Saturday, November 24, 2007

Christmas Hardcore Fest - Lendários Madball de regresso a Portugal

Em época de Natal Portugal recebe o festival Christmas Hardcore Fest com a presença destacada dos nova-iorquinos Madball que regressam ao nosso país no dia 14 de Dezembro ao Cine-Teatro de Corroios. Este evento é-nos oferecido pela Sons Urbanos e Visions Streetwear e produzido pela Xuxa Jurássica, e traz também consigo os nacionais Devil In Me, Eternal Bond e Overcome. O início do Christmas Hardcore Fest é às 19h e os bilhetes custam 20€ com direito ao novíssimo CD dos Eternal Bond – “Convictions”.

Anti-Clockwise - Recta final de promoção

Aproxima-se o fim da fase de promoção a “No One To Follow”, o último disco dos punk/rockers Anti-Clockwise e, por isso, a banda anuncia aquelas que serão, possivelmente, as suas últimas datas ao vivo antes de começar a compor o seu próximo trabalho. O grupo de Lisboa tem então agendadas, até ao fim do ano, actuações na Fábrica da Pólvora, na Barcarena, no dia 30 de Novembro, ao lado dos Dalai Lume, e na União Musical Seixalense, no Seixal, no dia 2 de Dezembro, integrada no festival “La Noche De Los Muertos III e IV” organizado pela Ekxtaktika.

Headstone+The Godiva+Dark Side Of Innocence - Na Fábrica do Som

No dia 1 de Dezembro a Fábrica do Som, no Porto, recebe as presenças dos nacionais Headstone, The Godiva e Dark Side Of Innocence num concerto marcado para as 22h30. As entradas custam 5€.

Friday, November 23, 2007

Dark Tranquility - Vídeo na estrada

Sempre celebrado com grande entusiasmo o regresso dos Dark Tranquility, a tournée de promoção a “Fiction”, o seu novo trabalho lançado na primeira metade deste ano, já proporcionou muitos momentos extasiantes à banda. São estes que a mesma faz questão de mostrar no vídeo que disponibiliza agora neste local, bem como uma entrevista com o vocalista Mikael Stanne. Depois de regressar da Eastpack Antidote Tour com os Caliban, Soilwork e Sonic Syndicate a banda já se prepara para arrancar, em Janeiro, numa tournée pelo Japão co-encabeçada pelos The Haunted, pouco depois de cumprir uma data na China e outra no Taiwan. A seguir, estão prometidas mais datas pela Europa.

Into Eternity - De regresso a casa

“Scattering The Ashes” proporcionou uma exposição massificada aos canadianos Into Eternity desde que o lançaram em finais de 2006. Cinco tournées completas pelos Estados Unidos, atingido um total de 150 concertos, entre os quais a banda destaca com especial sentimento as com Dream Theater e Megadeth, agora terminam e colocam Tim Roth e companhia a compor já para o seu próximo álbum. A banda está de regresso ao Canadá e anuncia que pela primeira vez vai lançar um álbum conceptual. Tim [guitarra, voz] e Stu [voz] estão já a escrever as letras e dois temas estão concluídos. Ainda não é apontado nenhum título para o seu novo trabalho nem data para o seu lançamento. O que já é certo é a presença dos Into Eternity e dos Epica como bandas suportes na tournée norte-americana do próximo ano dos Symphony X.

In This Moment - Concerto online este domingo

Com honras de andar, neste momento, na estrada com Ozzy Osbourne pelos Estados Unidos, os In This Moment anunciam que no próximo domingo [25] vão efectuar um concerto gratuito a ser transmitido em directo online pelo site www.deeprockdrive.com. O único requisito é assinar uma conta gratuita no site em questão. O grupo de Maria Brink continua a promover o seu álbum de estreia “Beautiful Tragedy”, lançado este ano pela Century Media.

Winds Of Plague - Nova investida em Janeiro

A 28 de Janeiro chega-nos o novo trabalho dos californianos Winds Of Plague intitulado “Decimate The Weak”, pela Century Media. A partir de hoje a banda está em digressão pela Europa com os Shai Hulud e Dead Hearts e mantém uma intensa sequência de datas até 21 de Dezembro. A servir como aperitivo, a banda disponibilizou na sua página MySpace o tema “One Body Too Many” retirado do seu novo trabalho. “Decimate The Weak” foi gravado com Daniel Castleman [As I Lay Dying] e misturado por Tue Madsen [Dark Tranquility, The Haunted], ficando o artwork a cargo do também conhecido Pär Olofsson [Dominion, Deeds Of Flesh].

Paradise Lost - O retrato dos pioneiros em filme

Na próxima segunda-feira [26] estará disponível o duplo DVD retrospectivo da carreira dos Paradise Lost e do próprio metal gótico “Over The Madness – A Diran Noubar Film”. Este item, a lançar pela Century Media, promete uma visão nunca antes apresentada, muito pessoal e explícita sobre esta lendária banda britânica que para muitos é considerada a fundadora do metal gótico, bem como depoimentos de actuais e ex-membros da banda e referências a outras bandas igualmente importantes neste movimento. Ao mesmo tempo é anunciada a participação dos Paradise Lost na digressão europeia dos Him, como suporte, entre Fevereiro e Março de 2008. Entretanto, já é possível ver um trailer do filme aqui.

Norther - Novo disco e editora

Os finlandeses Norther, que contam no seu line-up com elementos dos Ensiferum e Wintersun, acabam de assinar contracto com a Century Media. Formados em 1996 e após uma carreira passada na Spinefarm Records, o grupo prepara-se para fazer a sua estreia na gigante alemã já em Fevereiro do próximo ano, com apresentação no dia 16 do mesmo mês na Expo finlandesa de Metal. O seu quinto álbum, ainda sem nome, foi gravado e produzido por Anssi Kippo [Children Of Bodom, etc] nos Astia Studios e misturado por Fredrik Nordström [Dark Tranquility, Arch Enemy, In Flames, etc] nos estúdios Fredman, na Suécia.

Butchery At Christmas Time - Warm Up amanhã

Amanhã [24] decorre a segunda Warm Up Session para o Butchery At Christmas Time no Birras Bar, na Covilhã. Desta feita as bandas que vão "aquecer" a noite são os Karseron, de Évora, e os Painted Black, da localidade. O início das hostilidades é às 21h30 e preço dos bilhetes é de 3€.

Primitive Reason - Novo EP em Dezembro

Os Primitive Reason editam “Cast The Way” no dia 17 de Dezembro, o seu novo EP em versão limitada e exclusivamente disponível online na página da banda. “Cast The Way” comporta quatro novas composições, de onde se extraí o single “The Reckoning Beneath”, já disponível para escuta no My Space da banda. Este trabalho apresenta também os novos membros da banda Pepe de Souza [bateria] e Ricardo Barriga [guitarra]. Um novo longa-duração está marcado para o Verão de 2008, ano em que comemoram também os 15 anos de existência.

Estradasphere - Dose tripla em Dezembro

Os norte-americanos Estradasphere vão estar em Portugal, pela primeira vez em formato trio, nos dias 1, 2 e 3 de Dezembro. Os lugares escolhidos, por ordem cronológica, são a Casa da Música, no Porto, o Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Lamego, e a Casa da Juventude, nas Caldas da Rainha. Os espectáculos estão todos marcados para as 22h, com a entrada para a primeira data a custar 20€, gratuita para a segunda e ainda por definir a da terceira data. Estes californianos são um excêntrico projecto que mistura desde a música clássica, jazz, metal, world music, electrónica, surf-rock, gospel, entre outros, sendo muitas vezes considerados seguidores do legado Mr. Bungle. A salientar que a primeira actuação em Portugal está inserida numa iniciativa chamada Clubbing que conta também com as presenças dos The Bug, Asobi, Seksu, Astral Social Club, John Wall & Gamble, Infinite Livez, Applebim, entre outros.

"Make It Up Yourself" - Evento amanhã em Coimbra

A Impulso Atlântico promove amanhã [24] um concerto no CC Artes Jah Nasce na Conchada, em Coimbra, com os Spellbound e Harakiri, de Castelo Branco, e os Greg The Killer. O evento tem como título “Make It Up Yourself” e tem início às 21h00. Os bilhetes custam 3€.

Entrevista See You Next Tuesday

A VIDA SÃO DOIS DIAS... DE CURTIÇÃO

Normalmente quando um músico não está muito preocupado com o que está a tocar consegue emitir essências muito naturais daquilo que é o mundo musical que povoa a sua imaginação. O improviso e a espontaneidade chegam-se à frente para conviver com uma anarquia artística que revela positivas idiossincrasias. Com os norte-americanos See You Next Tuesday deu-se isso e o espírito é demarcadamente punk, bastando que percebamos que tudo começou como uma descontraída brincadeira de “putos” que se fartaram de correr os quatro cantos das casas dos seus amigos a dar concertos simplesmente para se divertirem. Arriscaram-se a que o público gostasse e assim foi... Hoje assinam pela Ferret Music e lançaram este ano o seu disco de estreia “Parasite”. Fartam-se agora de tocar em verdadeiros palcos e ainda ao lado de nomes como Despised Icon, Job For A Cowboy, Daath, Psyopus ou The Acacia Strain. A fórmula musical é um deathcore psicadélico, debitado em curtas injecções sonoras semelhantes às do grind e o embrulho lírico é uma sarcástica "pedra". Drew Slavik [guitarrista] assume as culpas no cartório.

Os See You Next Tuesday são um grupo de jovens munidos de uma energia musical absolutamente arrasadora! O que têm andado a tomar? [risos]
[risos] Não temos tomado nada. Talvez seja esse o segredo…
Já agora, muitos textos falam da vossa tenra idade, mas na verdade até que ponto são jovens?
Bem, eu tenho 24 anos, agora poderão ajuizar por si próprios se sou muito novo ou não!

Inicialmente tocava baixo. O facto de ter passado para a guitarra com os SYNT remeteu-o para algum processo complicado de adaptação?
Tendo tocado primeiro baixo fez com que tivesse uma abordagem diferente quando comecei a tocar guitarra. Contudo, a questão do atraso de dois anos e meio para arrancarmos com a banda prendeu-se com o facto de termos começado a tocar por pura brincadeira. Queríamos divertir-nos e quebrar um pouco o tédio. Só após um ano sensivelmente é que começámos, realmente, a preocupar-nos com a composição e a escrever os primeiros temas.

De facto, todo o envolvimento dos SYNT tem a ver com espontaneidade. Mas em que termos podemos entender que a banda era uma brincadeira?
A banda era uma brincadeira porque todos os elementos da banda estavam a tocar instrumentos que não os seus. Por exemplo, eu era baixista e estava tocando guitarra, o nosso baterista era guitarrista... Garanto-lhe que nunca, alguma vez, sonhámos que a banda pudesse chegar onde chegou.

Portanto, podemos dizer que foi uma grande surpresa quando começaram a perceber que as pessoas gostavam da vossa música! Antes disso não davam muito crédito às vossas capacidades?
Foi realmente uma grande surpresa, uma vez que estávamos apenas a tocar metal rápido, “estúpido” e convencional! Entretanto, quando começámos a escrever material como o que tocamos agora, os putos lá da zona levaram algum tempo a compreendê-lo.

Algum de vocês tinha experiência anterior de bandas?
Sim, todos tínhamos. Mas o Fox [vocalista] é o único que teve uma banda que chegou um pouco mais longe. Todos os outros tiveram em bandas que mal tocaram fora da sua cidade.

É relatado em todo o lado que “Parasite” é o vosso primeiro registo. Será que isto se dá porque “This Was A Tragedy” foi gravado com o espírito de brincadeira típico dos vossos primórdios?
Este EP foi gravado na casa de um amigo após somente uma semana de termos criado a banda. Depois gravámos um curto EP de três temas na altura em que começámos a compor a sério e tínhamos que colocá-lo cá fora.

Contudo, este foi o passaporte para muitos concertos auto-agendados pelos Estados unidos, certo? Tomar conta de todos os afazeres da banda foi complicado?
Nós fizemos cerca de duas digressões completas agendadas por mim, tocando em todo o sítio que podíamos – cozinhas, salas de estar, caves, pátios. Seja que sítio apontarem, já tocámos! [risos] Deu-nos realmente muito trabalho e estamos, de facto, satisfeitíssimos por ter agora um booking agent como o Matt Pike. Ele tem feito imenso por nós!

Hoje em dia a realidade é completamente oposta e conseguem tocar em óptimas condições e ainda ao lado de alguns dos maiores nomes do metal actualmente. Porém, continuam a guardar boas memórias dos tempos de amadores? Que principais diferenças sente?
Vivemos momentos fantásticos, mas também momentos menos bons. A melhor parte é quando vemos putos em cujas casas já tocámos e agora vão aos nossos concertos! É sempre fantástico perceber o quanto eles ficam excitados por se lembrar disso e pensar que num dia estávamos a tocar na sua cave e agora estamos numa editora a fazer tournées com bandas de renome.

Lembro-me de ler que o vosso primeiro concerto foi numa garagem de um ex-membro dos SYNT à qual chamavam VAG [Very Awesome Garage]. Fale-nos do seu ambiente.
Bem, este não foi o nosso primeiro concerto sem bons recursos, para além de que, na altura, estava a morar lá. Daí que tenha feito esforços para os concertos acontecerem nesta garagem. Basicamente, isso deu-se porque a sala de espectáculos da nossa cidade estava inactiva temporariamente. Estes concertos ainda ajudaram-me a pagar a renda e foram realmente bons tempos.

Perceber a essência dos SYNT implica também conhecer as vossas letras. Confesso que algumas puseram-me a rir!...
Na verdade, eu nem sequer li as letras ainda, por isso, não sou a pessoa mais acertada para lhe falar nisso! [risos] Quando escrevemos as músicas escolhemos temas que são, basicamente, expressões de filmes.

Portanto, um título como “Cock Fight” não é nada pessoal ou que seja levado à letra... [risos]

[risos] Bom, essa expressão é uma figura de estilo. É mais um caso de um título inspirado num filme.

Entretanto, como correu a tournée com os Despised Icon, Winds Of Plague e Suicide Silence?
Foi fantástica! Pode não ter tido a grande rota que muitos esperavam, mas foi muito divertida. E, claro, fazer digressões com os nossos amigos Despised Icon é sempre espantoso.

Neste momento estão em tournée com os The Number Twelve Looks Like You, At The Throne Of Judgement e I Hate Sally. Sentem-se já cansados depois de tantos meses na estrada?
Bom, para além da nossa carrinha ter ido à vida e termos de deixar o nosso tour manager uma semana em Delaware, metendo-nos à estrada com as outras bandas a dividir o espaço, foi altamente! [risos] Uma coisa boa no meio disto tudo é que nunca nos aproximámos tão depressa de uma banda como dessa vez. No segundo dia de tournée a nossa carrinha cedeu e começámos a viajar com as outras bandas. Eles revelaram-se pessoas fantásticas por nos terem ajudado numa altura de necessidade.

Destes meses todos na estrada que momentos destacaria?
Hmmm, não muitos! Na verdade, somos pessoas muitos entediantes! [risos] Passámos o tempo todo a curtir e a sair. Posso também dizer que torci o tornozelo num concerto recente e foi mesmo chato. Já se passaram quatro semanas e ainda está inchado...

Apesar de ter sido muito excitante gravar com um produtor como o Andreas Magnusson a história da gravação de “Parasite” quase se ia tornando num pesadelo, não é assim? Não por culpa dele claro...

É verdade. Fomos quatro dias de férias a casa e quando regressámos o disco rígido tinha ido ao ar o que significa que tínhamos perdido tudo o que havíamos gravado durante duas semanas. Mas ultrapassámos isso, trabalhámos muito e conseguimos terminar as gravações no tempo que nos faltava. Não houve mesmo nada de positivo nisso.

Fale-nos mais da vossa maneira de tocar. Afirmam que não gostam de repetir riffs e gosta muito de usar o whammy bar sempre que pode. Serão estes os pontos que tornam a vossa música tão psicadélica?
Com certeza. Para além de tocar guitarra, estudei música, mas sempre quis ser diferente. Aprecio muito os sons que se consegue obter de uma guitarra, por isso, foco-me muito nesse aspecto.

A par disso, só usa guitarras dos anos 80. De onde veio a ideia?
Simplesmente, parto muitas guitarras. Entretanto, comprei uma que era sólida, por isso só compro dessas agora! [risos]

O Andy também só usa baterias em acrílico. Saem realmente um pouco fora da linha...
Pois, peço desculpa por isso! [risos]

Não sei se quer acrescentar algum comentário a essa entrevista... Por mim, finalizo perguntando se já escolheram alguns nomes malucos para as vossas próximas músicas! [risos]
Na realidade, não. Eu concentro-me mais em compor e, neste momento, estou mais preocupado com o rumo que vamos tomar a seguir. Quanto aos títulos das músicas, são apenas escolhas aleatórias! [risos]

Nuno Costa

Thursday, November 22, 2007

Meshuggah - Meditações obscenas

Em Março de 2008 será lançado o sexto e novo longa-duração dos math/thrash metallers suecos Meshuggah. A banda comandada por Fredrik Thordendal já escolheu “Obzen” como nome para o sucessor de “Catch Thirtythree”, de 2005. O selo é novamente da Nuclear Blast. A coincidir com o lançamento do álbum está já uma digressão norte-americana ao lado dos lendários Ministry e que arranca no dia 28 de Março e prolonga-se até ao dia 8 de Maio.

Wednesday, November 21, 2007

Testament - Capítulos malditos

“The Formation Of Damnation” é o nome do novo álbum dos lendários Testament, a editar no início de 2008 pela Nuclear Blast. O grupo de San Francisco está neste momento reunido em estúdio com Andy Sneap [Machine Head, Exodus] nos Fantasy Studios, em Berkeley, na Califórnia, a registar as faixas de bateria. O interprete é Paul Bostaph [ex-Slayer, Exodus] que vem a substituir o anunciado Nicholas Barker que, entretanto, acabou por abandonar a banda devido a problemas com o visto para entrar no país. Para 8 de Janeiro está também prevista a reedição, pela Prosthetic Records, de “Demonic”, de 1997, com nova mistura, e “The Gathering”, de 1999, contemplado com a faixa “Hammer Of The Gods”, inicialmente só disponível no Japão. Para além disso, ambos serão acompanhadas de novas liner-notes.

Eluveitie - Entre os grandes

Os Eluveitie são mais um nome a juntar ao extenso cardápio da germânica Nuclear Blast. A sua estreia será consumada a 18 de Fevereiro com “Slania”, o novo disco dos folkers suiços que reza a história de uma rapariga celta que vivia a leste dos Alpes helvéticos há 2000 anos atrás. Entre outras notícias, regista-se a reedição de “Spirit”, para breve, e do EP “Vein”, na Primavera de 2008, pela Twilight Records. Também em 2008, no Inverno, será editado pela Nuclear Blast “Invocation I”, um álbum-duplo de música acústica da autoria do octeto.

In Flames - Renovam com Nuclear Blast

Enquanto finalizam as gravações do sucessor de “Come Clarity”, os In Flames anunciam que renovaram contracto com a gigante alemã Nuclear Blast. O seu nono longa-duração não tem ainda nome definido e está a ser gravado nos próprios estúdios da banda, os IF Studios, em Gotemburgo, com a ajuda de Daniel Bergstrand para a captação das vozes. Entretanto, foi lançado um tema inédito da banda na compilação “Viva La Bands, Vol. 2”, do conhecido skateboarder Bam Margera, editada pela Ferret Music em Setembro passado. O tema intitula-se “Abnegation”. De resto, pode aceder a um novo vlog de estúdio dos In Flames no seu My Space.

Dimmu Borgir - 10 mil unidades de ódio

Seguindo a tendência dos últimos tempos, os Dimmu Borgir têm ajudado o black metal a expandir-se em linhas mais mainstream, ainda assim sem sacrificar o seu peso e malevolência. A hora agora é de registar a marca dos 10 000 exemplares vendidos do novo “In Sorte Diaboli” na Noruega, acreditando-se ser a primeira vez que uma banda nacional de metal consegue este feito com apenas um registo. Já antes, a 27 de Outubro, os Dimmu Borgir haviam ganho o prémio para “Melhor Banda Metal” nos prémios “Alarm Awards”, na Noruega. Também no início deste mês, a banda de Shagrat e companhia gravou o concerto final da “Invaluable Darkness Tour 2007”, decorrido no Sentrum Scene em Oslo, na Noruega, para edição do seu próximo DVD.

Nightwish - Por terras do Tio Sam

Com “Dark Passion Play” a revelar-se um sucesso estrondoso de vendas na Europa, atingindo o estatuto de ouro na Alemanha, Suíça, Áustria, Polónia e Suécia e ainda tripla platina na Finlândia, os Nightwish anunciaram que vão embarcar numa tournée norte-americana em 2008. Os escolhidos para seu suporte são os Sonic Syndicate, companheiros de editora, que revelaram-se em grande escala com “Only Inhuman”, lançado em Maio de 2007, para além de uma intensiva tournée de promoção que os levou a estar ao lado de bandas como os Soilwork, Dark Tranquility, Caliban, Amon Amarth e Himsa e a festivais como o Wacken Open Air, With Full Force e Up From The Ground.

Firewind - Preparam novo trabalho

Após um ano intenso a promover “Allegiance”, cerca de 100 concertos num total de 22 de países percorridos, os Firewind vão entrar em estúdio ainda este ano para começar a gravar o seu quinto álbum. O estúdio escolhido é o do reconhecido Frederik Nordström, na Suécia, e os gregos comandados pelo virtuoso guitarrista Gus G. já revelaram alguns dos nomes dos temas do seu próximo trabalho: “Remembered”, “Life Foreclosed”, “The Silent Code”, “Mercenary Man”, “My Loneliness”, “Head Up High”. O sucessor de “Allegiance” deverá chegar às lojas na Primavera de 2008 pela Century Media. Pela mesma altura está já garantida uma tournée europeia com os Kamelot e Visions Of Atlantis a arrancar a 4 de Abril em Londres.

Hellhammer - Demos lendárias reeditadas

Os fãs dos lendários Hellhammer terão a partrir de Fevereiro de 2008 oportunidade de ver reunidas numa só edição as três primeiras demos do grupo suíço, gravadas em 1983, numa edição especial em duplo CD [tamanho alargado] e em vinil triplo, a editar pela Prowling Death/Century Media. Ambas serão acompanhados de um extenso booklet com letras, fotografias inéditas, liner-notes das sessões de gravação e um poster. Intitula-se “Demon Entrails” e engloba, concretamente, as demos “Death Fiend”, “Triumph Of Death” e “Satanic Rites”. Este material, registado em cassete, foi remasterizado com supervisão do guitarrista e vocalista Tom Gabriel Fischer e promete transmitir a real aura da banda no ano em que foram gravadas. Relembramos que os Hellhammer são, na verdade, uma primeira encarnação dos Celtic Frost que perdurou apenas entre 1982 e 1984.

Warbringer - EP disponível gratuitamente

O EP que chamou a atenção de todos e, certamente, também da Century Media, “One By One The Wicked Fall” dos thrashers norte-americanos Warbringer, pode agora ser “descarregado” gratuitamente no site www.metalsucks.net. Enquanto isso a banda ocupa-se com a preparação do seu álbum de estreia, já designado por “War Without End”, a lançar em Fevereiro de 2008 pela supracitada editora alemã. Neste momento, é também já certa a inclusão dos Warbringer na tournée norte-americana de apoio ao novo disco dos Exodus, que arranca a 21 de Janeiro, e que conta também com as presenças dos Goatwhore e Arsis.

Tuesday, November 20, 2007

Review

PITNOISE
"Pitnoise"
[EP - Edição de Autor]

Os Pitnoise são uma jovem banda de Corroios criada no despontar de 2006, aparentemente suportada por um vincado espírito de sacrifício que os ajudou/a a levar de vencidas as adversidades naturais que se cruzam no caminho de uma banda em início de carreira. Das queixas dos vizinhos pelo "barulho" dos ensaios – que acabaram por originar o nome da banda – às várias alterações de line-up, os Pitnoise chegam ao seu EP de estreia no início do presente ano com assinatura do produtor/engenheiro Pedro Madeira, nos Rock Studios.

Contudo, se a sua produção é frágil e algo crua, o rock melódico – por vezes mais “apunkalhado” – dos Pitnoise mostra-se também pouco audaz e demasiado simples e pouco elaborado para conseguir arrancar reacções mais efusivas logo à primeira. Aliás, para além da agradável musicalidade resultante da sinergia entre as vozes de Christiane e Johny, pouco resta a nível de execução e composição que nos afaste da ideia de que este sexteto está ainda a viver a plenitude da sua jovialidade e a inexperiência daí adjacente.

Ainda que considerando que a ideia seja assentar a dinâmica voz de Johny – a nos lembrar Brandon Boyd, dos Incubus, em vários momentos – e a doçura vocal de Christiane numa estrutura musical simples para que tenham ainda mais hipóteses de brilhar, a verdade é que a riqueza instrumental dos Pitnoise é débil, o que só que poderia resultar em momentos monótonos causados por uma composição com uma lista muito reduzida de ritmos e mudanças, logo, pouco dinâmica. Será necessário um maior empenho na construção dos riffs e ritmos o que, acreditamos, lhes trará uma maior magnitude artística e argumentos que os afastem dos actuais indícios de amadorismo da sua música.

O que vale aos Pitnoise são as suas duas talentosas vozes de comando e suas melodias que prendem o ouvinte com bastante facilidade. Porém, também neste campo deverão ser tomadas medidas de moderação no emprego das suas métricas de forma a que a música respire convenientemente. Um jogo de vozes poderia ser aproveitado já que as vozes de Jonhy e Christiane estão a maior parte das vezes coladas.

Fazendo um balanço desta estreia homónima é difícil não considerar que há ainda muito trabalho a fazer, mas o instinto e apetências inatas dos Pitnoise para criarem melodias memoráveis e envolventes fazem-nos crer que podem chegar onde querem com as devidas doses de amadurecimento. [5/10] N.C.

www.pitnoise.pt.vu

Friday, November 16, 2007

Medas Metal Night - Amanhã no Indycat Piano Bar

Amanhã [17] é dia dos Web, Equaleft e Hybrid Corp. subirem ao palco do Indycat Piano Bar para o Medas Metal Night, em Medas, Gondomar. As hostilidades têm início às 22h00 e o preço das entradas é de 2.50€ para sócios e 3€ para não-sócios [cerveja a 0,50€]. Haverá oferta de material promocional das bandas.

Perfect Sin - No Café Rock In Chiado

No dia 21 de Novembro os Perfect Sin realizam mais uma data da tournée de promoção ao EP “SchemA”, acompanhados pelos Assemblent e Spoiled Fiction. O espectáculo tem início às 22h00 no Café Rock In Chiado, em Lisboa.

Black Orkydea - Exibe novo merchandise dos Moonspell

O site açoriano de merchandise Black Orkydea, propriedade do vocalista dos Morbid Death – Ricardo Santos -, informa que tem disponível a nova colecção de merchandise oficial dos Moonspell. As encomendas, bem como qualquer dúvida existente, deverão ser endereçadas ao e-mail blackorkydea@sapo.pt.

Review

THE DEVIL WEARS PRADA
“Plagues”

[CD – Ferret Music]

Tentando respeitar modas e políticas editorais por vezes torna-se complicado quando vemos lançamentos como este “Plagues” em catadupa em certos catálogos. A Ferret é dada a extremos e talvez, por isso, mais equilibrada, revisando anteriores escritas, mas ainda assim não se percebe o porquê artístico de continuar a lançar trabalhos destas características. Os The Devil Wears Prada são um grupo “limpinho” de metalcore com muita “emoção” jovial inoculada e normas cristãos pelo meio. São de esperar, por isso, todos os clichés inerentes a esta corrente, sem o mínimo rasgo de criatividade e originalidade.

Ouvir este disco é como o mais pragmático exercício de escuta, um deja vu retalhado de muito do que já ouvimos em vários discos hoje em dia. Ao primeiro tema percebemos que os TDWP estão mais coesos e determinados do que no anterior “Dear Love: A Beautiful Discord”, de 2006, mas a pouco e pouco vamo-nos apercebendo de que os pressupostos pop e emo da sua música são as vozes de comando deste trabalho. Aliás, os TDWP estão mais melódicos do que antes, mas em certos momentos [poucos] mais pesados que outrora também – como é exemplo o inesperado “Don’t Dink And Drance” que abre com um furioso blast beat ou uma ou outra passagem mais dissonante coberta por berros mais guturais. Contudo, as melodias quase soluçadas de Mike Hranica podem provocar facilmente alguma indigestão de tão plásticas que parecem – um problema comum neste tipo de música concebida por jovens, na maioria dos casos. Uma das marcas dos TDWP serão talvez os teclados, que se emaranham constantemente com os restantes instrumentos, mas até esses servem para dar um ar ainda mais popesco e inocente aos seus temas. As guitarras emanam as melodias e os riffis monocórdicos balançados do costume e a secção rítmica não faz absolutamente nada de destaque.

A conclusão é de que, de facto, os TDWP terão que saber muito bem o que querem da sua carreira se a virem de olhos postos no futuro. A não ser que o encosto que isso lhes dê aos números [leiam-se cifrões] e ao mainstream lhes preencha completamente os requisitos. [4/10] N.C.

www.thedevilwearspradaband.com

Thursday, November 15, 2007

Arte Sacra - "Formula" é o primeiro disco

Após duas demos editadas desde 1999, eis que nos chega o primeiro longa-duração dos lisboetas Arte Sacra. Intitula-se “Formula” e é composto por nove temas masterizados por Jochem Jacobs, produtor e guitarrista dos Textures, e inspirado conceptualmente na obra “Cosmos” do astrónomo Carl Sagan. Este trabalho foi editado digitalmente pela Lad Records e encontra-se à venda em diversas plataformas como o iTunes, FNAC, E Music ou Napster. De resto, no Myspace da banda podem-se escutar três dos temas de “Formula”, sendo que um tem a opção de download gratuito.

Goat Fest - Holocausto Canibal de fora

Os Holocausto Canibal cancelaram a sua participação no festival Goat Fest, a decorrer já este fim-de-semana, no sábado [17], em Tojal [Porto de Mós], por incapacidade do guitarrista Nuno P. após ter contraído uma tendinite. Sendo assim, o seu lugar fica ocupado pelos Fetal Incest. O resto do cartaz é completo pelos Raw Decimating Brutality, Vizir e Esclerose. Os concertos iniciam-se às 21h30 e o bilhete custa 4€.

Hugo Danin - Apresenta livro nos Açores

No próximo fim-de-semana, dias 17 e 18 de Novembro, Hugo Danin ministra um workshop e seminário de bateria na Academia das Artes, em Ponta Delgada. Esta segunda presença nos Açores, após a participação na II Maratona Rock, no Coliseu Micaelense, em 2006, serve também para o músico lançar o livro “Criatividade Rítmica: Método para a Compreensão Técnica e Musical da Bateria” que explora exercícios pedagógicos deste instrumento. Concretamente, na manhã de sábado, Hugo Danin vai estar também, pelas 11h00, na loja de instrumentos “Oficina da Música”, que detém a exclusividade da venda do livro, para um aberto contacto com músicos e/ou clientes. A partir das 15h00, na Academia das Artes, o baterista apresentará o seu livro e demonstrará alguns exercícios na prática. No domingo, a sessão começa pelas 10h30, no mesmo local, e é destinada a transmitir noções organológicas e acústicas acerca das diferentes naturezas da bateria, composição e disposição das suas peças, medidas físicas convencionais e não convencionais, afinações e conselhos sobre instrumentos para este fim existentes no mercado, sendo esta segunda ronda do seu seminário mais orientada para os alunos de Tecnologias da Música do Conservatório Regional. Ainda assim, está aberta ao público em geral.

Hugo Danin é licenciado em Produção e Tecnologias da Música pela Escola Superior de Música e das Artes do Espectáculo, fez o Conservatório de Música Mayeusis, em Vigo [Espanha], e os 1º e 2º cursos de bateria da classe de Salvador de Niebla, em Vigo e Pontevedra. Para além disso, concluiu um curso intensivo de Percussão na Drummers Collective School, em Nova Iorque, e actualmente lecciona no Instituto Orff do Porto, disciplina de Percussão – Bateria. Por fim, é conhecido por já ter tocado com muitos músicos conhecidos de Portugal como, por exemplo, André Indiana e Pedro Cardoso [dos Ornatos Violetas] num trio de Jazz concluído por Eduardo Silva, e de ter gravado com os GNR, para além de que faz parte de projectos como Manuel Beleza Trio [Manuel Beleza, Toniko Goulart], Sloppy Joe, Quarto Jazz, J. Davis Quarteto e Cooking Jungle [com Miguel Barros dos Zen e Lukkas). O preço para assistir a cada sessão é de 5€, sendo que a inscrição para a primeira é feita na Academia das Artes à entrada e, para a segunda, na secretaria do Conservatório Regional de Ponta Delgada durante o horário de expediente.

Wednesday, November 14, 2007

Review

FULL BLOWN CHAOS
“Heavy Lies The Crown”

[CD – Ferret Music]

Quando observamos a capa de “Heavy Lies The Crown” quase nos convencemos por completo de que o que por aí vem é um trabalho de true/raw warrior metal como nos oferecem os míticos Manowar. Ainda que o nome da editora deixe suspeitar que algo pode não ser assim tão óbvio, a verdade é que em poucos minutos nos inteiramos da realidade que é, de facto, muito diferente. Em dois aspectos: os Full Blown Chaos fazem metalcore de acordo com os mais básicos pressupostos do estilo e o próprio título não se refere a nenhuma realeza ou beligerância a não ser a uma frase que um puto usou numa conversa que teve com Ray Mazzola depois de um concerto no festival belga Groezrock, em que objectava sobre o facto dos músicos hoje em dia se armarem em rock stars e afastarem-se do público.

Sendo assim, arrumaram-se também todas as hipóteses de que pudéssemos estar perante um álbum com algumas surpresas. Apesar da força rítmica e a visceralidade das letras de Ray, a verdade é que o material de “Heavy Lies The Crown” acaba por resultar frustrante para aquilo que são os prospectos dos ouvintes mais exigentes actualmente. Os clichés são demasiados para seu próprio bem. Ainda assim, é preciso reforçar que este não é um colectivo de jovens inexperientes ou convalescentes de sua adolescência, ou já não tivessem editado dois álbuns, duas demos e feito tournées com bandas tão importantes como Hatebreed, Slipknot ou Fear Factory. O metal e o hardcore fundem-se aqui da forma mais genuína com influências, de um lado, do thrash old school de uns Slayer e Testament e, de outro, da revolta hardcore de uns Agnostic Front ou Hatebreed - talvez uma das razões para Jamey Jasta e a sua Stillborn Records terem assinado todos os anteriores trabalhos da banda.

Contudo, os Full Blown Chaos são muito convincentes naquilo que fazem para além de que, como já foi dito, o alvo da sua música é muito mais cru do que aquela típica conjectura que procura as melodias mais orelhudas e/ou swedish para entrarem na moda. Temos aqui rajadas autenticamente thrash, como no início de “Over The End” ou na altura do solo de “Halos For Heroes”. A voz de Ray é também uma das distinções deste trabalho, não pela originalidade, mas pelo seu tom ambiguo que tanto faz lembrar Jamey Jasta, Phill Anselmo ou Max Cavalera sem, no entanto, soar descaradamente a nenhum deles.

O que subalterna, efectivamente, este trabalho é mesmo a falta de sentido de composição e os seus breaks e “balanços” tão estereotipados. Não falta força e alma a este quinteto de Nova Iorque, porém, terá que fazer ainda muito mais para que a sua música tenha a magia necessária para nos convencer. [6/10] N.C.

Hatchet - Thrash metal à moda antiga na Metal Blade

Os Hatchet formaram-se em 2005 com o intuito de reavivar o thrash metal oriundo da sua cidade natal, San Francisco. Após algumas demos e participações em compilações, os Hatchet podem agora melhorar a sua estrutura no seguimento da assinatura com a influente Metal Blade. A sua estreia pela editora alemã está prevista para a Primavera ou Verão de 2008. Enquanto isso vai manter-se activa na estrada.

The Absence - Encontram substituto para Jeramie

Chris Pistillo [ex-Yeti] é o novo baterista dos norte-americanos The Absence. Chris vem substituir Jeramie Kling que trabalhou com a banda durante cinco anos e gravou dois álbuns. A banda de Metalcore de Tampa, na Florida, já realçou as capacidades de Chris dizendo que “é capaz de fazer blast beats e pedal duplo super rápido”. Até à sua estreia em disco, podemos, entretanto, ouvir “Riders Of The Plague”, o último trabalho da banda lançado este ano pela Metal Blade.

Woe Of Tyrants - Juntam-se à Metal Blade

De Chillicothe, Ohio, chega-nos a nova aposta da Metal Blade. Os Woe Of Tyrants são autores de um death/thrash/power metal com pequenas influências de southern rock. Durante este Inverno vão estar ainda a promover na estrada “Behold The Lion”, lançado este ano pela Tribunal Records, enquanto prevêem terminar a composição do seu novo álbum na próxima Primavera, para então entrarem em estúdio no início do Verão de 2008.

Hatesphere - De volta à carga com novo vocalista

Os dinamarqueses Hatesphere já encontraram substituto para o vocalista Jacob Bredahl que abandonou a banda no passado mês de Setembro, após dez anos de ligação, por questões pessoais. Chama-se Jonathan “Joller” Albrechtsen, tem apenas 19 anos, e é natural de Copenhaga. Após esta paragem forçada, os Hatesphere vão voltar aos palcos já no próximo fim-de-semana, com destaque para a sua participação nos Danish Metal Awards, para os quais estão nomeados em cinco categorias [Disco do Ano, Melhor Produção, Melhor Videoclip com “Drinking With The King Of Dead”, Melhor Capa e Melhor Banda ao Vivo]. Para além disso, a banda já anunciou que “Floating”, tema retirado do mais recente trabalho da banda “Serpent Smiles And Killer Eyes”, lançado no passado mês de Setembro pela SPV, já tem videoclip e será estreado precisamente nos Danish Metal Awards no dia 17 de Novembro. Por fim, no dia 3 de Dezembro a banda dará oportunidade aos fãs para contactarem directamente com os seus elementos através de um chat no site http://www.nationx.dk/, bastando que entrem em “Hatesphere Chat”

Tuesday, November 13, 2007

Queensryche - Ainda não é desta

O concerto de estreia dos Queensryche em Portugal, programado para o dia 19 de Novembro no Teatro Sá da Bandeira, perdeu efeito no seguimento do cancelamento da digressão dos norte-americanos pelo Reino Unido com os Thin Lizzy e que acabou por dar o mote para o cancelamento de todas as restantes datas europeias. Contudo, este concerto fica adiado em Portugal para meados de Junho de 2008 e a banda já prometeu aos fãs compensar-lhes com uma digressão de alta produção e mais concentrada nos álbuns fundamentais da sua carreira. Entretanto, a Prime Artists, promotora do evento em Portugal, informa as pessoas que compraram o bilhete que se devem deslocar ao local onde os adquiriram para serem reembolsados.

Pitch Black - Mais ódio

Sábado, dia 17 de Novembro, há lugar a mais um concerto da Hate Tour dos portuenses Pitch Black. Desta vez vão apresentar-se no Censura Prévia, em Braga, ao lado dos The Ransack e Coldfear. Os espectáculos têm início às 21h00 com os bilhetes a custarem 4€. Este concerto terá a particularidade de nos trazer novamente os Pitch Black com Sérgio Vilas Boas – anterior guitarrista da banda – que substituirá aqui Ricardo Martins – actual guitarrista – ausente por motivos pessoais.

Ekxtaktika - Halloween "regressa" em Dezembro

A Ekxtaktika - Associação Artistas Underground Unidos – organiza nos dias 1 e 2 de Dezembro as 3ª e 4ª edições de “La Noche De Los Muertos”, versão mexicana da Festa de Halloween, na nova sala de espectáculos U.M.S. – União Musical Seixalense, no Seixal. A organização já confirmou as presenças dos Dawnrider, Dollar Llama, Miss Lava, Mosh, Namek, Retroact, Sicksyko e Wako, para além dos DJ’s Vulkanik [ex-apresentador do programa “Cuidado com o Cão” da Rádio Ultra FM] e DJ Hellbilly [DJ residente], do VJ Joka [VJ residente] e da equipa circense/bizarra “The Grinder Team”. Para além disso, a Ekxtaktika gravará este espectáculo em vídeo/áudio para posterior disponibilização online do “Kanal: Ekxtaktika”.

Friday, November 09, 2007

The Old Dead Tree - Foued abandona

Os franceses The Old Dead Tree viram-se privados recentemente do seu baterista nos últimos três anos – Foued Moukin. Os motivos para a sua saída prendem-se com a vontade do baterista em concentrar-se a tempo inteiro nos seus Arkan, bem como em outros projectos pessoais. A banda garante que a separação foi amigável, realçando os momentos inesquecíveis por que passaram juntos e desejando a Foued o melhor para as suas futuras aventuras. De momento, a banda efectua audições para encontrar o seu substituto. Se se quer candidatar basta mandar um e-mail para info@theolddeadthree.com e referir as suas influências musicais, projectos com que esteve ou está envolvido, experiência de estúdio e ao vivo e razões para a candidatura. De resto, o momento é o de preparar a digressão francesa de promoção ao seu novo trabalho – “The Water Fields” – lançado na Europa a 17 de Setembro pela Season Of Mist, e que tem início no dia 24 deste mês, prolongando-se até 22 de Dezembro, com alguns concertos na Alemanha pelo meio. Contudo, e como já foi anunciado anteriormente, os concertos que a banda tinha agendados para Portugal no início deste mês, em Lisboa e Porto, foram cancelados, sendo que o primeiro foi adiado para dia 22 de Fevereiro de 2008 e o segundo, para já, ficou sem efeito.

Stream - Na mira da objectiva de Rita Carmo

Este fim-de-semana, Rita Carmo, reputada fotógrafa do Blitz e responsável pela fotobiografia dos Xutos & Pontapés, vai viajar até à ilha Terceira para captar e projectar a nova imagem da banda Stream para 2008. Os Stream são uma das maiores sensações do Rock made in Azores do presente ano, graças à edição do single “Another Story” que recolheu muito boas notas um pouco por todo o mundo. Esta nova imagem servirá para acompanhar o lançamento do seu primeiro álbum, já gravado nos AudioPlay Studios, em Aveiro, por Miro Vaz, e que prevê-se que chegue às lojas no início de 2008 com selo Rewind Music e com distribuição da Som Livre.

Anomally - Com baixista definitivo

Luís Brum [ex-Gods Sin, Volkanic, 4Saken] é o novo baixista, a título definitivo, dos terceiresens Anomally, após já ter trabalhado com a banda aquando da ausência do guitarrista Lote por questões de saúde. Sendo assim, a banda termina uma sequência de dois anos a trabalhar com músicos convidados, sendo eles Miguel Ângelo e Zeca. Agora com Luís Brum e Lote de volta, o grupo de death/gothic metal açoriano prepara já o seu próximo trabalho.

Foxy Shazam - Introdução à paródia em Janeiro

O novo álbum dos norte-americanos Foxy Shazam tem já data prevista de lançamento para Janeiro de 2008. “Introducing” é o trabalho que se segue após a estreia “The Flamming Trigger”, de 2005, e que promete elevar ainda mais a fórmula excêntrica e cómica do colectivo misturar rock, pop e soul. Desta vez o selo é da New Weathermen Records em parceria com a Ferret Music. Durante este mês de Novembro, a banda vai estar em digressão pelos Estados Unidos ao lado dos Heavy Heavy Low Low e Tera Melos.

Thursday, November 08, 2007

Review

EPHEL DUATH
“Pain Remixes The Known”

[CD – Earache Records]

Provavelmente, uma das bandas mais arrojadas, open-minded e talentosas da actualidade, os italianos Ephel Duath, brinda-nos este ano com mais um disco, como não poderia deixar de ser, surpreendente, sobretudo pela sua abordagem. “Pain Remixes The Unknown” é, como o seu próprio título deixa adivinhar, um álbum de remisturas do último disco de estúdio da banda, “Pain Necessary To Know”, de 2005. A banda de David Tiso [guitarras, teclados, voz] dá assim um passo que poderia ser óbvio pela demarcada personalidade experimental da banda, mas ao mesmo tempo inesperado atendendo a que a sua música tem ganho uma complexidade que poderia à partida ser incompatível com qualquer tentativa de remistura menos orgânica. Pelos vistos o responsável por este novo trabalho – o credenciado Eraldo Bernocchi – soube muito bem como abstrair-se de tudo o que já havia sido feito com o material que deu o mote para esta remistura e o que obtemos aqui é um trabalho que está muito longe de soar despropositado ou ao jeito daqueles feitos para entreter fãs e cumprir contratualidades.

Se o imaginário de David Tiso já se havia mostrado esquizofrénico e pouco dado a convencionalidades, aqui temos a prova de que a banda não vira, definitivamente, as costas à experimentação. Aliás, a banda de Padova tem marcado um percurso como se de um autêntico camaleão se tratasse. Até “Phormula”, de 2000, e antecedentes demos editadas, a banda trilhava um som black metal, ainda assim de raiz pouco tradicional. Com “The Painter’s Pallete”, de 2003, as cores mudaram completamente e o universo dos Ephel Duath era agora muito mais cerebral, misturando como ninguém jazz, blues, funk, hardcore numa cadeia progressiva repleta de repentinas e ameaçadoras mudanças, ao jeito de uns The Dillinger Escape Plan, Poison The Well ou Converge, se bem que comparações saberão sempre algo infrutíferas já que os Ephel Duath são donos de um som próprio. E o mérito é todo seu. A técnica e a criatividade abundam por estes lados e absorver as composições deste, agora, trio, não se adivinha tarefa fácil para qualquer ouvido mais desprevenido. Ouvir “Pain Remixes The Unknown” não será também muito menos difícil, até mesmo para os fãs da banda. Isto porque esta remistura foi sublimemente planeada para não soar àqueles exercícios deste género, tão comuns hoje em dia, em que pouco ou nada é acrescentado aos temas originais a não ser alguns loops e efeitos psicadélicos – para além da batida electro bem mais “gorda”.

Do genial “Pain Necessary To Know” pouco se lhe reconhece aqui. Eraldo Bernocchi foi mago no seu desempenho e preservou inteligentemente apenas algumas estruturas das músicas e dissimulou-as em algo completamente novo. Temos passagens potentes como em “Hole IV” e ambientes completamente alucinatórios em “Hole VIII”, ou mesmo negros e frios - a fazer lembrar bandas de black metal norueguesas - como na primeira metade de “Hole IX” – não se assustem, mas foi esta a estrutura que a banda arranjou para designar os nomes destas remisturas. Desenganem-se, portanto, aqueles que à primeira reacção pensarão que vão aqui escutar algo mais “dançavel” e menos demente, embora algumas batidas sejam contagiantes.

Se pensávamos que os Ephel Duath já tinham sido corajosos o suficiente com os seus anteriores trabalhos, aqui temos mais uma experiência excêntrica e que eleva ainda mais o envelope desta banda. Mais uma missão concluída com sucesso. Contudo, para além da qualidade deste trabalho, continuamos a ansiar para que a banda volte às composições originais em todo o esplendor da sua costela jazzística e progressiva. [8/10] N.C.

www.myspace.com/ephelduath

Rose Hill Drive - Rock/Blues em estado puro em Portugal

Os norte-americanos Rose Hill Drive regressam ao nosso país no dia 11 de Dezembro, tendo, desta feita, como pano de fundo o Santiago Alquimista, em Lisboa, para aquele que é o seu primeiro concerto em nome próprio em Portugal. A primeira ocasião em que a banda do Colorado pisou solo nacional foi a 16 de Maio deste ano, na abertura do concerto dos The Who, no Pavilhão Atlântico. Esta é mais uma óptima oportunidade de constatarmos o rock/blues hipnótico deste trio e que tantas boas reacções tem provocado na imprensa. Neste momento, a banda continua a promover o seu álbum de estreia, homónimo, lançado em Agosto de 2006. Do seu currículo fazem já parte as primeiras partes de concertos para os The Black Crows, Queens Of The Stone Age e Aerosmith. Os bilhetes têm o preço único de 12€ e podem ser adquiridos a partir de 7 de Novembro na Worten, FNAC, CTT, Agências ABEP e Alvalade, Bulhosa [Oeiras Parque], Bliss [Oeiras Parque e Fórum Montijo] e Ticketline [reservas: +351 707 234 234] e http://www.ticketline.pt/.

[f.e.v.e.r.] - Ritmos febris na estrada

Os lisboetas [f.e.v.e.r.] continuam a promover na estrada o seu surpreendente primeiro longa-duração “4st”. Até ao final do ano o público nacional poderá vê-los em acção em, pelo menos, mais seis datas agendadas até agora. Sendo assim, teremos o grupo de volta aos palcos no dia 14 de Novembro, no Sapo Code Bits, em Lisboa, passando também este mês pelo Music Box, em Lisboa, e pelo In Live Caffé, na Moita, ao lado dos Bless The Oggs, a 15 e 22 de Novembro, respectivamente. Em Dezembro, estão já programadas duas datas, uma delas no dia 1 de Dezembro em local ainda por anunciar, e a 13, no Music Box, com os Cinemuerte.

The Ocean - Na próxima semana

É já na próxima semana que os alemães The Ocean vão encabeçar duas datas em Portugal. Numa deslocação com um alinhamento de luxo, completo pela presença dos espanhóis Nahemah e dos norte-americanos Intronaut, o público nacional poderá vê-los nos dias 14 e 15 e Novembro no Musicbox, em Lisboa, e no Porto-Rio, no Porto, respectivamente. A representar Portugal nestas duas sessões estarão os Process Of Guilt, em Lisboa, e os E.A.K., no Porto. O preço dos bilhetes oscila entre os 12€ e 14€. A salientar que esta será uma oportunidade sublime de ficar a conhecer o novo trabalho dos The Ocean, “Precambrian”, a lançar no dia 9 de Novembro.