DAMNULL
“Destroy The Proof”
[EP – Edição de autor]
São um trio, mas não tocam Grunge. São ainda desconhecidos, mas ao primeiro “assalto”, leia-se trabalho, mostram detalhes que os podem embalar para um trajecto interessante. A receita é, sem nenhuma carga pejorativa, comum, mas para uma banda saída do “nada”, o primeiro impacto é bastante bom.
Os Damnull vêm de Aveiro e com “Destroy The Proof” mostram como se deve proceder numa estreia para se conseguir impressionar e cativar, sendo-se “anónimo”: uma produção adequadíssima e pujante, um layout bastante original [um amontoado de “rabiscos” e impressões digitais, num invólucro, presumivelmente, de produção caseira que se abre em oito partes – isto tudo vindo dentro de…. um saco de plástico] e uma composição bastante consistente para uma banda formada em 2006 e com uma, ainda, tímida rodagem.
“Destroying The Proof” é agradavelmente sórdido e a sua força rítmica muito sólida é, de certo modo, bastante eficaz. O thrash numa abordagem moderna convence mesmo sem ser muito desenvolto tecnicamente mas suficientemente inteligente para não nos defraudar já que o leque de escolha é vastíssimo nesta vertente. As deambulações por atmosferas mais dissonantes e obscuras presentes em “Beleaguerment” enaltecem a consciência do grupo para atingir uma versatilidade vital na dinâmica de um trabalho, e o resultado é nobre. A inclusão de uma viola braguesa na entrada “Analepse”, a elevar-nos ao cosmos de uns Isis ou The Ocean, não podia também ser mais envolvente, embora dure pouco tempo, e a prestação do vocalista Adriano Oliveira representa um dos maiores focos de energia deste trabalho, mesmo que com muitos tiques à Randy Blythe [Lamb Of God].
Com um arranque como “Destroy The Proof” será fácil virarem-se as atenções para um futuro registo deste grupo, já que os golpes infligidos deixam um certo gosto masoquista nos nossos sentidos. [8/10] N.C.
“Destroy The Proof”
[EP – Edição de autor]
São um trio, mas não tocam Grunge. São ainda desconhecidos, mas ao primeiro “assalto”, leia-se trabalho, mostram detalhes que os podem embalar para um trajecto interessante. A receita é, sem nenhuma carga pejorativa, comum, mas para uma banda saída do “nada”, o primeiro impacto é bastante bom.
Os Damnull vêm de Aveiro e com “Destroy The Proof” mostram como se deve proceder numa estreia para se conseguir impressionar e cativar, sendo-se “anónimo”: uma produção adequadíssima e pujante, um layout bastante original [um amontoado de “rabiscos” e impressões digitais, num invólucro, presumivelmente, de produção caseira que se abre em oito partes – isto tudo vindo dentro de…. um saco de plástico] e uma composição bastante consistente para uma banda formada em 2006 e com uma, ainda, tímida rodagem.
“Destroying The Proof” é agradavelmente sórdido e a sua força rítmica muito sólida é, de certo modo, bastante eficaz. O thrash numa abordagem moderna convence mesmo sem ser muito desenvolto tecnicamente mas suficientemente inteligente para não nos defraudar já que o leque de escolha é vastíssimo nesta vertente. As deambulações por atmosferas mais dissonantes e obscuras presentes em “Beleaguerment” enaltecem a consciência do grupo para atingir uma versatilidade vital na dinâmica de um trabalho, e o resultado é nobre. A inclusão de uma viola braguesa na entrada “Analepse”, a elevar-nos ao cosmos de uns Isis ou The Ocean, não podia também ser mais envolvente, embora dure pouco tempo, e a prestação do vocalista Adriano Oliveira representa um dos maiores focos de energia deste trabalho, mesmo que com muitos tiques à Randy Blythe [Lamb Of God].
Com um arranque como “Destroy The Proof” será fácil virarem-se as atenções para um futuro registo deste grupo, já que os golpes infligidos deixam um certo gosto masoquista nos nossos sentidos. [8/10] N.C.
Estilo: Thrash moderno
Discografia:
- “Destroy The Proof” [EP 2009]
www.myspace.com/damnull
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