SARANDO FERIDAS
Se é por vezes comum falar-se em “guerreiros” no Heavy Metal, provavelmente Tim Roth será um dos maiores. O guitarrista e fundador dos canadianos Into Eternity viu nos últimos três anos desaparecer a sua mãe, pai e dois dos seus melhores amigos, os últimos três sucumbindo a um cancro. Como muitas vezes também acontece, principalmente com artistas, a maneira mais revitalizante de ultrapassar lúgubres e duros períodos é criando música. À semelhança do que havia acontecido com o anterior “The Scattering Of Ashes”, inspirado em parte pela morte da sua mãe, desta vez Roth concedeu ao seu novo trabalho a totalidade da dedicatória aos seus entes queridos recentemente falecidos. Inevitável é o sentimento forte e tocante que rodeia “The Incurable Tragedy” e que promete deixar também marca em quem o ouve. Musicalmente, a banda de Regina continua focada na sua mistura dinâmica e original de heavy metal clássico e progressivo em conjugação com a aspereza do death metal. O regresso de uma das bandas mais interessantes vindas do outro lado do Atlântico é aqui celebrado com o próprio Tim Roth que, entre outras coisas, conta como foram os últimos anos [muito difíceis] da sua vida.
"The Incurable Tragedy" é um disco, sobretudo, marcado por mudanças, não é assim?
Sim, ocorreram muitas mudanças em termos pessoais durante seu processo de composição. Várias mortes afectaram este álbum de uma forma intensa e estou certo de que teria soado diferente se tivesse sido criado em outras circunstâncias. Mas tenho a sensação de que era suposto as coisas serem assim. A banda também recebeu alguns membros novos, o que também teve impacto no resultado final.
Este álbum está carregado de valor e significado para si. Foi difícil compor e cumprir todos os seus compromissos enquanto lidava com uma situação tão pesarosa?
Passei por muitos estados de espírito como desespero, raiva e depressão. Senti-me extremamente stressado também, o que destroçou-me completamente. Consegue-se ouvir e sentir estas emoções quando ouvimos “The Incurable Tragedy”, pois tudo foi real e se passou ao mesmo tempo em que compunha o disco. Agora tenho a certeza de quais foram os piores tempos da minha vida. O meu sentido de humor alterava-se muitas vezes por dia e eu sentia-me horrível. Ainda hoje em dia sinto-me mal, embora muito melhor do que antes.
Pode-se considerar um autêntico “guerreiro”! Acredito também que se sinta bem por poder homenagear os seus entes queridos através daquilo que mais gosta de fazer – música.
Sem dúvida! Sinto-me bem por ter feito um “tributo” a três pessoas muito importantes na minha vida. Estes temas vão perdurar para além de nós todos! Compor e tocar era mesmo a única coisa que conseguia fazer e sobre a qual tinha controlo naquela altura.
Estou certo que não foi um acto deliberado o de se ter inspirado nestes acontecimentos para escrever um novo disco, mas ao mesmo tempo não sente que ao ter motivos tão fortes para escrever está a ajudar os seus discos a terem um sentimento mais verdadeiro?
Naquela altura não pensava em nada. Escrever música era apenas um escape para tentar manter o meu pensamento afastado destes trágicos acontecimentos. Isto traduziu-se em música e penso que se pode ouvir claramente as emoções que estão a ser transmitidas. Seria totalmente diferente tentar e forçar a escrita de uma balada acústica ou ao piano. Os temas lentos deste novo álbum são os meus preferidos. “The Incurable Tragedy” é a minha composição preferida de todas as que já escrevi. Espero que os fãs gostem dos nossos novos temas agora que estão finalmente nas lojas.
Se é por vezes comum falar-se em “guerreiros” no Heavy Metal, provavelmente Tim Roth será um dos maiores. O guitarrista e fundador dos canadianos Into Eternity viu nos últimos três anos desaparecer a sua mãe, pai e dois dos seus melhores amigos, os últimos três sucumbindo a um cancro. Como muitas vezes também acontece, principalmente com artistas, a maneira mais revitalizante de ultrapassar lúgubres e duros períodos é criando música. À semelhança do que havia acontecido com o anterior “The Scattering Of Ashes”, inspirado em parte pela morte da sua mãe, desta vez Roth concedeu ao seu novo trabalho a totalidade da dedicatória aos seus entes queridos recentemente falecidos. Inevitável é o sentimento forte e tocante que rodeia “The Incurable Tragedy” e que promete deixar também marca em quem o ouve. Musicalmente, a banda de Regina continua focada na sua mistura dinâmica e original de heavy metal clássico e progressivo em conjugação com a aspereza do death metal. O regresso de uma das bandas mais interessantes vindas do outro lado do Atlântico é aqui celebrado com o próprio Tim Roth que, entre outras coisas, conta como foram os últimos anos [muito difíceis] da sua vida.
"The Incurable Tragedy" é um disco, sobretudo, marcado por mudanças, não é assim?
Sim, ocorreram muitas mudanças em termos pessoais durante seu processo de composição. Várias mortes afectaram este álbum de uma forma intensa e estou certo de que teria soado diferente se tivesse sido criado em outras circunstâncias. Mas tenho a sensação de que era suposto as coisas serem assim. A banda também recebeu alguns membros novos, o que também teve impacto no resultado final.
Este álbum está carregado de valor e significado para si. Foi difícil compor e cumprir todos os seus compromissos enquanto lidava com uma situação tão pesarosa?
Passei por muitos estados de espírito como desespero, raiva e depressão. Senti-me extremamente stressado também, o que destroçou-me completamente. Consegue-se ouvir e sentir estas emoções quando ouvimos “The Incurable Tragedy”, pois tudo foi real e se passou ao mesmo tempo em que compunha o disco. Agora tenho a certeza de quais foram os piores tempos da minha vida. O meu sentido de humor alterava-se muitas vezes por dia e eu sentia-me horrível. Ainda hoje em dia sinto-me mal, embora muito melhor do que antes.
Pode-se considerar um autêntico “guerreiro”! Acredito também que se sinta bem por poder homenagear os seus entes queridos através daquilo que mais gosta de fazer – música.
Sem dúvida! Sinto-me bem por ter feito um “tributo” a três pessoas muito importantes na minha vida. Estes temas vão perdurar para além de nós todos! Compor e tocar era mesmo a única coisa que conseguia fazer e sobre a qual tinha controlo naquela altura.
Estou certo que não foi um acto deliberado o de se ter inspirado nestes acontecimentos para escrever um novo disco, mas ao mesmo tempo não sente que ao ter motivos tão fortes para escrever está a ajudar os seus discos a terem um sentimento mais verdadeiro?
Naquela altura não pensava em nada. Escrever música era apenas um escape para tentar manter o meu pensamento afastado destes trágicos acontecimentos. Isto traduziu-se em música e penso que se pode ouvir claramente as emoções que estão a ser transmitidas. Seria totalmente diferente tentar e forçar a escrita de uma balada acústica ou ao piano. Os temas lentos deste novo álbum são os meus preferidos. “The Incurable Tragedy” é a minha composição preferida de todas as que já escrevi. Espero que os fãs gostem dos nossos novos temas agora que estão finalmente nas lojas.
Acha que muitos dos álbuns que simplesmente contestam a política e os políticos são mais “plásticos” do que aqueles que reflectem sentimentos como os que o inspirou a escrever “The Incurable Tragedy”?
Nunca escrevemos sobre política, mas não censuro nenhum músico que o escolha fazer. Música para mim tem a ver com arte e penso que lhe sobra espaço para todos escreverem o que realmente quiserem. A música actualmente está muito diferente, pois existem muitas bandas para ouvir… Eu entendo o que queres dizer. Penso que é importante haver verdadeira emoção na música que escrevemos, por isso não acho que os nossos álbuns soem “plásticos”. Mas entendo onde queres chegar – alguma da magia do Heavy Metal pode estar perdida hoje em dia.
Sendo que estes episódios trágicos foram vividos por si e não pelos seus companheiros, acredito que tenha assumido o comando da maior parte da composição do vosso novo álbum…
Realmente, a parte instrumental ficou mais a meu cargo, pois esta vem primeiro e só depois a lírica. O Justin escreveu a “Indignation” e metade da “Diagnosis Terminal” e quero continuar com este método no próximo álbum, embora colaborando mais com ele. O Stu e eu dividimos a tarefa de escrever as letras ao jeito do que fizemos no anterior “The Scattering Of Ashes”. A mãe do Stu tem cancro, daí que ele tenha sabido exactamente como transmitir as suas emoções. Não sou propriamente fã de escrever letras, por isso foi bom ter muita ajuda de novo.
“Indignation” será um tema que foca a fase em que vocês não aceitavam a trágica realidade que se abatia sobre vós?
A “Indignation” foi escrita pelo Stu. Queríamos que esta canção transmitisse a nossa ira e raiva em relação a esta situação e sentimos que ela era perfeita para isso. Todo o álbum submete a nossa “negação” perante a trágica realidade. A morte é uma coisa muito dura de se aceitar… Suponho que um certo nível de negação esteja envolvido com todo este assunto.
Este álbum marca a estreia do Steve e do Justin. Ao menos esta é uma boa notícia para vós… O que sente que vieram acrescentar aos métodos de trabalho dos Into Eternity?
O Justin e o Steve trabalharam muito nestes últimos dois anos em todas as tournées, vídeos, ensaios, viagens e na composição. Depois de todo esse tempo podemos, finalmente, ouvi-los num disco dos Into Eternity e sei que estão contentes por isso. Eles acabaram por fazer todas as tournées de apoio ao nosso álbum anterior. O Justin gosta de gravar, por isso foi-nos muito útil tanto na estrada como em estúdio. Ele é um músico sólido, com boa presença em palco e que está sempre disposto a aprender, o que é muito bom. O Steve é o único membro de nacionalidade americana na nossa formação, por isso tem que levar com umas piadas nossas de vez em quando! [risos] Ele é muito bom baterista. Tem excelentes pés e timming. O Steve está sempre a praticar, a aprender coisas novas com o seu kit e na sua mente está sempre a bateria. Penso que o Steve é o único músico com escola entre nós. Ele sabe tudo sobre ritmos e material fora de tempo. O início de “Spent Years Of Regret” tem um compasso muito fixe e foi ideia dele. Eu cheguei a contactar outros músicos, mas o Justin morava perto da nossa cidade o que tornava mais fácil a composição, gravação e os ensaios. Ele veio até minha casa, fizemos uma jam e depois, com a banda completa, fomos para a sala de ensaios tocar os nossos temas. Para a bateria o Steve mandou-nos um vídeo com ele a tocar a “Point Of Uncertainty” e estava arrasador. A partir daí, convidámo-lo a viajar até nós para fazer uma audição e saltámos pouco depois para a estrada para cumprirmos 200 espectáculos. Até agora o pessoal tem encaixado perfeitamente no universo Into Eternity.
Há pouco deu a atender que não tinha formação musical. Curiosamente, numa lição sua no Youtube diz a data altura: “Não vou falar de notas porque sou um músico que toca mais pelo sentimento”. Isto vem então comprovar que um músico tão evoluído como você não tem qualquer grau de formação musical?
No liceu tive aulas de música mas nessa altura eu já tocava guitarra. Eu até afinava todos os instrumentos para o meu professor. Durante o período que estive na escola tive três anos de aulas de música, mas eram aulas de apenas meia-hora por semana e o professor não estava apto a qualificar-me numa abordagem Heavy Metal que era a que realmente queria desenvolver. Eu mostrei-lhe o “Cowboys From Hell” em 1990 e ele não mo conseguia ensinar a tocar porque ele era um professor de guitarra country. A partir desse dia decidi que ia aprender sozinho e comprei cassetes de vídeo instrucionais e revistas de guitarra. Eu tinha uma paixão grande por aprender como fazer solos muito rápidos. Bandas como Testament, Metallica e Megadeth fizeram-me aperfeiçoar muito a criação de ritmos, mas eu queria também aprender a solar. Músicos como o Paulo Gilbert, Yngwie Malmsteen e Vinnie Moore ajudaram-me nesta área. Desde aí que toco de ouvido e deixo-me levar pelo sentimento. Se o que estiveres a compor te soar bem, então está tudo ok. O público quando ouvir a tua música vai sempre tecer alguns comentários negativos. Portanto, apenas liberto-me e deixo a música fluir.
Os Into Eternity já comprovaram ter uma sonoridade bastante eclética e que podem oferecer muitas surpresas a cada álbum que lançam. É isso que desejam que as pessoas sintam quando compram um álbum vosso?
A mensagem principal que queremos fazer passar aos nossos fãs é que se sintam seguros de que fizemos o nosso melhor para criar os nossos temas e que o nosso Heavy Metal vai ter sempre um toque próprio dos Into Eternity. Tocamos metal progressivo, melódico, com toques de death metal e metal clássico. Até agora, em dez anos de carreira e com cinco álbuns lançados, posso dizer que nunca mudámos demasiado o nosso som ao ponto de “assustar” as pessoas. O elemento que mudou mais foram as vozes. Agora temos o Stu com um alcance vocal ultra-amplo que nos permite elevar o nosso material a outra dimensão. A coisa boa na nossa banda é que damos liberdade a todos para tocarem qualquer género de música pesada. Ao mesmo tempo conseguimos abrandar as coisas com uma balada acústica se quisermos. É bom ter-se esse tipo de opinião enquanto compositor.
São, portanto, músicos muito interessados nas mais variadas vertentes do metal…
Todos os elementos dos Into Eternity gostam de tipos de metal diferentes. Se uma música for boa, então as hipóteses são altas de gostarmos. Todos temos a mente muito aberta. Num momento podemos estar a ouvir Dragonforce e no outro Necrophagist. São ambas as bandas muito fixes e diferentes uma da outra.
Com tanta tournée que têm feito nos últimos tempos acredito que tenham guardadas muitas filmagens. Já pensam na edição de um DVD?
A “Indignation” foi escrita pelo Stu. Queríamos que esta canção transmitisse a nossa ira e raiva em relação a esta situação e sentimos que ela era perfeita para isso. Todo o álbum submete a nossa “negação” perante a trágica realidade. A morte é uma coisa muito dura de se aceitar… Suponho que um certo nível de negação esteja envolvido com todo este assunto.
Este álbum marca a estreia do Steve e do Justin. Ao menos esta é uma boa notícia para vós… O que sente que vieram acrescentar aos métodos de trabalho dos Into Eternity?
O Justin e o Steve trabalharam muito nestes últimos dois anos em todas as tournées, vídeos, ensaios, viagens e na composição. Depois de todo esse tempo podemos, finalmente, ouvi-los num disco dos Into Eternity e sei que estão contentes por isso. Eles acabaram por fazer todas as tournées de apoio ao nosso álbum anterior. O Justin gosta de gravar, por isso foi-nos muito útil tanto na estrada como em estúdio. Ele é um músico sólido, com boa presença em palco e que está sempre disposto a aprender, o que é muito bom. O Steve é o único membro de nacionalidade americana na nossa formação, por isso tem que levar com umas piadas nossas de vez em quando! [risos] Ele é muito bom baterista. Tem excelentes pés e timming. O Steve está sempre a praticar, a aprender coisas novas com o seu kit e na sua mente está sempre a bateria. Penso que o Steve é o único músico com escola entre nós. Ele sabe tudo sobre ritmos e material fora de tempo. O início de “Spent Years Of Regret” tem um compasso muito fixe e foi ideia dele. Eu cheguei a contactar outros músicos, mas o Justin morava perto da nossa cidade o que tornava mais fácil a composição, gravação e os ensaios. Ele veio até minha casa, fizemos uma jam e depois, com a banda completa, fomos para a sala de ensaios tocar os nossos temas. Para a bateria o Steve mandou-nos um vídeo com ele a tocar a “Point Of Uncertainty” e estava arrasador. A partir daí, convidámo-lo a viajar até nós para fazer uma audição e saltámos pouco depois para a estrada para cumprirmos 200 espectáculos. Até agora o pessoal tem encaixado perfeitamente no universo Into Eternity.
Há pouco deu a atender que não tinha formação musical. Curiosamente, numa lição sua no Youtube diz a data altura: “Não vou falar de notas porque sou um músico que toca mais pelo sentimento”. Isto vem então comprovar que um músico tão evoluído como você não tem qualquer grau de formação musical?
No liceu tive aulas de música mas nessa altura eu já tocava guitarra. Eu até afinava todos os instrumentos para o meu professor. Durante o período que estive na escola tive três anos de aulas de música, mas eram aulas de apenas meia-hora por semana e o professor não estava apto a qualificar-me numa abordagem Heavy Metal que era a que realmente queria desenvolver. Eu mostrei-lhe o “Cowboys From Hell” em 1990 e ele não mo conseguia ensinar a tocar porque ele era um professor de guitarra country. A partir desse dia decidi que ia aprender sozinho e comprei cassetes de vídeo instrucionais e revistas de guitarra. Eu tinha uma paixão grande por aprender como fazer solos muito rápidos. Bandas como Testament, Metallica e Megadeth fizeram-me aperfeiçoar muito a criação de ritmos, mas eu queria também aprender a solar. Músicos como o Paulo Gilbert, Yngwie Malmsteen e Vinnie Moore ajudaram-me nesta área. Desde aí que toco de ouvido e deixo-me levar pelo sentimento. Se o que estiveres a compor te soar bem, então está tudo ok. O público quando ouvir a tua música vai sempre tecer alguns comentários negativos. Portanto, apenas liberto-me e deixo a música fluir.
Os Into Eternity já comprovaram ter uma sonoridade bastante eclética e que podem oferecer muitas surpresas a cada álbum que lançam. É isso que desejam que as pessoas sintam quando compram um álbum vosso?
A mensagem principal que queremos fazer passar aos nossos fãs é que se sintam seguros de que fizemos o nosso melhor para criar os nossos temas e que o nosso Heavy Metal vai ter sempre um toque próprio dos Into Eternity. Tocamos metal progressivo, melódico, com toques de death metal e metal clássico. Até agora, em dez anos de carreira e com cinco álbuns lançados, posso dizer que nunca mudámos demasiado o nosso som ao ponto de “assustar” as pessoas. O elemento que mudou mais foram as vozes. Agora temos o Stu com um alcance vocal ultra-amplo que nos permite elevar o nosso material a outra dimensão. A coisa boa na nossa banda é que damos liberdade a todos para tocarem qualquer género de música pesada. Ao mesmo tempo conseguimos abrandar as coisas com uma balada acústica se quisermos. É bom ter-se esse tipo de opinião enquanto compositor.
São, portanto, músicos muito interessados nas mais variadas vertentes do metal…
Todos os elementos dos Into Eternity gostam de tipos de metal diferentes. Se uma música for boa, então as hipóteses são altas de gostarmos. Todos temos a mente muito aberta. Num momento podemos estar a ouvir Dragonforce e no outro Necrophagist. São ambas as bandas muito fixes e diferentes uma da outra.
Com tanta tournée que têm feito nos últimos tempos acredito que tenham guardadas muitas filmagens. Já pensam na edição de um DVD?
Realmente, temos muitas filmagens guardadas ao longo dos anos, inclusive do nosso primeiro concerto em 1996. Contudo, encontra-se em formato bootleg, pois não dispúnhamos de câmaras profissionais e em quantidade suficiente. Editar um DVD foi algo que sempre desejei fazer e espero que o consigamos concretizar algum dia com qualidade profissional. Seria muito bom conseguirmos também lançar o nosso próximo trabalho e todos os nossos “hits”! [risos]
Para quando se perspectiva o vosso regresso à Europa?
Começámos a ir à Europa em 2001, altura em que percorremos 20 países. A nossa última tournée aí foi com os Kataklysm já há quatro anos. Todos os anos temos tocado nos Estados Unidos e Canadá, excepto quando fomos ao Japão já este ano. O nosso plano é regressar à Europa em 2009. Esperamos mesmo que isso se concretize porque, realmente, já faz muito tempo que aí não tocamos.
Para fechar a questão dos problemas que lhe tem afectado: alguma vez lhe passou pela cabeça ajudar instituições que lutam contra o cancro?
Para quando se perspectiva o vosso regresso à Europa?
Começámos a ir à Europa em 2001, altura em que percorremos 20 países. A nossa última tournée aí foi com os Kataklysm já há quatro anos. Todos os anos temos tocado nos Estados Unidos e Canadá, excepto quando fomos ao Japão já este ano. O nosso plano é regressar à Europa em 2009. Esperamos mesmo que isso se concretize porque, realmente, já faz muito tempo que aí não tocamos.
Para fechar a questão dos problemas que lhe tem afectado: alguma vez lhe passou pela cabeça ajudar instituições que lutam contra o cancro?
Temos feito alguns concertos de beneficiência para uma instituição de caridade local chamada “The Band Of Brothers”. Eles dão dinheiro e outras coisas a famílias que enfrentam problemas com o cancro. O dinheiro pode ser um grande problema uma vez que as famílias com pessoas cancerosas não trabalham, pois estão no hospital a cuidar das pessoas que mais gostam. Eu doei a minha guitarra Ibanez para leilão para ajudar o Danny Stephenson [amigo muito chegado de Tim que faleceu em Novembro de 2006 com cancro] e a sua família. Eu tentarei sempre ajudar na medida das minhas capacidades e quando puder.
E para despedida resta-me dizer-lhe que nos Açores existem muitos fãs dos Into Eternity!
A eles endereço um grande abraço! Obrigado pelo apoio. Keep it Metal!
E para despedida resta-me dizer-lhe que nos Açores existem muitos fãs dos Into Eternity!
A eles endereço um grande abraço! Obrigado pelo apoio. Keep it Metal!
Nuno Costa
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