
Wednesday, April 29, 2009
Festival Ilha do Ermal 2009 - Textures, Desire e ThanatoSchizO confirmados

Oppressive - Entrevista publicada no Metalicidio.com

Saturday, April 25, 2009
Jarboe - Em Portugal em Junho

Headstone + Final Mercy - Em S.J. da Madeira em Maio

Devildriver - Homenagem aos vilões em Julho

Metal Blade Assault - Vídeo de tournée no Youtube

Lay Down Rotten - Quinto studioblog disponível

Powerwolf - "Bible Of The Beast" na próxima segunda-feira

Friday, April 24, 2009
God Dethroned - Tema ao vivo online

The Black Dahlia Murder - Primeiro DVD em Maio

Goatwhore - Título e capa de novo álbum revelados

Entrevista Exivious
Apesar de só agora se começar a ouvir falar do seu nome, esta espécie de alter-ego de Tymon Kruidenier é algo que “atormenta” o guitarrista holandês há cerca de doze anos. Contudo, interpretar esta voz interior foi um processo moroso e complexo e só depois de encontrar os companheiros certos para esta viagem, já em 2005, é que o actual guitarrista dos Cynic sentiu criadas as condições para expressar todo a sua independência criativa. O “Metal de Fusão”, como o guitarrista apelida a música da banda, é algo subexplorado e que aqui é abordado de uma forma muito pessoal, contando para isso com os créditos de Michel Nienhuis [guitarrista, ex-Sengaia], Robin Zielhorst [baixista, Cynic] e Stef Broks [baterista, Textures]. Uma enorme surpresa que descobrimos numa recente incursão pela internet e que justificou em pleno a conversa com dois dos seus membros.
Os Exivious são um projecto com 12 anos. Como fizeram para o manter em segredo durante esse tempo todo?
Tymon: Esta pergunta não requer uma resposta simples. Basicamente, sugeri um nome para a banda assim que agarrei na guitarra para tocar e isto é como que um sinónimo daquilo que tenho feito ao longo dos anos. Uma grande parte destes anos foi dedicada a encontrar a minha voz como compositor e guitarrista. Eu tinha a visão crua há muito tempo de como os Exivious deviam soar, mas não era nada muito concreto, antes apenas um feeling. Demorei algum tempo até estar apto a perceber esta visão. Contudo, dito tudo isto, os modernos Exivious que lançarão um álbum muito brevemente são realmente uma banda que começou em 2005. Foi nesta altura que a actual formação se juntou e nos tornámos a banda que somos hoje.
O vosso álbum de estreia, a editar independentemente a 11 de Maio, será composto por temas recentes já criados pela nova formação ou ainda poderemos ter acesso a trechos muito antigos que guardava no “baú”?
T: As suas composições foram escritas entre 2005 e 2008. Vamos poder ouvir algumas ideias mais antigas mas nada de substancial. Tentamos não escrever “copy/paste riffs”como costumamos ouvir em muita música progressiva, o que torna difícil usar ideias antigas em composições novas.
Entretanto, manter um projecto paralelo enquanto se tem uma banda tão exigente e requisitada como Cynic não deve ser nada fácil…
T: Todo o nosso material foi escrito antes do novo álbum dos Cynic estar concluído. De resto, as gravações decorreram nos tempos livres dos Cynic.
Encara os Exivious, efectivamente, como um projecto paralelo?
T: Não, de maneira nenhuma! Adoro tanto estar nos Exivious como nos Cynic; são a minha própria banda, o meu bebé. Isto significa muito para mim. Infelizmente, não podemos dedicar tanto tempo quanto desejávamos aos Exivious devido à preenchida agenda dos Cynic e dos Textures. Entretanto, assim que as coisas acalmarem um pouco gostaríamos imenso de tornar os Exivious na nossa prioridade e fazer uma digressão com eles, se pudéssemos tornar isso possível!
E se vos chamarem uma “banda-de-estrelas” como reagem?
T: [risos] Bom, ainda não vi essa descrição, felizmente. Somos apenas um grupo de holandeses normais.

T: É uma combinação de coisas, mas queria, sobretudo, que os músicos que ingressassem na banda percebessem a linguagem musical dos Exivious e como contribuir com ela. A técnica é necessária mas a criatividade e o estilo único de cada músico são características muito mais importantes.
Está certo quando diz que o Fusion Metal é algo subexplorado. Acha, por isso, que é uma mais-valia entrarem por um campo que ainda é virgem?
T: Eu penso que estamos a abordar um estilo que é novo. Existem muitas bandas que incorporaram, com sucesso, ideias Jazz/Fusão no Metal mas nunca vi estes dois estilos serem misturados como estamos a fazer.
Receia que o estilo se torne uma tendência?
T: Continuamos ainda por perceber o que resultará dessa mistura, embora pense que este estilo nunca se vá tornar verdadeiramente “grande” ou mainstream. Contudo, é bom ver o Metal mais técnico a regressar e, por aí, as pessoas poderão estar mais despertas para o nosso trabalho.
O facto de não terem assinado por nenhuma editora até agora é uma estratégia para preservarem a vossa independência criativa ou, afinal de contas, estão abertos a trabalhar com uma?
T: Foi uma decisão consciente a de não trabalharmos com uma estrutura editorial. Temos uma perspectiva de marketing bastante mais tradicional e ter o nosso CD à venda em todo o lado não encaixa realmente com o espírito da nossa música. Para além disso, nesta banda a independência criativa é uma exigência incondicional. Por exemplo, os custos de edição que as primeiras 1000 cópias do nosso primeiro álbum tem representam algo que uma editora nunca aprovaria devido aos elevados custos de produção.
Sempre trabalhou sob regimes editoriais com as suas outras bandas. Sente uma diferença muito grande entre ter e não ter uma editora estando no papel de compositor?
T: No fundo, nunca lidei directamente com editoras, mas sei como funcionam e a influência que podem ter. Penso que nunca conseguiria escrever música honesta com uma editora a "bafejar-me" junto ao pescoço e a tentar empurrar-me para este ou aquele estilo. Mas, dito isso, é preciso ter em conta que só as grandes editoras é que trabalham dessa forma. De qualquer maneira, estas não se interessariam por uma pequena banda como os Exivious.

T: Os Exivious criam música para si próprios! Acho que esta é a única maneira de sermos honestos com a nossa música. Posto isto, quem ouvirá ou gostará dela, não sei, mas espero que possamos alcançar a maior audiência possível, claro.
Colocam a hipótese de alguma vez adicionarem um vocalista à vossa formação?
T: Sim, colocamos. Não queremos fazer o mesmo álbum duas vezes. Portanto, se fizermos outro irá soar muito diferente e, provavelmente, terá vozes.
Compor sem vozes e letras torna mais difícil fazer com que a música, por si própria, transmita uma mensagem?
T: Sim e não. Penso que as letras são uma boa maneira para exprimirmos a nossa mensagem, mas não as tendo há vantagens também. A linguagem musical é universal e aberta a múltiplas interpretações, coisa que me agrada.
Neste momento, conhecemos apenas dois dos vossos temas. O que podemos esperar do resto do álbum?
T: Tudo entre estes dois temas e outros dois com um ambiente mais espacial chamados “All That Surrounds”, parte um e dois.
Falar de improvisação pode ser uma coisa muita subjectiva. Como podemos interpretar o improviso num tipo de música tão complexo? Ou seja, não teria que ser tudo muito bem pensado?
T: Basicamente, usamos um sistema em que certas partes das nossas composições estão abertas a improvisação. Estas partes são diferentes para todos nós. Por exemplo, muitos dos coros são tocados textualmente na guitarra enquanto os solos são completamente improvisados. Outras partes são parcialmente improvisadas, usando estruturas e ideias musicais, mas continuam abertas a diferentes interpretações a qualquer momento. A bateria muitas vezes tem um ritmo padrão mas toda a "decoração" e os preenchimentos são improvisados.
Continuam a ouvir Metal? Digo isto porque muitos virtuosos, principalmente os metaleiros que tocam este tipo música, chegam a um ponto em que só ouvem coisas como o Jazz.
T: Ouço Metal de vez em quando. Contudo, dou por mim principalmente a curtir o Metal que ouvia quando estava a crescer, o qual, normalmente, não era tão técnico e progressivo.
Michel: Há períodos em que oiço muito Metal e Hardcore e períodos em que praticamente não oiço nenhum deles. Ao contrário do Tymon, eu principalmente oiço bandas novas e lançamentos recentes de bandas que gosto. Estou sempre aberto a novas e grandes bandas que possam despontar.

T: Não acho que a formação seja essencial para se ser um músico bem sucedido. Existem muitos excelentes músicos e compositores para comprovar isso.
M: Certamente, não é essencial. O que pode ajudar é o ambiente de uma escola com muitos outros músicos e compositores. Acaba por ser um grande "caldeirão" de ideias e toda a gente pode inspirar-se uma na outra.
Continuam músicos muito empenhados na prática de exercícios, por exemplo?
T: De tempos a tempos tenho fases em que passo todo o tempo a tocar, a aprender novas coisas, etc. Eu não estabeleço um regime rígido de treino; já não faço isso há muito tempo. Fazia-o apenas nos meus primeiros anos como guitarrista.
M: Devia praticar mais do que aquilo que pratico actualmente, disso tenho a certeza. [risos] No caso dos Exivious, é muito importante manter-me em forma e tocar o mais eficiente e "limpo" possível. Isto requer treino, o que faço em casa.
Contudo, por mais que a teoria possa valer, tocar com alma é uma coisa que não se aprende…
T: No fundo, acho que se consegue chegar muito longe com isso. Aprender a estudar teoria pode apenas ajudar-nos a expandir os horizontes e abrir algumas possibilidades. E, claro, temos que manter em mente que isto é muito subjectivo em relação ao tipo de música que queremos tocar. No Metal, por exemplo, existem muitos músicos bem sucedidos que não sabem o mais básico que a teoria tem. Mas no que respeita a tocar música mais complexa em que existe improviso em termos de mudanças de acordes, eu diria que é essencial saber alguma teoria.
M: É difícil dizer se se consegue aprender a tocar com alma ou não, mas penso que sim. No pressuposto de conseguirmos transmitir o sentimento certo, temos que estar aptos a comunicar através do nosso instrumento e neste ponto estamos a falar de técnica, expressão, etc, que são coisas que podemos aprender. Mas tudo começa com a “esfera”, sentimentos e intenções que cada um tem. E quanto mais souberem de música, mais ferramentas terão para transmitir isso.
A banda mantendo-se sem uma estrutura editorial, arrisca-se a permanecer um dos segredos mais bem guardados do Metal moderno. Acham que a piada dos Exivious é manterem-se nos limites do underground?
T: Continuamos sem saber o nível comercial que bandas como nós podem atingir. Gostaríamos que a nossa música chegasse ao maior número de pessoas possível e é por isso que, em primeiro lugar, partilhamos a nossa música: para ser ouvida!
Está prestes a começar uma digressão com os Cynic ao lado dos Dragonforce, Daath e, mais tarde, Dream Theater. Expectativas?
T: Sim, é verdade, e estou muito entusiasmado acerca de tudo o que está acontecendo! Mal posso esperar pelo arranque da nossa próxima tournée – vai ser um estoiro!
Mantém outro projecto para além dos Exivious depois de ter abandonado os Sengaia?
M: Sim, estou sempre muito ocupado com diferentes tipos de projecto. Neste momento, estou numa banda de rock vanguardista chamada Esteam e fundada em Setembro de 2008. Também crio música com o meu amigo Joris Bonis que tem um talento extraordinário no que toca a desenvolver ideias com sons electrónicos. Ele programa os seus próprios trechos e controla-os com os comandos da Nintendo Wii. Neste caso, eu abordo a guitarra como um dispositivo electrónico com a qual é possível criar todo o tipo de sons esquisitos.

T: Como banda independente vamos mesmo precisar do vosso apoio. Prometemos que terão a acesso a algo especial ao encomendarem uma das 1000 cópias da edição limitada do nosso álbum de estreia. As reservas estão a correr muito bem, daí que gostaria de agradecer a todos os que depositaram confiança em nós ao encomendarem o álbum sem sequer antes o ouvirem!
M: Só posso concordar com o Tymon. Portanto, só quero acrescentar que estamos muito felizes por as pessoas nos apoiarem e gostarem do que estamos a fazer. Soa cliché, mas é verdade! A todos os que já reservaram o nosso disco, um muito obrigado!
Nuno Costa
9th Cell - Lançam EP amanhã

Echoes Of A Morbid Death - Nova edição em CD+DVD

Morbid Death - SounD(/)ZonE apresenta Tour Report exclusiva

Daath - Entrevista sobre novo álbum online

Earth Crisis - Novo disco nove anos depois

Thursday, April 23, 2009
Suicide Silence - Novo tema e novas datas disponíveis

Ajude o Antero a Viver Melhor - Espectáculo de solidariedade hoje no Coliseu Micaelense

Why Angels Fall + Mourning Lenore + Karbonsoul - Melancolia invade amanhã Transmission

Bonded By Blood - Digressão europeia com paragem em Portugal

Review
MIND ODYSSEY
“Time To Change It”
“Time To Change It”
[CD – Napalm Records / Recital]

Este trio germânico, fortemente suportado pelo talento de Smolski e do vocalista e fundador Mario LeMole traz, no fundo, para o século XXI uma sonoridade heavy tradicional de espasmos progressivos adaptada por um peso e produções modernas. Em primeira instância é o peso das guitarras que sobressai como uma das principais diferenças para os Mind Odyssey de hoje em dia, atingindo proporções “meshuggahdas” em “Final Fight” no qual, dá a impressão, usaram uma guitarra de oito cortas para gravar. Ao longo do disco percebemos também que a banda está muito mais profícua na criação de canções e o groove é agora um elemento muito mais em foco em detrimento da típica velocidade do Power Metal que assumiam no início da sua carreira. LeMole também está agora muito mais sóbrio e controlado, abandonando o registo agudo que, de certa forma, o tornava num vocalista mais comum. Sendo que a banda também já não esconde a sua sedução pelo metal progressivo, embora sem obsessões, a técnica é um meio importante para dar magnitude a este álbum. Smolski, aqui também, superiormente, ao piano, confronta-se não raras vezes com a guitarra naquele despique pergunta-resposta entre instrumentos solistas típico neste género musical mas que, quando bem feito, chega sempre para nos fazer vibrar.
Embora “Time To Change It” não venha servir de tábua de salvação para um grupo que pelo seu tempo de existência e talento presente nas suas fileiras já devia estar noutro patamar de reconhecimento, não é, porém, um mau registo dentro da sua discografia e pode surpreender quem gosta de Heavy Metal melódico, com forte carga rítmica, progressiva e um cheirinho a escola antiga. [6/10] N.C.
Estilo: Heavy Metal Progressivo
Discografia:
- “Keep It All Turning” [CD 1993]
- “Schizophenia” [CD 1995]
- “Nailed To The Shade” [CD 1999]
- “Time To Change It” [CD 2009]
Adamantine + Autopsya + Negative Ground - Em Maio no Transmission Bar

Anonymous Souls - Ao vivo amanhã em Fiães

The Agonist - Novo videoclip disponível

Dying Fetus - Novo álbum em Setembro

XXII Semana Académica da UAC - Sugestões de peso

Demon Dagger + Angriff + Endamage + Assassinner - Esta sexta na ACT

Falling Dusk - Ao vivo na FNAC Chiado

Metal GDL Warm Up - Em Maio

Incoming Chaos - A segunda vida dos Ode Odium

Neonírico - Novo álbum à venda

Eryn Non Dae - Teaser de novo álbum online

Wednesday, April 22, 2009
Cattle Decapitation - Com novo videoclip

Molotov Solution - Dois novos temas online

God Dethroned - Novo álbum para escuta no Myspace

Faithfull - Abrem Russ Ballard

Under E'ventos - Excursões ao SWR e WOA

Gwydion - Digressão europeia em Agosto

Tuesday, April 21, 2009
VI Aniversário SounD(/)ZonE - Switchtense em estreia nos Açores

Friday, April 17, 2009
Entrevista Rumpelstiltskin Grinder

Com um excêntrico nome, muita atitude e metal nas veias, chega-nos da Filadélfia este quarteto com um segundo álbum que embebe na perfeição os nossos sentidos numa realidade old school. Thrash crossover de “aço”, capaz ainda de abranger algum experimentalismo e vertentes mais extremas como o Black ou o Death Metal é o que podemos esperar do intenso “Living For Death, Destroying The Rest”. O que não faltará também é muito humor negro, o que aliás está bem patente na conversa que tivemos com Shawn Riley, vocalista e baixista.
Confesso que não consegui evitar rir quando li o título do vosso álbum ao vivo – “Raped By Bears!
Esperamos vir a escrever um tema com esse título no futuro, mas isso talvez ainda demore uns dez anos.
O urso é um animal viril mas começa a ganhar uma imagem um pouco gay quando trata de comer muito mel e a ter aquela postura ternurenta de peluche, etc. [risos]
Os ursos tornam-se gays quando comem mel? Isso é fixe. [risos] Eu gosto quando eles atacam pessoas. Nos circos russos dão-se opiáceos aos ursos e prendem-se-lhes as patas com grampos às bicicletas, fazendo-os andar sob chicotadas. Preciso de ver se continuam a fazer isso por lá.
Quem são as maiores vítimas dos ursos? Vocês?
Não, mas sim, na sua maioria, homossexuais e ciganos. Na capa de “Raped By Bears” verão um dos temíveis ciganos a ser mutilado e violado por um enorme Kodiak Grizzly. Só conseguem encontrar uma dessas monstruosidades no centro dos Estados Unidos, no Canadá e Alaska. Portanto, eu mantenho-me afastado dessas zonas.
Falando um pouco da vossa atitude como músicos, sei que preservam muito a vossa honestidade e integridade. Daí que se sintam altamente indignados pela maneira supostamente falsa como as pessoas consomem música diariamente. “Franjas ao lado coladas à testa” são algo que lhe causa vómitos?
Sim, embrulha-me. Penso que se estejam a referir àquilo que chamamos corte de cabelo à “Emo”. Eu penso que muitos putos estão a aderir a esta tendência por causa do filme “Twilight” e por causa de bandas como Fall Out Boy e outras parecidas.

Bom, nós mijamos em Igrejas às vezes, mas não passa disso. Se queimássemos as Igrejas todas ficaríamos sem nenhuma para nos divertirmos! [risos] Aposto que quando o Varg for libertado vai encetar um regresso medíocre com um qualquer álbum lento de black metal. Algumas das melhores bandas de black metal como os Satyricon estão a fazer música mais lenta, o que é totalmente aborrecido. É isso mesmo que disse: os Satyricon hoje em dia enjoam.
Costumam gozar com o vosso próprio “cadastro”. Que tipo de crimes têm cometido ultimamente?
Às vezes quando vou a uma loja roubo um ovo cozido ou uma pimenta. Se me estou a sentir especialmente ignóbil sou capaz de roubar umas salsichas, algumas ervas frescas ou frutos. [risos]
Não temem que Deus vos castigue por isso?
Não, não tenho medo. Eu vou para a Igreja e como as “bolachas” de Jesus. Desta maneira eu posso fazer o que quiser que depois vou pedir perdão todos os domingos. [risos] Às vezes eu toco nos putos inadequadamente na Igreja, mas é fixe porque eu só me poderei arrepender na próxima vez que for lá.
E os media têm sido muito cruéis com o vosso último álbum?
Bom, sempre haverão paneleiros. Todos os que disserem que o nosso álbum não presta ou não o ouviu mais de 30 segundos ou são apenas snobs que só ficam impressionados com o cume da técnica e do virtuosismo. Que se lixem estes gajos.
As vossas capas sempre tiveram aquele aspecto de banda-desenhada. Porquê?
Boa pergunta, porque nós nem lemos banda-desenhada. Apenas gostamos de coisas espectaculares e é isso que depois mostramos. Esta seria uma perguntam mais adequada ao Mike Hrubovcak, o autor das capas dos nossos dois álbuns, do nosso logotipo e do nosso website. Demos-lhe uma ideia básica do que queríamos e o resto foi com ele.
Rumpelstiltskin será o duende que aparece na capa do vosso primeiro álbum?
Eu penso que sim. Será ele? É um gajo que rouba bebés! [risos]
E podemos dizer que o monstro de um olho só que aparece na capa de “Living For Death, Destroying The Rest” é um Bush sem máscara a reclamar, frustrado, pelo seu trono novamente?
Existem semelhanças, mas na realidade é apenas um Cyclop fulo. Ele comanda legiões subterrâneas de oficiais e duendes guerreiros.
Quanto à banda, sente-se bem por funcionar agora só com quatro elementos? O Eli perdeu o entusiasmo que tinha pelo “sindicato secreto”?
Sim, é mais fácil sermos apenas quatro elementos na banda. Contudo, todos nós escrevemos música, portanto, continua complicado mesmo só com quatro pessoas. Se pudesses testemunhar o quão atrasados e difíceis de lidar nós somos, perceberias porque o Eli deixou a banda. Estou a brincar! Agora a sério: ele deixou, realmente, de ter tempo para a banda.
Sabe se ele tem planos para continuar com outro projecto?
Sim, ele canta nos XXX Maniak neste momento. Violado por um atrasado mental! [risos]
Ainda costumam bloquear durante a composição? Ou seja, vocês parecem-me tão descontraídos que isso soa-me impossível de acontecer…
Realmente não costuma acontecer. Eu anoto tudo o que toco mesmo que seja a ideia mais estúpida de sempre. Mas isso mantém as ideias a fluir.
Perseguiram algum objectivo em especial com “Living For Death, Destroying The Rest”?
Os nossos objectivos eram matar, matar e matar. Sem dúvida, atingimo-los! [risos] O nosso objectivo principal era nunca ter partes nas nossas músicas que estivessem lá apenas para encher. Cada segundo de cada uma das nossas músicas é 100% necessária.
Neste disco não há tanto espaço a melodia como no seu antecessor. Sentem-se mais revoltados que nunca?
Hmmm, sim, com certeza. Contudo, ainda existe alguma melodia em temas como “Sewers Of Doom”.
Qual é a formula para se compor e fazer parte dos Rumpelstiltskin Grinder? Algumas cervejas e ver documentários sobre teorias da conspiração?
Talvez o Matt veja documentários sobre conspirações. Quanto a mim eu rio-me deles, não lhes dedico tempo do meu dia-a-dia. Apenas bebemos milhares de cervejas, mas acho que somos mais inspirados por jogos de vídeo e filmes de comédia e acção do que propriamente livros de banda-desenhada. Também nos inspiramos noutros tipos de música e em livros sobre assuntos esquisitos.
As vossas letras são sempre muito divertidas. Podia eleger a sua preferida e explicar do que fala?
“Spyborg” tem provavelmente o conceito mais “fora desse mundo” do nosso repertório. O Spyborg nasce num cemitério criado por um fantasma moribundo. O fantasma põe ao contrário as pernas do Spyborg, porque está prestes a morrer, e é só isso que o fantasma tem tempo de fazer. Isto é algo como o que acontece em “Eduardo Mãos de Tesoura” no qual o seu criador improvisa umas mãos à sua criatura com tesouras quando está prestes a morrer. Muito esquisito não? [risos] Mas não é tudo. Os Sindicatos Laranja e Negro dos Rumpelstiltskin Grinder, também conhecidos como Best Dudes Ever [B.D.E.], adquirem o Spyborg e mandam-no numa missão de espionagem para o futuro. A intenção é a dele arranjar informação sobre os nossos inimigos para que possamos antecipar a sua estratégia. Quando descobrimos que o nosso Spyborg foi descoberto pelo inimigo, demos-lhe ordem para matar tudo o que tivesse à sua vista. Missão falhada! [risos]
Deduzo que a vossa mais recente tournée tenham proporcionado muitos episódios dignos de registo. Para terminar, pedia-lhe que nos contasse alguns.
Conhecemos o pequeno Richard, a nossa carrinha avariou duas vezes, eu cai por um buraco e alguns putos roubaram a minha carteira, o carro do Ryan avariou em frente à casa do Mario Andretti [o famoso piloto de corridas], etc. Enfim, eu podia ficar o dia todo a contar episódios que nos aconteceram.
Não temem que Deus vos castigue por isso?
Não, não tenho medo. Eu vou para a Igreja e como as “bolachas” de Jesus. Desta maneira eu posso fazer o que quiser que depois vou pedir perdão todos os domingos. [risos] Às vezes eu toco nos putos inadequadamente na Igreja, mas é fixe porque eu só me poderei arrepender na próxima vez que for lá.
E os media têm sido muito cruéis com o vosso último álbum?
Bom, sempre haverão paneleiros. Todos os que disserem que o nosso álbum não presta ou não o ouviu mais de 30 segundos ou são apenas snobs que só ficam impressionados com o cume da técnica e do virtuosismo. Que se lixem estes gajos.
As vossas capas sempre tiveram aquele aspecto de banda-desenhada. Porquê?
Boa pergunta, porque nós nem lemos banda-desenhada. Apenas gostamos de coisas espectaculares e é isso que depois mostramos. Esta seria uma perguntam mais adequada ao Mike Hrubovcak, o autor das capas dos nossos dois álbuns, do nosso logotipo e do nosso website. Demos-lhe uma ideia básica do que queríamos e o resto foi com ele.
Rumpelstiltskin será o duende que aparece na capa do vosso primeiro álbum?
Eu penso que sim. Será ele? É um gajo que rouba bebés! [risos]
E podemos dizer que o monstro de um olho só que aparece na capa de “Living For Death, Destroying The Rest” é um Bush sem máscara a reclamar, frustrado, pelo seu trono novamente?
Existem semelhanças, mas na realidade é apenas um Cyclop fulo. Ele comanda legiões subterrâneas de oficiais e duendes guerreiros.

Sim, é mais fácil sermos apenas quatro elementos na banda. Contudo, todos nós escrevemos música, portanto, continua complicado mesmo só com quatro pessoas. Se pudesses testemunhar o quão atrasados e difíceis de lidar nós somos, perceberias porque o Eli deixou a banda. Estou a brincar! Agora a sério: ele deixou, realmente, de ter tempo para a banda.
Sabe se ele tem planos para continuar com outro projecto?
Sim, ele canta nos XXX Maniak neste momento. Violado por um atrasado mental! [risos]
Ainda costumam bloquear durante a composição? Ou seja, vocês parecem-me tão descontraídos que isso soa-me impossível de acontecer…
Realmente não costuma acontecer. Eu anoto tudo o que toco mesmo que seja a ideia mais estúpida de sempre. Mas isso mantém as ideias a fluir.
Perseguiram algum objectivo em especial com “Living For Death, Destroying The Rest”?
Os nossos objectivos eram matar, matar e matar. Sem dúvida, atingimo-los! [risos] O nosso objectivo principal era nunca ter partes nas nossas músicas que estivessem lá apenas para encher. Cada segundo de cada uma das nossas músicas é 100% necessária.
Neste disco não há tanto espaço a melodia como no seu antecessor. Sentem-se mais revoltados que nunca?
Hmmm, sim, com certeza. Contudo, ainda existe alguma melodia em temas como “Sewers Of Doom”.
Qual é a formula para se compor e fazer parte dos Rumpelstiltskin Grinder? Algumas cervejas e ver documentários sobre teorias da conspiração?
Talvez o Matt veja documentários sobre conspirações. Quanto a mim eu rio-me deles, não lhes dedico tempo do meu dia-a-dia. Apenas bebemos milhares de cervejas, mas acho que somos mais inspirados por jogos de vídeo e filmes de comédia e acção do que propriamente livros de banda-desenhada. Também nos inspiramos noutros tipos de música e em livros sobre assuntos esquisitos.

“Spyborg” tem provavelmente o conceito mais “fora desse mundo” do nosso repertório. O Spyborg nasce num cemitério criado por um fantasma moribundo. O fantasma põe ao contrário as pernas do Spyborg, porque está prestes a morrer, e é só isso que o fantasma tem tempo de fazer. Isto é algo como o que acontece em “Eduardo Mãos de Tesoura” no qual o seu criador improvisa umas mãos à sua criatura com tesouras quando está prestes a morrer. Muito esquisito não? [risos] Mas não é tudo. Os Sindicatos Laranja e Negro dos Rumpelstiltskin Grinder, também conhecidos como Best Dudes Ever [B.D.E.], adquirem o Spyborg e mandam-no numa missão de espionagem para o futuro. A intenção é a dele arranjar informação sobre os nossos inimigos para que possamos antecipar a sua estratégia. Quando descobrimos que o nosso Spyborg foi descoberto pelo inimigo, demos-lhe ordem para matar tudo o que tivesse à sua vista. Missão falhada! [risos]
Deduzo que a vossa mais recente tournée tenham proporcionado muitos episódios dignos de registo. Para terminar, pedia-lhe que nos contasse alguns.
Conhecemos o pequeno Richard, a nossa carrinha avariou duas vezes, eu cai por um buraco e alguns putos roubaram a minha carteira, o carro do Ryan avariou em frente à casa do Mario Andretti [o famoso piloto de corridas], etc. Enfim, eu podia ficar o dia todo a contar episódios que nos aconteceram.
Nuno Costa
Thursday, April 16, 2009
XII SWR Barroselas Metalfest - Cartaz fechado

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