Friday, August 21, 2009

Live Zone

WACKEN OPEN AIR 2009
30.07.09-01.08.09 Wacken, Alemanha

Wacken é uma pacata vila localizada no norte da Alemanha, no estado de Schleswig-Holstein, que durante aproximadamente uma semana se transforma num local superpovoado por metalheads e amantes do festival que por lá se realiza todos os anos no final do mês de Julho e princípio de Agosto.A primeira edição do Wacken Open Air realizou-se em 1990 e desde então foi tendo um crescimento progressivo até se ter tornado um dos maiores festivais de metal do mundo.

A edição deste ano era especial pois comemoraram-se os vinte anos de existência do mesmo. A adesão foi de tal forma elevada que em Dezembro de 2008 os bilhetes já se encontravam esgotados. Com data marcada entre os dias 30 de Julho e 1 de Agosto, o cartaz contava com a presença de mais de 80 bandas, com destaque para Lacuna Coil, Napalm Death, Nevermore, Airbourne, Motörhead, In Flames e Machine Head.Esta foi a primeira vez que o Backstage Music Forum [tal como as suas repórteres] tomou presença neste evento.

A aventura principiou no dia 27 de Julho ao entrarmos na excursão e passadas trinta e seis horas de viagem eis-nos chegadas ao destino tão almejado. Depois de montado o acampamento foi tempo de tratar das credenciais e aproveitar o resto da tarde para relaxar um pouco na piscina ao ar livre. Como neste dia não havia concertos nos palcos principais [Black, True Metal e Party] e os que se realizavam no W.E.T não nos suscitaram interesse, aproveitámos para comprar alguma comida, fazer o reconhecimento da área e integrar-nos no espírito festivaleiro. É agradável ver como toda a vila e os seus habitantes ficam envolvidos pelo espírito do festival. Em grande parte das casas os seus moradores montam pequenas barracas de “comes e bebes” à entrada e além de conviverem com os visitantes aproveitavam para ganhar algum dinheiro.

A área do festival é equivalente a 270 campos de futebol [área total de 200 hectares] e está muito bem organizada. Durante pelo menos três dias, pastos verdes são transformados numa extensa área de estacionamento e acampamento, concertos, divertimentos, entre outros. É como que uma pequena cidade criada naquele espaço. Perto da zona dos concertos encontrava-se a zona de campismo que possuía duches e W.C., um mini-supermercado e um bar de pequeno-almoço, com bebidas quentes. Ao entrarmos no espaço do festival propriamente dito, encontramos as barraquinhas de várias lojas de roupa e acessórios e o Metal Market onde se podiam comprar CD’s, DVD’s e outros artigos interessantes a preços bastante generosos. Seguidamente deparamo-nos com a área da comida e bebida, onde se podia encontrar um pouco de tudo; comida tipicamente alemã, italiana, chinesa, israelita, etc, para agradar aos diferentes gostos e carteiras. Além da cerveja os festivaleiros podiam optar também por Red Bull, caipirinhas, Jägermeister, sumos e águas. O preço da comida era acessível. Podia-se comer uma boa refeição em alguns locais por apenas 5 euros. No que diz respeito à bebida já não podemos dizer o mesmo, um copo de cerveja, por exemplo, custava 3,50 euros. Muitos optaram por consumir bebidas compradas no supermercado mas a grande maioria não se assustou com os preços praticados e aderiu às barraquinhas e ao Beer Garden.

Este ano, a população e os metalheads tinham motivos para algum receio: o risco de propagação do vírus da gripe suína. Mas não havia razões para alarme, pois as autoridades da região já estavam preparadas e tinham providenciado "quantidades suficientes de medicamentos antivirais" e quartos extras preparados para isolar pacientes caso houvesse um grande número de infectados. Foram divulgadas algumas medidas para prevenção da contaminação que, no entanto, são difíceis de seguir e ter em conta num evento como este. As dicas fornecidas foram evitar abraços, beijos e apertos de mão, não compartilhar garrafas de cerveja e, em caso de febre alta e sensação de enfermidade, procurar os postos de atendimento médico e seguir as instruções dos profissionais. Felizmente não se ouviu falar da existência de algum caso da vulgarmente conhecida Gripe A.

DIA 1

Devido ao facto de haver vários concertos simultaneamente nos diferentes dias tivemos de optar e escolher aqueles que melhor espectáculo proporcionariam e algumas bandas da nossa preferência. É normal num festival desta envergadura haver alterações de horários, cancelamentos, troca de bandas ou de palco. Nesta edição, como não podia deixar de ser, essas pequenas alterações também se verificaram.

Os Anthrax foram substituídos por um “secret show” protagonizado pelos alemães J.B.O. [James Blast Orchester]. J.B.O. foi fundada em 1989 por Vito C. e Hannes "G. Laber" Holzmann e é conhecida por paródias de músicas pop e rock. A banda tem escrito canções desde 2000, mas continua a fazer covers de várias bandas conhecidas cantadas em alemão. Desvendada a surpresa sobem ao palco por volta das 18h30, rodeados pelos tons cor-de-rosa que dominavam o palco, tanto no cartaz com o lettering da banda como nos instrumentos musicais e amplificadores. Proporcionaram momentos animados com temas como "Gimme Doop Joanna" e "Head Bang Boing" de Manu Chao agradaram ao público que se mostrava satisfeito e divertido com o espectáculo.

De seguida, no Black Stage, entram em cena os veteranos Running Wild. Que apesar de contarem com mais de trinta anos de existência [formados em 1976] não descuram a imagem e apresentaram-se vestidos à pirata com rigor, destacando-se também o baixo com o formato de uma espinha de peixe. Vários fãs aguardavam entusiasticamente este concerto envergando t-shirts da banda e certamente não se desiludiram com o quarteto de Hamburgo que se mantém fiel aos electrizantes riffs de guitarra e ao seu speed metal já característico. Como já tinha sido anunciado pela banda, este foi o seu concerto de despedida. Bagagem não lhes falta [contam com 13 álbuns de estúdio e dois ao vivo, entre outros registos], mas decidiram dar oportunidade no seu site aos fãs de escolherem a set-list que gostariam de ouvir. Certamente não agradaram a todos, mas o importante foi darem esta oportunidade aos seus apreciadores.

Poucos momentos antes da actuação dos Lacuna Coil, S. Pedro decidiu pregar uma partida e a chuva manifestou-se durante quase todo o concerto. Mas não foi esse pequeno contratempo que afastou os interessados do palco. O colectivo italiano marcou novamente presença no Wacken trazendo mais um álbum no seu currículo, “Shallow Life”, lançado no corrente ano. Iniciaram o espectáculo com o tema “Survive”, retirado do último registo, revisitaram temas “mais antigos” conhecidos e apreciados pelo público, como “Heavens A Lie”, “Enjoy the Silence” [cover de Depeche Mode] e encerraram com “Our Truth”. A realçar que em quase todos os temas foram projectados os respectivos videoclips. Tiveram uma boa performance em palco cativando o público e Cristina Scabbia mostrou toda a sua garra como frontwoman da banda.

Os Heaven And Hell entraram em palco por volta das 22h45 e protagonizaram, o que foi considerado por muitos, o grande concerto da noite e de todo o festival. Estes senhores [Ronnie James Dio, Tony Iommi, Geezer Butler e Vinny Appice] são uma verdadeira instituição que contam com dezenas de anos de carreira e êxitos em bandas como Black Sabbath, Rainbow e Dio. Foi um espectáculo mais apreciado pela faixa etária mais madura do que pelos mais jovens e percebe-se bem porquê. Revisitaram alguns temas de Black Sabbath mas apresentaram também temas do seu único álbum, “The Devil You Know”. Uma hora e quinze minutos soube a pouco para alguns mas o dia já ia longo e os horários foram sempre rigorosamente cumpridos.

DIA 2

Coube aos britânicos Napalm Death abrir as hostilidades do dia no Palco Party. Onze da manhã não é certamente a melhor hora para um concerto de grindcore com influências de Thrash e Death Metal, mas neste festival tudo é possível e um bom concerto é apreciado em qualquer horário. A energia debitada pela música contagia qualquer um e com certeza que acordou os mais sonolentos. Mark "Barney" Greenway, vocalista da banda, interpreta todos os temas como se estivesse possuído por um demónio, deambula pelo palco, agita a cabeça e gesticula os braços [comportamento característico deste estilo musical e há também que salientar que este grupo é conhecido como o inventor do estilo musical definido como grindcore]. Tocaram vários temas conhecidos e aproveitaram para divulgar o novo álbum “Time Wait For No Slaves”. Finalizaram o concerto com a popular cover “Nazi Punk Fuck Off”.

Seguiu-se mais uma banda vinda de Inglaterra, agora num estilo musical um pouco diferente [Hard Rock/Heavy Metal], os lendários U.F.O.. Quarenta anos de carreira são um posto e mostraram que são uns senhores em palco. Foi um concerto calmo com alguns temas acústicos e muitos riffs de guitarra “à moda antiga”.

Mudando radicalmente de estilo deslocámo-nos ao Black Stage para assistir ao concerto de Endstille, banda de black metal. Todos os elementos, exceptuando um guitarrista e o baterista, envergavam pulseiras de picos e apresentavam-se trajados e pintados na forma característica deste estilo musical. Durante o concerto praticamente não comunicaram com o público, limitando-se a fazer aquilo que sabem melhor contagiando os presentes. Os fãs mostravam o seu apreço e satisfação pelo espectáculo acompanhando os temas e fazendo headbanging à mistura com algum crowdsurfing. Apesar de não ser grande apreciadora de black metal gostei bastante do espectáculo, repleto de uma energia electrizante, dos temas tocados e da prestação do colectivo.

Mais uma banda da velha guarda tomou lugar no palco principal. O quarteto germânico, Gamma Ray entrou em palco cheio de garra e levou a multidão ao rubro com as vibrações do seu power metal.

Era chegada a vez dos Tristania “tomarem conta” do palco. Desta vez marcam presença neste festival com uma nova formação que sofreu alteração de alguns elementos. Puxaram bastante pelo público e comunicaram imenso durante todo o concerto. O contraste da voz masculina com a feminina proporciona uma fusão agradável ao ouvido. Esse sentimento perdeu-se em alguns temas onde as duas vozes não se enquadraram muito bem ficando em tons totalmente distintos e pouco perceptíveis, por vezes uma abafando a outra. Num balanço final deram um bom concerto, apesar de alguns não ficarem ainda convencidos com a nova vocalista [Mariangela “Mary” Demurtas].

Apesar de já contarem com várias participações no Wacken Open Air os Nevermore não deixam de surpreender e criar expectativas nos seus fãs que os aguardavam ansiosamente. A banda possui um estilo e uma identidade inconfundíveis, incorporando nas suas músicas elementos de diversos estilos como Thrash Metal, Power Metal e Metal Progressivo fazendo também uso de sons acústicos e uma grande e variada gama de estilos vocais. Warrel Dane faz variar a sua voz entre as notas baixas até às muito altas [entre 5 e 6 oitavas]. Warrel comentou com o público: “Alguns pensavam que estávamos mortos mas enganaram-se. Estamos de volta!”. Pudemos comprovar que estão “vivinhos da silva” e com power a transbordar.

Num primeiro contacto com os Airbourne as suas músicas parecem uma imitação dos conterrâneos AC/DC mas ouvindo com mais atenção nota-se que a banda tem uma identidade própria, apesar da voz de Joel O'Keeffe ser bastante semelhante à de Brian Johnson. Esta banda de Rock’N’Roll procura apenas proporcionar uma boa dose de divertimento contagiando com a sua energia. Durante todo o concerto mostraram-se imparáveis dançando e deslocando-se constantemente pelo palco. Joel O'Keeffe revelou-se um verdadeiro aventureiro subindo a torre lateral do palco, a uma altura de aproximadamente 7 andares, onde ficou a tocar parte de uma música. Noutro tema desceu até junto das grades e extasiou quem se encontrava na “primeira fila”. Foi um dos grandes concertos do dia.

Bullet for My Valentine era a banda mais aguardada pelo público de tenra idade. Em nenhum dos concertos anteriores se tinha visto tantos adolescentes a fazer crowdsurfing, de forma a aproximar-se dos seus ídolos. Alguns até saíam em lágrimas da frente do palco. Principalmente o tema “Tears Don’t Fall” deixou em alvoroço a assistência que acompanhava cantando em uníssono, batendo palmas e curtindo em circle-pits.

Os Motörhead continuam iguais a si mesmos e apesar dos anos passarem mantêm o mesmo espírito jovem e não perdem qualidade. Estes ícones do Metal continuam a “rockar” e agradar ao público, trazendo surpresas na manga. Desta vez contaram com a participação das Fuel Girls no embelezamento de um dos temas apresentados.Apesar dos problemas técnicos que se verificaram no início do espectáculo, os In Flames protagonizaram um dos melhores concertos do dia e aqueceram a noite que já se tornava um pouco gélida. Chamas e fogo-de-artifício foi algo que não faltou durante todo o show. O colectivo entrou em palco acompanhado por foguetes e em todos os temas longas chamas eram projectadas no palco e nas torres do recinto.O público delirou e a banda também se mostrava feliz expressando que “era uma honra tocar no maior festival de metal do mundo”. Lisa Miskovsky abrilhantou o tema “Dead End” que foi tocado pela segunda vez ao vivo e provavelmente a última, como referiu Anders Fridén. Os suecos mostraram imenso profissionalismo e uma forte presença em palco e não desiludiram certamente os seus fãs. Houve tempo até para uma pequena brincadeira do vocalista, onde Anders pediu para fazerem um circle-pit numa música calma. O público não se fez rogado e mesmo assim aderiu. Terminaram com o tema “My Sweet Shadow” deixando o público arrebatado gritando In Flames em coro.

A noite já ia longa quando Doro, considerada a rainha do metal, entra em palco. Esta senhora é detentora de uma voz e beleza que conquistam qualquer um. Além disso tem uma forte presença em palco, não aparentando a idade que possui mostrando-se bastante comunicativa e solicitando constantemente o apoio do público. Foi um bom concerto, calmo e bastante apreciado pelo público, especialmente masculino, que contou com a participação de Sabina Classen (Holy Moses) em “Celebrate” e terminou ao som do tema “All We Are”.

DIA 3

Os Suidakra são uma banda de Pagan Metal, com uma pitada de Death e Speed Metal à mistura. Não os conhecia e fiquei bastante agradada com a sua sonoridade que é muito atractiva e fez o público vibrar. Foi um debitar de temas animados e recheados de um forte poder instrumental. Tocaram, principalmente, temas do último álbum, "Crógacht", o qual se encontram a promover pela Europa e noutros continentes.

Em todas as suas participações no Wacken os Rage conseguem surpreender. Já actuaram com uma orquestra e este ano contaram com a colaboração de amigos em quase todas as músicas. A ideia foi excelente e as várias interpretações deram um toque especial abrilhantando temas já conhecidos do público.

A banda progressiva de Doom/Experimental Metal Cathedral presenteou-nos com um concerto calmo, tecnicista mas de grande qualidade. Não existiu grande cumplicidade entre a banda e a assistência mas esta mostrava-se agradada vibrando e balançando os longos cabelos com as músicas destes londrinos. “Soul Sacrifice” e “Cosmic Funeral” foram dois dos temas oferecidos à enorme plateia.

Chuck Billy, Eric Peterson, Alex Skolnick, Greg Christian e Paul Bostaph [Testament] continuam a espalhar o caos por onde passam. Mal se ouvem os primeiros acordes é impossível ficar indiferente ao power transmitido por estes americanos e têm, desde logo, início os circle-pits e o mosh que se mantiveram durante todo o concerto. Chuck Billy mostrou-se bastante activo, deslocando-se pelo palco segurando e balançando o suporte do microfone como se dedilhasse uma guitarra, umas vezes fazendo headbanging outras ou incentivando a audiência ou interagindo com os restantes elementos da banda.

Não tirando mérito a nenhuma das outras bandas Heaven Shall Burn “partiu tudo”, literalmente! Foi um dos concertos mais loucos de todo o festival. Quem desconhecer este quinteto ao vê-los entrar em palco trajando camisas não faz a mínima ideia que tipo de concerto esperar. Após uma intro instrumental estes germânicos mostraram aquilo que valem e deixaram tudo em alvoroço. Executam um Metalcore agressivo e as suas letras abordam temas como sociedade, política, straight edge, veganismo, etc, plenamente transmitidos por Marcus Bischoff, detentor de uma voz poderosa que fica totalmente enriquecida pelos instrumentos musicais. Imparável e com uma energia inesgotável, Marcus ainda aproveitou para fazer crowdsurfing voltando de seguida para o palco. A loucura instalou-se no tema “Voice Of The Voiceless” onde a audiência, desafiada pela banda, realizou o maior circle-pit de todo o festival, rodeando as torres de apoio à TV e formando uma corrente gigante semelhante a um vigoroso redemoinho. No final do concerto deslocou-se junto da grade e cumprimentou um a um os fãs mais próximos.

Os Pain, projecto de Peter Tägtgren [Hypocrisy], tiveram também uma performance exemplar. O som rasgado, repleto de efeitos electrónicos, distorções de guitarra pesadas combinado com fortes batidas fizeram as delícias dos que assistiam ao espectáculo. O trio de cordas formado por Peter, Michael Bohlin e Johan Husgafvel fazia headbanging em conjunto na maioria dos temas quase como se estivesse ensaiado e mecanizado pelos três. O tema “Bitch” foi dedicado a todas as mulheres presentes, às quais Peter acrescentou, “não nos interpretem mal, nós gostamos de mulheres. Apenas dedicamos este tema a todas as mulheres que fizeram asneira.”

Mais um grande concerto nesta noite repleta de excelentes bandas foi oferecido pelos Volbeat; um colectivo dinamarquês que tem vindo a crescer e ganhar popularidade ao longo dos seus álbuns. Podemos considerar a sua sonoridade rock experimental com um vocalista que possui um travo de country e Elvis Presley à mistura na sua vocalização. Grande atitude e presença em palco caracterizaram a sua actuação.

Os Enslaved, banda de Black Metal da Noruega, formada em 1991 na cidade de Haugesund, subiram ao Party Stage por volta das 21h45 tocando durante uma hora. Tiveram uma boa prestação com o ambiente adequado para um concerto envolvente e sedutor [luz fraca e algum nevoeiro, criado pelo fumo, à mistura].

O espectáculo dos norte-americanos Gwar, conhecidos por usarem fantasias "monstruosas" e fazerem sátiras através de suas músicas foi iniciado com um cronómetro gigante projectado ao fundo do palco em contagem decrescente. Todos os temas tiveram uma pequena encenação que terminava sempre com uma decapitação, aproveitando para criticar mais uma vez a sociedade, principalmente a americana, tendo utilizado personalidades como, por exemplo, Michael Jackson, Obama e Hillary Clinton.

A nossa aventura pela pacata vila de Wacken terminou com este bizarro concerto. Não podemos deixar de felicitar a organização pelo excelente e incansável trabalho realizado antes e durante o festival. Nenhum pormenor foi deixado ao acaso. Todos os colaboradores estavam devidamente identificados e a totalidade dos serviços funcionou adequadamente e com qualidade, exceptuando a limpeza dos duches na zona do campismo que devia ter sido mais cuidada. Saudamos também o trabalho realizado pelos seguranças junto do palco que se situavam naquele local para garantir a ordem mas, além disso, também para auxiliar todos aqueles que faziam crowdsurfing a descer sem se magoarem e encaminhá-los novamente para a plateia. Algo que não se verifica na maioria dos concertos e/ou festivais, a nível nacional, onde os mais aventureiros acabam por se magoar nas grades ou pela brutidão com que são tratados junto das mesmas. O balanço foi muito positivo e recomendamos o festival a todos os que ainda o desconhecem.

Texto: Joana Cardoso
Fotos: Sandra Manuel

in Backstage Music Forum [www.backstageforum.hot-me.com]

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