Thursday, November 30, 2006

Culto Club - Fim-de-semana de peso

Este fim-de-semana prolongado adivinha-se muito animado no Culto Club, em Cacilhas. Assim sendo, as hostes abrem-se hoje [30] com as actuações dos Jesus On Fire [a promover o novíssimo “Bloodprint”], dos W.A.K.O. [que já preparam o seu primeiro álbum] e dos Switchtense [autores do E.P. “Brainwash Show”, editado em 2006]. O afterhours, dedicado aos anos 80, ficará à responsabilidade do DJ Attick Attack’s.

No sábado, dia 2 de Dezembro, decorre o 1º Festival de Música Industrial, estando à cabeça os espanhóis Blood e a seu lado os nacionais Dr. Zilch, Dr. Salazar e Kronos. A animação pela noite dentro ficará a cargo do Dj Starlight e dos Dj’s/Vj’s da Associação Industrial.pt. Os espectáculos têm início marcado para as 22h00. Mais informações em http://www.cultoclub.com/.

Wednesday, November 29, 2006

Borknagar - Novo tema online

Os Borknagar disponibilizaram mais um tema do seu último trabalho – o semi-acústico “Origin” – lançado em Outubro passado pela Century Media. “Oceans Rise” é uma nova versão do tema que abre “The Archaic Course” – o disco clássico da banda, editado em 1998 – e pode ser escutado na página de artistas da Century Media.

Nahemah - Estreia pela Lifeforce

Os espanhóis Nahemah vão lançar, no dia 26 de Janeiro de 2007, a sua estreia em disco na forma de “The Second Philosophy”. O disco, com selo da Lifeforce Records, é composto por dez faixas e mostra uma banda com influências de Opeth, Dark Tranquility e Mogway. O tema “Nothing” já está disponível no myspace da editora.

Tuesday, November 28, 2006

PJ - Prods & Management - Fala de Doom Metal

A PJ – Prods & Management, à semelhança do que tem vindo a fazer nas duas últimas semanas, vai estar amanhã [quarta-feira] na RDP - Antena 1 Açores, no programa “A Noite” da responsabilidade de João Goulart, para falar de Doom Metal. Para além dos dados históricos que vão ser abordados e de muita música, habilita-se ainda a ganhar discos em passatempo. O programa tem transmissão online em www.rdp.pt.

Impious - Assassínios em BD

“Holy Murder Masquerade”, o novo álbum dos suecos Impious já está gravado e pronto a ser lançado no dia 26 de Janeiro na Alemanha, Áustria e Suécia, e no dia 29 do mesmo mês no resto da Europa, através da Metal Blade. O álbum foi quase gravado na íntegra nos Deadline Studio [propriedade do guitarrista da banda Valle Adzic], ficando apenas as pistas de bateria relegadas para o Studio Mega. O guitarrista Valle já apontou este como um disco muito diferente do seu antecessor. “O objectivo era criar canções que as pessoas possam cantar mais facilmente connosco ao vivo. No final das gravações apercebemo-nos também que havia mais melodia no álbum e que o tempo era mais lento. Mas continua a soar a Impious”, conclui Valle Adzic. “Holy Murder Masquerade” conta a história de Trent, um verdadeiro crente de Deus, e da sua jornada repleta de mortes, violência e sangue. Um álbum conceptual que conta ainda com um booklet criado pelo cartoonista italiano Andrea Cavaletto, conhecido pelas suas bandas desenhadas de horror. Entretanto, a capa ficou a cargo de Justin Kamerer [Slayer, Slipknot, Mudvayne, Black Sabbath]. Para este álbum os Impious recrutaram ainda Thomas Backelin [vocalista de Lord Belial], um amigo de longa data, que presta a sua marca no tema título do álbum.

Monday, November 27, 2006

Review

PRISON FLAG
"Misplaced"
[CD - Ethereal Sound Works]

Desde que vi/ouvi “Mí Dolor (Vida de Sangre)” na TV, íamos no início desta década, que pus em dúvida a proporcionalidade qualidade/popularidade dos Prison Flag. Uma insistente presença em canais televisivos, não era sinal, de todo, de que estávamos perante um trabalho para além do mais mediano que o nosso underground possa oferecer. Era demasiadamente notória a falta de personalidade, tanto a nível musical como visual [o vídeoclip de “Mí Dolor (Vida de Sangre)” ilustrava bem todos os tiques, até físicos, da banda]. Eram, portanto, para mim, um fenómeno inexplicável. O nu-metal, que já se mostrava na altura em decadência, era, no caso dos Prison Flag, de uma nomenclatura muito básica. As pinturas faciais e os próprios “rodopios” que executavam com as guitarras em “Mi Dolor (Vida de Sangre)”, deixavam passar a ideia de que os Prison Flag estariam mais preocupados em satisfazer os seus sonhos “molhados” do que propriamente oferecer um trabalho minimamente diferente.

Hoje em dia, e passados vários anos, esperava-se que a banda já mostrasse outra maturidade. No entanto, ao pegarmos na sua estreia em disco – “Misplaced” –, todas estas esperanças se dissipam. Temos um trabalho que abre com cheirinho a Ektomorf – com o ambiente árabe da intro “Har-Magedon” -, passando rapidamente para a furiosa investida de pedal duplo e riffs balançados de “Hopeless”, abrilhantado por um refrão bastante orelhudo [indicando que os Prison Flag também têm algumas pretensões comerciais com este disco], mas onde tudo é sempre muito datado. Quanto ao aspecto comercial, pode-se dizer mesmo que os Prison Flag tiveram atenção redobrada nesta área. As doses de melodia e peso em “Misplaced” mostram-se muito bem empregues de modo a que possam ter também algumas aspirações ao mainstream e pensar em voos mais altos.

O disco vai-se repartindo em temas mais rápidos e outros mais compassados e harmoniosos, onde os teclados e os ambientes são os elementos mais originais neste preparado. Há ainda espaço para uma balada - a final “Guardian Angel”, executada ao piano, com a participação de Filipa Mota [vocalista dos Hyubris]. O produtor Rui Danin é convidado também nas vozes secundárias de “2841 Man” e “All My Fault (This Is)”, e Paulo Barros presta o seu talento ao solo de “Undefeated”. De resto, a relação com os irmãos Barros e Rui Danin é resultado da experiência que a banda teve nos Rec’N’Roll Studios, casa que os Prison Flag requisitaram para gravar este trabalho e que tão vital se mostra para o impacto do disco. Mas, apesar de “Misplaced” ser um disco com produção imponente e ter um aspecto que realmente o demarca de um trabalho vulgar ou de uma qualquer demo, a verdade é o que o seu conteúdo musical é equiparável ao de muitas outras bandas de garagem e de muito tenra idade.

O nu-metal dos Prison Flag é um compêndio de dejá vus e clichés. Por um lado temos a força bruta de uns Slipknot, por outro, refrões orelhudos ao jeito de uns Ill Niño, uma segunda voz a invocar Rage Against The Machine, com uma agudização algo irritante a lembrar Black Bomb A, e todo um conjunto de tiques [desde os crescendos demasiado previsíveis que culminam em explosões inofensivas de groove, até aos guinchos e harmónicos das guitarras no final dos compassos] que certamente estão longe de cativar os ouvintes mais exigentes. Compreende-se que o mais importante é realmente um músico se satisfazer, mas aqui é berrante a monotonia. Para além de que este trabalho a nível instrumental é básico de mais para seu próprio bem. Aqui parece que já tudo foi ouvido. Ressalvam-se algumas boas linhas melódicas e, acima de tudo, alguns refrões muito bem conseguidos. No entanto, espera-se ainda uma verdadeira investida desta banda. [5/10] N.C.

Saturday, November 25, 2006

Foo Fighters - Acústico

Chegou às lojas no dia 20 de Novembro “Skin & Bones”, o primeiro álbum acústico ao vivo dos Foo Fighters. O CD reporta a primeira digressão da banda que terminou com três espectáculos esgotados no Pantages Theater, em Los Angeles. Para além dos membros habituais, a banda de Dave Ghrol [ex-Nirvana] rodeou-se de Petra Haden [violino], Rami Jaffee [teclas], Drew Hester [percussão] e o ex-Foo Fighters Pat Smear [guitarra] para a produção deste espectáculo. “Skin & Bones” é composto por 15 temas bem conhecidos da banda, com novos arranjos, prevendo-se ainda a edição de um DVD com este espectáculo para breve.

Hell War Prod - Novos lançamentos

A promotora de black metal nacional Hell War Prod tem disponível vários novos lançamentos. Entre eles “Os Seis Caminhos para a Verdade”, uma compilação com bandas como Irae, Satanize, Black Howling, Cripta Oculta, Mons Veneris e Vermen, “Merciless Revenge”, a última demo dos finlandeses Evoked Curse, e “Paritur Pax Bello”, um split com os italianos Namter e Gaszimmer. Todos estes produtos estão disponíveis em tape, com edições de 500 exemplares numerados à mão e com artwork a preto e branco. Estão à venda por 4€ para Portugal e a 5€ para o resto do mundo. Faça a sua encomenda através do e-mail hellwarprod@gmail.com

Tuesday, November 21, 2006

Entrevista Twelve Tribes

EPIDEMIA ORIENTAL

Forjados na prolífera área médio-oriente dos Estados Unidos, os Twelve Tribes, oriundos de Ohio, começaram a perfurar o mundo da música, em 1997, por iniciativa de Adam Jackson [vocalista], Andrew Corpus [guitarrista] e Jason Thompson [baixista], numa altura em que ainda estavam no liceu. Um ano apenas separa a edição das suas duas primeiras demos do seu primeiro álbum – “As Feathers To Flowers And Petals To Wings”. O rompimento com a sua editora original levou-os a uma paragem prolongada e, só em 2004, com a assinatura de contracto com a Ferret Records, a banda voltou com “The Rebirth Of Tragedy”. Este foi o disco que os arrancou do anonimato e os permitiu repentinamente estar em palco ao lado de bandas como Candiria, Lamb Of God, Machine Head e Soulfly. 2006 traz-nos de novo o seu metalcore musculado, embora mais melódico do que antes, na forma de “Midwest Pandemic”. A SounD(/)ZonE entrou em contacto com Andrew Corpus que, entre outros depoimentos, refere de que argamassa se constrói as verdadeiras bandas.

Quase três anos após o lançamento do vosso primeiro disco, devem sentir-se particularmente satisfeitos agora que o vosso novo “rebento” está cá fora...

Sim, estamos satisfeitos. Percorremos um longo percurso até este estar concluído e sabe bem estar na estrada de novo. Estivemos parados todo o ano transacto, trabalhando nos nossos empregos diários, e já estávamos com saudades disto.

O press release de “Midwest Pandemic” comporta uma frase que ressalta à vista e que me parece pertinente: “tempos de incerteza parecem sempre resultar nas melhores formas de arte”. A que tempos se estão a referir?
Bem, mais concretamente nos Estados Unidos, após o 11 de Setembro, foram decretadas uma série de leis novas, restrições à liberdade, na maneira de viajar, etc. O George W. Bush está a aproveitar-se dessa tragédia para promover-se a si e aos que o rodeiam. Muita gente sente que as suas apostas estão fora de questão, percebes? Por isso é neste sentido que mencionamos o medo e a incerteza.

Olhando para o início da vossa carreira, podemos dizer que “The Rebirth Of Tragedy” marcou uma viragem profunda nas vossas vidas. Alguma vez esperaram de um momento para o outro verem-se ligados a uma grande editora, fazer uma grande digressão e estar lado a lado com grandes estrelas do rock?

Bem, esperávamos e ao mesmo tempo não... As tuas perspectivas mudam à medida que o tempo passa e tu estás nesta área, sabes? A coisa mais esquisita para mim foi ver uma série de amigos meus, como o Howard Jones [Killswitch Engage] e o pessoal dos Poison The Well se tornarem estrelas! [risos] Nós tocamos há muito tempo e sabe bem ver que as coisas estão a dar resultados e que conseguimos viajar além-mar para tocar. Fazer tournée pela Europa foi uma experiência fantástica para nós. Mas sentimos que merecemos algum do reconhecimento que estamos a ter ao fim de nove anos de esforço.

Neste momento estão em digressão pelos Estados Unidos. Como está esta a decorrer?
Confesso que estamos um bocadinho cansados de fazer digressões nos Estados Unidos. Ás vezes pode ser um estrondo, mas nós fazemos imensas tournées frente a público muito jovem que parece que não se interessa propriamente com as bandas que estão a ver, parece que lhes é indiferente... A presente digressão que estamos a efectuar com Shai Hulud está a correr muito bem. Uma série de fãs mais velhos tem aparecido, o que é muito aprazível de constatar, mas continuamos a sentir que temos um grande trabalho a fazer pela frente nos Estados Unidos junto dos putos.

Que tipos de comentários têm ouvido em relação a “Midwest Pandemic”?
Até agora as reviews têm sido boas. Também o álbum saiu há relativamente pouco tempo, por isso também ainda não recebemos uma tonelada de comentários. Mas as apreciações via quadro de mensagens ou por e-mail têm sido extremamente positivas.

Musicalmente, podemos descrever “Midwest Pandemic” como um álbum menos melódico, embora mais profundo que “The Rebirth Of Tragedy”?
Não creio que seja um álbum mais melódico do que “The Rebirth Of Tragedy”. Na verdade, temos muito mais partes cantadas em “Midwest Pandemic” do que em qualquer música do nosso segundo álbum.

A sonoridade patente neste novo trabalho reflecte de alguma forma eventuais influências que possam ter assimilado das bandas que andaram convosco em digressão nos dois últimos anos?
Tenho a certeza que reflectem. Aprendemos uma série de coisas em relação a estar em digressão com bandas experientes como Candiria e Soulfly. Esta aprendizagem foi, por isso, mais do que musical. Posso facilmente dizer que fomos influenciados pela maneira como nos trataram. Por exemplo, os Killswitch Engage manifestaram-se as pessoas mais generosas, bondosas e gentis que alguma vez conheci. Nós éramos sempre bem vindos no seu autocarro, quartos, etc. Nunca houve qualquer tipo de desentendimento em relação a horários, aplicar os preços nas t-shirts ou outra coisa qualquer trivial. O mesmo aconteceu com os Lamb Of God. No primeiro dia que estivemos em digressão pelos Estados Unidos, não tínhamos qualquer backstage. Eles convidaram-nos a deixar todo o nosso material nos seus quartos e usar o seu serviço de catering, etc. Nós aprendemos muito sobre como tratar as pessoas e porque algumas bandas duram e outras não.

Quais foram os melhores aspectos de gravar com o Andreas Magnusson?
Antes de mais, o Andreas é baterista. Ele é, na realidade, um grande baterista, por isso, logo à partida, os sons de bateria que ele ia equalizando eram muito bons. Nós gravámos a bateria num estúdio grande em Richmond, na Virginia, onde bandas como os Avail, Denali ou Engine Down já gravaram. Foi uma experiência engraçada gravar com o Andreas.

Quais são os vosso objectivos para um futuro próximo?
Vamos terminar a nossa digressão americana com os Shai Hulud e Dead To Fall e depois partimos para a Europa com os Hatebreed e Unearth. Estamos muito entusiasmados por irmos ter a oportunidade de partilhar o palco com uma banda tão grande como os Hatebreed. Vai ser bom para nós com certeza.

Nuno Costa

Friday, November 17, 2006

Agenda

A 8 de Dezembro, Bragança vai receber, em estreia absoluta, os Web e Holocausto Canibal, num espectáculo que se realizará no Zona +, pelas 22h00. Os bilhetes estão à venda por 3 euros. Mais informações através dos contactos telefónicos 932 829 348 e 914 513 731 ou através do e-mail gore@netcabo.pt.

Thursday, November 16, 2006

Review

GRAVE
"As Rapture Comes”
[CD – Century Media/Recital]

Decididamente, de volta do seu resguardo subterrâneo – ensaiado com “Back From The Grave”, de 2002 -, este é já o terceiro disco dos suecos Grave, após um hiato inesperado de seis anos imposto após o lançamento de “Hating Life”, de 1996. “As Rapture Comes” pauta um regresso revigorado da banda de Ola Lindgren que com “Fiendish Regression”, de 2004, já nos havia deixado a ideia de que estava de volta para ficar. No entanto, este novo exilir que supostamente cuspiu esta veterana banda de death metal de novo para fora do “túmulo”, não se aplica, pelo que se constata nesse trabalho, no sentido da inovação.

“As Rapture Comes” é o reafirmar de raízes muito fortes que, aliás, serviram como matrizes determinantes na forma como o death metal brutal e ao mesmo tempo balanceado se desenvolveu ao longo dos anos. Este ícone sueco mostra aqui mais uma vez que está pouco empenhado em operar qualquer tipo de ruptura mais radical no seu som e que toda a sua forma de destilar música é feita segundo princípios muito firmes. “As Rapture Comes” reserva uma análise pouco abrangente para quem, eventualmente, esteja ainda à espera que este grupo se adapte veemente aos tempos actuais ou que se reveja num qualquer tipo de perspectiva [mais comercial?] discordante para com a sua própria [e imaculada] identidade. Os Grave não estarão certamente ainda à espera de agarrar qualquer tipo de “capital” , mesmo ao fim de 20 anos de actividade onde acabaram sempre por ficar algo distanciados de conterrâneos como os Entombed, mas, nem assim, se sentiram tentados a mudar o “timbre” da sua música.

Apesar de tudo isto, “As Rapture Comes” é um saboroso exercício de death metal old school que não desiludirá os fãs incondicionais do género... muito menos os de Grave. Novidade mesmo acaba por ser só a versão [a rachar, claro está] do clássico “Them Bones”, dos Alice In Chains. Por outro lado, temos o portentoso resultado sonoro das misturas de Peter Tägtgren que confere um semblante mais contemporâneo a este novo conjunto de malhas dos Grave, embrulhadas em mais um demoníaco artwork do polaco Jacek Winieswki. [8/10] N.C.

Wednesday, November 15, 2006

Stream - Contracto para os E.U.A.

Após ter entrado para o top 7 da Madd Radio, no Canadá, e para o 26º lugar do Worldwide Indie Top 40 Countdown, na Austrália, o single "Another Story" dos terceirenses Stream vai agora ter promoção assegurada nos Estados Unidos da América, em virtude do recente contracto assinado com a Cutiepop Records Co..

PJ - Prods & Management - Na RDP Antena 1 Açores

Paulo Jorge Sousa, mentor da PJ - Prods & Management, vai estar amanhã (dia 15) à conversa com João Goulart no seu programa "A Noite"emitido na RDP - Antena 1 Açores, a partir das 23h00. Haverá, inclusivé, passatempos com oferta de CD's .

Monday, November 13, 2006

Metal Xpress

A Century Media vai lançar, a 27 de Novembro, o duplo DVD e CD “Buried Alive” dos extintos SENTENCED. Este lançamento retracta o último concerto dos finlandeses ocorrido a 1 de Outubro de 2005 e comporta uma série de extras que fazem deste um dos mais interessantes e completos registos [mais de 300 minutos] da carreira da banda.

“The Flood” é o título do primeiro videoclip dos THE HAUNTED retirado do seu novíssimo álbum “The Dead Eye”, lançado a 30 de Outubro. O vídeo tem direcção de Roger Johansson (Arch Enemy, Hammerfall, Soilwork) e pode ser visto aqui. Tenha também acesso a material de vídeo e ganhe prémios exclusivos da banda no seu ecard.

O trailer de “Alive In Athens”, o último DVD dos ICED EARTH está disponível aqui.

Os NORMA JEAN lançaram no passado dia 6 de Novembro “Redeemer”, o seu novo álbum. A banda de Atlanta requisitou Ross Robinson [At The Drive-In, From First To Last, Sepultura] para a produção do disco que é apontado como “o mais pesado e pessoal da banda”. O disco está disponível na Europa pela Century Media.

“When All Is Said And Done” é o novo videoclip dos NAPALM DEATH e pode ser visto aqui.

Os VITAL REMAINS já estão a terminar o material para o sucessor de “Deschristianize”. No início de 2007, a banda vai entrar em estúdio com o produtor Eric Rutan [Cannibal Corpse, Goatwhore], para gravar aquele que é o segundo registo com Glenn Benton [Deicide].

O primeiro videoclip dos DREAM EVIL – “Fire, Battle!In Metal” -, extraído do seu novo álbum “United” [disponível desde 16 de Outubro] está disponível a partir deste endereço. O vídeo tem a produção de Patric Ullaeus [Dimmu Borgir, Lacuna Coil, In Flames].

Os germânicos FEAR MY THOUGHTS vão lançar o seu novo álbum a 15 de Janeiro de 2007. O registo intitula-se “Vulcanus” e tem a produção de Jacob Hansen [Communic, Maroon, Hatesphere, Mercenary]. Os seus 12 temas já foram descritos como uma “mescla de influências entre o death, thrash e o hard e progressive rock dos anos 70”. O vocalista e baixista Schmier e o guitarrista Mike [ambos Destruction] são convidados no tema “Accelerate Or Die”. Em Dezembro, a banda programa a gravação do seu primeiro videoclip para o tema “Blankness”.

Saturday, November 11, 2006

Entrevista The Arcane Order

MÁQUINA DO TEMPO

“The Machinery Of Oblivion” é o título do álbum estreia dos dinamarqueses The Arcane Order. O álbum remete-nos para os principais logótipos da especialidade Death/Thrash Metal que marcaram os últimos anos.

Para que não hajam dúvidas, os The Arcane Order são um projecto paralelo ou uma banda da qual se possa esperar mais discos?
Inicialmente, posso dizer-te que a ideia era a de sermos apenas um projecto paralelo. Todavia, depois de termos o line-up completo, vimos que era sério de mais para ser apenas mais um projecto no meio de tantos.

De qualquer forma, será sempre secundário em relação às vossas bandas?

Sim, infelizmente, terá essa condicionante, embora tenha muito para dar. Mesmo assim, isso irá depender da expressão que as vendas venham a ter.

O produtor Jacob Hansen foi opção vossa?

Sim, porque já o conhecíamos antes. Eu e o Boris Tandrup (baixista) já gravámos com ele quando estávamos nos Autumn Leaves. É um excelente profissional e sabe sempre como conseguir o som que as bandas pretendem.

Nota-se que tem um som limpo e sem muitos efeitos. Concordas?
Sim, porque era esse o nosso objectivo e o Jacob era o produtor indicado para nos dar isso. De resto, não achamos que exista algo que pudesse ser alterado e garanto-te que já ouvimos os disco várias vezes.

Fazes ideia de como estão as vendas do disco?
No total, não sabemos ainda, porque os resultados só vêm daqui por seis meses. Sabemos é de algumas lojas que já tiveram que repor o disco algumas vezes, porque a procura foi maior do que a que esperavam inicialmente. Isso, como é óbvio, agrada-nos muito, porque também não estávamos à espera.

As vossas letras não perfazem qualquer conceito, o que significa estarmos perante várias ideias. Quais são elas?
Basicamente, falam de assuntos que, ora são reais, ora são fictícios. Curiosamente, toda a imprensa tem questionado esse ponto o que fez com que já tivéssemos optado por idealizar um conceito para o próximo trabalho.

É justo ou não dizer-se que os The Arcane Order são compostos pelo Flemming C. Lund e mais três músicos?
(risos)... Ainda não me tinham colocado essa questão! O facto de ser o principal compositor da banda e de gerir quase todos os processos da mesma, pode dar essa ideia, mas não se trata disso. Somos quatro em todos os aspectos e queremos manter essa posição.

A mudança de nome de Scavenger para The Arcane Order deu-se por alguma razão especial?
Simplesmente, porque já havia quatro ou cinco bandas com esse nome. O mais interessante, é que nenhuma delas estava oficialmente registada. Mesmo assim, mudamos para algo mais interessante.

Já existem planos para tocar ao vivo ou esse processo está ainda distante?
Bom, começo por dizer que ainda não tivemos oportunidade de tocar ao vivo. A nossa estreia será em Novembro e vão ser cinco datas aqui na Dinamarca. Quanto a uma eventual digressão, é muito provável que no início do próximo ano façamos qualquer coisa.

José F. Andrade
in "Notas Soltas"

www.thearcaneorder.net

Thursday, November 09, 2006

Tatoo & Rock Festival - 2ª edição

Nos dias 30 de Novembro e 1, 2 e 3 de Dezembro vai realizar-se a 2ª Edição do Tattoo & Rock Festival, no Clube Lua, no Jardim do Tabaco (Lisboa). Este evento pretende divulgar os trabalhos de vários tatuadores portugueses e estrangeiros, aliando a isso concertos, actuações de DJ's, projecções de vídeo, exposições de fotografia, diversos concursos, stands de material de tatuagem, merchandising, vestuário e banda desenhada/ilustração. Após o sucesso da primeira edição do festival, a "Clockwork Tattoos" e a "Queen Of Hearts" pretendem repetir a dose e fazer desta uma ocasião privilegiada no processo de expandir os encantos da arte corporal, da música e das artes em geral. Os bilhetes estão à venda por 15€ (um dia) e 35€ (quatro dias) através do site www.plateia.pt ou no local do evento no próprio dia. Apesar de ainda não estar completo, seque o programa provisório:

30 de Novembro
- a partir das 22hs
Ramallah (USA)
Death before Dishonor (USA)
More than Hate (PT)
From now one (PT)

1 de Dezembro - a partir das 22hs
Capitão Fantasma (PT)
Headwire (PT)
We were wolves (PT)

2 de Dezembro - a partir das 22hs
The Business (
Campo Minado (PT)
Dalai Lume (PT)
Taurina (PT)

Mais informações em www.tatoorockfestival.blogspot.com.

Loud Metal Battle - O momento da verdade

18 de Novembro é a data para a realização da derradeira e muita aguardada final do concurso Loud Metal Battle. Em palco vão estar os Artworkx, Crushing Sun, Veinless, Pubkrawl, Confront Hate e My Enchantement, finalistas desta longa e dura prova. Em jogo estarão 2 000€ (para o primeiro classificado), 1 000€ (para o segundo classificado) e 500€ (para o terceiro classificado). No entanto, os seis finalistas do concurso ficam com o direito a serem opening acts em festivais nacionais a anunciar. As portas do Freira Bar, na Moita, abrem às 16h30 e o espectáculo arranca às 17h00. A não perder!

Wednesday, November 08, 2006

Stream - Nos Tops australianos

O single "Another Story" dos terceirenses Stream continua a alcançar feitos notáveis pelo mundo fora. Depois de ter entrado para o Top 7 da Madd Radio, no Canadá, a banda açoriana vê agora o seu trabalho entrar para o 26º lugar do Worldwide Indie Top 40 Countdown, na Austrália, segundo a ILR - Australian Television And Radio.

Saturday, November 04, 2006

Agenda - Warm Up para concerto dos Destruction

A Loud Like Devil Prod. leva a cabo, no dia 18 de Novembro, no Milénio Bar, em Macieira (Leiria), um concerto Warm Up a preparar a vinda dos germânicos Destruction a Portugal, no dia 2 de Dezembro, para Corroios. A noite incidirá nas sonoridades thrash mais tradicionais, com a animação a cargo dos Web, Skeptik e DJ Lourenço. Os bilhetes custam 3€ e o espectáculo tem início às 22h30. Haverá ainda lugar ao sorteio de bilhetes para o concerto dos Destruction.

Friday, November 03, 2006

Entrevista Falconer

VENTOS GÉLIDOS

Prioridade absoluta do guitarrista e teclista Stefan Weinerhall, os Falconer revelam, ao quinto disco de originais, uma tomada de posição que corta com o seu passado recente. Aliás, essa posição está bem explícita no press release que acompanha «Northwind», o disco que tráz de volta o vocalista Mathias Blad. Stefan Weinerhall ligou-nos da Suécia para explicar o porquê dessa tomada de posição.


Apesar das vendas do álbum anterior terem sido muito boas, o resultado não vos agradou. Porquê?
Convém dizer que estamos a falar em termos musicais. Realmente, é um disco que destoa de tudo o que já fizemos até hoje. É um bom trabalho, mas não para a sonoridade que tentamos criar.

Foi uma experiência má?
Digamos, apenas, que foi uma experiência que não queremos repetir no futuro. A sonoridade que pretendemos fazer é a que está patente neste disco e que, de resto, foi interrompida com o álbum anterior.

Mesmo assim, falamos num disco que vendeu perto de 18 mil cópias. Certo?
Sim, mas isso não nos diz nada, porque não nos identificamos com aquele som.

Nesse caso, as expectativas para o disco «Northwind» devem ser superiores, dado que este disco reflecte o vosso estilo...

Sim, acho que podemos dizer isso, porque «Northwind» tem todos os ingredientes que achamos serem importantes para um resultado ainda melhor. Estamos convictos de que alguns fãs vão apreciar este nosso regresso às origens.

Pelo que sabemos, o Mathias Blad não vai estar disponível para fazer digressões. Como é que vai ser a promoção ao novo disco?
Isso vai ser, realmente, complicado, porque o Mathias não está disponível. Como tal, vamos apenas aceitar propostas muito pontuais e de acordo com a sua agenda.

Já agora, como é que ele reagiu quando o convidaste para cantar neste disco?
Reagiu da forma mais profissional possível, colocando em cima da mesa todos os prós e contras do seu regresso. Nada mais natural se queres que te diga...

Claro, até porque já teve experiências anteriores...

Nem mais! Mesmo assim, sempre nos demos muito bem e apesar de ele morar longe de nós, sempre acompanhou o nosso percurso.

Até que ponto um vídeo-clip poderia ajudar em termos promocionais?

Nós fizemos um clip para o disco anterior, mas a qualidade ficou aquém da que pretendíamos. Além disso, não compensou muito porque os programas de televisão que rodam Heavy Metal são emitidos a horas pouco convenientes. Logo, é um investimento sem grandes contrapartidas.

Este é o quinto e último disco que vos liga à Metal Blade. Já falaram do vosso futuro?

Ainda não! Pelo que sei esse processo só deverá ser iniciado daqui a alguns meses, ou seja, depois de haver resultados em relação às vendas deste álbum. Todavia, estou convicto de que chegaremos a um acordo, porque os nossos discos atingem sempre vendas algo acima da média. Refiro-me a números acima das 15 mil unidades.

José F. Andrade
in "Notas Soltas"

Thursday, November 02, 2006

Metal Xpress

“Gothic Kabbalah” é o título do próximo disco dos suecos THERION. O CD será lançado no início de 2007 e a banda arranca logo no dia 17 de Janeiro, em Essen (Alemanha), para uma digressão europeia com os Grave Digger e Sabbaton. A lista completa da sua tournée encontra-se disponível em www.old.megatherion.com/tour.html. Antes disso, a 9 de Dezembro do presente ano, a banda vai dar um concerto especial ao lado de uma orquestra sinfónica, coro e algumas estrelas internacionais de ópera no Palace Hall em Bucareste, na Roménia.

Os ONE MAN ARMY, o novo projecto do ex-The Crown Johan Lindstrand, já se encontra em estúdio a registar o sucessor de “21st Century Killing Machine”, de 2005. O seu segundo disco chamar-se-á “Error In Evolution” e está a ser gravado por Valle Adzic (ex-baixista de Impious). Prevê-se o seu lançamento em Março de 2007.

Está disponível desde o passado dia 27 de Outubro o novo single dos italianos EXILIA. Intitula-se “Your Rain” e, para além da slimbox normal com três temas, o registo contém mais três extra e exclusivos. “Your Rain” é um tema extraído de "Nobody Excluded, o novo álbum de originais da banda, lançado a 21 de Julho do presente ano.

A comemorar os seus 20 anos de existência, os SICK OF IT ALL vão lançar a 6 de Novembro “Death To Tyrants – Persistence Tour Edition”, uma versão limitada do seu último trabalho de estúdio, contendo filmagens ao vivo da banda na Alemanha, o videoclip de “Take The Night Off” e duas covers exclusivas dos clássicos “Give Respect” e “Us Vs. Them” interpretados pelos Madball e Walls Of Jericho, respectivamente.

Os DRAGONLORD têm já disponível na página de artistas do site da Century Media o seu novo tema “Astronomy”. O tema é retirado do próximo trabalho de estúdio da banda, com o mesmo nome, a ser lançado no dia 13 de Novembro. Pode ainda achar no Myspace da banda um novo tema intitulado “Contact”.

Os DIMMU BORGIR já entraram nos Fredman Studios com o produtor Fredrik Nordström para registar o seu novo trabalho, a editar no início de 2007. Num comunicado que o guitarrista Silenoz fez no seu site, dá conta de que já têm as guitarras ritmo gravadas e que tudo está a correr melhor que o normal. Adianta ainda que a banda já escolheu o nome para o seu novo álbum, mas que este será anunciado atempadamente.

Após o término de relações entre os CANDLEMASS e o vocalista Messiah Marcolin, a banda sueca procura um substituto. Apesar de anunciarem que não pretendem que lhes sejam enviadas já cassetes ou CD’s, os Candlemass indicam aos interessados no lugar vago que visitem http://www.candlemass.se/.

Os canadianos KATAKLYSM já revelaram o artwork do seu novo DVD – “Live In Deutschland” – a lançar no dia 26 de Janeiro de 2007. Mais informações em http://www.kataklysm.net/.

Os WINTERSUN já anunciaram que o seu novo disco – “Time” – vai ser misturado nos Sonic Pump Studios, do produtor Nino Laurenne’s, em Helsínquia, na Finlândia. O disco chegará aos escaparates em Agosto de 2007.

Os THUNDERSTONE encontram-se já nos Sonic Pump Studios a registar o seu quarto álbum de originais. O álbum terá 11 temas na versão normal e mais duas covers na versão limitada.

A editora de metalcore norte-americana PROSTHETIC RECORDS disponibiliza agora toques de telemóvel de temas das bandas do seu catálogo. Visite Prosthetic Records ring tones page ou a sua eStore e obtenha músicas de The Acácia Strain, Burn In Silence, Cannae, Light This City ou Through The Eyes Of The Dead.

Com o lançamento, a 30 de Outubro de “The Dead Eye”, o novo disco dos THE HAUNTED, a Century Media disponibilizou na sua página de artistas o novo vídeoclip da banda, dirigido por Roger Johansson.

Wednesday, November 01, 2006

Review

SPEKTR
“Near Death Experience”

[CD – Appease Me/Candlelight/Recital]

Se atentarmos que a arte tem os mais variados conceitos e maneiras de atingir os sentidos e percepções humanas, podemos depreender que de um lado ficarão, obviamente, os mais puros e benévolos e do outro um campo profundo de sentimentos desprovidos de luz e encobertos em trevas. Querendo ou não, cada uma destas formas representa para nós experiências obrigatoriamente implícitas em quem vive e as sente ao seu redor. Na forma musical, felizmente temos a possibilidade, consoante o valor da obra, de quase sentir nas vísceras o seu espectro quer seja de cariz positivo ou negativo, sem, no entanto, haver uma influência física, quanto muito psicológica. Trata-se tudo de uma questão de profundidade... Este é, por ventura, o maior denominador de qualidade de uma obra.

Funcionando como uma verdadeira experiência, surge-nos então os franceses Spektr, lançados pela Appease Me, hoje subsidiária da Candlelight Records. Este é já o segundo registo da dupla kl.K e Hth, formada em 2000, cujos objectivos continuam a ser instalar a total devastação na alma de quem os escuta. “Near Death Experience” é um título que não podia estar mais bem empregue a este disco. O preparado ambiental, suportado por um black metal primitivo e ruidoso, rematado com uma preponderante presença electrónica, faz destas nove faixas e dos seus 47 minutos uma viagem tortuosa, doentia e totalmente tenebrosa. Muitas passagens ambientais, alucinadas e fantasmagóricas, mergulham-nos frequentemente em pensamentos obscuros. As explosões sonoras provenientes do seu black metal que podemos aproximar a uns Khold, Emperor ou Swans, são talvez insuficientes para as considerarmos as causadoras destas sensações, pois cabe mesmo aos sintetizadores e à electrónica a grande responsabilidade das atmosferas que são, realmente, o verdadeiro sumo desta narrativa sonora – muito ao jeito do que fazem os Sunn0))).

Desta forma, os Spektr destacam-se na senda das bandas de um universo extremo cada vez mais incumbido de quebrar barreiras e conceitos musicais. No caso do metal, isto por vezes pode resultar em trabalhos extremamente difíceis de deglutir, e como já devem ter percebido, “Near Death Experience” é tudo menos um produto de fácil digestão. No entanto, caso se considere um ouvinte aventureiro e de mente aberta, este trabalho pode ser muito interessante. Contudo, não se deve livrar de alguns arrepios na espinha e alguns suores frios, principalmente se estiver a ouvir este disco de auscultadores numa sala pouco iluminada. [8/10] N.C.