
Wednesday, February 24, 2010
Associação de Juventude Bit 9 - Promove mini-digressão de bandas açorianas no continente

Serenity - Anunciam título de novo álbum

Housecore Records - Phillip Anselmo fala da sua editora

Moita Metal Fest 2010 - Cartaz final anunciado

Assassinner - Amanhã no Porto

Morbid Death - 20 anos comemorados com E.P.

Tuesday, February 23, 2010
Hatesphere - Vocalista sai

Hacride - Mudam de baterista

Audiovision - Focados na melodia

Punkrock Attack Round One - Traz míticos Strung Out a Lisboa

Motörhead - Confirmados para o Rock In Rio

Virgin Snatch - Regresso com álbum em Março

Monday, February 22, 2010
Waste Disposal Machine - Interferências em Leiria

Altar Of Plagues - No Porto em Abril

Heavenwood - Novo concerto e clássico regravado

Inner Helvete - A "Besta" regressa em Abril

Oblitteratus - Rádio online de volta

Friday, February 19, 2010
Velha Guarda Metal Fest III - O regresso já para a semana

Wednesday, February 17, 2010
Review
MANINFEAST
"How One Becomes What One Is"
[EP - Edição de autor]
[EP - Edição de autor]

É de facto isto que os Maninfeast pretendem para a sua música. Tecnicamente bastante sóbrios, é na criação de ambientes e na transmissão da sua mensagem filosófica que este quarteto composto por André Lobão [voz], Afonso Lima [guitarra], José Santos [baixo] e João Pina [bateria/voz secundária] define a sua amplitude criativa. Para além do “interlúdio” electrónico “Keynesian Model”, as duas faixas finais deste EP revelam uma costela muito mais rockeira, sendo que ficamos assim sem perceber bem para onde a inspiração do grupo nos pode levar numa próxima viagem.
É certo que resultam muito melhor de uma forma mais profunda e introspectiva, como o início do EP sugere. Ficamos assim, presumivelmente, com 15 minutos bastante sugestivos e outros 15 “dispensáveis”. A uma intenção válida de criar música envolvente sem precisar de grandes artifícios técnicos os Maninfeast ficam ainda a dever alguma estratégia. [6/10] N.C.
Estilo: Rock/Metal progressivo
Discografia: “How One Becomes What One Is” [EP 2009]
Tuesday, February 16, 2010
Crónica

Expressar a opinião é um acto associado a um estado democrático e condição de um sociedade livre e civilizada, pese embora a multiplicidade de consciências e ideais deva dar lugar a uma gestão reflectida e, sobretudo, sensata deste direito. Discernir quando, como e porque o devo fazer será um sinal de inteligência que nem sempre se verifica e deriva na maior parte das vezes em acesas e dissuasoras discussões fora ou mesmo dentro de uma esfera social. Neste caso, os valores do Heavy Metal e de uma tribo urbana que tende cada vez mais a desagregar-se em nome das verdades subliminares de que cada um se diz detentor. O rídiculo da própria questão desvaloriza qualquer extensão desta mesma discussão: no caso esta crónica. Mesmo assim, é difícil ficar indiferente e estático aos efeitos da ignorância de quem não está mais do que a destruir a essência do que é partilhar, expandir e enaltecer os valores de um movimento cultural em prol de meros exercícios onanistas. Quando alguém escolhe devotar-se a algo deve fazê-lo de espírito aberto e em respeito por um mundo de incontáveis "correntes". Isto implica aceitar a nossa opinião e a do próximo. A identidade de cada um é que define a riqueza de uma raça e pôr isto em causa é grave.
Porém, como viver com isso quando há uma obsessiva vontade de afirmação? Podem-me ocorrer várias respostas, mas compreender o significado de respeito e bom senso é talvez a mais imediata e aplicável.Quando a arte é uma forma de expressão e busca de prazer, não há outra discussão possível. A complexidade da música, neste caso, é enorme, ainda mais quando entra num sistema de mercado em que há quem atinja maior ou menor visibilidade, ganhe mais ou menos dinheiro, mas o valor da arte individual não é passível de ser qualificada. A percepção de cada um fará este juízo. Mesmo assim, este deve ser um juizo reservado às nossas próprias sensações e só partilhados se num acto de sadia comunhão. Não há nada superável ao que sentimos quando um pedaço de arte nos toca. Incutir isto a alguém é pôr em causa a essência da arte - a liberdade.
Contudo, estamos certos de que tudo o que é universal e tão complexo como a música tem tendência a criar devoção e.. fanatismos. É praticamente impossível combater isso a não ser que passasse a haver um controle discriminado de ideias e ideais. Ficaríamos na mesma. Está nas mãos de cada um fazer bom uso da sua condição de ser social e racional.
Nuno Costa
Thursday, February 11, 2010
Um olhar sobre... "Miséria"

Longe vai o ano de 1991 em que eu estava numa aula de Inglês. A professora estava a falar sobre o tema “Revolução Industrial-Século XVIII'”. À maneira que era dada a aula, comecei a escrever o que seria a “Miséria”. A letra estava concluída. Agora restava pôr as mãos à obra, musicalmente.
Como sabíamos que iria haver um concurso de música moderna – “Açores Pop-Rock '92” - e que um dos requisitos seria o de participar pelo menos com um tema cantado em português, julgávamos que poderíamos concorrer. E assim foi...
De entre 21 projectos fomos seleccionados para a final, na Ilha Terceira. Aquando da primeira fase do concurso, em S.Miguel, foi-nos apresentada uma pessoa que trabalhava para a RTP 2 e que estava presente à procura de novos talentos. De imediato, propôs-nos a gravação de um videoclip, logo após a final.
Quando regressámos a S. Miguel as ideias já eram muitas mas muito desorganizadas e a vontade era grande em concretizá-las. Estávamos em “alta” com a passagem à final e o terceiro lugar obtido. Tínhamos dois dias para fazer todos os takes. Corremos parte da ilha de S.Miguel à procura de cenários. Um dos takes mais famosos é o da vaca que foi ideia do próprio realizador. No segundo e, porventura, último dia de gravações tivemos a colaboração de muitos amigos. Todos queriam participar. Os takes tiveram lugar nas imediações do Coliseu Micaelense e na garagem do Dinis Costa. O último seria o de um tipo (representado pelo Alexandre Medeiros) que se encontrava a ouvir música (metal, claro!) através dos seus headphones e ao mesmo tempo a ver imagens de miséria no televisor. Farto de tanta desgraça, levanta-se e destroi literalmente o mesmo. Curioso que só havia um televisor e ele teria que fazer o take à primeira. Altas tecnologias era o que não havia e como poderão verificar, no televisor (antes de ser destruído!) não há qualquer imagem. Duas razões para tal: não havia qualquer tomada TV na garagem do Dinis; e a mais óbvia...o televisor estava avariado!

Sabendo que não é nem nunca será um vídeo de grande produção, “Miséria” marcou o panorama musical regional e até nacional. Muitos são aqueles que ainda se lembram dele. Curioso que ainda nos dias de hoje pedem-nos para tocar este tema.
Tuesday, February 09, 2010
Hell Xis - Agência promove espectáculo esse fim-de-semana

Concilium 13 Tour - União Metálica promove digressão de projectos nacionais

Loud! - Edição de Fevereiro na gráfica

Devil In Me - Concertos de lançamento de novo EP

Shiver / An X Tasy - Em tour este Carnaval

Kathaarsis - Novas datas em Portugal

Megadeth - Ellefson de volta

Metal Bit IX - Revista açoriana disponível online

Thrash Till Death 3 - Thrash ao "alto" este sábado em Panoias

Monday, February 08, 2010
Assassinner - Com novo baterista

Excursões para a próxima temporada de concertos

Pagan Altar - Ao vivo em Cacilhas

Friday, February 05, 2010
II Vagos Open Air - Novos nomes anunciados

Tuesday, February 02, 2010
Miss Lava - Na primeira parte de Fu Manchu

The Sorrow - Novo álbum em preparação

Unleashed - Novo tema disponível para escuta

Grave Digger - Escrevem novo disco

Emergency Gate - Em estúdio

Darkthrone - Novo álbum em Abril

Gwydion - Revelam capa de novo álbum

Monday, February 01, 2010
Sonic Youth - Nos Coliseus em Abril

Review
SECRECY
“Of Love And Sin”
[CD – Ethereal Sound Works]
Inicialmente previsto para 2008, eis que nos é chegado o segundo trabalho dos portuenses Secrecy. Sem percebermos bem o motivo do atraso, o mais importante é que a segunda amostra em disco deste sexteto gerado em Valongo encontra-se já disponível e em bom plano. Em 2004 “Beneath The Lies” já havia garantido uma interessante exposição à banda e com este “Of Love And Sin” o grupo apresenta-se, inquestionavelmente, mais maduro como compositores.
A dezena de temas que aqui se alinham tem grande potencial harmonioso e radiofónico, com suas estruturas feitas à medida para agradar a muito bom adepto do género e não só. Para além dos temas de influência mais clássica, o grupo vai buscar inspiração ao romancismo negro de uns The Cure ou Sisters Of Mercy e à veia electrónica, embora comedida, de uns Depeche Mode. Há muito aroma a anos 80 e 90 neste trabalho, onde ainda se destacam os inevitáveis Paradise Lost. Contudo, há uma influência bem mais actual a povoar todo este trabalho. Provavelmente poucos se recordarão dos extintos Beseech, mas talvez pela sinergia entre a voz grave de Miguel Ribeiro e a voz suave da teclista Lisa Amaral nos fazem lembrar não poucas vezes esses suecos. Também os Lacrimas Profundere são uma matriz incontornável na composição dos Secrecy e em jeito de homenagem convidaram o vocalista Robert Vitacca a cantar num dos seus novos temas.
Reserve-se, no entanto, a integridade dos Secrecy. Embora toquem rock gótico sem grande ou nenhuma novidade criativa o mais importante é que se nota que não têm quaisquer outras pretensões senão a de tocar por puro prazer. Desta forma as coisas tendem a ter um sabor especial e “Of Love And Sin”será, certamente, como que um doce pecado para quem gosta deste género musical. [7/10] N.C.
Estilo: Rock/Gótico
Discografia:
- “Beneath The Lies” [CD 2004]
- “Of Love And Sin” [CD 2009]
www.secrecyweb.pt
www.myspace.com/secrecymusic
“Of Love And Sin”
[CD – Ethereal Sound Works]

A dezena de temas que aqui se alinham tem grande potencial harmonioso e radiofónico, com suas estruturas feitas à medida para agradar a muito bom adepto do género e não só. Para além dos temas de influência mais clássica, o grupo vai buscar inspiração ao romancismo negro de uns The Cure ou Sisters Of Mercy e à veia electrónica, embora comedida, de uns Depeche Mode. Há muito aroma a anos 80 e 90 neste trabalho, onde ainda se destacam os inevitáveis Paradise Lost. Contudo, há uma influência bem mais actual a povoar todo este trabalho. Provavelmente poucos se recordarão dos extintos Beseech, mas talvez pela sinergia entre a voz grave de Miguel Ribeiro e a voz suave da teclista Lisa Amaral nos fazem lembrar não poucas vezes esses suecos. Também os Lacrimas Profundere são uma matriz incontornável na composição dos Secrecy e em jeito de homenagem convidaram o vocalista Robert Vitacca a cantar num dos seus novos temas.
Reserve-se, no entanto, a integridade dos Secrecy. Embora toquem rock gótico sem grande ou nenhuma novidade criativa o mais importante é que se nota que não têm quaisquer outras pretensões senão a de tocar por puro prazer. Desta forma as coisas tendem a ter um sabor especial e “Of Love And Sin”será, certamente, como que um doce pecado para quem gosta deste género musical. [7/10] N.C.
Estilo: Rock/Gótico
Discografia:
- “Beneath The Lies” [CD 2004]
- “Of Love And Sin” [CD 2009]
www.secrecyweb.pt
www.myspace.com/secrecymusic
Leaves' Eyes - Estreiam-se em Portugal

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