Monday, August 28, 2006

Review

KRONOS
"Symbolon"
[EP - Edição de Autor]

O ângulo de hipóteses que temos em termos de géneros, ou sub-géneros, dentro do metal em Portugal, é cada vez mais amplo. A provar isso estão os novos nomes que vão emergindo no nosso éter musical, neste caso no campo do industrial/electro/goth, sem temores de extravasar ou chocar com os critérios artísticos do público nacional.

Os Kronos, oriundos de Vila Franca de Xira e formados em 2004, são um desses recentes exemplos e mostram-no bem com a edição de “Symbolon”. Este primeiro registo do grupo é uma consistente prova de personalidade, formando aí uma surpresa perante a [ainda] curta existência do grupo, apesar de André Louro (programações) e Luís Cirilo (guitarras) terem já feito parte de um outro projecto dentro do mesmo género – os Uber Mannikins. A banda passeia as suas composições pelo rock industrial, mas não se pense com isso que podemos esperar muito peso das suas guitarras distorcidas. Para além do tom gótico da voz de Hélder Raposo, o encadeamento dos seus elementos sonoros convergem frequentemente para tons dark wave característicos dos anos 80. Apesar de podermos segmentar os Kronos com os Bizarra Locomotiva ou Dr. Zilch, a banda lisboeta diversifica o seu trabalho e consegue momentos que nos fazem lembrar Orgy em temas como “Deconstruction” e outros que fazem fronteira com alguns trabalhos de Nine Inch Nails, espreitem “So Sick”.

Experimentalismo é, portanto, palavra de ordem na maneira de estar destes músicos. Mesmo nos idiomas usados e nos títulos das músicas, os Kronos fazem questão de marcar a diferença – temos letras proferidas em inglês e em português e títulos em alemão e francês. De negras ambiências e algum misticismo vive também este “Symbolon”, num exercício pouco usual em Portugal mas que, com estes Kronos, encontra um digno sustentáculo. [7/10] N.C.

Wednesday, August 23, 2006

Entrevista Timeless

ORGULHOSAMENTE PORTUGUÊS

O início do segundo semestre marca o surgimento de uma das bandas nacionais mais promissoras dos últimos tempos. Os Timeless são fruto de uma antiga amizade entre Ricardo Fernandes [guitarrista Marvel] e Miguel Côrte Real [vocalista Arya] e de mais alguns ilustres intervenientes – entre eles Markus Grosskopf [baixista Helloween] na produção – que tentaram levar avante um projecto de estrutura e ambições muito fortes. “Dawning Light” é o primeiro rebento desta união e não sobram dúvidas de que o power metal sinfónico aqui apresentado é digno de se propagar por esse mundo fora com todo o orgulho. Muito profissionalismo pauta um trabalho que é descrito na seguinte conversa que tivemos com Ricardo Fernandes.

Já há muito tempo que não ouvia falar de ti nem dos Marvel. O que tens feito?
Realmente houve um espaço de tempo muito grande desde os Marvel aos Timeless. Isto deveu-se a vários factores, desde achar as pessoas certas para levar o projecto Timeless a bom rumo, a desventuras e falsas promessas de certas editoras. Mas, finalmente, o disco de Timeless vê a luz do dia com o destaque e promoção que achamos que este trabalho merece. Entretanto, tenho também trabalhado mais como produtor, tendo produzido alguns trabalhos para bandas amigas, bem como o disco dos Timeless e, mais recentemente, o novo disco dos Arya que irá sair brevemente e com grande impacto. Estou neste momento também a misturar um memorável concerto ao vivo dos Arya gravado na concentração de Gois.

Vim a descobrir que os Timeless já eram um projecto teu de há muitos anos com o Miguel Côrte Real. Porque o decidiram ressuscitar?

O Miguel sempre foi um grande amigo meu e sempre houve esta vontade de trabalharmos juntos. Houve uma altura em que devido a menos trabalho com os Arya e Marvel surgiu a oportunidade de voltarmos a trabalhar juntos. Havia também a vontade de fugir ao tipo de música que fazíamos nas nossas bandas e como sempre partilhamos este gosto pelo Metal o resto foi um passo natural. Compusemos uma maqueta com dez temas novos tudo gravado por mim e pelo Miguel e apresentamos a maqueta a outros músicos para entrar em estúdio e gravar o disco. O projecto foi bem recebido e Paulo dos Ramp foi gravar a bateria, o Rui dos Oratory gravou o baixo e, numa fase posterior, Rui Rocha [ex-Faithfull] ainda gravou alguns teclados.

Que visão tens deste projecto? Este é concebido ao nível do melhor que se faz no estrangeiro. Estão dispostos a extravasar as nossas barreiras e a fazer uma carreira internacional?
Nós estamos a apostar forte na promoção cá para tentar ter uma base o mais sólida possível no nosso país, tentando assim entrar no mercado internacional. Não tem sido fácil obter reacções das grandes editoras de metal europeias, porque eles só recebem material solicitado ou quando enviado por alguém que os A&R conheçam. Temos planeadas duas apresentações do disco: uma em Lisboa e outra no Porto. Aí iremos captar o áudio e o vídeo com vista à gravação de um DVD que poderá ser uma outra arma para atacar os A&R das editoras europeias e japonesas. O nosso grande alvo é mesmo a carreira internacional. Adoramos o nosso país e tocar para o maravilhoso público português, mas o mercado de metal é muito pequeno ao nível do número de vendas de discos ou mesmo de sítios por onde tocar.

As reacções como têm sido?
As reacções ao disco têm sido excelentes. Temos tido boas críticas e bom feedback dos media. A FNAC que foi nossa parceira no lançamento, está contente também com a evolução das vendas e isto é apenas o início. Com a apresentação oficial do disco programada para o início de Outubro está planeada uma promoção massiva de forma a dar a conhecer ainda mais o nosso nome na comunidade metálica portuguesa. Está também programado o lançamento de um segundo single com videoclip.

Como surge o Markus Grosskopf neste projecto?
O Markus tornou-se um bom amigo do Miguel quando se conheceram numas férias. Ele adorou a voz do Miguel e quando mais tarde numa das vindas de Helloween a Portugal, durante um jantar, lhe falamos em gravar um projecto de Metal, ele mostrou-se imediatamente interessado em nos ajudar na produção do disco.

O Paulo [Ramp] foi convidado a gravar a bateria… mas alguma vez houve a intenção dele integrar a banda ou não tinha condições para isso?
A ideia inicial era o Paulo fazer parte da banda. Chegou a fazer um grande show connosco num grande Festival na Anadia. Infelizmente, devido aos compromissos profissionais do Paulo e o tempo que os vários projectos em que ele está envolvido consomem, tivemos de arranjar alguém com mais disponibilidade para os Timeless que cada vez consomem mais tempo e requer mais dos músicos que deles fazem parte.

Musicalmente, esta não te é uma vertente alheia, muito pelo contrário. Como foi compor material para os Timeless?
O processo de composição para os Timeless foi algo muito fluído. Tudo surgiu de forma muito natural e espontânea como se já tudo estivesse cá dentro guardado à espera de ser despertado. E aconteceu o mesmo com o Miguel quando ele arranjou as linhas vocais para o disco. Não sei se foi da amizade de longa data e do conhecimento que já tínhamos um do outro e dos limites de cada um, mas foi o processo composicional mais fácil e mais divertido. A integração do Paulinho para a gravação da bateria também correu estupendamente. Em pouco tempo ele estava pronto para gravar o disco e o fê-lo em tempo recorde !

A versão de “Canção do Mar” está estupenda! Como surgiu a ideia de a executar e gravar?
A ideia de fazer uma versão da “Canção do Mar” surgiu do Miguel. A ideia era de mostrar algo da nossa cultura ao resto do mundo. Os arranjos que eu fiz para a música foram feitos de forma a se tornarem uma antítese aos arranjos originais mais bucólicos. Daí os riffs mais progressivos a terem tornado, eventualmente, numa das músicas mais “pesadas” do disco. É muito engraçado ouvir as duas versões lado a lado. Elas estão tocadas no mesmo tempo, na mesma escala e com todas as partes incluídas.

Portanto, existe vontade de mostrar a nossa cultura no vosso álbum, quer nas letras, quer no seu artwork?
Claro. A nossa grande vontade de mostrar que Portugal tem bandas e que conseguem fazer trabalhos com qualidade para vingar internacionalmente está presente em todo o disco. A presença da Janela de Tomar na capa do disco é mais uma prova deste facto !

Como vai ser conjugar os Timeless com os outros projectos de que os seus membros fazem parte? Os Timeless são a vossa prioridade?
Está a ser muito fácil conciliar uma vez que com a formação actual, para além dos músicos a tempo inteiro dos Timeless, só temos elementos dos Arya que é como uma banda irmã. Tem havido um grande apoio de parte a parte entre ambas as bandas. E é saudável ver este tipo de cooperação. Esperamos também com as apresentações do nosso disco e com as bandas convidadas para a festa, abrir caminho para mais e melhores colaborações que levem cada vez mais pessoas a ver espectáculos e festivais de Metal.

Até agora têm feito muita promoção ao vivo? Tem corrido bem?
Devido ao atraso no lançamento do disco e da promoção ter começado a ser feita bastante tarde (Junho) foi um pouco difícil apanhar lugar nos habituais festivais deste Verão. Mas as actuações que demos foram muito bem aceites pela audiência.

Perspectivas em relação às próximas movimentações da banda?

Vamos apostar agora em força no seguimento das nossas apresentações para uma mini-tour de Inverno que esperamos seja feita no âmbito da tal colaboração entre bandas que eu mencionei atrás. Neste momento estamos concentrados na planificação do espectáculo e na organização das festas de apresentação do disco e toda a promoção que vai ser gerada à volta destes eventos. Posteriormente vamos lançar um segundo single com videoclip para continuar a promover o CD “Dawning Light”.

Algum comentário final?
Gostaria só de apelar à grande comunidade que gosta de Metal em Portugal para apoiar as nossas bandas. Temos bons valores por cá e é por vocês e pelo amor que temos pela música que nós trabalhamos. Os Timeless vão continuar sempre a lutar por mostrar ao país não só o nosso trabalho mas o de todas as outras bandas de qualidade que queiram embarcar connosco no sonho que é fazer os portugueses acreditarem no produto nacional. Queria também deixar os nossos agradecimentos a todas as pessoas que tem comprado o disco e assistido aos nossos concertos e a todos os que nos têm apoiado e ajudado nesta nossa jornada!

Nuno Costa

www.timeless-metal.com

Tuesday, August 22, 2006

Stampkase - Ao vivo

Os Stampkase actuam na próxima sexta-feira (25) na Semana Cultural da Povoação, na ilha de São Miguel. O espectáculo inicia-se às 22h00 e as entradas são livres.

Metal Xpress

Os DIE APOKALYPTISCHEN REITER regressam com um novo álbum no próximo dia 25 de Agosto. Intitulado “Riders In The Storm” é já o sexto trabalho da banda germânica e promete ser mais um explosivo cocktail de Folk Music, Heavy Metal, sons extremos e melódicos. A celebrar o momento a Nuclear Blast organiza nos próximos tempos várias festas de lançamento onde terão a oportunidade de ouvir “Riders In The Storm” e adquirir vário merchandise como t-shirts femininas, club singles, posters, entre muitos outros.

Till Ottinger (ex-Misanthropic) é o novo baixista dos AGATHODAIMON. O guitarrista Sathonys realça que tiveram alguns talentos promissores a concorrer ao lugar, mas acabaram por decidir pela disciplina e técnica de Till. Agora esperam com brevidade estrearem-se juntos ao vivo.

O teclista dos Threshold, RICHARD WEST, assinou um contracto com a Korg UK que o patrocinará com dois teclados Korg para os próximos concertos ao vivo da banda. Richard West afirma: “já usava teclados Korg desde a nossa primeira digressão europeia, em 1994. Comecei com o 01W e mais tarde passei para o Trinity e Triton. Agora tenho um Triton Extreme e um MS2000B, que me dá um outro poder ao vivo e um leque enorme de escolhas de sonoras".

Os austríacos BELPHEGOR separaram-se do baterista Nefastus. Apesar deste ainda constar das gravações de “Pestapokalypse VI”, o novo álbum da banda a editar no dia 27 de Outubro deste ano pela Nuclear Blast, a banda do vocalista Helmuth e do guitarrista Sigurd estão neste momento à procura de um talentoso substituto. Todos os interessados podem contactar a equipa de management da banda através do e-mail belphegor@aon.at. Os requerimentos para tentar ocupar o lugar são os seguintes:

- Não precisa ser originário da Áustria ou ter disponibilidade para ensaiar na Áustria;
- Dá-se preferência a músicos profissionais e com experiência de palco ou em digressões;
- Aptidão para tocar com click;
- Disponibilidade completa para tournées, festivais, espectáculos e gravações;
- Gosto pelo death/black metal

Cycles - Novo a caminho

Após o lançamento, no primeiro semestre desse ano, do seu primeiro álbum – “Phoenix Rising” -, os portuenses Cycles preparam-se já para entrar em estúdio para gravar o seu novo trabalho. O trabalho já tem nome e será gravado nos Fast Forward Studios com o produtor Daniel Carvalho (Quetzal’s Feather). “Introspective” sairá em formato E.P. e será composto pelos temas “My Darkest Friend” e “My World”, bem como por o vídeo de “World Of Sand” (tema do seu álbum de estreia) e uma secção multimédia com algumas surpresas. A edição de “Introspective” ficará a cargo da Independent Records.

Friday, August 18, 2006

Metal Xpress

Os germânicos DISILLUSION já terminaram as gravações do seu novo álbum e revelaram a sua lista de temas. “Gloria” é composto por: 1. The Black Sea; 2. Dread It; 3. Don´t Go Any Further ; 4. Avalanche; 5. Gloria ; 6. Aerophobic ; 7. The Hole We Are In; 8. Save The Past; 9. Lava; 10. Too Many Broken Cease Fires; 11. Untiefen. O álbum, a lançar no dia 23 de Outubro na Europa, já foi descrito pela imprensa como “um verdadeiro evento e não para cobardes”.

Alguns dos trabalhos mais marcantes do fundo de catálogo dos FATES WARNING vão ser reeditados a seis de Outubro, pela Metal Blade Records. “Disconnected/Inside Out” (duplo CD) e “A Pleasant Shade Of Grey” (CD+DVD) serão os dois lançados a metade do preço. O primeiro vem com uma faixa bónus e o segundo com um DVD bónus, antes apenas lançado em VHS.

“III – In The Eyes Of Fire”, o novo álbum dos UNEARTH, lançado no passado dia 14 de Agosto na Europa, está disponível, em amostra, em: http://music.aol.com/songs/new_releases_full_cds?defaultTab=17. Constate também algumas novidades na página da banda em http://www.metalblade.de/.

Os AS I LAY DYING estão de volta à Europa no final deste ano para fazer suporte à digressão dos Bullet For My Valentine. Entre estes estão ainda os Bleeding Through. A digressão inicia-se a 31 de Outubro, em Paris, e termina a 28 de Novembro, em Londres, passando ainda pela Alemanha e Holanda.

Os GOD DETHRONED já revelaram a capa do seu próximo álbum – “The Toxic Touch”. O disco foi gravado nos Soundlodge Studios, na Alemanha, com o produtor Jörg Uken. O álbum tem data de saída prevista para 20 de Outubro na Alemanha, Suiça e Áustria, e a 23 do mesmo mês no resto da Europa. Pouco depois parte em digressão europeia com os Vader e Severe Torture, com o arranque marcado para o dia 28 em Berlim.




Wednesday, August 16, 2006

Metalbus Tour - Excursão a Madrid

A Metalbus Tour está a organizar uma excursão ao concerto dos Lacuna Coil – suportados pelos Poison Black – a 29 de Setembro, em Madrid. Os bilhetes estão disponíveis pela quantia de 65€ (incluído já bilhete). Inscrições através de metalbustour@gmail.com ou pelo telefone 968 151 277.

Mistress Dance Records - Apoia o underground

A Mistress Dance Records é uma nova editora underground que resulta das cinzas da Eutanásia Records, entre outras, uma editora que lançava trabalhos em CD-r e demo tapes nos anos 80 e 90. Do seu catálogo constam trabalhos dos Bruma Obscura, Ishkur, Silva Nigra, Tha Hord(e)s, Lords Of Armageddon, The Dark, Borgarholt, Pagapu ou Decayed. A sua estrutura é ainda reforçada pela edição de uma fanzine intitulada Lusitanian Wolves Zine, bem ao jeito dos anos 80.

www.lusitanianwolvesmdr.blogspot.com

http://www.mdr.pt.to/

jpvilhais.agency@portugalmail.com

mistressdancerec@portugalmail.com

Msn: lusitanianwolves@hotmail.com
funeraltowers@hotmail.com

João Pedro
Bairro Santa Isabel, Nº 11 B
7630 – 625 S.Teotónio
Portugal

João Pedro
Rua Padre Vitorino, lotes 1/2 - 2º B
Quinta de S.Pedro
8500-456 Portimão
Portugal

Classificados

Oferecem-se serviços nas áreas dos arranjos e produção musical, trilhas sonoras, jingles e sonoplastia em geral, com estúdio próprio e qualidade digital em 24 bits. Os interessados devem ligar (11)46492763 ou (11)93994144 ou usar o endereço de correio electrónico alex-sudioone@ig.com. br.

Threshold - Em estúdio

Os Threshold, uma das mais recentes aquisições da germânica Nuclear Blast, está neste momento nos Thin Ice Studios em Surrey, Inglaterra, a gravar o seu novo álbum. As gravações do disco prevê-se que terminem em Novembro, tendo depois edição no início de 2007. Segundo o teclas da banda de rock progressivo, Richard West, “as gravações do álbum estão a correr verdadeiramente bem. Estamos a modernizar a forma de abordar alguns aspectos, mas nunca relegando às origens dos Threshold. Provavelmente, será o nosso melhor álbum de sempre, com uma ou duas surpresas para vocês”.

Monday, August 14, 2006

Stream - Lançam novo single

“Another Story” é o título do novo single dos terceirenses Stream, disponível a partir de ontem (13) no site da banda – http://www.followthestream.net/. Hoje dar-se-á o seu lançamento no Rádio Club de Angra [http://www.rca.dacores.com/] e no dia 16 de Agosto na Antena 1 Açores [http://www.rdp.pt/]. Este CD-single foi gravado nos IM-Studios, no Porto, por Ivo Magalhães e masterizado na Suécia por Pete In de Betou [Europe, Rammstein, Abba] nos Tailor Maid Studios. Para além de “Another Story”, o CD-single comporta o tema “Invisible”. Os Stream apresentam também uma nova imagem, constatável no site da banda, com o seu design e cartoons a cargo de Bruno Azevedo.

Thursday, August 10, 2006

Kronos - Na Antena 1 Açores

Os Kronos vão estar amanhã à conversa com João Goulart na Antena 1 – RDP Açores, a partir das 22h dos Açores, 23h do continente. A banda de rock industrial de Vila Franca de Xira encontra-se em plena fase de promoção do seu EP “Symbolon”. Para ouvir a entrevista sintonize 94.1 FM ou aceda à emissão online em http://programas.rtp.pt/EPG/radio/epg-dia.php?canal=7 [clicando depois em emissão online]

The Bliss - Cancelam presença no Angra Rock

Os micaelenses The Bliss [segundos classificados no Concurso Angra Rock 2006] cancelaram a sua presença no Festival Angra Rock deste ano por motivos de ordem pessoal. Os Anomally [quartos classificados] serão os substítutos. Desta forma, o cartaz deste ano fica alinhado da seguinte maneira:

Sexta-Feira – 1 de Setembro
21H30 - Anomally
22H30 - Stream
00H00 - Ramp

Sábado - 2 de Setembro
21H30 - A Different Mind
22H30 - Pluto
00H00 - Deep Insight

Domingo - 3 de Setembro
21H30 - Othello
22H30 - Expensive Soul
00H00 - Liquido

O festival decorre no Recinto do Bailão, em Angra do Heroísmo, Terceira.

Caos Emergente 3 - Open Air Fest em Paredes

No Complexo Polidesportivo da Casa do Povo de Recarei, Paredes, vai decorrer, a 1 e 2 de Setembro, o Festival Caos Emergente 3. Como cabeças-de-cartaz destacam-se os Skinless [E.U.A.], os Criminal [Chile] e Cock & Ball Torture [Alemanha]. Entre um vasto cartaz contam-se ainda as presenças dos Amputated [Inglaterra], Bleeding Display, Brainwash [Espanha], Discranial, Fetal Incest, Fungus, Goregast [Alemanha], Holocaust [Espanha], Namek, Pussy Vibes, Rato Raro [Espanha] Raw Decimating Brutality, Scent Of Death [Espanha]Shadowsphere, Trepan'Dead [França] e Underneath. Haverá parque de campismo gratuíto e vigiado, balneários, zona de alimentação, metal market e DJ's. Os bilhetes estão disponíveis a 15€ [preço único de venda antecipada para os dois dias] e a 20€ [preço único de venda durante o festival para os dois dias].

Mais informações em www.myspace.com/caosemergente ou através do e-mail caosemergente@gmail.com

Wednesday, August 09, 2006

Entrevista Sacred Tears

MURMÚRIOS DE INCERTEZA

Lançar a primeira demo seria, numa situação normal, um acontecimento celebrável para qualquer banda. No entanto, curiosamente, para os açorianos Sacred Tears, este representa o período mais controverso da sua história. Durante a fase de gravação de "Whispers Of Loneliness" a banda atravessou um grave período de conflitos, em que se registou, inclusivamente, o abandono de alguns elementos, sabendo-se mesmo pouco [ou nada], neste momento, em relação ao seu futuro. Bruno Santos, ex-teclas da banda, continua a ser, no entanto, o porta-voz da banda. Encarregue de conduzir “Whispers Of Loneliness” à luz do dia, quando esta até correu o risco de ficar irremediavelmente perdida, Bruno trocou palavras bem esclarecedoras sobre tudo o que se passou durante o período que perfez a gravação da demo… Demo que por sinal, é uma das melhores dos últimos tempos nos Açores.

Creio que é inevitável não começar por te perguntar o que causou toda a recente confusão em torno da banda, nomeadamente em relação ao lançamento da vossa demo...
Claro, isso agora passa a ser uma pergunta da praxe![risos] Bem, as coisas já estavam pela cepa torta há algum tempo, na realidade desde que começaram as gravações. A partir daí o ambiente nunca mais foi o mesmo, pelo menos para mim...

Mas houve inclusive membros que ficaram de fora da gravação quando ninguém esperava...
Em relação ao Fábio Alonso [guitarrista ritmo] e ao Ricardo Botelho as decisões de não gravarem foram exclusivamente deles. O Nélio Tavares [vocalista], por motivos pessoais, não conseguiu gravar em cinco meses de estúdio. Após eu lhe ter comunicado que tinha saído da banda, ele aproveitou para me agradecer a oportunidade de ter voltado a sonhar pisar um palco. De facto, foi do Nélio que tive mais pena que saísse, pois ele vivia a música mesmo, mas os seus problemas pessoais tornaram a convivência entre nós impossível. Em relação à Susana [vocalista] – o caso que causou mais polémica – não havia muita disponibilidade da sua parte para os ensaios, para o estúdio e todas aquelas coisas que implicam estar-se numa banda. Quando as gravações estavam quase a terminar com o António Neves [vocalista In Peccatvm], ponderei não usar voz feminina na demo. Mas se tivesse que usar, a primeira pessoa que contactaria, nem que fosse para saber qual a sua disponibilidade, era a Susana. Contudo, houve comentários menos felizes tanto da Susana como do Fábio em relação a mim e isso revoltou-me profundamente, e daí ter decidido que a Susana não seria a vocalista a gravar. Ambos foram informados do motivo da minha decisão. Mas foi uma situação muito complicada porque já sabia, à priori, que isso iria despontar mais polémica e revolta nos restantes membros da banda. Outro motivo que me revoltou também foi o facto de nunca se terem mostrado interessados em saber quem ia substituir o Nélio ou em dar alguma sugestão. Quando souberam que as vozes masculinas estavam gravadas e finalizadas é que se mostraram entusiasmados, querendo saber quando a Susana ia gravar. Isto são dados até agora nunca revelados, apesar de tudo o que já tem sido dito sobre esse assunto...

Segundo declarações da Susana, esta afirma não ter tido conhecimento de que ia ser substituída nas gravações por outra vocalista e que só se apercebeu disso quando a própria demo saiu...
De facto, ela não teve conhecimento de quem iria gravar, pois já lhe tinha dito via MSN que não iria gravar. Se ela entendeu que a gravação não iria ter voz feminina, aí terá sido falha de interpretação dela. Eu imagino que tenha sido um pouco frustrante para a sua parte quando ouviu a “The Return Of Winter” com outra voz feminina, mas eu acho que já que se tem um sonho muito grande convém lutar por ele e não ficar sentadinho è espera que as coisas caiam do céu.

Há bocado referias que o guitarrista ritmo e o baixista não quiseram gravar... Explica-me melhor isso.
Bem, começando pelo baixista: este foi adiando a sua entrada em estúdio por questões pessoais. Mas depois os motivos mostraram-se mais que esses. Ele não se sentia preparado para gravar, tanto tecnicamente como psicologicamente. Levou algum tempo até nos dizer isso, mas felizmente disse. Pediu então que o Ruben Ferreira [guitarrista solo] tentasse gravar o baixo. Mas já lá iam cinco anos que o Ruben não tocava baixo. Então o Ruben Moniz [produtor] sugeriu-nos o Nuno Pacheco [baixista A Different Mind] como músico de estúdio e assim foi. Em relação ao Fábio Alonso, na primeira versão das gravações nós marcámos uma hora para ele vir connosco para estúdio para terminar três músicas. Claro que, num cenário de estúdio, acabas por não teres horas para terminar... optou por faltar por causa das aulas no dia seguinte. Contudo, a sua opção acabou, mais tarde, por resultar numa revolta dele contra mim, com direito a comentários como “tens o rei na barriga”... Essa confusão resultou também na danificação da sua guitarra – uma Jackson nova comprada com o orçamento da banda. Foi neste episódio que as coisas para mim deixaram de ter sentido. Após esta triste ocorrência continuámos as gravações e, por conselho do Ruben Moniz, regravámos as guitarras. Mais uma vez o Fábio foi contactado, mas optou de novo por não gravar, não dando qualquer tipo de justificação. Apontou apenas para que o Ruben gravasse tudo.

Como surgiu a ideia de recorrer ao António Neves e à Joana Cabral para gravar?
Em relação ao António, eu já era admirador de In Peccatvm e continuo a ser e, de facto, era das poucas vozes ainda no activo que, na minha opinião pessoal, se enquadrava mais no estilo dos Sacred Tears. Não tinha um contacto directo com o António, mas como conhecia o André Gouveia [baixista dos In Peccatvm] foi só uma questão de ele me fornecer o seu contacto e, logo à primeira, o António mostrou-se disponível para gravar. Em relação à Joana, eu já sabia que ela cantava. Foi tudo uma questão de eu fazer umas experiências com ela a ver se a voz dela correspondia àquilo que procurava e, de facto, correspondeu. Ela ficou um pouco incrédula com o convite, mas aceitou apesar de ser uma pessoa muito tímida.

Os quatro temas que compõem “Whispers Of Loneliness” representam um fase estilística bastante diferente daquela inicial, quando se formaram em 2002. Como descreves o som dos Sacred Tears hoje em dia?
Sim, de facto houve uma mutação de som muito grande. Começámos com algo tipo Heavy Metal com laivos de Gótico e um pouco ambiental também. Depois de entradas e saídas, passámos a 240kmh pelo Power Metal mas não era para isso que estávamos vocacionados. Então depois, com entrada do novo baterista, começámos numa toada mais agressiva e que veio a provar que seria aquele tipo de som com o qual estávamos mais à vontade. Assim surgiram músicas como a “New Blood” ou a “Mysterious Light” e uma roupagem muito diferente na “Amadeo (The Return Of Winter)”. Surgiu também outra música que esteve quase a entrar no CD mas já não havia mais dinheiro. Não tinha nome mas era ainda mais pesada que a “New Blood“ ou a “Mysterious Light”. Seria então um tema mesmo à Doom/Death com laivos de Black, e por aí ficava. Pode-se dizer que os Sacred Tears praticavam um som às vezes a roçar o Doom, outras o Death, mas o Gótico parecia estar extremamente presente, talvez pelo som ser muito melódico. De referir que não foram elementos “forçados” na nossa música. De facto, saiu tudo naturalmente e se os Sacred Tears continuassem com os seus pilares o som seria mesmo esse - Doom/Death/Gothic

E consegues apontar nomes de bandas como referência?
Pessoalmente, sempre tive como influência para compor Opeth, Lacrimosa, Therion, My Dying Bride, Desire, etc. O Ruben Ferreira tinha como influências algo mais dentro do progressivo e Heavy Metal, bandas como Dream Theater, Metallica, Opeth, etc. Essas misturas creio que resultaram em algo que os Media classificam como uma mistura entre Crematory e Heavenwood. Como podes ver, foi totalmente ocasional, pois nenhuma das bandas serviram como referência.

Liricamente, existe algum fio condutor?
Não creio, embora normalmente as temáticas abordadas pelas bandas praticantes desse género sejam muito semelhantes. Pessoalmente, como letrista na “New Blood” e “Mysterious Light” as únicas inspirações foram experiências pessoais minhas. No entanto, na “New Blood” misturei-as com influências do livro "O Vampiro Lestat" de Anne Rice. Mesmo a “The Return Of Winter”, que fora escrita pelo antigo vocalista Paulo Pacheco, conta experiências pessoais, mas contadas de uma forma muito metafórica. Se houver algum fio condutor será apenas no aspecto temático que é praticamente comum no Doom, Goth.

A nível promocional como esta a ser divulgada a demo?
Bem, devido a estar neste momento sozinho neste “barco”, a demo apenas está a ser divulgada num número muito restrito de entidades, mas posso adiantar que apostei em duas rádios e algumas fanzines e webzines. Claro que estando sozinho a minha lista de entidades a contactar ficou reduzido a uma ou duas dezenas.

E quanto às reacções que delas tens recebido?
Sinceramente, estou muito satisfeito! Até agora foram só críticas muito positivas e creio que isso deveria servir de impulso para que os restantes elementos dos Sacred Tears continuassem o seu trabalho. Pelo menos, e falo por mim, se ainda pertencesse à banda, face às reacções positivas ficaria com muito mais vontade de batalhar para que os Sacred Tearas fizessem mais e melhor.

E a nível de editoras, estás a fazer promoção também?

Não, deixo isso para os restantes membros dos Sacred Tears, pois isso é muito mais do interesse deles do que meu. Estou a tentar promover ao fim ao cabo para poder ter o retorno do dinheiro que investi que foram umas largas centenas de euros. Isso pode soar um pouco "mau" mas não estando na banda o meu objectivo será quase, unicamente, esse. Ao fim ao cabo eles é que tiram o proveito, pois é o nome da banda deles que está nas revistas e eu, no final de contas, nunca vou conseguir recuperar todo o dinheiro investido.

Portanto, não pões em hipótese um regresso?
Ponho mas não a curto prazo. Contudo, para se pôr essa hipótese teria de haver uma remodelação não muito grande no seio da banda para que as coisas pudessem funcionar. E digo-te, quase que em exclusivo, que a remodelação ia ser feita, mas na hora "H" houve membros que deixaram “cair os tomates”. Perdoa-me o termo mas não há outro... e voltaram atrás com a sua decisão. Se assim não tivesse sido os Sacred Tears estariam na sua melhor forma e quem sabe numa mini-tournée a apresentar a demo.

E mesmo da parte da restante banda, pensa-se em arranjar concertos? Tens conhecimento de alguma coisa ou não manténs qualquer tipo de contacto com eles?
Não mantenho contacto com eles, mas pelo que soube eles tentaram arranjar novos elementos ou estão tentando, mas não sei, de facto, se arranjaram. Também pelo que sei desde a minha saída, nunca mais ensaiaram e parece que a vocalista também abandonou a banda, mas não tenho certezas de nada.

Quanto ao teu futuro como músico, uma vez que estás fora dos Sacred Tears, o que podemos esperar da tua parte?
Bem, para já encontro-me a colaborar com os In Peccatvm, com os quais estou bastante satisfeito visto ser fã da sonoridade deles. Fora isto tenho o meu próprio projecto a solo - A Dream of Poe – no qual vou construindo as minhas coisas, mas se esse projecto alguma vez irá ser apresentado ao vivo isso já não te sei dizer...

Para finalizar, algum comentário relativamente ao estado musical dos Açores?
Bem, eu acho que a cena metaleira regional está repleta de talentos. Temos de facto muito boas bandas que deveriam ser mais reconhecidas, mas isso também depende das próprias bandas. E continuo a criticar, de forma construtiva claro, o facto de algumas bandas se sentarem à “sombra da bananeira” à espera que as oportunidades lhes caíam do céu. Acho que no nosso panorama é preciso ser-se muito activo. De facto, ouvem-se bandas a dizer que sai caro ir para estúdio gravar e não fazem nada mais do que lamentarem-se dos preços de gravação no nosso arquipélago e, como tal, não têm material com qualidade suficiente para procederem a uma divulgação, não só nos Açores como fora dele. Contudo, acho que acaba por ser uma questão de “amor á camisola”, pois agora com a Neburrecords essa desculpa já não serve. Ora vejamos, cada tema custa 150€, sem limite de tempo. Uma banda normalmente é constituída por quatro elementos... se dividirmos 150€ por quatro dá 37.5€ o que creio ser uma quantia acessível a todos. Portanto, o conselho que dou: é juntem uns trocos e gravem pelo menos um tema para se poderem divulgar, participar em compilações, etc. Afinal de contas não são todas as bandas que têm um estúdio com a qualidade dos Neburrecords, disponível por 150€/tema. Acho que só havendo esse esforço de parte das bandas é que a cena açoriana poderá evoluir e colocar-se ao lado das bandas do continente. Outro aspecto menos bom e que gostaria de ver alterado, para bem das bandas, é a presença em palco e o seu visual. De facto, poucas são as bandas que reconheço terem uma presença em palco capaz de cativar o espectador. Posso referir os incontornáveis Morbid Death, os Trauma Prone que pelos seus intervenientes outra coisa não seria de esperar, Stampkase e Psy Enemy. Estes são sem dúvida, para mim, aqueles que mais fazem mexer o público. A presença em palco é muito importante para o público não se sentir a fazer um frete. Nós queixamo-nos que o público açoriano não adere, não vai ao mosh, mas isso tem de partir das bandas. Se as bandas estiverem feitas “espetos de pau” em cima do palco, bem podem esperar espectadores na mesma figura. Caso a banda estiver a curtir, se tiver uma presença em palco dinâmica, com certeza que haverá muitos que irão estar no mosh. As bandas acabam por receber o que dão.

Nuno Costa

www.sacredtears.net

II Maratona Rock - Conhecido o cartaz

Já são conhecidas as bandas que vão fazer parte da II Maratona Rock, a realizar nos dias 8 e 9 de Setembro no Coliseu Micaelense, em S. Miguel. Fechadas as inscrições, contaram-se 16 nomes entre eles Anjos Negros, Crossfaith, Enuma Elish, In Peccatvm, Mother Foca, Nableena, Neurolag, Psy Enemy, Reborn, Skilsaw, Spinal Trip, Stampkase, Summoned Hell, The Bliss, Trauma Prone e Zymosis. A II Maratona Rock será também acompanhada por um workshop nacional de guitarra e bateria, a cargo de Paulo Barros e Hugo Danim, respectivamente, e uma mostra regional de produtos e serviços na área do Rock e do Metal. Para além disso, e como já havia sido anunciado, este evento será captado em vídeo para posterior edição de um DVD oficial da II Maratona Rock. A actuação das bandas terá início às 22h, antecedidas dos workshops, tendo a duração de 20 minutos cada, sendo estas repartidas em igual número pelas duas noites. Os bilhetes terão o preço absolutamente simbólico de um euro por noite e estão já disponíveis para venda na bilheteira do Coliseu Micaelense das 13h às 20h, até 11 de Agosto, e mais tarde a partir do dia um de Setembro. Esta é uma produção do Coliseu Micaelense com o apoio da Câmara Municipal de Ponta Delgada, através da ANIMA Cultura, e coordenação do jornalista musical José F. Andrade.

Passatempo Zymosis - Vencedores

Já foram entregues os dois DVD's "Puritanical Live War" dos Zymosis lançados no passatempo da SounD(/)ZonE. Os contemplados foram:

Bruno Santos [Ponta Delgada]
Miguel Aguiar [Angra do Heroísmo]

Resposta: "Welcome To The Devil's Lair - Live Beside The Church"
"Disharmonical Symphony Of Black Dimensions"

Um sincero agradecimento a todos os participantes.

Passatempo - Zymosis

A PJ - Prods & Management tem para oferecer dois exemplares do DVD "Puritanical Live War" dos black metallers Zymosis - gravado ao vivo no Festival Roquefest 2005 - a quem responder mais rapidamente como se chamam os dois registos anteriores da banda.

Envie as suas respostas para nuno_soundzone@yahoo.com.br.

PJ - Prods & Management - Noites Metal no Bar PDL

A PJ – Prods & Management promove, a partir de Agosto, todas as quartas-feiras, noites de Metal no bar PDL, em Ponta Delgada, com concertos ao vivo, DJ’s e passatempos. A produtora micaelense tem como principal objectivo promover bandas de metal e, por isso, convida também todos os que tiverem banda a mandarem material, junto com foto e biografia, para:

PJ - Prods. & Management
Paulo Jorge Sousa
Rua João Leite nº 25 S.Roque
9500 - 708 Ponta DelgadaS.Miguel - Açores - Portugal

O programa de Agosto é o seguinte:

9 de Agosto - Noite de Metal com Dj PJ e passatempos
16 de Agosto - Psy Enemy ao vivo
23 de Agosto - Hiffen ao vivo
30 de Agosto - Noite " O Teu Rock " e passatempos

Tuesday, August 08, 2006

Reborn - De regresso

No próximo sábado (dia 12), os thrashers Reborn operam um muito aguardado regresso aos palcos, quase um ano depois da sua última actuação no Rock In Ribeira Seca 2005. A banda de três ex-Dark Emotions actuam na Rua do Arco [junto ao Café "Redondo"], na Fajã de Cima, em S. Miguel.

Friday, August 04, 2006

Review

PHAZER
“Revelations”

[EP – Edição de Autor]

Os Phazer são uma banda rock portuguesa formada em 2004 pelas mãos de Henrique Martins [baixo], Miguel Martinho [bateria], Gil Neto [guitarra] e Miranda. Na segunda metade de 2005 a banda junta-se a Quim Monte e Fred Stone nos Namouche Studios para registar o seu primeiro trabalho discográfico.

Sob a forma de EP, “Revelations" é composto por sete temas e duas versões editadas para rádio, revelando uma banda já com um bom nível de coesão e a saber bem o que pretende. Os Phazer excutam um Rock de inspiração clássica, cruzado com um intenso clamor contemporâneo. “Way Downtown”, o tema de abertura, fustiga-nos com as suas musculadas guitarras, mas sempre com propensão para ser catchy e orelhudo. “Wonder Girl” é um tema mais compassado, com uns versos a fazerem lembrar The Cult por momentos. De seguida, “Revelations” entra com pedal wha wha conferindo-lhe uma interessante energia funk, para além de que o solo que Gil Neto executa mais à frente faz desse um dos melhores temas do EP. Os momentos mais serenos também marcam aqui lugar através da balada acústica “Lament To The World”. De seguida, “Benediction” é o tema mais pesado de todo o trabalho – curiosamente, o seu arranque faz-nos lembrar Metallica em “St. Anger”. A finalizar, temos “We’re All Silent Witnesses” (To Be Continued...), um curto mas interessante trecho executado na viola clássica onde se cruzam aromas clássicos e latinos, numa prova de excelente poder técnico.

Perante esta variedade o trabalho dos Phazer acaba por se mostrar uma boa surpresa e deixa-nos a perspectivar bons frutos em relação ao seu futuro, especialmente pelo seu carácter light e radiofónico. Aguardam-se novos passos deste quarteto da Amadora. [7/10] N.C.

Thursday, August 03, 2006

Metal Xpress

Os germânicos DISILLUSION já terminaram as gravações do sucessor de “Back To Times Of Splendour” [2004]. Após 15 meses de trabalho árduo nos estúdios Salvation Recordings, a banda que proporcionou uma estreia surpreendente há dois anos, volta com um novo trabalho no dia 23 de Outubro de 2006, com as mixagens a decorrerem agora no presente mês de Agosto.

Os prog rockers texanos KING'S X actuam no dia 20 de Outubro no Bonn Venue “Harmonie”, com o espectáculo a ser gravado para o programa “Rockpalast” da cadeia de televisão germânica WDR. Entretanto, Doug Pinnick, Jerry Gaskill e Ty Tabor já planeiam uma digressão. Ty Tabor lançará ainda no final do presente mês, “Rock Garden”, o seu novo álbum a solo.

Após misturar “Kallocain”, o penúltimo álbum dos PAATOS, Steven Wilson [Porcupine Tree] convidou a banda sueca para assegurar as primeiras partes dos seus espectáculos na sua próxima digressão europeia. A digressão inicia-se em Itália em meados de Setembro.

A editora portuguesa de black metal Hell War Prod, acaba de disponibilizar mais um lançamento. Trata-se do novo registo dos ISHKUR, intitulado “The Ancient Ones Come”, em formato Demo Tape numa edição limitada a 100 cópias. A Demo Tape pode ser adquirida por 3,5€ [Portugal] ou 4,5€ [resto do mundo] através do e-mail hellwarprod@gmail.com.

DARYL STUERMER
, guitarrista convidado dos Genesis e Phill Collins durante muitos anos, assinou contracto com a Inside Out Music. O primeiro fruto desta ligação será o próximo álbum a solo do músico intitulado “Go”, disponível a partir de Setembro nas lojas.

Os HATEBREED vão lançar o seu primeiro álbum pela Roadrunner Records no dia 29 de Agosto. A banda de hardcore nova-iorquina baptizou-o de “Supremacy”.

Está já disponível “Blood Of The Snake”, o novo trabalho a solo de DEREK SHERINIAN [teclas ex-Dream Theater, Yngwie Malmsteen, etc]. Como é usual, Sherinian rodeou-se de inúmeras personagens ilustres como é o caso de Billy Idol, Slash, Zakk Wylde, Yngwie Malmsteen, John Petrucci, Simon Phillips, Tony Franklin, Brad Gillis e Brian Tichy. Curiosidade para a versão de “In The Summertime” – um hit dos anos 70 – com Billy Idol e Slash na guitarra, e “Man With No Name” com vocalizações a cargo de Zakk Wylde.

Os 3 INCHES OF BLOOD já têm alguns temas prontos para fazer parte do seu próximo trabalho, a gravar no final deste ano pelo baterista dos Slipknot, Joey Jordison. Pode aceder a uma amostra de um dos seus novos temas, gravado numa sessão experimental com Joey na passada Primavera, na página de artistas do site http://www.roadrunnerrecords.com/.

Os suecos AMON AMARTH já revelaram a capa do seu novo trabalho “With Oden On Our Side”, gravado nos Fascination Street Studios, em Örebro, com o produtor Jens Bogren. Pode espreitar a capa da banda em http://www.amonamarth.com/. O álbum será lançado a 25 de Setembro na Europa, pela Metal Blade Records.

Os FALCONER já terminaram as gravações do seu quinto trabalho. Intitula-se “Northwind” e vai ser lançada uma primeira edição especial, incluindo um CD bónus com gravações de cinco temas tradicionais suecos e um vídeo documentando o processo de gravação do álbum. Segundo já descreveu o guitarrista Stefan Weinerhall, “este é um regresso às nossas raízes mais folk, após algumas experiências no nosso último álbum”.

O novo álbum dos holandeses GOD DETHRONED já tem nome e data de lançamento marcada. Chama-se “The Toxic Touch” e chegará aos escaparates no dia 23 de Outubro na Europa. Entretanto, a banda vai ter oportunidade de o promover antecipadamente através da sua participação na Blitzkrieg Tour ao lado de nomes como Vader e Severe Torture.

Festival Baía do Rock - Easyway e The Temple em Santa Maria

A 4 e 5 de Agosto [próxima sexta e sábado] a ilha da Santa Maria, nos Açores, recebe a primeira edição do Festival Baía do Rock. Do seu cardápio constam, como cabeças-de-cartaz, os Easyway e The Temple. A abrir as respectivas bandas continentais, estão os locais Peter Padalino e Rocklassicz. No After Hours, o som ficará a cargo do conhecido António Freitas [Antena 3, Sic Radical, Loud Magazine].

GOD - Contracto e novo EP

Os GOD, banda portuguesa de Viking/Pagan Metal, assinaram contracto com a germânica KHÆOTICA Productions, em cooperação com a KHÆOTICA Art Projekts, no passado mês de Julho. A banda dos irmãos Gelu & Costel Lapusneanu encontra-se já a terminar os arranjos do seu novo EP chamado “Hell & Heaven”, com data de lançamento ainda por anunciar. Entretanto, o teclas Filipe “Lipe” Colombo abandonou a banda por motivos pessoais e Nuno M. Silva [ex-Opus Draconis] está a desempenhar as funções de guitarrista de sessão na banda. Para além disso, os GOD já compõem material para o seu próximo longa-duração a lançar, eventualmente, em 2007. Alguns dos títulos já conhecidos são “Hydromel”, “The Tribes Of Frightening Forests” e “Forefathers”.