partir das - 15h00. No dia 15 de Setembro a banda segue para o Cine-Teatro de Corroios para um concerto onde também marcam presença os Aside, Revolta, Gazua e Ella Palmer. Para o dia 10 de Setembro aguarda-se ainda a confirmação do local de outro concerto que a banda vai efectuar em Lisboa.

Saturday, August 18, 2007

Bracara Extreme Fest 2007 - Sons extremos de regresso a Panóias

Pelo segundo ano consecutivo a música extrema volta a estar em relevo na Junta de Freguesia de Panóias, a 5 km do centro da cidade de Braga, com a segunda edição do Bracara Extreme Fest. O certame tem lugar a 24 e 25 de Agosto e tem como cabeças-de-cartaz os ingleses Taint [em dois sets a fechar ambas as noites]. Para além deles, fazem parte do cartaz os Undernoise [Esp], Theyweregunshot, C’mon Baby Destroy [Esp], The Torpedo Suckers [Ale] e Spitting Red no primeiro dia e os Monarch! [Fra], Grey Daturas [Austrália], Namek, Rhino [Esp], Larkin, E.A.K., Disaster [Fra], Mr. Miyagi e Traumático Desmame no segundo. O after-hours estará a cargo dos Dj’s Eye8Soccer e DSM666 da Useless Poorductions. Os bilhetes custam 10€ para o dia 24 e 15€ para o dia 25. Em pré-venda os bilhetes para os dois dias ficam a 15€ e no dia do festival a 20€. Adverte-se que os bilhetes para pré-venda não estarão disponíveis em lojas, apenas por reserva através do e-mail swr_order@hotmail.com ou por transferência bancária. Obtenha todas as informações no site oficial do evento – www.bracaraextremefest.pt.vu/.

Marilyn Manson - "Eat Me, Drink Me" apresentado em Portugal

Marilyn Manson está de volta a Portugal no dia 19 de Novembro para actuar no Pavilhão Atlântico, em Lisboa. A última presença do músico em território português foi há três anos no festival Super Bock Super Rock, altura em que promovia o álbum “The Golden Age Of Grotesque”. Desta vez irá apresentar o seu novo álbum, “Eat Me, Drink Me”, lançado para todo o mundo a 5 de Junho de 2007 pela Interscope Records. A fazer a primeira parte do espectáculo estarão os noruegueses Turbonegro que editaram recentemente “Retox” pela Cooking Vinyl Records. O concerto tem início marcado para as 20h30 e os bilhetes custam 25€ [balcões 1 e 2] e 30€ [plateia em pé]. Consta também que Marilyn Manson se encontra a preparar um filme baseado numa obra de Lewis Carroll [Alice no País das Maravilhas] intitulado “Phantasmagoria: The Visions Of Lewis Carroll”. A personagem principal, Lewis Carroll, promete ser interpretada pelo próprio músico e são apontadas sessões de filmagens para Paris e Sintra.

Friday, August 17, 2007

Review

THERION
“Gothic Kabbalah”

[CD – Nuclear Blast/Compact]

O talento e a exuberância dos músicos suecos já nos educaram a esperar tudo do transcendente processo criativo que envolve a sua composição musical. No seu caso tudo é feito com ferramentas “mágicas” e o resultado não poderia ser outro senão surpreendente. Já quase sentimos dificuldade em diferenciar tanta genialidade e quase que nos sentimos a “tropeçar” sobre tantas obras e músicos de tamanha importância. Christofer Johnsson, vocalista, guitarrista, teclista, compositor e fundador dos Therion criou um dos maiores legados musicais da história do metal, com especial impacto depois da edição de “Theli”, em 1996, apresentando uma radiante, e até então nunca vista, maneira de misturar heavy metal com música erudita. Aliado a isto um grande sentido progressivo e um modo de composição efervescente, sempre aberto a empregar os elementos mais atípicos – como, por exemplo, a música árabe – numa salada de origem tradicional que acabou por degenerar num som único.

Se alguém ainda tinha dúvidas sobre a liberdade criativa deste colectivo, “Gothic Kabbalah” vai ajudar a manter assente que Christofer Johnsson faz, invariavelmente, o que lhe dá na gana. Depois de uma das obras mais complexas, senão a mais complexa, do seu catálogo, como foi “Lemuria/Sirius B” editada em 2004, o colectivo sueco serve agora um trabalho mais directo e, até certo ponto, bastante mais acessível. Não estivesse Johnsson mais preocupado em sentir-se bem com ele próprio e não teríamos aqui temas como “Gothic Kabbalah”, “The Perennial Sophia” ou mesmo “Trul” que apesar de mais “simples” e com todos as características para se promoverem a singles, transpiram uma classe muito longe da vulgaridade. E por falar em temas mais orelhudos, é difícil, pelo contrário, apontar um que não nos agrade. É precisamente isso que torna “Gothic Kabbalah” um disco tão diferente como aliciante dentro do cardápio dos Therion. Á medida que se viaja no disco vamos descobrindo melodias que nos prendem bruscamente e ameaçam deixar-nos a carregar nos botões de rewind ou repeat por longos períodos.

Para além disso, Christofer e Cª souberam dosear os andamentos e no meio de tanta melodia etérea encontramos também temas rápidos como “Tuna 1613” e “T.O.F. – The Trinity” – este segundo com fortes deambulações progressivas -, colocados cirurgicamente no alinhamento do disco para evitar a monotonia e que também servem perfeitamente como “rebuçado” para os fãs das investidas mais rasgadas do colectivo – ainda assim muito longe da brutalidade dos tempos de “Of Darkness...”.

Este é também o primeiro disco em que Johnsson não presta o seu contributo vocal ao seu trabalho, ficando, ao invés, essa responsabilidade exclusivamente atribuída a Mats Levén [At Vance] e a Snowy Shaw [Notre Damme, Dream Evil] e, diga-se, muito bem atribuída. No campo das vozes femininas temos duas novas figuras - Katarina Lilja e Hannah Holgersson – que mostram grande imponência em passagens clássicas e um calor absolutamente sedutor e irresistível em temas mais sóbrios. Com isso já se percebeu que a banda não perdeu também totalmente a magnitude sinfónica que a caracterizava. Simplesmente, foi dado mais espaço aos instrumentos tradicionais criando assim automaticamente composições mais fáceis de absorver.

Este será, certamente, um álbum que dividirá muitas opiniões. Contudo, não se acredita que desiludirá nenhum fã da banda. Afinal de contas, os Therion não parecem capazes de fazer um mau álbum. Christofer Johnsson e seus companheiros destilam aqui riffs, passagens, arranjos e, sobretudo, melodias que dificilmente passarão despercebidas, muito menos serão esquecidas com facilidade... Antes, pelo contrário, temos aqui um leque de temas altamente viciante! [9/10] N.C.

Tuesday, August 14, 2007

Brainstorm - Preparam novo disco

Os alemães Brainstorm estão em estúdio desde o final do mês de Julho com Sascha Paeth e Michael Rodenberg a registar o sucessor de “Liquid Monster”, de 2005. As gravações decorrem nos Gate Studios, em Wolfsburg, e o disco tem edição prevista para 25 de Janeiro de 2008. Para aguçar o apetite, a banda lançará a 19 de Outubro o primeiro single a retirar do seu novo álbum. Entretanto, os fãs da banda puderam ver chegar a toda a Europa, no dia 2 de Julho, o primeiro DVD de sempre da banda – “Honey From The B’s (Beasting Around The Bush)" - que inclui dois discos recheados de concertos da sua carreira, videoclips, entre outros. Para além disso, os Brainstorm continuam à procura de um substituto para Andi Mailander, baixista que militava na banda há 15 anos e que se viu forçado a abandonar o colectivo em Julho passado devido à incapacidade de compatibilizar o seu emprego com a vida em tournée. Os interessados em ocupar o lugar deverão mandar o seu perfil para info@brainstorm-web.net.

Neurothing - Com novo vocalista

Nicholas Fajfer é o novo vocalista dos polacos Neurothing, após Bartek Zawadzki [a.k.a. Chupasangre] ter abandonado a banda por não estar em sintonia com o resto do grupo a nível de prioridades e atitude de trabalho. Sendo assim, Fajfer, conhecedor das origens da banda e amigo conhecido dos seus elementos, retomou um convite antigo para ingressar na banda e desta vez deu-se à oportunidade. A banda já se encontra a compor material para o seu primeiro longa-duração para o qual Fajfer já efectua gravações experimentais, nos seus estúdios caseiros, desde Abril. A banda prevê o final de 2007 como data de conclusão do processo de composição do novo álbum. Lembramos que os Neurothing, formados em 2004, editaram em 2005 um E.P. de quatro temas intitulado “Vanishing Celestial Bodies” acompanhado do videoclip para o tema “Macheta”.

Sunday, August 12, 2007

Thrashmania 3 - Onslaught em destaque

Os lendários Onslaught são os cabeças-de-cartaz da terceira edição do festival Thrashmania a decorrer no dia 13 de Outubro, no Cine-Teatro de Corroios. Com já mais de 20 anos de carreira, a banda britânica vem apresentar o seu mais recente disco “Killing Peace”, lançado no ano transacto pela Candlelight Records. Ao seu lado no cartaz estão os nacionais Pitch Black, Headstone [substitutos dos Web inicialmente anunciados] e Deathland. Os bilhetes custam 18€ [compra antecipada e por transferência bancária] e 20€ [no dia do espectáculo]. Informa-se ainda que sairão duas excursões do Porto com destino a Corroios, uma da Batalha e a outra do Parque das Camélias, ambas às 14h00 do dia 13 de Outubro. Os preços para o primeiro caso são de 20€ [contactar 916 411 801 ou o e-mail sepulchral@hotmail.com] e para o segundo de 19,50€ [contactar 934 396 587 ou 915 146 913]. Recordamos que nas duas edições anteriores do evento estiveram em destaque os Destruction e os Sodom.

Friday, August 10, 2007

Festas do Barreiro - My Enchantment e Mind Overflow no Palco das Marés

Os barreirenses My Enchantment, uma das revelações do metal nacional em 2006 – com a vitória no concurso “Loud Metal Battle” e a edição do álbum “sINpHONIC” – actuam amanhã [sábado] no Palco das Marés nas festas da localidade. Ao seu lado, a fazer a primeira parte do concerto, estará a jovem banda, também da cidade do distrito de Setúbal, Mind Overflow que tem deixado muito boas indicações com o single “Shadows Fall”. O concerto tem início às 21h30.

Wednesday, August 08, 2007

Review

{F.E.V.E.R.}
“4st”

[CD – Raging Planet]

Variadas vezes temos proclamado a subida de qualidade dos projectos nacionais nos últimos anos. Contudo, nem só de quantidade e qualidade se tem constituindo a argamassa do metal nacional como também, aos poucos, começamos a ter projectos fixados em vertentes cada vez mais díspares. Com esta introdução até parece estarmos a falar de uma nova banda, mas, neste caso, apontamos holofotes aos lisboetas {F.E.V.E.R.} que militam no nosso panorama desde 1999. Desde então pautam a sua existência com um produto rock/industrial - ou Sci-Fi Rock como a banda o descreve - cravado em dois EP’s, um disco de remisturas e um single, e em muitos espectáculos entre eles os honrosos open acts para Moonspell, HIM e Type O Negative. Por essas e por outras os {F.E.V.E.R.} foram angariando um notável respeito e na sua área serão, certamente, dos projectos mais destacados e imponentes de Portugal. Porém, convenhamos que vem faltando o trabalho da consagração ou um longa-duração que realmente pusesse a nu todo o potencial da banda. O desafio foi colocado durante o último ano e em meados de 2007 é conhecido o seu resultado na forma de “4st”, o seu primeiro álbum.

Aos primeiros instantes do disco, com “Forced”, apercebemo-nos de uma classe “estranha” ao próprio trabalho da banda e para o que é a nossa realidade. A verdade é que ao término da sua primeira faixa já nos sentimos contagiados por esta máquina fria mas cheia de malhas, texturas e melodias envolventes. O peso da seguinte “Beyond And Beyond” e de “Twilight Roadkill” mostra uma banda mais rebelde e convicta que nunca e operária num trabalho em que a electrónica não podia estar mais bem fundida com o rock.

Um dos elementos que contribui grandemente para a classe deste trabalho é também a masterização de Tom Baker [NIN, Ministry, Marilyn Manson, Rob Zombie, etc] que confere uma robustez incrível a “4st”. Ainda assim, o verdadeiro “joker” deste trabalho está nas composições. Os {F.E.V.E.R.} finalmente parecem ter encontrado a sua identidade e a luz que os leva a construir grandes malhas. Quer se seja amante ou não deste sub-género do rock a verdade é que é fácil gostar-se das nove faixas que compõem “4st”. A voz de Fernando Matias está ainda mais hipnótica e penetrante, por momentos suave e viciantemente anestesiante, e os "tecidos maquinais” sacados aos sintetizadores de João Queirós recuperam toda a importância que, aliás, vem tendo desde “...Of Human Bondage”.

Em poucas palavras podemos caracterizar “4st” como “uma grande surpresa”, isto mesmo sendo os {F.E.V.E.R.} uma banda já muito conhecida no panorama nacional. Mas de facto, ninguém contava com um trabalho destes tão subitamente – não subestimando o seu valor, claro. A evolução esbarra-se nas nossas caras e tiramos a conclusão de que desta máquina movida a um combustível híbrido soltou-se uma nova alma repleta de encantos. [8/10] N.C.

Tuesday, August 07, 2007

Hybrid Summer Fest - Em Arruda dos Vinhos

No dia 15 de Agosto vai decorrer o Hybrid Summer Fest no Espaço Bar, em Arruda dos Vinhos [Lisboa]. As honras da noite estão entregues aos Defying Control, Switchtense e Before The Torn, que actuam a partir das 21h00. A entrada é livre.

ThanatoSchizO - Quarto Vlog disponível

Já está disponível no site YouTube o quarto vlog das sessões de estúdio da gravação do quatro álbum dos ThanatoSchizO que decorre nos estúdios Rec’N’Roll, em Valadares, desde Fevereiro do presente ano com Luís Barros como produtor e Paulo Barros na assistência técnica. O vídeo contempla as sessões de gravação de voz. Aceda ao vlog aqui.

http://www.thanatoschizo.com/
www.myspace.com/thanatoschizo

Monday, August 06, 2007

Review

DREAM THEATER
“Systematic Chaos”

[CD – Roadrunner/Edel]

Com já vinte anos de carreira atingidos e com um estatuto sobre os ombros que os proclama como reis do prog metal, questionamos, a cada disco que os Dream Theater gravam, quais continuarão a ser as motivações que os movem e as metas que aspiram ainda alcançar. Num percurso triunfante, ainda assim difícil nos primeiros anos, e com uma discografia repleta de pérolas faustosas como “Image And Words”, “Awake” ou “Metropolis Pt. 2: Scenes From A Memory” pomo-nos a imaginar como é a existência desta banda após todos estes anos... Se dúvidas não restavam de que os cinco músicos dos Dream Theater são músicos e compositores geniais, diga-se, ainda assim e em abono da verdade, que foram capazes de alguns momentos menos bons e desinspirados nos últimos anos ou não fossem eles, acima de tudo, “humanos”! Todo o "Golias" ou "Aquiles" tem as suas fraquezas, mas ao invés de acontecer serem derrotados como aconteceu com estas figuras mitológicas aqui o “gigante” só estremeceu, mais concretamente com o último “Octavarium” e com um ou outro álbum que, não pecando por serem maus, não foram capazes de reunir o consenso esperado. Mas toda a essência de Dream Theater acaba por estar aí: uma “máquina” orgânica [se me permitem o paradoxo] que sob uma imagem de invulnerabilidade consegue ter todas as características de um projecto “mundano”, com todas as suas virtudes e defeitos.

Ainda há pouco falava no momento baixo de carreira que foi “Octavarium”, mas perceber-se-á perfeitamente a tomada de postura da banda a dada altura. Analisando bem, representou um importante balão de oxigénio para recuperar de toda a complexidade musical que os submerge já ao longo de duas décadas – a forma mais inteligente de gerir uma carreira. Ainda para mais não será motivo para surpresas, pois o quinteto nova-iorquino sempre fez questão de cultivar uma linha “aberta” de pensamento que preparasse o seu público para tudo.

Acima de tudo, já com provas dadas de que não são capazes de lançar um mau álbum, o seu regresso com “Systematic Chaos” promete de novo reunir várias faces do seu público e, consequentemente, uma opinião mais consensual. O seu novo álbum chega mesmo a soar como um apanhado do que banda vem fazendo desde “Six Degrees Of Inner Turbulence”. O peso está presente, em “Constant Motion” e em “Dark Eternal Night”, e a melodia, ora mais arrojada, ora mais simples e radio friendly, como em “Forsaken” e “Repentance”. No entanto, e para quem já conhece bem o trabalho dos Dream Theater sabe que o seus temas normalmente pautam-se pela variedade de cadências e todos estes elementos acabam por propagar-se pelos oito temas de "Systematic Chaos". Por este motivo, ganha pontos em relação ao seu antecessor e torna-se assim um disco muito mais aliciante e passível de rodar mais vezes no leitor sem cansar.

Em vários aspectos é notório que a banda recuperou brilho. A classe de um trabalho faz-se de pormenores musicais arrebatadores e neste novo trabalho os Dream Theater conseguem isso com leads de guitarra inesquecíveis como, por exemplo, o que comanda a orquestração de “In The Presence Of The Enemies” parte um e dois. Já para não falar na forma, diria cinéfila, como Petrucci e companhia compõem desde sempre. Referimo-nos à forma deliciosa como a banda aproveita trechos de musicas de outros temas, alguns de outros álbuns, e os interliga com novas composições – a sensação de estarmos a assistir a uma trama é muito reconfortante. Para além disso tudo, como os pequenos pormenores marcam a diferença, temos Mike Portnoy mais uma vez em destaque. Com certeza, não só por tocar bateria como toca continua a ser dos músicos mais admiráveis da actualidade. Tanto a compor como a comandar este “barco” ele toma uma importância fulcral e, qual maestro, rende ideias preciosas para cada trabalho dos Dream Theater. Portnoy toca, produz, canta, dá indicações a todos em estúdio [como se pode constatar no DVD de estúdio da edição especial do álbum] e, por exemplo, em “Repentance” foi o autor da ideia de juntar uma impressionante parada de estrelas onde figuram Steve Vai, Joe Satriani, Corey Taylor, Mikael Akerfeldt, Neal Morse, Daniel Gildenlow, só para citar alguns, para gravar confissões pessoais e emprestar ainda mais profundidade, sentimento e visceralidade a um tema que, por si só, já transmite uma forte carga melancólica.

Com tudo isto já deu para perceber que “Systematic Chaos” é um revigorado regresso da banda nova-iorquina, agora com nova casa – a Roadrunner Records –, embora continue sempre a ser discutível se a banda preserva ou não a mesma mística de antigamente. No entanto, o nono álbum de estúdio dos Dream Theater será, seguramente, passível de provocar espasmos agudos de prazer progressivos a quem espera sempre muito daquela que muitos consideram a melhor banda de metal progressivo do mundo. [8/10] N.C.

Sunday, August 05, 2007

Hate Eternal - Com novos elementos

Jade Simonetto [Camilla Rhodes, Plasma Rifle] é o novo baterista dos norte-americanos Hate Eternal. O mentor do projecto, Erik Rutan [ex-Ripping Corpse e Morbid Angel], vem ensaiando com o músico há seis meses e já manifestou o seu contentamento pelo facto: “O Jade tem uma técnica incrível. Aliando a isso a sua enorme dedicação à música extrema e o seu sentido de groove encontramos o baterista ideal para os Hate Eternal”. Jade Simonetto ocupa assim o lugar deixado vago em 2006 por Derek Roddy [ex-Nile, Divine Empire e Malevolent Creation]. É já sabido que a banda encontra-se em pré-produção do seu novo álbum até finais de Agosto e, logo após, começará a gravação das faixas de bateria. Quem também se juntou à banda, ainda sem se saber se permanentemente, foi Alex Webster [Cannibal Corpse] que rende assim a saída de Randy Piro Jr.. Este ficará responsável pelas linhas de baixo no novo trabalho dos Hate Eternal a lançar no início de 2008, pela primeira vez, com o selo da Metal Blade.

http://www.hateeternal.com/
www.myspace.com/haeteternal

Saturday, August 04, 2007

Artistas de Metal - A favor das crianças vítimas de abuso sexual

Todos os participantes da edição deste ano do Pressure Fest como, por exemplo, os As I Lay Dying, Unearth, Sick Of It All e Walls Of Jericho reuniram-se para uma “sessão de autógrafos” em que cada banda assinou uma prancha de skate da Eastpack com vista a ser leiloada na loja online E-Bay ficando as receitas a reverter para a Zartbitter, organização alemã que ajuda crianças vítimas de abusos sexuais. Fica aqui o link para os interessados: http://www.cgi.ebay.de/

Neaera - Novo equipamento de destruição

Com um ritmo impressionante em termos de edições, os germânicos Neaera assinam o seu terceiro trabalho no dia 27 de Agosto, para toda a Europa, sob chancela da Metal Blade. Depois de “The Rising Tide Of Oblivion” [2005] e “Let The Tempest Come” [2006] é a vez de “Armamentarium” surgir nos escaparates como mais uma forte proposta dentro do espectro metalcore, a mais agressiva da sua discografia segundo a própria banda. O disco é composto por 11 novas composições e foi produzido pelo conhecido Jacob Hansen nos Hansen Studios, na Dinamarca. Por sua vez, as vozes foram captadas nos Rape Of Harmonies Studios, na Alemanha. De salientar, a primeira versão limitada de “Armamentarium” que inclui um DVD com o concerto completo dos Naeara no festival Triptychon, em Münster [cidade natal da banda], decorrido a 19 de Maio do presente ano, para além de dois videoclips. Para além disso, essa versão limitada vem num requintado digipack feito de metal óptico. Em Outubro a banda arranca na sua tournée de promoção a “Armamentarium”, com os Deadlock como banda suporte, contando, para já, com 15 datas, distribuídas pela Alemanha, Áustria, República Checa e Bélgica. Antes disso, ainda nos meses de Agosto e Setembro, a banda tem alguns concertos importantes, nomeadamente em Vigo e Videres, em Espanha, no Revoltado Festival e no Open Air Festival, respectivamente, no Rock The Lake Open Air, na Áustria, com os Gothard, J.B.O., Pain, entre outros, e no Gränichen Open Air, com os Sick Of It All como cabeças, na República Checa.

Friday, August 03, 2007

Black Dahlia Murder - Impulsos nocturnos

Os norte-americanos Black Dahlia Murder regressam aos discos no dia 18 de Setembro com “Nocturnal”. O sucessor de “Miasma”, de 2005, é editado novamente com o selo da germânica Metal Blade e já foi descrito por Trevor Strnad – vocalista – como sendo um trabalho “na onda dos seus antecessores”. Contudo, acrescenta que é “mais rápido que “Miasma” e com mais solos do que já haviam feito até hoje”. A banda reclama ainda para este novo trabalho mais influências europeias com alguns temas a soarem a Dissection. Ao nível das letras, o vocalista também já adiantou que em "Nocturnal" estas têm uma carga mais “horrífica” e gore do que em “Miasma”. Entretanto, a banda arrancou ontem [02 de Agosto] em digressão de suporte a “Nocturnal”, com os Ocean como banda suporte, terminando só a 25 do presente mês. Para além disso, a banda de Detroit já está a trabalhar na produção do seu primeiro DVD o qual, para já, promete incluir o “making of” de “Nocturnal”. O terceiro e novo disco da banda foi gravado com Eric Rachel – que havia já captado “Miasma” – nos Trax East Studios e misturado por Jason Suecof nos Audiohammer Studios. O seu artwork ficou a cargo de Kristian Whalin [a.k.a. Necrolord], responsável por trabalhos dos Emperor, Dissection, Bathory, etc.

www.myspace.com/blackdahliamurder

Festival Angra Rock 2007 - Cartaz completo

O conhecido festival açoriano Angra Rock estará de volta nos dias 31 de Agosto e 1 e 2 de Setembro ao Recinto do Bailão, na Terceira, este ano com um cartaz onde são cabeças os More Than A Thousand, Die Happy e Da Weasel. Para além destas bandas, a salientar a actuação dos três projectos primeiros classificados no Concurso Angra Rock que decorreu nos dias 7, 8 e 9 de Junho no auditório do Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo. Os espectáculos iniciam-se às 21h30 e as entradas são gratuitas. Fica o programa completo do festival Angra Rock 2007:

Sexta-feira - 31 de Agosto
21H30 – 4Saken
22H30 – Orangotang
00H00 – More Than A Thousand

Sábado - 01 de Setembro
21H30 – Anjos Negros
22H30 – RIP
00H00 – Die Happy

Domingo - 02 de Setembro
21H30 – Amnezia
22H30 – Mundo Cão
00H00 – Da Weasel

Wednesday, August 01, 2007

Caos Emergente 4 - Regresso de peso

A 7, 8 e 9 de Setembro decorre a quarta edição do festival nortenho Caos Emergente. A realizar-se, uma vez mais, nas margens do Rio Sousa, em Recarei [Paredes – a 15 minutos do Porto], o festival este ano conta, pela primeira vez, com três dias de concertos e mais de 30 bandas no seu cartaz, oriundas de dez países diferentes. O festival Caos Emergente é já um dos mais importantes festivais nacionais de música extrema como o comprova o cartaz deste ano em que os destaques principais vão para os Benediction [Ing], Belphegor [Áus], Dead Infection [Pol], Melechesh [Hol], Aborted [Bel], Malignant Tumour [Rep. Che], para além dos portugueses Heavenwood, Sacred Sin, In The Umbra, Holocausto Canibal, Pitch Black, Goldenpyre, Blacksunrise, W:A.K.O., The Ransack, Decayed, entre outros. Os bilhetes estão disponíveis a 35 euros [para os três dias] ou 15 euros para o dia 7 e 20 euros para os dias 8 ou 9. Obtenha toda a informação sobre o festival, como chegar a ele e onde ficar alojado em http://www.caos-emergente.com/.