RUMPELSTILTSKIN GRINDER
“Living For Death, Destroying The Rest”
[CD – Relapse Records / MLI]
Os “sindicalistas” Rumpelstiltskin Grinder estão de volta com mais um saqueador ataque de thrash crossover e uma série de elementos que os tornam, de certa forma, particulares. O humor sarcástico deste colectivo da Filadélfia é, sem dúvida, um dos aspectos “grampeadores” no seu universo e que nos faz decompor em agradáveis gargalhadas com títulos como “Raped By Bears”, “Stealing E.T.” ou “Buried In The Front Yard”. Contudo, este novo trabalho tem uma postura mais séria, estando mesmo, musicalmente, mais agressivo. Aliás, um dos elementos por que se destacam os Rumpelstiltskin Grinder é a rapidez de alguns temas, muitas vezes próximo do Black ou Death Metal ao que não serão nada estranhos certos elementos da banda que partilham vários projectos nesta orientação musical como, por exemplo, os Evil Divine, Solace In The Shadows e Armageddon (US).
De resto, o cruzamento revivalista do thrash com o hardcore acaba por assumir os maiores traços da identidade do quarteto, que estreia também aqui um novo vocalista que faz perfeitamente esquecer Eli Shaika. A elevada competência técnica deste colectivo é outra das bases para a enorme coesão deste material e estes músicos dão, de facto, aqui e ali, sinais de serem capazes de explorar outras vertentes. A abertura com “Nothing Defeats The Skull” dá-nos a ideia de serem adeptos de um extremismo à Devin Townsend aliado-lhe a uns compassos mais audazes que acentuam uma costela progressiva. Aliás, este acaba por ser, de longe, um dos melhores temas do disco, já que o resto do disco segue uma linha mais tradicional e a querer manter-se fiel às suas raízes. Claro que isso só é censurável a partir do momento em que condiciona alguma versatilidade. Mas discos com esta atitude já são raros de encontrar, sendo comparáveis talvez só a trabalhos de Municipal Waste, Toxic Holocaust ou Austrian Death Machine, isto em termos de nomes de mais jovens. Inclusive, a imagética de ambos é muito similar, com as figuras B.D. a destacarem-se.
“Living For Death, Destroying The Rest” é um muito válido ícone revivalista com uma energia e atitude invejáveis. Para todos os nostálgicos e todos aqueles que acham que a música é intemporal quando a qualidade impera. [8/10] N.C.
Estilo: Thrash Crossover
Discografia:
- “Raped By Bears” [CD ao vivo 2003]
- “Buried In The Front Yard” [CD 2005]
- “Living For Death, Destroying The Rest” [CD 2009]
www.rumpelstiltskingrinder.com
“Living For Death, Destroying The Rest”
[CD – Relapse Records / MLI]
Os “sindicalistas” Rumpelstiltskin Grinder estão de volta com mais um saqueador ataque de thrash crossover e uma série de elementos que os tornam, de certa forma, particulares. O humor sarcástico deste colectivo da Filadélfia é, sem dúvida, um dos aspectos “grampeadores” no seu universo e que nos faz decompor em agradáveis gargalhadas com títulos como “Raped By Bears”, “Stealing E.T.” ou “Buried In The Front Yard”. Contudo, este novo trabalho tem uma postura mais séria, estando mesmo, musicalmente, mais agressivo. Aliás, um dos elementos por que se destacam os Rumpelstiltskin Grinder é a rapidez de alguns temas, muitas vezes próximo do Black ou Death Metal ao que não serão nada estranhos certos elementos da banda que partilham vários projectos nesta orientação musical como, por exemplo, os Evil Divine, Solace In The Shadows e Armageddon (US).
De resto, o cruzamento revivalista do thrash com o hardcore acaba por assumir os maiores traços da identidade do quarteto, que estreia também aqui um novo vocalista que faz perfeitamente esquecer Eli Shaika. A elevada competência técnica deste colectivo é outra das bases para a enorme coesão deste material e estes músicos dão, de facto, aqui e ali, sinais de serem capazes de explorar outras vertentes. A abertura com “Nothing Defeats The Skull” dá-nos a ideia de serem adeptos de um extremismo à Devin Townsend aliado-lhe a uns compassos mais audazes que acentuam uma costela progressiva. Aliás, este acaba por ser, de longe, um dos melhores temas do disco, já que o resto do disco segue uma linha mais tradicional e a querer manter-se fiel às suas raízes. Claro que isso só é censurável a partir do momento em que condiciona alguma versatilidade. Mas discos com esta atitude já são raros de encontrar, sendo comparáveis talvez só a trabalhos de Municipal Waste, Toxic Holocaust ou Austrian Death Machine, isto em termos de nomes de mais jovens. Inclusive, a imagética de ambos é muito similar, com as figuras B.D. a destacarem-se.
“Living For Death, Destroying The Rest” é um muito válido ícone revivalista com uma energia e atitude invejáveis. Para todos os nostálgicos e todos aqueles que acham que a música é intemporal quando a qualidade impera. [8/10] N.C.
Estilo: Thrash Crossover
Discografia:
- “Raped By Bears” [CD ao vivo 2003]
- “Buried In The Front Yard” [CD 2005]
- “Living For Death, Destroying The Rest” [CD 2009]
www.rumpelstiltskingrinder.com
* Disponível "Nothing Defeats The Skull" no nosso player.
No comments:
Post a Comment