METAL SEM AMARRAS
Decorria o ano de 1998 quando a forte amizade gerada entre a vocalista Masha e o guitarrista Elioalien se haveria de tornar o mote para a criação dos italianos Exilia. Juntando-se mais tarde a Random [baixista] e Ge [baterista], lançaram o seu primeiro trabalho intitulado “Rightside Up” [2000], acabando por se destacar numa cena Nu-metal onde os Guano Apes pareciam ser a sua maior influência. No entanto, com uma atitude mais agreste, os Exilia desfrutaram do considerável sucesso de singles como “Stop Playing God” e “Starseed” e em 2004, com o lançamento de “Unleashed” partiram à conquista da Europa como banda suporte dos Rammstein. Por cá, ainda se devem lembrar da sua poderosa actuação na edição de 2005 do Festival Angra Rock, na ilha Terceira... Neste momento, já têm o sucessor de “Unleashed” gravado e a SounD(/)ZonE tentou, por isso, saber mais pormenores sobre este novo trabalho e dar a conhecer o simpático e novo baterista da banda - Ale.
Como mais recente membro dos Exilia, conta-nos como foi a ingressar na banda e partilhar a sua maneira de pensar e trabalhar.
Para mim foi uma oportunidade muito importante, porque aqui na Itália é muito difícil ser-se músico. Mas trabalhar com os Exilia é muito fácil, somos pessoas com mentalidades muito parecidas e estou muito feliz por estar com eles!
E como foi que eles te descobriram e convidaram para fazer parte da banda?
Aconteceu num período um bocado conturbado, a Masha estava a pensar mudar de baterista... E como que por milagre, durante uma tarde normal com um amigo, estava a ver televisão, mais propriamente o video de “What About” dos Addiction Crew [a minha antiga banda], e disse: “este é o baterista que precisamos!” (risos) Se ainda fores a http://www.addictioncrew.com/ podes ver o vídeo. Após alguns dias contactaram-me para fazer parte da banda. Claro que a minha resposta foi positiva e quatro dias mais tarde eu estava em palco com os Exilia a servir de banda suporte para os Dog Eat Dog, em Bologna, em frente à minha ex-banda... Uma situação caricata, mas foi um grande concerto!
Decorria o ano de 1998 quando a forte amizade gerada entre a vocalista Masha e o guitarrista Elioalien se haveria de tornar o mote para a criação dos italianos Exilia. Juntando-se mais tarde a Random [baixista] e Ge [baterista], lançaram o seu primeiro trabalho intitulado “Rightside Up” [2000], acabando por se destacar numa cena Nu-metal onde os Guano Apes pareciam ser a sua maior influência. No entanto, com uma atitude mais agreste, os Exilia desfrutaram do considerável sucesso de singles como “Stop Playing God” e “Starseed” e em 2004, com o lançamento de “Unleashed” partiram à conquista da Europa como banda suporte dos Rammstein. Por cá, ainda se devem lembrar da sua poderosa actuação na edição de 2005 do Festival Angra Rock, na ilha Terceira... Neste momento, já têm o sucessor de “Unleashed” gravado e a SounD(/)ZonE tentou, por isso, saber mais pormenores sobre este novo trabalho e dar a conhecer o simpático e novo baterista da banda - Ale.
Como mais recente membro dos Exilia, conta-nos como foi a ingressar na banda e partilhar a sua maneira de pensar e trabalhar.
Para mim foi uma oportunidade muito importante, porque aqui na Itália é muito difícil ser-se músico. Mas trabalhar com os Exilia é muito fácil, somos pessoas com mentalidades muito parecidas e estou muito feliz por estar com eles!
E como foi que eles te descobriram e convidaram para fazer parte da banda?
Aconteceu num período um bocado conturbado, a Masha estava a pensar mudar de baterista... E como que por milagre, durante uma tarde normal com um amigo, estava a ver televisão, mais propriamente o video de “What About” dos Addiction Crew [a minha antiga banda], e disse: “este é o baterista que precisamos!” (risos) Se ainda fores a http://www.addictioncrew.com/ podes ver o vídeo. Após alguns dias contactaram-me para fazer parte da banda. Claro que a minha resposta foi positiva e quatro dias mais tarde eu estava em palco com os Exilia a servir de banda suporte para os Dog Eat Dog, em Bologna, em frente à minha ex-banda... Uma situação caricata, mas foi um grande concerto!
Quais são as tuas influências musicais?
Eu gosto de muitos tipos de música, desde The Police a Sepultura... Eu creio que o meu “tio” na música é o Rob Zombie. Gosto também de The Union Underground, Machine Head... A nível de bateria aprendi a tocar ouvindo Pantera e Sepultura. Oiço também Konkhra, Fear Factory, Metallica, Megadeth, Korn, Deftones, Limp Bizkit...
Então podemos dizer que o Vinnie Paul e o Igor Cavalera foram as grandes inspirações que te levaram a querer ser baterista...
Não propriamente. Eu comecei a tocar bateria com 14 anos, mas eu estava sozinho, nenhum dos meus amigos ouvia rock! Por isso, nos primeiros anos toquei sempre completamente sozinho e estava acabando de conhecer Metallica. Eu gosto de rock em todas as suas vertentes. Para mim é uma questão de atitude... O rock é um estilo de vida! Eu não me importo com o dinheiro, o meu primeiro pensamento é sempre relativo aos meus amigos... Sem amigos não és ninguém! Para mim amigos é o mesmo que dizer: são os meus “espelhos”! Se ouvires a “Education In Rebellion” dos The Union Underground, podes ver pelas suas letras que eles sao verdadeiros “rockers”!
Seguindo agora até tempos mais recentes, “Unleashed”, último álbum dos Exilia, teve um feedback muito positivo na Europa, o que vos proporcionou uma longa digressão com os Rammstein em 2004. Conta-nos como foi essa experiência...
Não posso responder a isso porque a última digressão ainda foi com o nosso antigo baterista... A digressão terminou em Dezembro de 2004 e eu entrei para a banda em Março de 2005.
Mas provavelmente a Masha deve ter comentado sobre essa digressão...
Toda a banda me falou dessa digressão como uma grande situação, tanto para o bem como para o mal... A pressão da grande “maquina” da indústria musical fez-se sentir dessa vez. Os problemas com as organizações foram muitos mais dessa vez... Nos hotéis, nas viagens.... A banda estava a viajar num autocarro e as vezes acontecia que se enganavam nas estradas ou então certas estradas estavam cortadas. Por exemplo, na Rússia o Shaky foi controlado como se fosse um terrorista! Mas de qualquer forma, a digressão com os Rammstein foi quando os Exilia entraram nas grandes lides do mundo da música! E o que interessa mesmo foi os milhares de pessoas que estiveram frente a Masha & Co. nos concertos.
Recentemente, vocês estiveram no Texas para fazer 3 datas e, segundo li no vosso diário, foi uma viagem muito “maluca”! Antes de mais, como foi a reacção do público americano à vossa primeira presença nos Estados Unidos?
Eu preferia dizer Texas, não E.U.A., porque os texanos são realmente muito diferentes do comum americano. Eles demonstraram um nível enorme de respeito por nós só por sermos italianos. O Texas fica muito perto do México e talvez por haver muitos latinos lá a relação foi muito boa. Também no México a música é muito importante para todas as pessoas. Ao segundo refrão as pessoas já cantavam contigo! Eles são a verdadeira “fábrica” do rock do mundo! Existem imensas bandas, boas bebidas, boa música, miúdas giras! (risos) Não é o suficiente? (risos) Estou ansioso por voltar lá! Aquilo é o paraíso dos músicos! Tu encontras cordas de guitarra e baquetas a vender em supermercados convencionais, numa loja normal de comida, em tudo o que é sítio! É incrível! Ah, e estivemos também no famoso “Coyote Ugly Saloon”! (risos)
Conta-me lá: porque decidiram alugar um Chevy para fazer 2000km de Atlanta até ao Texas?
Bem, o pessoal tem muito medo de voar... E quando chegámos a Atlanta o pessoal estava branco como neve! (risos) Então o nosso técnico de som sugeriu que alugássemos um carro. Eu aceitei prontamente, a viagem foi muito boa, mas por mim não tenho problemas de ir de avião. Isso fez com que passássemos por Georgia, Alabama, Mississipi e Lousiana. Fomos até parados por um “verdadeiro” xerife, daqueles com grandes chapéus e óculos de sol e a famoso estrela de metal doirada, como se fosse um filme! (risos)
Respectivamente ao vosso novo trabalho, sei que já o estão a gravar...
Sim, aliás o álbum já está gravado. Estamos apenas a experimentar diferentes processos na fase de masterização. Provavelmente, o álbum vai ser masterizado em França, mas toda a fase de gravação e mixagem já está feita.
Já tem nome o disco?
Ainda não sabemos o título definitivo do disco... Talvez seja retirado do título de alguma canção ou então terá um nome que resuma o argumento de todas as músicas. Não temos pressa para decidir, ainda temos um mês, porque o primeiro lançamento vai ser do single “Kill Me”.
Claro, é bom trabalhar sem grandes pressas. E numa perspectiva musical como defines este novo material?
É mais agressivo, com diferentes abordagens nas guitarras, batidas mais rápidas. Mas contem também algumas baladas e alguns temas mais estranhos que tenho dificuldade em descrever... Talvez “nervosos”! (risos) Aliás descrevo esse álbum como “nervoso”, lembrando as pessoas que vivem nas metrópoles!
E consegues prever-nos a data de lançamento do álbum?
Provavelmente, estará nas lojas em Agosto/Setembro, mas os singles serão lançados em Junho.
E continuam a trabalhar com a mesma editora?
Sim, a Gun que é uma divisão da Sony/BMG alemã. Trata-se da parte pesada da editora. A nossa agência de management é a Contra Promotion, alemã também.
Tive a consultar a vossa agenda e reparei que vocês já têm uma preenchida agenda até Agosto. Têm já conhecimento de alguma oportunidade de virem a Portugal?
Estamos precisamente a trabalhar nisso com a Contra Promotion! Vamos tentar ir a Portugal, Espanha, Holanda, Dinamarca, etc. Existem muitos sítios onde precisamos tocar de novo, porque após a digressão com os Rammstein os Exilia fizeram muitos fãs novos.
Sim claro! Para terminar Alessandro, não podia deixar passar essa oportunidade sem te perguntar o que achaste do vosso concerto nos Açores, no Festival Angra Rock do ano passado?
Para nós foi estupendo! Ficamos muito contentes de tocar para vocês, eu gosto de pessoas que vivem junto ao mar, são muito parecidas connosco! A situação foi muito fixe, tudo estava em condições... O palco, o som, o público , as outras bandas... Para mim, foi o melhor concerto que demos o Verão passado!
Ruben Bento
www.exilia.de
www.myspace.com/exiliamusic
www.gunrecords.de
3 comments:
são italianos?
Sim, são!;)
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