
Monday, November 30, 2009
Armageddon Metal Clash - Colisão no atlântico em Dezembro

Review
THE EMPIRE SHALL FALL
“Awaken”
[CD - Catharsis Pr]
Depois da sua curta estada nos Killswitch Engage e a aventura com os Seemless, Jesse Leach, a voz que imortalizou “My Last Serenade”, está de volta com uma nova banda. Genericamente, The Empire Shall Fall, oriundos de Boston e formados há pouco mais de um ano, são uma banda de Metalcore que com alguma perspicácia revitaliza o seu som com influências subtis de southern rock, metal mais técnico e até jazzy [“We The People”], pese embora a coisa se mantenha sempre bastante morna.
“Awaken”
[CD - Catharsis Pr]

“Awaken” possui alguns bons momentos isolados mas apenas, diríamos, um tema com poder para ficar na "retina" – o tema-título. Entre o pragmatismo da maioria dos riffs e batidas, algumas passagens melodiosas e a boa prestação vocal [limpa] de Jesse, aqui e ali a lembrar Ivan [ex-Motograter, Five Finger Death Punch] e David Draiman [Disturbed], vão salvando a honra do convento. Para além disso, pode ser discutível o bom gosto de algumas mudanças bruscas de sonoridade dentro de um único tema, mas são esses pequenos retalhos que vão tornando a música deste disco interessantes.
A capacidade melodiosa da banda suplanta com larga distância o poder de “fogo” deste quinteto - o metalcore é de “esquina”. Pelos The Empire Shall Fall terá que ser feito um profundo exercício de introspecção para descobrirem que caminhos lhes darão mais garantias no futuro. [6/10] N.C.
Estilo: Metalcore/Rock/Progressivo
Death Metal Live - Pacote de luxo

Friday, November 27, 2009
Butchery At Christmas Time - Warm up session amanhã

In Peccatum - Novo registo lançado na próxima semana

Thursday, November 26, 2009
Solid - Novo álbum e digressão

Wednesday, November 25, 2009
At The Gates - A última "chama" em DVD

Tuesday, November 24, 2009
Especial W:O:A: Metal Battle - Entrevista Crysys

Neste momento, Javi e Marc devem achar-se iluminados por terem retomado o projecto que outrora chamaram Night Crawlers e Shadon e ao qual puseram termo devido a um desentendimento pessoal. Porém, a determinada altura de 2008, fizeram as pazes e surgem os Crysys. Certamente, não adivinhavam que em cerca de um ano e meio ganhariam dois concursos, sendo um deles o W:O:A: Metal Battle. São estes catalães, fanáticos por thrash tradicional, que venceram o maior concurso de bandas de Metal do mundo no presente ano. Com Portugal a entrar no roteiro do afamado evento no próximo ano, contactámos o jovem colectivo, na pessoa do guitarrista/vocalista aqui convertido em baterista, Javi Carrión, para saber como se digere tal sensação e porque é que em Portugal as bandas não devem deixar fugir a oportunidade de participar.
Como reagiram quando viram o anúncio do W:O:A: Metal Battle em Espanha? Pensaram de imediato que era um evento de grande importância para o vosso país?
Certo dia estava a ler comentários no nosso Myspace e vi a frase “thanks for the add”. Por baixo disso estava uma imagem com o logótipo do Wacken e cliquei lá. Estava a procurar mais informação quando apercebi-me que se tratava de um concurso. Imediatamente contactei os meus colegas e decidimos que devíamos de gravar alguns temas para nos inscrevermos no concurso. Aquela era uma excelente oportunidade para nos tornarmos mais conhecidos.
Certo dia estava a ler comentários no nosso Myspace e vi a frase “thanks for the add”. Por baixo disso estava uma imagem com o logótipo do Wacken e cliquei lá. Estava a procurar mais informação quando apercebi-me que se tratava de um concurso. Imediatamente contactei os meus colegas e decidimos que devíamos de gravar alguns temas para nos inscrevermos no concurso. Aquela era uma excelente oportunidade para nos tornarmos mais conhecidos.
Alguma vez subestimaram o concurso? Acontece frequentemente as pessoas repulsarem este tipo de iniciativas por não lhe darem a devida credibilidade…
Penso que isso é um mito criado por outras bandas que não concordaram, no âmbito espanhol, com os nossos resultados num outro concurso. Mas neste ninguém pode negar que tenha sido “jogo limpo”.
Penso que isso é um mito criado por outras bandas que não concordaram, no âmbito espanhol, com os nossos resultados num outro concurso. Mas neste ninguém pode negar que tenha sido “jogo limpo”.
Esperavam ganhar a grande final ou estavam mais numa de ir tocar à Alemanha, ver outras bandas e beber uns copos?
Fomos lá para competir. Sabíamos que esse ano tínhamos algo importante para fazer. Curtir e beber é importante, mas tivemos que praticar bastante e preparar muito bem o concerto.
O que achou da organização tanto em Espanha como na Alemanha?
Partindo do pressuposto de que em Espanha não havia maneira de tornar as coisas mais fáceis, a organização alemã foi muito melhor. Porém, isso não significa que os responsáveis espanhóis não tivessem trabalhado arduamente. Eles fizeram o melhor que podiam. Provavelmente, no próximo ano o concurso vai ser mais bem organizado.
Já têm agendada a gravação do vosso primeiro álbum?
Neste momento estamos a trabalhar a todo o “gás”, pois entraremos em estúdio brevemente com um produtor escolhido pela Wacken Records. Até agora e daqui para a frente, estamos a fazer esforços para que os nossos temas sejam os melhores possíveis.

Sim, porque estamos longe de ser músicos profissionais. Por exemplo, toco bateria há apenas um ano e meio e tenho logo a pressão [e ao mesmo tempo a sorte] de gravar com pessoas que, objectivamente, vão avaliar a minha maneira de fazer as coisas.
Outro pormenor que vos deve estar a deixar igualmente ansiosos é o facto de irem tocar no Wacken Open Air 2010. Já sabem em que palco vão actuar?
É suposto tocarmos no WET Stage, tal como todas as outras bandas vencedoras do W:O:A: Metal Battle.
É suposto tocarmos no WET Stage, tal como todas as outras bandas vencedoras do W:O:A: Metal Battle.
Depois dessa aventura mudou alguma coisa nas vossas vidas? São, pelo menos, mais respeitados em Espanha e têm mais feedback a nível global?
Acredito nisso pela simples razão de sermos a primeira banda espanhola a ganhar um concurso com essa projecção. Todavia, este facto não nos torna melhores nem piores do que quaisquer outras bandas.
Acredito nisso pela simples razão de sermos a primeira banda espanhola a ganhar um concurso com essa projecção. Todavia, este facto não nos torna melhores nem piores do que quaisquer outras bandas.
Os responsáveis pela Wacken Records já falaram convosco sobre os planos de promoção que têm a vosso respeito?
Na passada semana uma pessoa da editora contactou-nos para indicar quais deviam ser os primeiros passos a tomar antes de gravarmos o álbum mas, de momento, não há mais nada em concreto. Eles estão a trabalhar nisso nesse preciso momento.
Na passada semana uma pessoa da editora contactou-nos para indicar quais deviam ser os primeiros passos a tomar antes de gravarmos o álbum mas, de momento, não há mais nada em concreto. Eles estão a trabalhar nisso nesse preciso momento.
Quem olha para o vosso aspecto percebe imediamente que são muito novos. Que idade têm, afinal?
Ambos os guitarristas, o Busi e o Requena, têm 18 anos; o baixista Mark tem 20; o vocalista Juli 23 e eu 19.
Ambos os guitarristas, o Busi e o Requena, têm 18 anos; o baixista Mark tem 20; o vocalista Juli 23 e eu 19.
O que dizem os vossos pais de já terem ganho não um mas dois concursos?
Desde o princípio que eles ajudaram-nos bastante. Toco desde os 15 anos, logo eles, provavelmente, perceberam que a música é a minha vida. Sempre me ajudaram quando tive problemas.
Desde o princípio que eles ajudaram-nos bastante. Toco desde os 15 anos, logo eles, provavelmente, perceberam que a música é a minha vida. Sempre me ajudaram quando tive problemas.
Aceitam o vosso look, por exemplo?
No princípio foi difícil para eles percebe-lo mas, gradualmente, começaram a entender o nosso estilo de vida. Actualmente, até gostam do meu cabelo mas continuam a não perceber porque corto as minhas calças ou porque faço tatuagens.
No princípio foi difícil para eles percebe-lo mas, gradualmente, começaram a entender o nosso estilo de vida. Actualmente, até gostam do meu cabelo mas continuam a não perceber porque corto as minhas calças ou porque faço tatuagens.
Eles aceitam a possibilidade de terem que deixar a escola caso a banda cresça muito?
Se a banda não fosse levada a sério os nossos pais nunca aceitariam que deixássemos a escola ou que trabalhássemos só alguns dias. Contudo, essa vitória no Metal Battle é a prova de que podemos crescer profissionalmente como banda. Os nossos pais confiam em nós.
Se a banda não fosse levada a sério os nossos pais nunca aceitariam que deixássemos a escola ou que trabalhássemos só alguns dias. Contudo, essa vitória no Metal Battle é a prova de que podemos crescer profissionalmente como banda. Os nossos pais confiam em nós.

Descrevemos a nossa música como tal porque pegámos em todos os géneros de thrash que existem e colocámo-los numa “misturadora”. No nosso primeiro álbum poderão encontrar muita devastação ao jeito do thrash old school dos anos 80 e riffs que vão derreter-vos o cérebro.
Portugal vai estrear-se nas Metal Battles já no próximo ano. Peço-lhe que deixe uma mensagem de encorajamento aos participantes.
As W:O:A: Metal Battles são uma experiência fantástica que acontece apenas uma vez na vida de uma banda amadora. Todos temos a possibilidade de ganhar mas é preciso trabalhar imenso nos temas e em palco para sairmos vitoriosos. Se desejarem conseguem, pessoal! Up fucking ultra thrash! See you in hell!
As W:O:A: Metal Battles são uma experiência fantástica que acontece apenas uma vez na vida de uma banda amadora. Todos temos a possibilidade de ganhar mas é preciso trabalhar imenso nos temas e em palco para sairmos vitoriosos. Se desejarem conseguem, pessoal! Up fucking ultra thrash! See you in hell!
Nuno Costa
Monday, November 23, 2009
ThanatoSchizO + Invisible Flamelight + Chaotic Brain - Natal metálico em Chaves

Rhapsody Of Fire - Novo álbum em 2010

Sunday, November 22, 2009
Review
POEMA ARCANVS
“Timeline Symmetry”
[CD – Aftermath Music / Major Label Industries]
Não sendo muito comum auferirmos projectos de metal oriundos do Chile, acresce o entusiasmo ao constatar o trabalho desenvolvido pelos Poema Arcanus. O grupo de Santiago goza de uma extensa experiência em virtude de uma carreira de já 17 anos com quatro álbuns lançados. Neste regresso, as doses de doom metal do seu início de carreira ganham de novo destaque, bem como a costela death e progressiva exibida no anterior “Telluric Manifesto”, lançado há quatro anos. Posto isto, podemos dizer que “Timeline Symmetry” é o cartão de visita mais completo para quem ainda não tomou contacto com o universo deste quarteto.
Apesar de nos parecerem claras as influências de My Dying Bride, Novembers Doom, Mar de Grises ou mesmo Opeth, os Poema Arcanus têm uma personalidade invejável e não comprometem a sua sonoridade com uma aproximação leviana aos projectos que os inspiram. Está aqui presente o mais profundo desespero do doom quer em melodias quer nas cadências rítmicas arrastadas e densas, ao mesmo tempo que a agressividade manifesta-se com a prestação gutural e cavernosa de Claudio Carrasco e na bateria que rasga esporadicamente em tempos mais ousados. Aí os Poema Arcanus piscam ligeiramente o olho ao death metal dos Opeth mas nunca chegam a ser tão progressivos embora a sua sonoridade seja suficiente ambiciosa e variada.
No cômputo geral, estes sul-americanos têm o metal melancólico e lúgubre a correr-lhe nas veias e sabem eficazmente traduzir-lhe em harmonias deprimentes e desconfortáveis. Aliando a isso uma inteligente composição que nunca nos deixa aborrecer em passagens demasiado extensas e repetitivas, “Timeline Symmetry” transforma-se, com certeza, numa agradável surpresa para todos os amantes do estilo. [8/10] N.C.
[CD – Aftermath Music / Major Label Industries]

Apesar de nos parecerem claras as influências de My Dying Bride, Novembers Doom, Mar de Grises ou mesmo Opeth, os Poema Arcanus têm uma personalidade invejável e não comprometem a sua sonoridade com uma aproximação leviana aos projectos que os inspiram. Está aqui presente o mais profundo desespero do doom quer em melodias quer nas cadências rítmicas arrastadas e densas, ao mesmo tempo que a agressividade manifesta-se com a prestação gutural e cavernosa de Claudio Carrasco e na bateria que rasga esporadicamente em tempos mais ousados. Aí os Poema Arcanus piscam ligeiramente o olho ao death metal dos Opeth mas nunca chegam a ser tão progressivos embora a sua sonoridade seja suficiente ambiciosa e variada.
No cômputo geral, estes sul-americanos têm o metal melancólico e lúgubre a correr-lhe nas veias e sabem eficazmente traduzir-lhe em harmonias deprimentes e desconfortáveis. Aliando a isso uma inteligente composição que nunca nos deixa aborrecer em passagens demasiado extensas e repetitivas, “Timeline Symmetry” transforma-se, com certeza, numa agradável surpresa para todos os amantes do estilo. [8/10] N.C.
Estilo: Doom/Death/Progressivo
Discografia:
- “Arcane XIII” [CD 1999]
- “Iconoclast” [CD 2002]- “Telluric Manifesto” [CD 2005]
- “Timeline Symmetry” [CD 2009]
www.poemaarcanus.cl
Friday, November 20, 2009
Charred Walls Of The Damned - Ex-baterista dos Death com novo projecto

Thursday, November 19, 2009
Review
DEMON DAGGER
“Cain Complex”
[CD – Recital Records]
São uns dos mais antigos combatentes da nossa “praça”. Pelo seu espírito de luta e pelo que já deram ao underground nacional é vivamente de salutar o seu regresso aos discos ao fim de sete anos. Nem que fosse só por isso, mas também pelo facto da banda registar uma evolução notável. “Cain Complex” é moderno, incisivo e eclético, sendo na força e técnica da guitarra de Vítor Carvalho que reside o maior fascínio desse trabalho. Aliás, riffs como os de “The Fire From The Sky” e “Self Neglecting”, este último a aludir fortemente a Pantera, são de efeito instantâneo e, provavelmente, dos melhores que já fizeram.
Contudo, até, sensivelmente, metade do álbum, o ritmo é bastante compassado e suave em relação àquilo que a banda vinha fazendo até então, mas isto tudo sem se tornarem “cor-de-rosa”. Só por volta do sexto tema, “Sodoma Eclipse”, é que as coisas começam a mudar de ritmo e a se tornarem mais directas e agressivas, após uma “Mentally Cannibalized” penetrante a soar inicialmente a Godsmack e depois a revelar um refrão melancólico de ligeira aura gótica. Este é, aliás, apenas um dos muitos refrões criados a “matar”, para conquistar rapidamente os nossos ouvidos. Os Demon Dagger de hoje parecem um pouco mais comerciais do que o habitual, mas o exercício que os leva a apresentar dessa forma é controlado e não chega para “ofender” nem a sua sonoridade nem quem os conhecia quase sempre de atitude rude – ou pelo menos aqueles que não têm preconceitos.
No fundo, é um claro sinal de amadurecimento na arte de bem compor. Neste aspecto, “Cain Complex” é um grande passo em frente para a banda e a prova de que estes veteranos da cidade dos arcebispos continuam a ser uma das maiores pérolas do underground luso. Destaque ainda para a prestação vocal de Julien Sing dos franceses Benighted em “Force Fed On Mayhem” numa das faixas mais podres e frias do disco.
No final, para quem esteve tanto tempo em silêncio, podia até estar gerada uma pressão extra em seu redor, mas os Demon Dagger conseguem vencer este desafio com a pinta de quem deixou de ser uma promessa há muito. [8/10] N.C.
Estilo: Thrash Metal
Discografia:
- “Demon Dagger” [Demo 1996]
- “Frenzy Wraith” [Demo 1998]
- “Soul Of Steel” [Single 1999]
- “Aftershock” [CD 1999]
- “Inanna Ishtar” [CD 2002]
- “Cain Complex” [CD 2009]
www.myspace.com/demondagger
“Cain Complex”
[CD – Recital Records]

Contudo, até, sensivelmente, metade do álbum, o ritmo é bastante compassado e suave em relação àquilo que a banda vinha fazendo até então, mas isto tudo sem se tornarem “cor-de-rosa”. Só por volta do sexto tema, “Sodoma Eclipse”, é que as coisas começam a mudar de ritmo e a se tornarem mais directas e agressivas, após uma “Mentally Cannibalized” penetrante a soar inicialmente a Godsmack e depois a revelar um refrão melancólico de ligeira aura gótica. Este é, aliás, apenas um dos muitos refrões criados a “matar”, para conquistar rapidamente os nossos ouvidos. Os Demon Dagger de hoje parecem um pouco mais comerciais do que o habitual, mas o exercício que os leva a apresentar dessa forma é controlado e não chega para “ofender” nem a sua sonoridade nem quem os conhecia quase sempre de atitude rude – ou pelo menos aqueles que não têm preconceitos.
No fundo, é um claro sinal de amadurecimento na arte de bem compor. Neste aspecto, “Cain Complex” é um grande passo em frente para a banda e a prova de que estes veteranos da cidade dos arcebispos continuam a ser uma das maiores pérolas do underground luso. Destaque ainda para a prestação vocal de Julien Sing dos franceses Benighted em “Force Fed On Mayhem” numa das faixas mais podres e frias do disco.
No final, para quem esteve tanto tempo em silêncio, podia até estar gerada uma pressão extra em seu redor, mas os Demon Dagger conseguem vencer este desafio com a pinta de quem deixou de ser uma promessa há muito. [8/10] N.C.
Estilo: Thrash Metal
Discografia:
- “Demon Dagger” [Demo 1996]
- “Frenzy Wraith” [Demo 1998]
- “Soul Of Steel” [Single 1999]
- “Aftershock” [CD 1999]
- “Inanna Ishtar” [CD 2002]
- “Cain Complex” [CD 2009]
www.myspace.com/demondagger
Loud! - Nova edição já nas bancas

Entrevista Revolution Within
Se já não bastava as felizes estreias dos Switchtense, Echidna ou The Spiteful, quer na Rastilho Records quer num panorama nacional cada vez mais fértil, surgem agora os Revolution Within também com expressão e postura de conquistadores. Uma composição muito coesa faz as honras do seu trabalho de estreia, “Collision”, que sem cerimónias está apenas para destilar thrash numa veia moderna e opressiva sem cuidar a inovações. Nestes casos a atitude é fulcral e isso não falta a esse quinteto baseado em S. João da Madeira. Há motivos para se ter a consciência tranquila e confiança no futuro, como expressa o vocalista Raça nas próximas linhas.
Não estiveram com meias medidas e lançaram de primeira um álbum. A estratégia mais acertada?
Não tenho dúvidas que sim! Não nos preocupa que haja pessoas a dizer que é muito prematuro a banda apresentar um álbum sem ter mostrado serviço antes. Toda e qualquer decisão relativa à banda cabe-nos a nós; após pesarmos os prós e os contras, e acreditem que matutamos muito sobre o assunto, entendemos que o mais lógico seria lançar directamente um álbum. Não fomos a primeira banda a fazer isso e, certamente, não seremos a última. O nosso álbum “Collision” é o resultado de quatro anos de banda em que nos aconteceu de tudo um pouco, com imensos momentos memoráveis e alguns menos bons. Houve muitos obstáculos a ultrapassar e este disco é, para nós, o final feliz de um início que acabou por ser bastante atribulado. Podíamos ter lançado um trabalho mais cedo, é um facto, e chegámos, inclusive, a ter material pronto a sair, mas abençoada a hora em que não o fizemos, pois as gravações estavam mesmo muito fracas. [risos] Neste momento, o que posso garantir é que soubemos esperar e que estamos plenamente satisfeitos com o “Collision”. O álbum retrata fielmente aquilo que somos. Presentemente sou da opinião de que quem tiver a oportunidade de adquirir o álbum ou se deslocar a um concerto nosso, certamente, vai ficar agrado com o que vai ouvir...
Financiar um álbum em Portugal continua a ser muito complicado já que as bandas nem sempre recebem cashet pelas actuações e quando recebem raramente dá para as despesas, não é assim?
Sem sombra de dúvidas! E chega a haver situações em que as bandas gastam mais do que aquilo que recebem. [risos] Isso já aconteceu connosco algumas vezes. Nesses casos a decisão de “perder” dinheiro é nossa, pois, por vezes, achamos que pode haver retorno doutra forma, ou seja, podemos não receber dinheiro mas se houver um bom cartaz ou acharmos que vai haver uma boa adesão de público podemos angariar mais pessoas que passem a gostar do nosso som. Acaba por ser um investimento...
Até que ponto acharão suportável esse investimento? Há quem pague muito dinheiro apenas para estar em digressão com um grande nome, não havendo qualquer outro retorno senão o promocional. Imaginam-se nessa situação?
Não sei… [risos] Depende! Se já houve alturas em que perdemos dinheiro para dar concertos não vou dizer que recusaria perder algum para fazer uma digressão com um grande nome. Dependeria de uma série de factores... Como temos na banda um gestor e um economista teríamos de fazer um estudo económico aprofundado! [risos]
No vosso caso, como se dividiram as despesas para a concretização de “Collision”? Ficaram encarregues do estúdio e a Rastilho da edição e promoção?
Quando decidimos gravar o “Collision” não tínhamos planos definidos no que diz respeito à edição e promoção. Nessa altura tudo era possível. Entretanto, e por entendermos que tínhamos um bom trabalho em mãos, decidimos arriscar e apresentar o álbum a editoras. Curiosamente, somente consultámos duas editoras e ambas mostraram interesse em editar o trabalho. Acabamos por escolher a Rastilho, pois pareceu-nos ser a editora que nos apresentou melhores condições.
Estar actualmente na Rastilho é um distintivo já que esta tem apresentado um catálogo muito apetecível nos últimos tempos. Sentem-se particularmente satisfeitos?
A entrada em cena da Rastilho é a prova de que todo o nosso trabalho não foi em vão. O facto de termos uma editora com a dimensão da Rastilho a mostrar interesse é para nós motivo de orgulho e satisfação. Assim sendo, é óbvio que estamos satisfeitos com a Rastilho, pois esta é uma editora bastante competente e séria.
Em Portugal tem-se gerado vários nomes sólidos na vossa toada. No estrangeiro a situação é, de longe, “agravante”. Preocupa-vos a questão de ser bastante complicado destacarem-se no vosso estilo?
Não nos preocupa minimamente, pois acho que há lugar para todos, uns com maior e outros com menor destaque. Logicamente, queremos obter o maior reconhecimento possível mas para isso temos que trabalhar bem, ou seja, fazer boas músicas. Por outro lado, sabemos de antemão que o metal em Portugal é um estilo menosprezado, logo, sentimos que podemos fazer algo para mudar a mentalidade das pessoas e, sinceramente, acho que estamos a contribuir em parte para essa mudança.
Acha que hoje em dia há mais e bons motivos para se apostar no produto nacional?
Claro que sim! Muitas pessoas não devem saber mas o metal em Portugal tem apresentado excelentes bandas com excelentes trabalhos! Actualmente, as condições para as bandas melhoraram imenso, desde a existência de bons espaços para tocar à existência de bons estúdios, o que acaba por influenciar positivamente o rendimento das bandas.
Este é um álbum de “choque”, de “colisão” nalgum sentido mais do que o musical?
O disco retrata a nossa personalidade pelo que fala, essencialmente, de situações por nós vividas e estados de espírito. No disco também abordamos situações reais, como, por exemplo, a guerra que não leva a lado nenhum, a inveja e o egoísmo que fazem parte do nosso dia-a-dia, as relações mal sucedidas, as frustrações e confrontos pessoais, entre outras. Julgo que quem se debruçar sobre o conteúdo lírico, certamente, vai-se rever na maior parte do que é dito. O mundo é precisamente isso: uma constante colisão...
São uma banda muito jovem de músicos também jovens nessas andanças?
Nós já temos quase cinco anos de banda pelo que ainda podemos ser considerada uma banda jovem. Contudo, qualquer um de nós já tinha tido experiências anteriores noutras bandas. Por isso, acho que já não somos novatos nisto. Quanto às idades, apenas eu tenho mais de 30 anos e mais não digo… De resto é tudo juventude! [risos]
Há alguns episódios memoráveis na vida da banda que possa revelar?
Tivemos muitos momentos inesquecíveis mas assim, de repente, lembro-me de destacar três momentos: o Concurso de Bandas que vencemos e que nos permitiu arranjar dinheiro para pagar a gravação do álbum, o concerto em que tivemos o privilégio de partilhar o palco com uma das minhas bandas preferidas, os alemães Dew-Scented, e, por último, o concerto de apresentação do álbum em que o bar, que tem capacidade para cerca de 100 pessoas, tinha lá à volta de 170 pessoas. Também não podemos ficar indiferentes às amizades que fizemos ao longo da nossa existência enquanto banda. Considero-me um felizardo, pois já partilhamos o palco e somos amigos das bandas nacionais que mais gostámos.
“Collision” foi a vossa primeira experiência de estúdio?
Sim e, curiosamente, foi logo a dobrar, pois gravámos o álbum em dois estúdios.
Até que ponto acharão suportável esse investimento? Há quem pague muito dinheiro apenas para estar em digressão com um grande nome, não havendo qualquer outro retorno senão o promocional. Imaginam-se nessa situação?
Não sei… [risos] Depende! Se já houve alturas em que perdemos dinheiro para dar concertos não vou dizer que recusaria perder algum para fazer uma digressão com um grande nome. Dependeria de uma série de factores... Como temos na banda um gestor e um economista teríamos de fazer um estudo económico aprofundado! [risos]
No vosso caso, como se dividiram as despesas para a concretização de “Collision”? Ficaram encarregues do estúdio e a Rastilho da edição e promoção?
Quando decidimos gravar o “Collision” não tínhamos planos definidos no que diz respeito à edição e promoção. Nessa altura tudo era possível. Entretanto, e por entendermos que tínhamos um bom trabalho em mãos, decidimos arriscar e apresentar o álbum a editoras. Curiosamente, somente consultámos duas editoras e ambas mostraram interesse em editar o trabalho. Acabamos por escolher a Rastilho, pois pareceu-nos ser a editora que nos apresentou melhores condições.

A entrada em cena da Rastilho é a prova de que todo o nosso trabalho não foi em vão. O facto de termos uma editora com a dimensão da Rastilho a mostrar interesse é para nós motivo de orgulho e satisfação. Assim sendo, é óbvio que estamos satisfeitos com a Rastilho, pois esta é uma editora bastante competente e séria.
Em Portugal tem-se gerado vários nomes sólidos na vossa toada. No estrangeiro a situação é, de longe, “agravante”. Preocupa-vos a questão de ser bastante complicado destacarem-se no vosso estilo?
Não nos preocupa minimamente, pois acho que há lugar para todos, uns com maior e outros com menor destaque. Logicamente, queremos obter o maior reconhecimento possível mas para isso temos que trabalhar bem, ou seja, fazer boas músicas. Por outro lado, sabemos de antemão que o metal em Portugal é um estilo menosprezado, logo, sentimos que podemos fazer algo para mudar a mentalidade das pessoas e, sinceramente, acho que estamos a contribuir em parte para essa mudança.
Acha que hoje em dia há mais e bons motivos para se apostar no produto nacional?
Claro que sim! Muitas pessoas não devem saber mas o metal em Portugal tem apresentado excelentes bandas com excelentes trabalhos! Actualmente, as condições para as bandas melhoraram imenso, desde a existência de bons espaços para tocar à existência de bons estúdios, o que acaba por influenciar positivamente o rendimento das bandas.
Este é um álbum de “choque”, de “colisão” nalgum sentido mais do que o musical?
O disco retrata a nossa personalidade pelo que fala, essencialmente, de situações por nós vividas e estados de espírito. No disco também abordamos situações reais, como, por exemplo, a guerra que não leva a lado nenhum, a inveja e o egoísmo que fazem parte do nosso dia-a-dia, as relações mal sucedidas, as frustrações e confrontos pessoais, entre outras. Julgo que quem se debruçar sobre o conteúdo lírico, certamente, vai-se rever na maior parte do que é dito. O mundo é precisamente isso: uma constante colisão...
São uma banda muito jovem de músicos também jovens nessas andanças?
Nós já temos quase cinco anos de banda pelo que ainda podemos ser considerada uma banda jovem. Contudo, qualquer um de nós já tinha tido experiências anteriores noutras bandas. Por isso, acho que já não somos novatos nisto. Quanto às idades, apenas eu tenho mais de 30 anos e mais não digo… De resto é tudo juventude! [risos]
Há alguns episódios memoráveis na vida da banda que possa revelar?
Tivemos muitos momentos inesquecíveis mas assim, de repente, lembro-me de destacar três momentos: o Concurso de Bandas que vencemos e que nos permitiu arranjar dinheiro para pagar a gravação do álbum, o concerto em que tivemos o privilégio de partilhar o palco com uma das minhas bandas preferidas, os alemães Dew-Scented, e, por último, o concerto de apresentação do álbum em que o bar, que tem capacidade para cerca de 100 pessoas, tinha lá à volta de 170 pessoas. Também não podemos ficar indiferentes às amizades que fizemos ao longo da nossa existência enquanto banda. Considero-me um felizardo, pois já partilhamos o palco e somos amigos das bandas nacionais que mais gostámos.
“Collision” foi a vossa primeira experiência de estúdio?
Sim e, curiosamente, foi logo a dobrar, pois gravámos o álbum em dois estúdios.

No primeiro estúdio deparámo-nos com alguns problemas. Preferia até nem falar do assunto... Já no segundo estúdio, o SoundVision, as coisas correram muito bem! Demorámos muito tempo a gravar o álbum [cerca de um ano e meio], mas mesmo assim o balanço final é, claramente, positivo. Acho que aprendemos imenso. Por outro lado, houve erros que cometemos e que, certamente, não serão repetidos no futuro.
Os temas chegaram a estúdio já perfeitamente escalonados ou foram feitos na hora muitos arranjos e acertos na composição?
Quando entrámos no estúdio as músicas estavam preparadas. Contudo, acabámos por fazer pequenas alterações, pois, na altura, pareceu-nos ser a melhor opção. Como ainda tínhamos a possibilidade de alterar as coisas assim o fizemos.
Tanto quanto percebi, o vosso disco vai ser distribuído no estrangeiro pela Cargo Records. Quais são as vossas expectativas em termos internacionais com “Collision”?
Sabemos que o disco vai ser distribuído pela Cargo Records na Alemanha e na Holanda. Haverá ainda a possibilidade de o disco chegar a outros países, estamos a trabalhar nesse sentido. Estamos confiantes que o disco seja bem recebido lá fora pois, para além de ter qualidade, se for vendido a um preço idêntico ao praticado em Portugal, vai ser bastante barato… [risos] O poder de compra lá fora é muito diferente e existe a cultura de adquirir discos originais, coisa que em Portugal não acontece tanto. Além disso, acho que o disco está bem apresentado, com muita pinta! [risos]
Neste momento, quais são os destaques da vossa agenda?
Xiii... A entrevista estava a correr bem e agora colocas uma questão muito difícil de responder… [risos] Temos alguns concertos que vão ser muito bons, nos quais se incluem bandas estrangeiras de renome, e que aguardamos com alguma expectativa. Porém, como ainda não fomos confirmados nos cartazes não os podemos anunciar, até porque corremos o risco de sermos afastados desses concertos. Espero que compreendam. De qualquer forma, acreditem ou não, todos os concertos próximos são aguardados com enorme expectativa, pois o que nós queremos é subir aos palcos e demonstrar a nossa força e que o público fique satisfeito!
Já labutam numa incursão por palcos estrangeiros?
Estamos com ideias de dar um ou outro concerto lá fora, mas ainda não há nada agendado. Teremos de ponderar muito bem os prós e os contras. Acho que se efectuarmos bons contactos é possível realizar mini-tours sem se perder dinheiro, e ao mesmo tempo promovermos devidamente a banda. Mais um estudo económico... [risos]
Ou muito me engano ou os Revolution Within são a primeira banda de metal de S. João da Madeira a atingir uma relevante notoriedade?
Curiosamente, a nossa banda é de Santa Maria da Feira e de São João da Madeira, sendo que um dos nossos elementos é de Oliveira de Azeméis. Em qualquer uma destas cidades existem boas bandas de metal pelo que não somos os únicos nesta luta. [risos] Quanto à notoriedade, cada banda, à sua maneira, tem vindo a ser reconhecida pelo trabalho desenvolvido.

Acho que sim, pelo menos é essa a sensação que tenho...
Há um movimento digno desse nome na vossa cidade?
Não nos podemos queixar do público de Santa Maria da Feira e de São João da Madeira, pois têm sido excepcionais connosco. Todavia, movimento propriamente dito talvez haja apenas em São João da Madeira... Existe lá um bar onde quase todos os fins-de-semana são realizados concertos de metal e a adesão, por norma, é sempre razoável. Foi lá que demos o nosso concerto de apresentação.
No geral, em Portugal as audiências nos concertos de Metal têm deixado a desejar. É algo que vos preocupa?
É claro que sempre que damos um concerto queremos que esteja o maior número possível de pessoas, o que dá logo um melhor ambiente e nos facilita imenso a actuação. Contudo, temos de compreender que há muitos concertos de metal no país e poucos “metaleiros”. Logicamente que não se pode ir a tudo... Por outro lado, não nos podemos queixar, pois temos tido a felicidade de participar em concertos em que o número de pessoas é razoável se comparado com outros concertos em que as bandas se queixam da muito fraca adesão de público.
E o vosso futuro próximo passa por quê? Gravar um videoclip, por exemplo, ou até fazer algo tresloucado em termos de promoção que vos torne ímpares?
Curiosamente, a ideia de fazermos um videoclip está em cima da mesa, mas ainda não foi definida em que moldes e em que altura. Neste momento, a nossa prioridade passa por promover o máximo possível a banda e o nosso álbum de estreia “Collision”. A hipótese de darmos um concerto nos Açores agrada-nos mas não sabemos bem como. Se souberem de alguma coisa... [risos] Em resumo, vamos deixar que as coisas ocorram com naturalidade. Depois disto tudo vamos entrar em estúdio para gravar o sucessor de “Collision”.
Nuno Costa
Tuesday, November 17, 2009
Review
MY EYES INSIDE
“Anatomy Of Ties”
[CD – Edição de autor]
Com maior ou menor dificuldade, os My Eyes Inside conseguem atingir a sempre ansiada fasquia do primeiro álbum. Isso para uma banda underground que viu o parto deste disco várias vezes adiado, deve ter um sabor especial. Se isso ao menos serviu para limar ao máximo as suas arestas e apresentar-se na melhor condição possível, só os próprios saberão. Contudo, a verdade é que “Anatomy Of Ties” é bastante ambicioso em termos de composição e deixa claro desde o início que a esta banda do Porto não faltam boas influências e ideias.
[CD – Edição de autor]

Para uma banda ainda jovem como eles, o grande despique será harmonizar todos os impulsos criativos que lhes surgem. No geral, sabem como fazê-lo, assumindo a sua arte uma atitude vincadamente progressiva e de espírito aberto. Se a abertura “Road To The Ground” serve para nos deixar de nariz torcido e a apostar que este é mais um disco banal de metal de inspiração sueca, com aquela garrazinha melódica insubmissa que já dificilmente consegue convencer alguém, rapidamente, e ainda dentro do mesmo [extenso] tema muita coisa se começa a passar e os ambientes limpos e melancólicos começam a afirmar-se.
Na sua generalidade longos, os temas de “Anatomy Of Ties” devem a uma composição dinâmica e eclética o seu esqueleto, sendo que para o bem ou para o mal vamo-nos deparar com ambientes que nos fazem sentir, faseadamente, num plano gótico, dark, doom, post, death, ambiental e progressivo. Não chega a ser um exercício esquizofrénico, o que evita que soe forçado.
Contudo, harmonizar a relação entre estes elementos pode ser aperfeiçoada, bem como evitar alguns clichés principalmente nos riffs mais pesados. A produção não compromete mas exigia outro tratamento na bateria, com um bombo extremamente plástico, e é na voz que está a maior fraqueza dos My Eyes Inside. André Cordeiro terá que rever seriamente alguns aspectos para conseguir corresponder ao esplendor melódico de algumas das passagens aqui contidas. De qualquer forma, fica a certeza de mais um talento promissor a despontar do nosso underground. [7/10] N.C.
Estilo: Death Metal Progressivo
Oblique Rain - "October Dawn" apresentado em Coimbra

Apocalypse Metalfest Liber II - Extremo levado a Tomar

The Empire Shall Fall - Publicam vídeo de novo tema

Monday, November 16, 2009
Invisible Flamelight - Lançam hoje EP

My Eyes Inside - Estreiam-se em longa-duração

Saturday, November 14, 2009
Mercenary - Perdem três elementos

Orphaned Land - Novo disco em Janeiro

Friday, November 13, 2009
esOterica - Britânicos abrem Marilyn Manson no Campo Grande

Wednesday, November 11, 2009
Grind-os-Montes - Segundo acto em Chaves

Metal Terror VI - Novo capítulo este mês

Full Metal Night - Em Cacilhas

Tuesday, November 10, 2009
Live Zone
FUNERAL NATION TOUR - Marduk / Vader / Fleshgod Apocalypse / The Order
15.10.09 - Teatro Sá da Bandeira, Porto
A Funeral Nation Tour juntou novamente em Portugal e no mesmo palco duas das bandas mais emblemáticas do panorama Black e Death Metal internacional. Falamos dos Marduk e Vader que fizeram as delícias dos metaleiros que se deslocaram no passado dia 15 de Outubro ao Teatro Sá da Bandeira, no Porto. Quando a nossa equipa de reportagem chegou à sala estavam os brasileiros The Order a finalizar a sua actuação sendo que, assim, nos reservamos a qualquer comentário. Contudo, contactando terceiros, foi-nos descrito um bom concerto e uma boa receptividade por parte do público a estes estreantes em solo português. Relativamente ao recinto estava composto, apesar da data do concerto ter sido a meio da semana. Porém, a sua qualidade sonora não foi a melhor. Mesmo assim, as bandas souberam superar este aspecto.
Os Fleshgod Apocalypse são italianos e começaram em 2007, tendo já pisado palcos ao lado de grandes bandas como Behemoth, Dying Fetus e Napalm Death. Nesta data do Funeral Nation Tour apresentaram o novo álbum "Oracles" ao ritmo de uma prestação bastante coesa. De destacar os guitarristas Paolo Rossi e Cristiano Trionfera, os quais podemos dizer que foram uma boa surpresa para muitos dos presentes que não os conheciam. Uma banda a ter em conta no panorama europeu.
Vindos da Polónia, os Vader, praticantes de um Death Metal musculado, brindaram a assistência com um concerto poderoso. A banda veio a Portugal apresentar o seu último trabalho “Necropolis”, numa noite em que o vocalista Peter esteve muito concentrado e comunicativo com o público e Vogg, o guitarrista convidado para as actuações ao vivo, mostrou que consegue transmitir grande poder à banda. Músicas como “Never Say my Name” e “We Are The Horde” estiveram em destaque. Paul na bateria esteve “endiabrado”. Mais uma grande actuação dos Vader.
E eis que chega a hora da banda mais aguardada da noite. Os suecos Marduk estiveram ao seu melhor nível não defraudando as expectativas da assistência. “Accuser Opposer” e “Through The Belly Of Damnation” foram os momentos mais altos da sua actuação. O vocalista Mortuus esteve muito seguro e interagiu frequentemente com o público. Grande poder e garra demonstraram durante toda a actuação suportada por uma excelente secção rítmica. A banda aproveitou, como se esperava, para apresentar vários temas do seu mais recente álbum, “Wormwood”. Em suma, um bom concerto, numa noite de muito peso na cidade do Porto. Só é pena por vezes não haver a adesão desejada neste tipo de eventos…
15.10.09 - Teatro Sá da Bandeira, Porto

Os Fleshgod Apocalypse são italianos e começaram em 2007, tendo já pisado palcos ao lado de grandes bandas como Behemoth, Dying Fetus e Napalm Death. Nesta data do Funeral Nation Tour apresentaram o novo álbum "Oracles" ao ritmo de uma prestação bastante coesa. De destacar os guitarristas Paolo Rossi e Cristiano Trionfera, os quais podemos dizer que foram uma boa surpresa para muitos dos presentes que não os conheciam. Uma banda a ter em conta no panorama europeu.
Vindos da Polónia, os Vader, praticantes de um Death Metal musculado, brindaram a assistência com um concerto poderoso. A banda veio a Portugal apresentar o seu último trabalho “Necropolis”, numa noite em que o vocalista Peter esteve muito concentrado e comunicativo com o público e Vogg, o guitarrista convidado para as actuações ao vivo, mostrou que consegue transmitir grande poder à banda. Músicas como “Never Say my Name” e “We Are The Horde” estiveram em destaque. Paul na bateria esteve “endiabrado”. Mais uma grande actuação dos Vader.

Heavenwood - Novo tema online

Monday, November 09, 2009
Masque Of Innocence - Na Casa da Lafães

Versus Magazine - Nova edição disponível

Sunday, November 08, 2009
Epica - Nova data agendada em Portugal

Thursday, November 05, 2009
Barn Burner - Assinam pela Metal Blade

As I Lay Dying - Vencem prémio no Hollywood Film Festival

Armored Saint - Novo álbum a misturar

ANIMA - Segundo álbum gravado

Wednesday, November 04, 2009
Majestic Downfall - Estreiam videoclip

Tuesday, November 03, 2009
Armageddon - Site açoriano de regresso

Monday, November 02, 2009
Ov Hell - Glórias do black metal norueguês reunidas

António Sérgio - Faleceu o "John Peel" português

Grind-os-Montes - Em Novembro no distrito de Vila Real

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