1993 demarcou a criação de uma das mais importantes insígnias do metal extremo açoriano da década passada – os Prophecy Of Death. A banda fundada por João Ferreira [voz], Paulo Sousa [guitarra], Nélio Tavares [guitarra], Marco Cabral [baixo] e Mário Bulhões [bateria] traçou um percurso de reconhecimento, dentro e fora de portas, assinalável, com um som pútrido, prosperando aos poucos para uma sonoridade com reservas a alguma melodia. “Beyond Darkness” e “Honour” são os nomes das duas demo-tapes da sua carreira, às quais acrescentamos três promo-tracks [a mais importante delas “Punished”, gravada em virtude da sua participação no Concurso Novas Ondas 98] e duas demos ao vivo.
Apesar de inúmeras menções em revistas, zines e Rádios nacionais e europeias, o verdadeiro auge da banda é atingido quando viajam a Barroselas, em 2000, para actuarem no SWR – Barroselas Metal Fest, onde estiveram ao lado de bandas como Aborted, Sinister, Purgatory, Pandemia e Symanrath. Perante este cenário auspicioso, ninguém esperaria que o colectivo, já com Nélio Tavares a acumular funções de vocalista, Paulo Andrade no baixo e Miguel Pacheco na bateria, viria a cessar actividades em 2001. Os Açores perdiam assim um dos seus símbolos do underground, num altura em que já se antevia a gravação do seu álbum de estreia e já se suscitava interesse de selos estrangeiros em editá-lo.
Entretanto, e como é cada vez mais difícil dar por definitivo o desaparecimento de uma banda, surpreendentemente, ou não, até porque a banda há alguns meses tinha dado sinal de vir a regressar a actividades de estúdio, o grupo micaelense está de volta para actuar no festival October Loud, no dia 18 de Outubro no Salão Paroquial de S. José, em Ponta Delgada. Por esta razão não perdemos a oportunidade de trocar algumas palavras com o baixista Paulo Andrade.
Em termos anímicos, o que representa esta reunião para os membros dos Prophecy Of Death?
Esta reunião representa algo de muito bom para nós. Era algo que gostaríamos de fazer já há muito tempo mas nunca tinha passado de um simples desejo por parte de alguns membros da banda. Acho que esta reunião avizinha uma grande fase para os Prophecy Of Death. O regresso aos palcos tomou contornos mais sérios quando a organização do October Loud falou connosco a convidar-nos para fazermos parte do cartaz deste ano do festival. De resto, foi uma questão de trocar ideias com os meus ex-colegas e todos acharam uma óptima ideia.
Devem imaginar o entusiasmo que este regresso está a gerar junto, principalmente, dos fãs antigos do grupo. Espera que entrega seja a mesma que a de antes?
Imaginamos, sim, o entusiasmo de muita gente neste momento, visto que não actuamos há oito anos e há muitas pessoas que nunca nos viram ao vivo. Estamos todos um pouco ansiosos pelo concerto.
Apesar de inúmeras menções em revistas, zines e Rádios nacionais e europeias, o verdadeiro auge da banda é atingido quando viajam a Barroselas, em 2000, para actuarem no SWR – Barroselas Metal Fest, onde estiveram ao lado de bandas como Aborted, Sinister, Purgatory, Pandemia e Symanrath. Perante este cenário auspicioso, ninguém esperaria que o colectivo, já com Nélio Tavares a acumular funções de vocalista, Paulo Andrade no baixo e Miguel Pacheco na bateria, viria a cessar actividades em 2001. Os Açores perdiam assim um dos seus símbolos do underground, num altura em que já se antevia a gravação do seu álbum de estreia e já se suscitava interesse de selos estrangeiros em editá-lo.
Entretanto, e como é cada vez mais difícil dar por definitivo o desaparecimento de uma banda, surpreendentemente, ou não, até porque a banda há alguns meses tinha dado sinal de vir a regressar a actividades de estúdio, o grupo micaelense está de volta para actuar no festival October Loud, no dia 18 de Outubro no Salão Paroquial de S. José, em Ponta Delgada. Por esta razão não perdemos a oportunidade de trocar algumas palavras com o baixista Paulo Andrade.
Em termos anímicos, o que representa esta reunião para os membros dos Prophecy Of Death?
Esta reunião representa algo de muito bom para nós. Era algo que gostaríamos de fazer já há muito tempo mas nunca tinha passado de um simples desejo por parte de alguns membros da banda. Acho que esta reunião avizinha uma grande fase para os Prophecy Of Death. O regresso aos palcos tomou contornos mais sérios quando a organização do October Loud falou connosco a convidar-nos para fazermos parte do cartaz deste ano do festival. De resto, foi uma questão de trocar ideias com os meus ex-colegas e todos acharam uma óptima ideia.
Devem imaginar o entusiasmo que este regresso está a gerar junto, principalmente, dos fãs antigos do grupo. Espera que entrega seja a mesma que a de antes?
Imaginamos, sim, o entusiasmo de muita gente neste momento, visto que não actuamos há oito anos e há muitas pessoas que nunca nos viram ao vivo. Estamos todos um pouco ansiosos pelo concerto.
E quanto a uma nova geração de público, como acha que poderão reagir ao trabalho dos Prophecy Of Death?
Acho que esta nova geração de público é bastante acessível e são dignos headbangers. Acredito que vão reagir bastante bem ao nosso concerto.
Este espectáculo está a ser preparado com especial afinco? Preparam algo mais do que um “simples” revisitar de fundo de catálogo?
Sim, é bastante por aí. Vamos revisitar a Era de 98, altura em que lançámos o nosso último registo, “Punished”, visto que não ensaiámos nem produzimos nada há praticamente oito anos, daí irmos tocar o mesmo set que tocámos no nosso último concerto que aconteceu no Morbid X Fest, em 2000.
A pergunta é inevitável… Este concerto poderá ser um incitamento ao regresso efectivo da banda?
Esta pergunta é-nos feita por toda gente que já sabe que vamos voltar ao vivo… Sim, claro, este será um grande incentivo para fazermos algo mais no futuro e esperamos voltar ao activo. Contudo, vamos deixar isso para depois do concerto e ver como as coisas se vão passar.
Depreende-se que a formação que vai compor esta reunião seja a original, com excepção do baterista...
Acho que esta nova geração de público é bastante acessível e são dignos headbangers. Acredito que vão reagir bastante bem ao nosso concerto.
Este espectáculo está a ser preparado com especial afinco? Preparam algo mais do que um “simples” revisitar de fundo de catálogo?
Sim, é bastante por aí. Vamos revisitar a Era de 98, altura em que lançámos o nosso último registo, “Punished”, visto que não ensaiámos nem produzimos nada há praticamente oito anos, daí irmos tocar o mesmo set que tocámos no nosso último concerto que aconteceu no Morbid X Fest, em 2000.
A pergunta é inevitável… Este concerto poderá ser um incitamento ao regresso efectivo da banda?
Esta pergunta é-nos feita por toda gente que já sabe que vamos voltar ao vivo… Sim, claro, este será um grande incentivo para fazermos algo mais no futuro e esperamos voltar ao activo. Contudo, vamos deixar isso para depois do concerto e ver como as coisas se vão passar.
Depreende-se que a formação que vai compor esta reunião seja a original, com excepção do baterista...
No lugar do Miguel vai estar o Flávio, baterista dos Zymosis e Duhkrista, que é um grande baterista
Nuno Costa
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