Sob o lema “música, sociedade e pedagogia”, o Live Summer Fest 2009 dá um pulo surpreendente em termos de estrutura da sua primeira edição, realizada o ano passado com os nacionais Urban Tales, para a segunda. Para além das palestras focalizadas em temas melindrosos da nossa sociedade e dos workshops, o cartaz musical é deveras apelativo e promete uma afluência em massa à Alameda do Mar, nas Portas do Mar, em Ponta Delgada, entre os dias 12 e 15 de Junho. Paradise Lost, Everyneed, Cinemuerte, Morbid Death, Anomally e One Second constituem a ementa apetecível de um festival que promete dinamizar e marcar pela diferença o cartaz cultural dos Açores. O seu maior obreiro, Rui Sousa, explica-nos como alcançou tal façanha.
Como explica a profunda reestruturação a que foi sujeito o Live Summer Fest do ano passado, que marcou a sua estreia, para este?
Após a primeira edição do festival e entre críticas positivas e negativas, comecei de imediato a trabalhar na sua edição de 2009, eliminando alguns aspectos negativos e melhorando os positivos. Assim concebi um projecto para este ano que visa projectar os Açores a um nível nacional e internacional, apostando na vinda de um artista de renome internacional para cabeça-de-cartaz. Todo este projecto para ser realizado exige um grande orçamento a nível financeiro e logístico. Foi daí que apresentei o projecto ao Governo Regional dos Açores, o qual só seria concretizável com o seu apoio, garantindo a qualidade e continuidade do mesmo.
Foi muito complicado convencer o Governo local a apostar forte num evento de Metal?
Não foi a questão de convencer o Governo, mas sim de apresentar um projecto viável e bem estruturado, elucidando-os dos prós e contras do festival acontecer na região, já que estamos a falar de um evento diferente dos que são realizados nos Açores. Nesse momento o Live Summer Fest tem três componentes – a social, a musical e a vertente workshop.
Em termos de agenciamento, esta foi a primeira vez em que se envolveu num processo de maior complexidade?
Não, este ano foi o segundo agenciamento que fiz de um artista internacional. A partir de Outubro passado estive a trabalhar na vinda a S. Miguel de um grande nome do Pop-Rock internacional; uma banda com 30 anos de carreira. Este evento só não se realizou por vontade, ou falta dela, dos promotores que o cancelaram após a confirmação da disponibilidade da banda para deslocar-se aos Açores. Logo de seguida trabalhei no agenciamento da banda cabeça-de-cartaz do Live Summer Fest 09, no qual foram estabelecidos contactos com alguns artistas internacionais.
Preparar um espectáculo para os Paradise Lost foi um grande desafio?
Negociar com estes artistas foi um grande desafio, julgando pelos contactos feitos e pelas conversas que tive com eles. Alguns nem tinham a noção do que era os Açores e do seu nível de vida .
O facto dos Paradise Lost terem já actuado nos Açores e a eventual boa relação que mantenha com eles [razão de terem partilhado o palco anteriormente], encontrou uma banda disposta a facilitar o seu regresso?
Sim, quando contactei a banda foram relembrados alguns momentos passados na ilha Terceira com os Killing Miranda. A partir daí foram negociadas as condições necessárias para que fosse possível trazer a banda aos Açores de novo, sendo que a mesma facilitou em muito aspectos.
Em quais, nomeadamente?
Aspectos técnicos.
Como já deu a entender, o Live Summer Fest é mais do que uma noite normal de concertos. Workshops e palestras sobre assuntos sensíveis e delicados, como é o caso das doenças raras, são também prato forte desta edição…
Sim, porque o objectivo do LSF é ser um festival diferente, fazendo assim também a projecção da associação FEDRA, além de que tudo isto resulta na divulgação da Região Autónoma dos Açores no plano musical e turístico. Este ano virão ao festival dois membros da direcção da associação que farão três palestras sobre as valências da mesma.
Constitui uma preocupação para si o facto do festival ter entradas gratuitas e isto, presumivelmente, pôr em causa a sua auto-sustentabilidade?
Este ano é o ano da consolidação do festival a nível nacional e internacional, sendo o LSF um festival que já cativou alguns artistas internacionais que, inclusive, contactaram-me manifestando o seu gosto em estarem presentes na edição 2010. Relativamente às entradas gratuitas, foi uma decisão que tomei visto o festival, nesse momento, não ter fins lucrativos. Contudo, nas próximas edições, as pessoas terão acesso ao festival a um preço simbólico e em que parte das receitas reverterá para instituições na região, tais como a FEDRA.
Existem já, por ventura, conversações com os parceiros do festival no sentido deste continuar a acontecer anualmente com esta envergadura?
Sim, já existem conversações com os principais patrocinadores do evento para a realização anual do festival, mantendo focado o objectivo de o fazer crescer aos poucos, com um leque de artistas variado, entre eles regionais, nacionais e internacionais, de forma a também atrair diferentes públicos e de diferentes faixas etárias. Sendo o LSF um evento de grandes dimensões, com um conceito completamente diferente de todos os que têm sido realizados nos Açores, caminha para afirmar-se como uma referência, cujos objectivos principais são a divulgação desta Região Autónoma, a promoção dos artistas locais, a captação do interesse do mais variado público e a dinamização da oferta cultural dos Açores. Queremos fazer com que a ilha de S.Miguel ganhe um festival de referência internacional, no plano musical e turístico.
Um festival como esse não teria outro impacto se fosse feito num ambiente rural, envolto de natureza ou um dos grandes pretextos para financiar este evento foi promover aquela que é tida como a maior obra do Governo Regional e que, como se sabe, tem merecido a contestação dos comerciantes daquela área pela falta de volume de negócio?
Numa natureza rural teria um impacto diferente, mas iria prejudicar o ambiente. Falo de poluição e hoje em dia realizar um evento no meio da natureza é muito difícil. Este evento vem diversificar a oferta cultural das Portas do Mar, um lugar que reúne todas as condições necessárias para um evento deste nível, sendo a minha preocupação centrar o festival no maior centro urbano de S. Miguel de forma a ser mais fácil a deslocação das pessoas.
Mas voltando a frisar a possível pressão do Governo ter que promover aquele espaço, não teme que, a qualquer momento, quando as coisas estabilizarem, possam perder o interesse pelo projecto, até por ser virado para o Metal?
A perda do festival é a morte de um sonho concretizado, por isso o LSM não será um evento virado para o Metal, apesar de nesta edição estarem presentes bandas desta vertente, mas sim um festival ambíguo de estilos. Aliás, a ideia inicial era fazer quatro dias com artistas de vários quadrantes musicais, só que devido ao orçamento disponível não foi possível a realização do projecto na sua totalidade.
Como pessoa informada e conhecedora do funcionamento do panorama Heavy regional, o que espera em termos de afluência de público?
Espero que o público aproveite a oportunidade de assistir a um grande evento, visto que muitos nunca viram Paradise Lost ao vivo. Penso que a afluência será positiva, sendo uma oportunidade única das pessoas assistirem a um grande espectáculo de Rock. Não é todos os dias que passam pelos Açores bandas como Paradise Lost, Everyneed e Cinemuerte. A promoção do evento é um aspecto fundamental que determina o sucesso do mesmo, sendo que apostei numa promoção forte a nível regional, nacional e internacional.
O facto de já estar garantida forte concorrência nesta data em outros pontos da ilha, representa alguma preocupação para si? Isto porque sabemos da atitude “flutuante”, digamos assim, do público local devoto ou presumivelmente devoto do género musical que marca esta edição do LSF…
Apesar da concorrência que haverá no dia 13 de Junho, penso que quem gosta de Rock vai assistir ao concerto dos Paradise Lost. Os outros artistas que vão tocar na ilha nesta data são artistas que, se for preciso, vêm todos anos aos Açores, salvo aqueles que vêm mais do que uma vez, enquanto que os Paradise Lost, além de estarem a comemorar 20 anos de carreira, são uma banda inspiradora de muitas bandas da década de 90 nos Açores. Para além disso, a banda vem a Portugal exclusivamente para o Live Summer Fest 09. A sua última passagem pela região foi em 2003, na ilha Terceira.
O contingente açoriano neste evento é reduzido. Aceita as críticas que têm surgido neste sentido?
As críticas que têm surgido são de pessoas que não têm a noção do que custa organizar um evento deste nível. O LSF foi criado de raiz e apostar num cartaz como o deste ano não foi fácil. Inicialmente, tinha previsto as actuações de seis projectos açorianos em dois dias, mas por factores financeiros e, sobretudo, logísticos, isso não foi possível. Mas as pessoas não entendem isso. Em vez de estarem felizes por irem assistir a um concerto de uma grande banda internacional, criticam. E é por criticarem que as coisas acabam nesta terra…
Pedia-lhe uma breve apresentação dos Everyneed de quem não se encontra praticamente nenhuma informação…
Os Everyneed são uma banda inglesa de Rock composta por roadies dos Paradise Lost, Fear Factory, Terrorvision e My Dying Bride. Será uma surpresa a prestação desta banda no festival.
Nas últimas horas foi acrescentada a actuação dos Anomally ao after-party do festival. Como se deu esta situação?
A ideia foi do Ricardo Santos dos Morbid Death que convidou a banda terceirense para partilhar o mesmo palco com os One Secound.
E isto nada tem a ver com as críticas que foram feitas à questão de haverem poucas bandas regionais no cartaz?
Só sei que o Ricardo contactou-me dizendo que a noite dos One Second teria mais uma banda convidada…
Qual é o estado de espírito das bandas e mesmo do público, daquilo que lhe consta, em relação a este acontecimento?
O estado de espírito dos artistas é positivo. Estão ansiosos pelo festival, particularmente os internacionais pela vinda aos Açores. Relativamente ao público, tenho tido um feedback positivo. Muitas pessoas não param de falar no evento e querem saber detalhes, tirar fotos com os artistas e pedir autógrafos. Precisamente por isso foi criada uma sessão de autógrafos no Anfiteatro do Mar, no dia 13 de Junho, das 14h00 as 15h00. É uma oportunidade única dos fãs estarem em contacto com os artistas do festival.
Neste momento, assume-se como um produtor/promotor de espectáculos? Tem mais algum projecto em vista para os próximos tempos?
Neste momento estou a trabalhar a tempo inteiro na música, produzindo eventos e agenciando artistas. Para este ano planeio a realização de dois eventos grandes – um com artistas nacionais e regionais e o outro com um grande nome internacional. Para além disso, já estou a trabalhar no agenciamento internacional do Live Summer Fest 2010.
Como explica a profunda reestruturação a que foi sujeito o Live Summer Fest do ano passado, que marcou a sua estreia, para este?
Após a primeira edição do festival e entre críticas positivas e negativas, comecei de imediato a trabalhar na sua edição de 2009, eliminando alguns aspectos negativos e melhorando os positivos. Assim concebi um projecto para este ano que visa projectar os Açores a um nível nacional e internacional, apostando na vinda de um artista de renome internacional para cabeça-de-cartaz. Todo este projecto para ser realizado exige um grande orçamento a nível financeiro e logístico. Foi daí que apresentei o projecto ao Governo Regional dos Açores, o qual só seria concretizável com o seu apoio, garantindo a qualidade e continuidade do mesmo.
Foi muito complicado convencer o Governo local a apostar forte num evento de Metal?
Não foi a questão de convencer o Governo, mas sim de apresentar um projecto viável e bem estruturado, elucidando-os dos prós e contras do festival acontecer na região, já que estamos a falar de um evento diferente dos que são realizados nos Açores. Nesse momento o Live Summer Fest tem três componentes – a social, a musical e a vertente workshop.
Em termos de agenciamento, esta foi a primeira vez em que se envolveu num processo de maior complexidade?
Não, este ano foi o segundo agenciamento que fiz de um artista internacional. A partir de Outubro passado estive a trabalhar na vinda a S. Miguel de um grande nome do Pop-Rock internacional; uma banda com 30 anos de carreira. Este evento só não se realizou por vontade, ou falta dela, dos promotores que o cancelaram após a confirmação da disponibilidade da banda para deslocar-se aos Açores. Logo de seguida trabalhei no agenciamento da banda cabeça-de-cartaz do Live Summer Fest 09, no qual foram estabelecidos contactos com alguns artistas internacionais.
Preparar um espectáculo para os Paradise Lost foi um grande desafio?
Negociar com estes artistas foi um grande desafio, julgando pelos contactos feitos e pelas conversas que tive com eles. Alguns nem tinham a noção do que era os Açores e do seu nível de vida .
O facto dos Paradise Lost terem já actuado nos Açores e a eventual boa relação que mantenha com eles [razão de terem partilhado o palco anteriormente], encontrou uma banda disposta a facilitar o seu regresso?
Sim, quando contactei a banda foram relembrados alguns momentos passados na ilha Terceira com os Killing Miranda. A partir daí foram negociadas as condições necessárias para que fosse possível trazer a banda aos Açores de novo, sendo que a mesma facilitou em muito aspectos.
Em quais, nomeadamente?
Aspectos técnicos.
Como já deu a entender, o Live Summer Fest é mais do que uma noite normal de concertos. Workshops e palestras sobre assuntos sensíveis e delicados, como é o caso das doenças raras, são também prato forte desta edição…
Sim, porque o objectivo do LSF é ser um festival diferente, fazendo assim também a projecção da associação FEDRA, além de que tudo isto resulta na divulgação da Região Autónoma dos Açores no plano musical e turístico. Este ano virão ao festival dois membros da direcção da associação que farão três palestras sobre as valências da mesma.
Constitui uma preocupação para si o facto do festival ter entradas gratuitas e isto, presumivelmente, pôr em causa a sua auto-sustentabilidade?
Este ano é o ano da consolidação do festival a nível nacional e internacional, sendo o LSF um festival que já cativou alguns artistas internacionais que, inclusive, contactaram-me manifestando o seu gosto em estarem presentes na edição 2010. Relativamente às entradas gratuitas, foi uma decisão que tomei visto o festival, nesse momento, não ter fins lucrativos. Contudo, nas próximas edições, as pessoas terão acesso ao festival a um preço simbólico e em que parte das receitas reverterá para instituições na região, tais como a FEDRA.
Existem já, por ventura, conversações com os parceiros do festival no sentido deste continuar a acontecer anualmente com esta envergadura?
Sim, já existem conversações com os principais patrocinadores do evento para a realização anual do festival, mantendo focado o objectivo de o fazer crescer aos poucos, com um leque de artistas variado, entre eles regionais, nacionais e internacionais, de forma a também atrair diferentes públicos e de diferentes faixas etárias. Sendo o LSF um evento de grandes dimensões, com um conceito completamente diferente de todos os que têm sido realizados nos Açores, caminha para afirmar-se como uma referência, cujos objectivos principais são a divulgação desta Região Autónoma, a promoção dos artistas locais, a captação do interesse do mais variado público e a dinamização da oferta cultural dos Açores. Queremos fazer com que a ilha de S.Miguel ganhe um festival de referência internacional, no plano musical e turístico.
Um festival como esse não teria outro impacto se fosse feito num ambiente rural, envolto de natureza ou um dos grandes pretextos para financiar este evento foi promover aquela que é tida como a maior obra do Governo Regional e que, como se sabe, tem merecido a contestação dos comerciantes daquela área pela falta de volume de negócio?
Numa natureza rural teria um impacto diferente, mas iria prejudicar o ambiente. Falo de poluição e hoje em dia realizar um evento no meio da natureza é muito difícil. Este evento vem diversificar a oferta cultural das Portas do Mar, um lugar que reúne todas as condições necessárias para um evento deste nível, sendo a minha preocupação centrar o festival no maior centro urbano de S. Miguel de forma a ser mais fácil a deslocação das pessoas.
Mas voltando a frisar a possível pressão do Governo ter que promover aquele espaço, não teme que, a qualquer momento, quando as coisas estabilizarem, possam perder o interesse pelo projecto, até por ser virado para o Metal?
A perda do festival é a morte de um sonho concretizado, por isso o LSM não será um evento virado para o Metal, apesar de nesta edição estarem presentes bandas desta vertente, mas sim um festival ambíguo de estilos. Aliás, a ideia inicial era fazer quatro dias com artistas de vários quadrantes musicais, só que devido ao orçamento disponível não foi possível a realização do projecto na sua totalidade.
Como pessoa informada e conhecedora do funcionamento do panorama Heavy regional, o que espera em termos de afluência de público?
Espero que o público aproveite a oportunidade de assistir a um grande evento, visto que muitos nunca viram Paradise Lost ao vivo. Penso que a afluência será positiva, sendo uma oportunidade única das pessoas assistirem a um grande espectáculo de Rock. Não é todos os dias que passam pelos Açores bandas como Paradise Lost, Everyneed e Cinemuerte. A promoção do evento é um aspecto fundamental que determina o sucesso do mesmo, sendo que apostei numa promoção forte a nível regional, nacional e internacional.
O facto de já estar garantida forte concorrência nesta data em outros pontos da ilha, representa alguma preocupação para si? Isto porque sabemos da atitude “flutuante”, digamos assim, do público local devoto ou presumivelmente devoto do género musical que marca esta edição do LSF…
Apesar da concorrência que haverá no dia 13 de Junho, penso que quem gosta de Rock vai assistir ao concerto dos Paradise Lost. Os outros artistas que vão tocar na ilha nesta data são artistas que, se for preciso, vêm todos anos aos Açores, salvo aqueles que vêm mais do que uma vez, enquanto que os Paradise Lost, além de estarem a comemorar 20 anos de carreira, são uma banda inspiradora de muitas bandas da década de 90 nos Açores. Para além disso, a banda vem a Portugal exclusivamente para o Live Summer Fest 09. A sua última passagem pela região foi em 2003, na ilha Terceira.
O contingente açoriano neste evento é reduzido. Aceita as críticas que têm surgido neste sentido?
As críticas que têm surgido são de pessoas que não têm a noção do que custa organizar um evento deste nível. O LSF foi criado de raiz e apostar num cartaz como o deste ano não foi fácil. Inicialmente, tinha previsto as actuações de seis projectos açorianos em dois dias, mas por factores financeiros e, sobretudo, logísticos, isso não foi possível. Mas as pessoas não entendem isso. Em vez de estarem felizes por irem assistir a um concerto de uma grande banda internacional, criticam. E é por criticarem que as coisas acabam nesta terra…
Pedia-lhe uma breve apresentação dos Everyneed de quem não se encontra praticamente nenhuma informação…
Os Everyneed são uma banda inglesa de Rock composta por roadies dos Paradise Lost, Fear Factory, Terrorvision e My Dying Bride. Será uma surpresa a prestação desta banda no festival.
Nas últimas horas foi acrescentada a actuação dos Anomally ao after-party do festival. Como se deu esta situação?
A ideia foi do Ricardo Santos dos Morbid Death que convidou a banda terceirense para partilhar o mesmo palco com os One Secound.
E isto nada tem a ver com as críticas que foram feitas à questão de haverem poucas bandas regionais no cartaz?
Só sei que o Ricardo contactou-me dizendo que a noite dos One Second teria mais uma banda convidada…
Qual é o estado de espírito das bandas e mesmo do público, daquilo que lhe consta, em relação a este acontecimento?
O estado de espírito dos artistas é positivo. Estão ansiosos pelo festival, particularmente os internacionais pela vinda aos Açores. Relativamente ao público, tenho tido um feedback positivo. Muitas pessoas não param de falar no evento e querem saber detalhes, tirar fotos com os artistas e pedir autógrafos. Precisamente por isso foi criada uma sessão de autógrafos no Anfiteatro do Mar, no dia 13 de Junho, das 14h00 as 15h00. É uma oportunidade única dos fãs estarem em contacto com os artistas do festival.
Neste momento, assume-se como um produtor/promotor de espectáculos? Tem mais algum projecto em vista para os próximos tempos?
Neste momento estou a trabalhar a tempo inteiro na música, produzindo eventos e agenciando artistas. Para este ano planeio a realização de dois eventos grandes – um com artistas nacionais e regionais e o outro com um grande nome internacional. Para além disso, já estou a trabalhar no agenciamento internacional do Live Summer Fest 2010.
Nuno Costa
2 comments:
Hell yeah! Chega-te dia 13 de Junho! Paradise Lost!
espero q apareça mais gente do q na maratona de rock...
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