Friday, July 25, 2008

O começo do... "F.I.M."

Caros leitores,

E digamos que hoje marca o início do “F.I.M.”. Em momento de incredulidade [ainda tenho que esfregar os olhos para focar e acreditar nesse acontecimento atípico nos Açores], apresto-me a dizer/apelar que todos os que tiverem interesse e disponibilidade para estar presentes neste festival, vivam-no ao máximo! É sempre importante abrir os olhos das pessoas para a simbologia de um evento desses nos Açores, concreta e logicamente para os metaleiros [isto para os que ainda não perceberam]. Sinto isto como um trabalho de equipa: foi-vos oferecido o espectáculo, agora dêem-nos o vosso melhor e entreguem-se ao máximo nele! O nome deste festival pode ser ambíguo, estranho, agoirento, mas estamos convictos que isto é apenas o fim da debilidade mercantil “metálica” local. Entretanto, tudo, mas mesmo tudo, dependerá da receptividade do público ao evento e se este vai de encontro às nossas expectativas. Estou certo de que se conseguiu o mais difícil. Agora está nas mãos dos fãs de Metal açorianos determinar a continuidade deste tipo de eventos, o fim de uma era, ou o começo de outra. Sinceramente, tenho que voltar a vincar: apareçam e celebrem! Celebrem com a pura das intenções!

Agora o tempo é de trabalho… Desejo a todas as pessoas que ajudaram na preparação deste espectáculo um excelente festival. A todo o público: são de vocês que vivem iniciativas como essas. Invoquemos a nossa honestidade, sentimentos e convicções para que este festival seja memorável. Apareçam… em massa.

Cumprimentos,

Nuno Costa

Tuesday, July 22, 2008

Entrevista Fear My Thoughts

SEM MEDO DO “ESCURO”

A fórmula por muitos considerada a mais correcta para assegurar uma carreira duradoira é a da “reinvenção”, do progresso e experimentação constantes. Para os germânicos Fear My Thoughts esse princípio sempre foi tido em conta, mas no seu regresso em disco, com “Isolation”, esse assume redimensionada importância. Depois de um soberbo álbum como “Vulcanus”, orientado para o Death Metal melódico mas já dando mostras de que algo poderia estar a mudar, a banda não teve o mínimo receio de arriscar num novo trabalho em que a melodia assume um papel de destaque, o rock progressivo clássico ganha fulgor, a imagem passa a ser mais negra e até a produção parece ter recuado no tempo e fugido a convicções modernas. São com esses elementos que recebemos o sexto longa-duração deste colectivo militante na Century Media e que vem a ganhar muitos pontos na corrida pela meta da personalidade própria e livre de condicionalismos “trendy”, como já raramente encontramos nos dias de hoje. A 26 de Julho, próximo sábado, os açorianos terão oportunidade de testemunhar ao vivo as enormes qualidades dos Fear My Thoughts que com esta data marcam a sua estreia absoluta em Portugal, concretamente no festival “F..I.M.”, a ter lugar no Coliseu Micaelense, em Ponta Delgada.

Creio que não restam dúvidas de que “Isolation” marca uma nova etapa musical na carreira dos Fear My Thoughts…
Para muitos ouvintes e fãs soa a uma etapa completamente nova. Porém, para nós, como artistas e músicos nesta banda, representa apenas um novo passo no âmbito do nosso progresso. É como se tudo fosse um “círculo”, pois o “Isolation” tem muito em comum com os nossos primeiros dois discos, o “23” e “Vitriol”.

Partindo do título do vosso novo álbum, passando pela orientação da sua música até ao artwork, parece que este transmite claramente uma aura mais introspectiva e, de certa maneira, mais gótica e melancólica. Também é assim que vêem “Isolation”?
Nós não nos identificamos com a cena Gótica e nem ouvimos bandas deste género, mas compreendo ao que te referes e estás correcto, acho. O disco tem um sentimento muito dark, mas não “malévolo” ou dentro daquele cliché romântico/gótico. Enquanto os nossos antigos discos versavam sobre montes de assuntos políticos e sócio-culturais, este novo é muito mais pessoal e autobiográfico e, portanto, muito emocional num sentido.

Uma das análises que podemos fazer de “Isolation” é de que reflecte uma banda muito inteligente por refrescar-se musicalmente dentro da sua própria carreira e ao mesmo tempo afastando-se de tendências. Este é um evidente manifesto de maturidade e independência criativa, bem como assegura uma longa carreira, pois não estão dependentes do sucesso que uma tendência esteja a ter.
Sim, para nós é muito importante termos a nossa própria identidade como banda e como artistas. Esta é uma das “crenças” dessa banda – não seguir nenhuma tendência e não aceitar limites e categorias. Eu sinto muito a falta disso na música de hoje em dia. A vontade de criar algo “fresco” e original foi-se para muitas pessoas, havendo a tendência para se repetirem infinitamente. Este é o grande problema.

Entretanto, estou certo de que sabiam dos riscos de assumirem uma orientação musical bastante diferente da vossa anterior. Têm estado a ouvir comentários como “estou chocado com a música do vosso novo disco” ou “definitivamente, preferia a dureza antiga dos Fear My Thoughts”?
Sim, sem dúvida, estávamos à espera deste tipo de reacções e alguns comentários chegaram mesmo a ser dolorosos para nós. Contudo, ao longo do tempo as pessoas foram-se envolvendo no trabalho, entrando nesta nova direcção e foram-nos chegando cada vez mais reacções positivas. Muitas pessoas manifestaram-se da seguinte forma: “Primeiro não gostei do disco, mas dei-lhe mais duas ou três hipóteses e depois disso passei a adorá-lo.” É verdadeiramente estranho, mas conseguimos compreender perfeitamente quando as pessoas deixam de gostar de nós. Quando é assim digo-lhes: “Oiçam o “Vulcanus” ou o “Hell Sweet Hell” ou qualquer disco dos At The Gates, porque eles é que foram os fundadores deste estilo e “rockam” mais do que qualquer um dos seus clones, incluindo os Fear My Thoughts! [risos] Para nós, o “Isolation” é muito mais brutal do que os seus antecessores porque comporta um sentimento “desesperante” e um som muito mais sujo, o que acaba por ser, realmente, mais brutal do que qualquer uma das produções “clínicas” e estéreis que vemos todos os dias. Mas esta é apenas a minha opinião…

Realmente, vocês levaram essa “revolução” até ao mínimo detalhe. A produção está “vintage” e sem o impacto sonoro das produções comuns hoje em dia. Foi deliberado, portanto…
Totalmente! Como disse antes, quisemos alcançar um feeling “live” com este disco. Produções muito modernas soam sempre plásticas e iguais. Não consegues recriar essa sensação ao vivo, uma vez que sobrepuseste seis guitarras, quatro vozes e a tua bateria soa como se fosse de outro planeta! Mas isto não se trata da realidade! A realidade para nós é duas guitarras, uma voz e um kit de bateria real. E foi assim que fizemos. Nada foi copiado, movido ou quantizado e todas as notas foram, realmente, tocadas neste álbum.

Será que podemos entender também a entrada do Martin como uma força impulsionadora desta mudança musical, à parte de ele cantar mais melódico do que o Mathias?
Nós tínhamos tomado essa direcção ainda antes do Martin se ter juntado a nós. Ele era apenas a ligação que faltava para completarmos o “círculo”.

Foi fácil arranjar substituto para o Mathias? O Martin é um bom rapaz? [risos]
O Mathias era uma pessoa impecável e muito divertida em palco. Mas ele deixou-nos e um dia depois falámos com o Martin para ele juntar-se a nós. O Martin era grande amigo dos Fear My Thoughts há bastante tempo, por isso conhecíamo-lo muito bem. Ele é um fantástico vocalista, pianista e guitarrista e, para além disso, uma das pessoas mais positivas e agradáveis que conheço. Ainda me pergunto como ele conseguiu escrever letras tão obscuras… [risos]

A saída do Mathias foi um momento muito chocante para vós? Que razões apresentou?
Não foi uma grande surpresa para nós. Ele andava já cansado de estar em digressão e estar a tocar o tempo todo. Ele está a estudar na universidade, casou e tornou-se pai – tem agora uma filha. Portanto, foi altura de ele estabelecer prioridades. Não o forçámos a nada, ele é que sentiu que tinha que sair e seguir a sua vida.

Os Fear My Thoughts são, acima de tudo, um grupo de músicos muito ecléticos. Que bandas vos terão influenciado mais na composição de “Isolation”?
Sim, nós gostamos de estilos musicais muito diversos. Não houve, no fundo, nenhuma banda nova que nos tivesse influenciado na concepção destes novos temas, mas sim um conjunto de bandas que adoramos há anos e que tiveram mais impacto na hora de compor desta vez. E falo de bandas como King Crimson, Radiohead, Amplifier, Opeth, Alice In Chains, Soundgarden, Porcupinte Tree, Dredg, Amon Düül, Led Zeppelin, Pink Floyd, Neurosis, Mastodon… Apenas para referir alguns.

Markus, ambos sabemos que um dos grandes pretextos desta entrevista é a vossa vinda aos Açores para actuarem no dia 26 de Julho, no Coliseu Micaelense. Isto alguma vez vos passou pela cabeça?
Para nós, naturais da zona “principal” da Europa, os Açores são um lugar muito exótico, um lugar muito bonito no meio do Atlântico! Eu acho que quando temos oportunidades de tocar em sítios desses é como que um sonho tornado realidade. Já tocámos em quase todos os clubes da Alemanha e já vimos tudo, por isso, tocar nos Açores é deveras entusiasmante para nós. E vamos usar esta oportunidade única para passar umas férias em S. Miguel depois do festival!

Acrescentaria ainda que estão a fazer parte de uma espécie de “revolução” local em termos de Heavy Metal!
Wow, isto é uma honra enorme para nós! Como disse, estamos muito excitados por ir tocar aos Açores. A maior parte de nós não é daquele tipo de pessoa “urbana”. Adoramos estar fora das cidades e explorar a natureza!

O que sabiam dos Açores antes de surgir o convite para virem actuar?
A única coisa que sabia acerca dos Açores era da existência do seu “anti-ciclone”! [risos] Ouve-se muito sobre ele no boletim metereológico.

Atendendo ao facto de que os locais sempre se viram privados de uma vida “metaleira” normal, embora os Açores tenham um movimento underground bastante intenso, o que poderia dizer para ajudar a manter a fé dos músicos nas suas carreiras e ao público no desenvolvimento das ilhas?
Sejam, simplesmente, vós próprios e façam o que gostam. Ou seja, existem tantas tendências musicais, como o Metalcore, por exemplo, que é uma vertente muito forte na Europa e nos Estados Unidos, mas, por isso, existem milhares de bandas exactamente iguais. O que tenho a aconselhar é que “soem” açorianos, incorporem as influências da vossa cultura e da vossa história na vossa música. Isto soa tão a treta nacionalista-socialista, mas eu sei que percebem o que quero dizer! [risos] Usem o que gostam nas vossas vidas para criar o vosso próprio nicho, é a isto que me refiro. Trata-se tudo de ter uma identidade própria.

Quais são as vossas expectativas em relação ao público açoriano?
Eu penso que o pessoal vai “rockar”… bem como nós!

Podemos já dizer que vão voltar dos Açores com uma estória especial para contar? Ou seja, partindo do facto de que vão tocar num sitio que a maioria nem sequer alguma vez ouviu falar, muitos menos da sua tradição no que respeita ao Metal? [risos]
Espero que tenhamos muita coisa positiva a contar desta viagem.

Por fim, dou-lhe “airplay” para dizer o que quiser…
Pessoal, estamos todos muito felizes por irmos tocar ao vosso festival… e estamos também muito contentes por irmos ver baleias, talvez! [risos]

Nuno Costa

A caminho do... "F.I.M." [VI]

FEAR MY THOUGHTS
A atingir os 12 anos de carreira, os alemães Fear My Thoughts já pouco têm a provar no mundo mais contemporâneo do som de peso. Uma carreira marcada por longas tournées e cinco discos de estúdio que serviram para colocar a banda, confortavelmente, no patamar superior dos projectos de Metal mais credíveis e consistentes da actualidade. Se as bandas normalmente têm receio de expandirem-se para além do seu perímetro criativo e estilístico, por qualquer pressão, consciente ou inconsciente, imposta pelo mercado, no caso dos Fear My Thoughts o ecletismo marca o seu percurso e a banda nunca teve receio de transportar para a sua música as suas inúmeras e díspares influências… nem que isso choque convenções! Death Metal tipicamente sueco temperado com elegantes toques de rock progressivo geram uma substância inovadora que faz com que a banda se destaque da maioria, embora só os mais iluminados possam perceber onde esta quer chegar. Se num momento os Fear My Thoughts podem soar a Arch Enemy ou Dark Tranquility, no outro já podem emanar essências de Opeth, Porcupine Tree ou Tool. Por mais estranho que isso possa parecer, é neste caldeirão que a banda se banha e esculpe uma personalidade cada vez mais ímpar. No dia 18 de Julho chega aos escaparates “Isolation”, o sexto longa-duração dos Fear My Thoughts, gravado por Daniel Bergstrand [Meshuggah, In Flames, Behemoth, Soilwork] e a editar pela gigante Century Media. Pelos excertos no seu Myspace, adivinhamos um passo em frente em termos musicais e o aprofundar da fórmula Metal/Rock progressivo do quinteto. A vinda aos Açores trará o seu novo disco “fresquinho” na bagagem, no seu primeiro concerto internacional de apoio a “Isolation”.

Data de formação: 1996
Origem: Alemanha
Estilo: Death/Thrash/Prog Metal
Influências: At The Gates, Arch Enemy, Dark Tranquility, Neaera, Caliban, Machinemade God, Opeth, Porcupine Tree
Pontos altos no currículo: Contracto com a Century Media, concertos em festivais como o Summer Breeze e Metalcamp, com bandas como Opeth, Evergrey, Behemoth, Ministry e Helloween;
Discografia: “Sapere Aude” [EP 1999], “23” [CD 2001], “Vitriol” [CD 2003], “The Great Collapse” [CD 2004], “Hell Sweet Hell” [CD 2005], “Vulcanus” [CD 2007]
Links: www.fearmythoughts.com / www.myspace.com/fearmythoughts

Friday, July 18, 2008

A caminho do... "F.I.M." [V]

MORBID DEATH
Torna-se fácil falar de Morbid Death uma vez que são, simplesmente, o maior, mais antigo e respeitoso símbolo do Heavy Metal nos Açores. Com 18 anos de carreira, assinam a discografia mais extensa e rica que uma banda açoriana alguma vez atingiu. Criado em 1990 por Ricardo Santos e Dinis Costa, o grupo micaelense estreou-se com as demos “Nomad” e “Shameless Faith” e, em 1997, marca o panorama local com a edição do primeiro disco açoriano em formato profissional – “Echoes Of Solitude”. O disco esgotou a sua primeira edição, sendo alvo, mais tarde, de uma reedição com nova imagem. Em 2002, a banda assina com a Recital Records, selo discográfico mais importante nos meandros do Heavy Metal em Portugal, e lança “Secrets”. A banda continuou o seu percurso de sucesso e em 2004 apresenta-nos o seu terceiro longa-duração – “Unlocked”. Com um currículo invejável, a banda é hoje nome sobejamente conhecido tanto por quem aprecia o Heavy Metal como para quem lhe é alheio na região. Para além disso, é símbolo de empenho e dedicação a este género e força impulsionadora para os músicos açorianos que achavam impensável uma carreira semelhante nos Açores. Para homenagear tantos anos de estrada a banda gravou ainda um espectáculo em 2005, no Coliseu Micaelense, para posterior edição em DVD. De momento, a banda já compõe temas para o seu quarto longa-duração acompanhada, novamente, de Rui Frias, guitarrista carismático do colectivo micaelense, que regressou às suas fileiras este ano. Sendo obrigatória a sua presença em qualquer evento de Heavy Metal nos Açores, os Morbid Death não faltam também, portanto, ao “F.I.M.” e actuam no dia 26 de Julho antes dos germânicos Fear My Thoughts.

Data de formação: 1990
Origem: S. Miguel
Estilo: Thrash/Gothic Metal
Influências: Paradise Lost, Metallica,
Pontos altos no currículo: Lançamento de três discos de originais, tournée pelo continente português, variados concertos nos Açores;
Discografia: “Nomad” [Demo 1993], “Shameless Faith” [Demo 1995], “Echoes Of Solitude” [CD 1997], “Secrets” [CD 2002], “Unlocked” [CD 2004]
Links: www.morbid-death.com / www.myspace.com/morbiddeathband

Thursday, July 17, 2008

A caminho do... "F.I.M." [IV]

ANOMALLY
São, actualmente, o ex-libris “metálico” da ilha Terceira e cada vez mais uma banda de referência a nível Açores. Consumada a ideia, de longa data, do teclista Miguel Aguiar e do guitarrista Tiago Alves de formar uma banda, os Anomally surgem em 2005 e todo o esforço parece ter sido recompensado em pouco tempo. Desde a sua criação a banda já teve a oportunidade de participar no Festival Angra Rock 2006, Alta Tensão [com os headliners Mnemic], Festival Azure e nas grandes festas da Praia da Vitória. Já este ano arrecadaram o prémio de “Melhor Banda Rock/Metal” nos Prémios Açores Música referente aos melhores artistas açorianos de 2007 e viajaram novamente à ilha de S. Miguel para participar no festival Beer Metal Fest com bandas locais como Morbid Death, Nableena e Duhkrista. Depois de uma demo caseira, editada em 2006, a banda já só pensa na edição do seu álbum de estreia que se encontra, de momento, em fase de masterização nos Watt Studios, na ilha Terceira, com o produtor João Mendes [Stream]. “Once In Hell…” é o título da obra que comporta oito temas e deverá ver a “luz do dia” ainda este ano. A presença no festival “F.I.M.” será uma oportunidade privilegiada para todos ouvirem o seu disco de estreia na íntegra, segundo já comunicou a banda terceirense.

Data de formação: 2005
Origem: Terceira
Estilo: Death/Thrash/Gothic Metal
Influências: Metallica, Dimmu Borgir, Dark Tranquility, Devildriver, Moonspell,
Pontos altos no currículo: Concerto no festival Alta Tensão [com Mnemic, Reaktor, Concealment, Morbid Death, Forgodsfake, Stampkase e Psy Enemy], Prémio “Melhor Banda Rock/Metal” nos Prémios Açores Música 2007, finalista no Concurso Angra Rock 2006;
Discografia: “Anomally” [Demo 2006]
Links: www.anomally.com / www.myspace.com/theanomally

Tuesday, July 15, 2008

A caminho do... "F.I.M." [III]

DAGOBA
O quarteto Dagoba representa hoje a maior bandeira do metal moderno e musculado vindo de França. Formado em 2000, o colectivo de Marselha surpreendeu o mundo com um demolidor disco de estreia auto-intitulado, em 2003. Choveram elogios da imprensa como: “Este é um álbum impressionante, grande, mortífero” [Hard’N’Heavy Magazine] ou “Um álbum esmagador que não deixará ninguém vivo” [Rock Sound Magazine]. A partir daí, o sucesso estendeu-se à estrada e levou-os a partilhar palcos com bandas tão mediáticas como Metallica, Machine Head, Fear Factory, Paradise Lost, U.D.O. e Korn. Entretanto, o grande passo para a ribalta é dado com o seu segundo álbum, em 2006, designado “What Hell Is About”, um trabalho que eleva a um nível superior a sua mistura de agressividade com melodia e alguma electrónica. “What Hell Is About” foi gravado com o aclamado produtor Tue Madsen [Mnemic, HateSphere, The Haunted] nos Antfarm Studios [na Dinamarca] e conta com a participação, em dois temas, de Simen “Vortex” Hestnaes [Dimmu Borgir, Arcturus]. Entretanto, a banda já se encontra a registar o seu terceiro longa-duração, “Face The Colossus”, novamente com Tue Madsen, e prevê a sua edição ainda para este ano pela Season Of Mist.

Data de formação: 2000
Origem: França
Estilo: Metalcore/Industrial/Groove Metal
Influências: Chimaira, Machine Head, Devildriver, Threat Signal
Pontos altos no currículo: Concertos com Metallica, Machine Head, Fear Factory, Paradise Lost, In Flames, Sepultura, U.D.O., Korn; presença nos festivais Hellfest e Summerbreeze;
Discografia: “Release The Fury” [EP 2001], “Dagoba” [CD 2003], “What Hell Is About” [CD 2006]
Links: www.dagobaonline.com / www.myspace.com/dagoba

A caminho do... "F.I.M." [II]

STAMPKASE

Data de formação:
2003
Origem: S. Miguel
Estilo: Metal Moderno
Influências: Textures, Meshuggah, Mnemic, Byzantine, Dream Theater
Pontos altos no currículo: Vitória no Concurso Angra Rock 2005, concerto no Festival Alta Tensão [com Mnemic, Reaktor, Concealment, etc], no Festival Angra Rock [com Exilia e Easyway], no Festival Coliseu ANIMA Rock [com The Temple], presença em três edições da Festa do Chicharro, duas da Semana Cultural da Povoação, Festas do Nordeste e Sanjoaninas;
Discografia: “Self Afflicted” [Demo 2003]
Myspace: www.myspace.com/stampkase

Thursday, July 10, 2008

A caminho do... "F.I.M." [I]

Preparando terreno para o grande festival de Metal açoriano do ano, o “F.I.M. – Festival Internacional de Metal”, a ter lugar nos dias 25 e 26 de Julho no Coliseu Micaelense, em Ponta Delgada, tendo como grandes atractivos os cabeças-de-cartaz Dagoba [Fra] e Fear My Thoughts [Ale], a SounD(/)ZonE vai nos próximos dias publicar “briefings” com informação sobre todas as bandas que fazem parte do cartaz. A primeira "alínea" é dedicada aos Oppressive.

OPPRESSIVE
São a mais recente criação dos músicos Filipe Vale, Bruno Pacheco e Ricardo Conceição, colegas fiéis e companheiros em bandas, já extintas, como Blasph3my e Self Defense. O “power” característico das suas composições é transportado para este novo projecto que nasce em 2006 e é reforçado pela entrada de outros músicos com experiência no meio regional como Fábio Amaro [Psy Enemy] e Carlos Cabral [Spinal Trip]. Quem já escutou o seu tema “What’s Left Of Me”, disponível no seu Myspace oficial, com certeza pôde comprovar a consistência que estes músicos desenvolveram nos últimos anos e ficou com "águas na boca". A expectativa em torno do colectivo é ainda agravada pelo facto da banda nunca se ter apresentado ao vivo ao público micaelense, contando apenas e ainda com dois concertos no currículo – no palco "Oportunidades" do festival Maré de Agosto 2007 e no Concurso Angra Rock 2007. Defende a banda que quer garantir o máximo de qualidade da sua música antes de partir à conquista do grande público. Uma óptima política de que poderemos ver viabilidade no dia 25 de Julho no Coliseu Micaelense.

Data formação: 2006
Origem: S. Miguel
Estilo: Metalcore
Influências: Chimaira, Lamb Of God, Meshuggah,Unearth, Mnemic, Threat Signal
Pontos altos no currículo: Presença no Festival Maré de Agosto 2007 e no Concurso Angra Rock 2007 [finalista]
Discografia: Tema “What’s Left Of Me” [disponível no Myspace]
Myspace: www.myspace.com/oppressiveband

Sunday, July 06, 2008

Passatempo NO ASSEMBLY REQUIRED - Vencedores

Já está fechado o nosso passatempo “No Assembly Required”. Os vencedores são:

Miguel Aguiar [Angra do Heroísmo]
Miguel Almada [Seixal]
João Piedade [Fonte do Feto]
Cátia Pinheiro [Vila do Porto]
Fábio Cerqueira [Ponta Delgada]

A resposta correcta é: Tolerance 0. A pequena rasteira residia no pormenor “popular”. Sendo os Trauma Prone a última banda açoriana por onde Paulo Amaral passou, no entanto, o músico teve maior notabilidade na banda Tolerance 0. Os parabéns aos vencedores e um muito obrigado a todos os que participaram, especialmente os que não ganharam. Valeu pessoal.

Passatempo NO ASSEMBLY REQUIRED

A SounD(/)ZonE está oferecer cinco exemplares de "The Great Tribulation", o segundo álbum dos canadianos No Assembly Required. Serão contemplados com um exemplar os primeiros cinco leitores a responderem acertadamente à pergunta: De que popular banda açoriana era originário o baixista Paulo Amaral antes de ingressar nos No Assembly Required? Envie a sua resposta para o nosso e-mail e faça-a acompanhar dos seus dados pessoais (nome e morada) e contacto telefónico.

Thursday, July 03, 2008

F.I.M. - Festival Internacional de Metal nos Açores com Dagoba e Fear My Thoughts

É oficial! Com título "chocante" e irónico informamos da realização do F.I.M. - Festival Internacional de Metal que vai decorrer nos dias 25 e 26 de Julho no Coliseu Micaelense, em Ponta Delgada. Como cabeças-de-cartaz e pela primeira vez em Portugal deslocam-se à capital açoriana os franceses Dagoba e os alemães Fear My Thoughts, num concerto organizado em parceria entre o Coliseu Micaelense e a SounD(/)ZonE. No seguimento do concerto memorável dos Mnemic e de muitas outras bandas nacionais e regionais, em 2007, no festival Alta Tensão no Coliseu Micaelense, a maior casa de espectáculos dos Açores e a SounD(/)ZonE orgulham-se de assinar mais um grande evento de Metal em Ponta Delgada, este em dimensão inédita atendendo à quantidade e qualidade dos grupos internacionais, dando assim seguimento ao crescimento considerável que este movimento tem manifestado nos últimos anos no arquipélago. O cartaz fica ainda completo com as bandas regionais Oppressive, Stampkase, Morbid Death e Anomally. Os bilhetes estão já à venda na bilheteira do Coliseu Micaelense das 13h00 às 20h00 [de segunda a sábado], a 10€ uma noite e 15€ as duas. Nos próximos dias vamos publicar mais detalhes sobre as bandas intervenientes no cartaz. Não perca a oportunidade de participar em mais este marco histórico no Metal açoriano - uma terra com fortes tradições neste género musical e que agora pode ver posto em prática aquilo que julgou impossível desde sempre. Que este seja o FIM do marasmo e da "insularidade" e o início de um novo capítulo [próspero] para o Metal açoriano.

So glad to be here... ;)))
Nuno Costa

Tuesday, July 01, 2008

Comunicado

Devido aos preparativos de mais um festival de Metal em S. Miguel para os dias 25 e 26 de Julho, em parceria com o Coliseu Micaelense, a SounD(/)ZonE tem estado ausente de actualizações nos últimos cinco dias, facto pelo que vimos pedir desculpa aos nossos seguidores. Com a imensidão de trabalho que há a fazer, pesa-nos sempre na consciência estes "black-outs", daí, invariavelmente, entrarmos em contacto com o público por estes pequenos comunicados que sempre servem para provar que não esquecemos ninguém e que todos os esforços estão a ser feitos para que tudo volte à normalidade. Aproveito para informar que na próxima quinta-feira, dia 3 de Julho, será apresentado o grande festival de Metal do ano em S. Miguel no Foyer do Coliseu Micaelense na minha presença e na do Director-Geral do Coliseu Micaelense, José Andrade.

Stay heavy!
Nuno Costa