Num acto de assumida previsibilidade, apresentamos nas próximas linhas uma retrospectiva do que foi o ano “metálico” nos Açores. Para além de que recordar é viver, será saudável [ou não; indiferente até consoante a percepção do “freguês”] olhar para as incidências de mais um ano que esquivou-se e correu rapidamente para o seu fim, quase sem darmos por isso, não só como efeito do ritmo frenético da vida “moderna” mas também, temos em crer, como um sinal de que estivemos entretidos [com qualidade] durante grande parte do tempo. Antes de passarmos ao concreto, queremos apenas expressar as nossas desculpas por este artigo não ter um alcance maior. Embora tenhamos estado atentos ao que se passou em Portugal continental e até no mundo, não nos consideramos à altura de avaliar convenientemente o panorama à margem insular. Lamentamos, assim, não conseguir também retribuir para com a nossa plateia de “outsiders”.
Assim sendo, o ano começa com o anúncio da participação dos Anomally em duas interessantes compilações – “30 Bands Unleashed Vol. 1” da responsabilidade da webzine Hell On Fire e “Círculo de Fogo #7” do mítico programa de rádio de Luís Filipe Neves. No primeiro caso, destaque especial para o seu prospecto internacional, perfilando os Anomally ao lado de bandas oriundas de vários pontos da Europa entre as quais os Agathodaimon, actualmente figurantes no catálogo da Nuclear Blast. Aliás, este é apenas o primeiro apontamento de mais um ano referencial para o grupo terceirense.
Também no que concerne a lançamentos, o ano foi fértil para os Açores e manteve-se uma interessante média para uma área geográfica tão restritiva. Os primeiros a apresentarem-se foram os God’s Fall, projecto muito jovem oriundo da Vila do Nordeste, área periférica e sem grandes tradições no Metal. Numa demo intitulada “Warning! Metal Inside” demonstram dois temas com alguns apontamentos de interesse e que despertam alguma curiosidade em relação ao futuro do grupo. Contudo, a banda não conseguiu dar o seguimento que se impõe em termos promocionais, tendo, pelas nossas contas, aparecido apenas uma vez ao vivo durante o ano.
Ainda que não identificável como uma banda açoriana, o facto de João Arruda, criador do site Metalicidio.com, fazer parte dos Morning Lenore [Lisboa] e estes terem feito a sua primeira apresentação no split-CD comemorativo do terceiro aniversário do blog Daemonium, ao lado dos Insaniae, não podia deixar de ser nota de registo. Para além da qualidade do seu doom/gothic, é uma honra ver o espírito colonizador de uma pessoa que sempre tanto lutou pelo movimento metálico açoriano. Praticamente na mesma altura, anunciam a gravação de um longa-duração em Dezembro de 2009.
Sob o lema de “ajudar financeiramente as bandas de Metal açorianas” é anunciado o Band Aid. Este serve também para apresentar à comunidade uma nova entidade na área da promoção de espectáculos – a M9Events. Todavia, o Band Aid acaba por ficar ligado a um dos momentos mais negativos do ano, como será exposto mais à frente.
Ainda em Janeiro é dado a divulgar a entrada dos Summoned Hell e Spank Lord em estúdio para a gravação dos seus primeiros discos, enquanto os Crossfaith arrancam para um ano glorioso com o lançamento do EP “Mixed Emotional”. Para além das várias aparições em palco, a qualidade do seu trabalho não deixou ninguém indiferente e foi devidamente reconhecido quer em concursos quer pelos meios de comunicação.
Em Fevereiro é consumado o projecto pioneiro “Echoes Of A Morbid Death”. Trata-se nem mais nem menos do que um disco tributo à mais importante banda de sempre do Heavy Metal regional, os Morbid Death. A sua autoria é da Associação de Juventude Bit IX com o apoio da Direcção Regional da Juventude e dos SPS Studios, para além do fundamental empenho e dedicação das 12 bandas que fizeram versões notáveis de clássicos do grupo liderado por Ricardo Santos.
Ainda antes disso, a 7 de Fevereiro, decorre o concerto de apresentação do Band Aid, já nessa altura envolto em alguma polémica. Na base disso: os critérios de escolha das bandas e o regulamento do evento. Todavia, não era expectável que o público se afastasse tanto de uma noite que oferecia boa música – Spank Lord, Crossfaith e One Second. Nessa altura havia também de ser anunciado o cabeça-de-cartaz da segunda sessão do Band Aid, não fosse a vulnerabilidade do sistema de votos online, o agudizar da polémica e, ao que parece, alguns problemas com a sala de espectáculos, terem posto termo ao projecto.
Março é um mês de boas notícias. Os Morbid Death confirmam uma nova mini-digressão pelo continente, com paragens no SWR, Santiago Alquimista e Metal Point, e, ainda que não oficial, era dada como certa a presença dos Paradise Lost no transfigurado Live Summer Fest. O anúncio do lançamento de “Sorrow For The Lenore”, o primeiro EP dos A Dream Of Poe, para 16 de Maio, caia também na graça dos amantes de doom açorianos, embora o lançamento viesse a adiar-se.
Abril não é um mês de menos fortunas. A notícia de que estava de regresso a Maratona Rock, em primeira instância, não podia deixar mais optimista grande porção de jovens projectos regionais que vêem sempre nesse evento uma oportunidade para uma primeira apresentação. Contudo, a mudança no regulamento deixou de fora muitos projectos com suposto menor crédito. Se é verdade que o formato ganhou em termos de espectáculo os restantes aspectos não livraram a organização da dicacidade do povo.
Pouco depois chega também a nota da vinda dos Switchtense a Ponta Delgada. O pretexto: o VI Aniversário SounD(/)ZonE que já vem consagrando um contingente “continental” aos seus espectáculos. Com um álbum de estreia contundente, aguardava-se uma noite intensa na Baía dos Anjos.
Talvez em jeito de conveniente hipocrisia, a XXII Semana Académica de Ponta Delgada confirma um dia dedicado aos projectos Rock e Metal locais. Sendo mais uma estratégia orçamental do que um gesto de boa vontade em promover o produto local, a verdade é que ainda assim foi positivo termos os Crossfaith e Summoned Hell a actuarem no seu programa.
Gesto bonito foi na verdade o espectáculo de solidariedade “Ajude o Antero a Viver Melhor”. No Coliseu Micaelense um considerável número de artistas locais, de onde fizeram parte os Morbid Death, desfilaram para recolher fundos para o pequeno Antero que aos três anos viu um atropelamento transformar-lhe a vida.
Embora lhe tenha sido dado pouca importância, o lançamento da segunda edição de “Echoes Of A Morbid Death” é um marco distinto no mês de Maio. O registo torna-se mais completo e interessante com um DVD que inclui depoimentos dos músicos participantes e as actuações das bandas no dia do seu lançamento. A segunda edição deste projecto é difundida oficialmente em pleno XII SWR Barroselas Metalfest.
Marco incontornável na agenda de espectáculos açoriana é o Angra Rock. Por esta altura a agência responsável, Azor Waves, anunciava uma edição especial comemorativa dos dez anos de existência do festival. A ideia era reviver momentos do passado. Assim, foi disposta uma votação online com todos os artistas que por lá já passaram e que ditou o regresso a Angra do Heroísmo dos The Temple, Charon, The Dismal, entre outros.
Com euforia é recebida a confirmação da presença dos Paradise Lost em S.Miguel. Os Everyneed, Cinemuerte, Morbid Death, One Second e Anomally ajudaram o Live Summer Fest a assumir-se como o maior e mais arrojado evento do ano. Faziam ainda parte do menu os workshops de guitarra e bateria de Paulo Barros e Gualter Honrado.
No plano das promessas, brota no término de Maio “Lo-Fi Experiments From A Dying Supernova”, o EP de estreia de A Lone Variant. O one-man-project do puto Diogo Lima expressa uma discreta interpretação stoner/sludge/post-rock mas que nos faz pensar num futuro muito interessante face à sua enorme margem de progressão. Personalidade parece aqui não faltar até porque o músico sabe que no plano em que se insere está claramente a lutar contra a corrente. Parece pouco importar-se com isso.
Entrávamos na segunda metade do ano e começava a perspectivar-se a época festivaleira. O emblemático October Loud já “mexia”. A M9Events apresentava um novo formato [quatro dias] e prometia uma autêntica maratona de espectáculos com cerca de 16 artistas. Nestes moldes, adivinhava-se a edição mais completa e rica no seu percurso e em que dificilmente alguém sairia desiludido.
Entrávamos na segunda metade do ano e começava a perspectivar-se a época festivaleira. O emblemático October Loud já “mexia”. A M9Events apresentava um novo formato [quatro dias] e prometia uma autêntica maratona de espectáculos com cerca de 16 artistas. Nestes moldes, adivinhava-se a edição mais completa e rica no seu percurso e em que dificilmente alguém sairia desiludido.
Ao mesmo tempo, os pequenos espectáculos iam surgindo. A primeira [e derradeira] edição das Garage Inc. Sessions teve lugar no Bar Académico, um espaço soturno que acabou por gerar um ambiente condicente com o som dos Summoned Hell, Neurolag e Sanctus Nosferatu… e com a forte chuva que se fazia sentir.
Noutra divisão, o Live Summer Fest salda-se positivo embora muitos saíssem, surpreendentemente, desiludidos com a prestação algo apática do colectivo de Nick Holmes. Terá sido assim tão negativa? As condições eram as melhores e o público apareceu em bom número. Valeu a pena, com certeza, e aguarda-se com ansiedade uma segunda edição.
Junho não terminava da melhor maneira sem o anúncio oficial do regresso dos Carnification. A mítica banda açoriana dos anos 90 regressava ao fim de cerca de oito anos de paragem e com a garantia de uma actuação no October Loud.
E se a recta final de 2009 já se previa animada, mesmo que só pela intervenção do October Loud, a oferta ilustrou-se pelo anúncio do Metalicídio On Stage. O festival de dois dias com quatro bandas continentais e quarto regionais surpreendeu tudo e todos e acentuou a importância de um projecto como o Metalicidio.
Descendo à terra, a fraca adesão de concorrentes no IV Concurso de Música Moderna da Ribeira Grande deixava [ou pelo menos devia] a organização apreensiva. A descredibilização dos júris e do formato tem sido, aparentemente, determinante para o afugentar dos músicos. O prémio monetário, estranhe-se ou não, na terra do “fundo perdido”, deixou de ser uma aliciante. Primeiro está a honra de se ser julgado justamente…
Em grande plano, para além dos seus explosivos concertos ao vivo, estavam e continuam a estar os Hatin’ Wheeler. A 18 de Julho lançam o seu EP de estreia, “From The Core”, que vem saciar os acérrimos seguidores do colectivo, há algum tempo ansiosos por poder ouvir também nas suas aparelhagens os já populares temas da banda. Aguardam-se coros em uníssono a partir de agora. Nessa altura, também os Glicerina começavam a querer dizer alguma coisa. O punk tinha, finalmente, um representante em S. Miguel. O sangue na guelra e a humildade destes jovens garantiram rapidamente a simpatia do público local.
Agosto, época do ócio e do sol intenso [sempre que o esquizofrénico clima local permite]. Espera-se sempre um esfriamento nas hostes “negras”. Os festivais mais coloridos e mediáticos lideram as opções culturais e sempre acabam por convencer muitos metalheads a aliviar a obsessão [e suas “dores”] de viver o Heavy Metal. Porque não? Mesmo assim, o Metal Roque mantém a tremular o agradável aroma a “underground”. Os indefectíveis agradecem.
E com um sorriso nos lábios damos as boas-vindas a mais um trabalho regional. Os Anjos Negros mostram todo o seu sentimento em “Loving Angel”. Ternura a mais, talvez, para a barbaria local que procura “choque” e rudeza sónica. A banda será talvez a primeira a assumir que está fora desse campeonato e espera-se que encontre a plateia certa [e justa] para os seus concertos.
Apesar do concerto no after-hours do Live Summer Fest sem Marco Lote, passa a ser oficial a saída do guitarrista solo e segunda-voz dos Anomally. A surpresa não deixa de ser grande para uma banda que parecia de “aço”. Contudo, um teste que eles, talvez melhor que ninguém, saberão ultrapassar. Tudo não passa de uma mera trivialidade.
E qual prenda antecipada de Natal, em Setembro estreia o primeiro programa Açores Underground. Inovador e arrojado no seu conceito, pelo menos nos Açores; extremamente útil no seu pressuposto. Filipe Vale, João Botelho, Rafael Rijo e Paulo Santos são os iluminados criadores deste programa de informação difundido na internet. Os metaleiros locais já têm o seu Broadcaster.
Um pouco antes, mais um bar citadino aposta no Metal. O XL Metal Fest ofereceu potencial, mesmo que tenha ficado o gosto amargo da desistência dos Psy Enemy, particularmente aguardados por andarem muito afastados dos palcos nos últimos tempos. Numa época de voraz desenvolvimento da capital açoriana, onde, finalmente, se pode falar num ainda que rudimentar circuito de bares, este parece ter sido mais um tiro inconsequente de um proprietário comercial simplesmente a apalpar terreno [com pouca fé e demasiadas cautelas].
O apogeu do ano metálico dá-se, indubitavelmente, em Outubro. Quase duas dezenas de bandas em dois fins-de-semana consecutivos – October Loud e Metalicídio On Stage. – tiram de misérias muitas barrigas. Vaticinou-se o fartote e a congestão… Valeu a pena.
Ao mesmo tempo que o Metalicidio On Stage decorria era lançada a terceira edição da revista Metal Bit IX. As melhorias são notórias desde o primeiro número, mas o caminho ainda é longo a percorrer. Porém, seria cruel atirar pedras a um projecto que vive, essencialmente, da boa vontade e da grande luta [e corrupio] de meia dúzia de pessoas para ter cada número pronto e disponível ao público. Com maior ou menor categoria, é irrecusável a sua importância e apesar de anual já ninguém se esquece de lhe deitar a mão.
Prossegue também, sob o mesmo estigma de que já falámos, os Prémios Açores Música. Hélder Machado [A Different Mind], Artur Rocha [RIP] e Crossfaith são os vencedores que representam o prolífero movimento rock local. E ainda bem. Sobre a validade do projecto a discussão cai num tremendo cliché. Ressalva-se a promoção que confere, indiscutível, até pela emissão em diferido que teve, pela primeira vez, no canal de TV regional.
Depois de já Sanctus Nosferatu e Nableena terem divulgado amostras dos seus discos de estreia, são os Summoned Hell a deitarem cá para fora uma rough mix de um tema novo, captado pela própria banda. Dos Sweet Misery, Zymosis, Stampkase, Spank Lord, Carnifcation, Morbid Death e certamente mais alguma banda que nos escapa, esperam-se também desenvolvimentos dos respectivos trabalhos, actualmente em preparação.
Quem soube esperar e nunca baixou os braços foi Bruno Santos. “Sorrow For The Lost Lenore”, o primeiro EP da banda doom/gothic A Dream Of Poe, chega aos servidores gratuitamente ao fim de dois anos de gestação. Apesar já ter manifestado que é inglório o seu esforço para tentar propagar um trabalho e estilo tão pouco populares na região, já poucos se convencerão de que o projecto nunca mais voltará a pisar um palco.
Novembro. “MDLXIII” traz de volta aos discos uma das mais emblemáticas bandas de Metal açorianas. De difícil parto, acaba por chegar-nos o quarto trabalho [segundo EP] dos In Peccatum, a recalcar uma carreira de 11 anos com vários pontos marcantes.
E se alguém ainda tinha dúvidas de que o underground açoriano possuía uma força invulgar, o renascer das cinzas do site Armageddon vem provar exactamente isso. O “poder de fogo” promocional gerado entre-portas já não deixa espaço para que fique na sombra o produto local e este tenha cada vez mais eficácia no processo de se fazer chegar mais longe. Em boa hora o jovem Tito Bettencourt tomou a decisão de voltar com o projecto. E “irrequieto” como aparenta, não tardou a oferecer-nos um espectáculo - o Armageddon Metal Clash - e uma compilação online. Assim somos mais fortes.
E parecia tudo dito, correcto? Pois. O ano fecha ainda com a cerimónia de entrega dos Prémios Metalicídio, abrilhantada com a actuação de três bandas. Apesar do decréscimo de actividade nos últimos tempos, o projecto agora liderado por Mário Flores continua a mostrar-se extremamente válido também fora do seu espaço cibernético.
Posto tudo isso, podemos falar num balanço francamente positivo para a “cena” açoriana. Renasceram sites e bandas, estrearam-se novos festivais e veículos promocionais e a nata artística rendeu nove lançamentos. Nada disso valerá a pena se a comunidade não se desenvolver em número e qualidade. É preciso consumir-se o produto local e este, por sua vez, tem a responsabilidade de subir de nível. Entretanto, será sempre de louvar quem ainda arrisca desenvolver projectos numa área tão melindrosa.
Olhando para dentro de “casa”, a SounD(/)ZonE dá-se por contente por ter sobrevivido a mais um ano. E é esse mesmo o termo que espelha bem a nossa mentalidade actualmente. É preciso viver-se um dia de cada vez, pois nunca sabemos até quando será possível levar avante o “capricho” de dedicar tanto tempo e esforço a uma causa com o “único” retorno de sentirmos que estamos a contribuir para a propagação de uma arte e estilo de vida, apaixonantes, sem dúvida.
Foram 57 reviews, 31 entrevistas, vários especiais, crónicas e reportagens ao vivo publicadas e ainda a estreia das nossas emissões podcast e um espectáculo de aniversário. A satisfação não poderia ser maior. Há um grande sentimento de dever cumprido mesmo que nem sempre consigamos ser tão úteis em termos de informação como desejaríamos. Mesmo assim fomos distinguidos como “melhor meio de divulgação” açoriano de 2009 pelo site Metalicídio, prémio muito simpático que nos deixa honrados e profundamente agradecidos. Deixamos também de estar tão sozinhos na nossa senda. Miguel Ribeiro e Paula Martins, acederam a colaborar connosco na cobertura de alguns eventos que decorrem pelo continente. Um obrigado a eles.
Ficam também as notas para “Confrontation Of Souls” [Switchtense], “Cosmogenesis” [Obscura], “With Echoes In The Movement Of Stone” [Minsk] e “Existence Is Futile” [Revocation], todos com a cotação de 9/10. São estes, presumivelmente, para a nossa “redacção”, os melhores de 2009.
Não poderíamos deixar de referir ainda o gozo que foi entrevistar Peter Dolving, o frontal e excêntrico vocalista dos The Haunted, que promete “violar e espetar uma bandeira no cu” de Axl Rose “tal como os astronautas fizeram quando chegaram à lua”. Já os depoimentos de Digby Pearson, o respeitoso responsável pela Earache Records que teve o instinto de resgatar e dar ao mundo bandas como Napalm Death e Morbid Angel, foi outro dos pontos altos das nossas publicações. Diz que continua a fazer exactamente o que fazia há 20 anos atrás, com a diferença de que já não vive num apartamento e não tem discos guardados nos armários da cozinha [tal era a dimensão da sua colecção].
E quando se pensa que a SounD(/)ZonE assume talvez um certo elitismo, não podíamos ser mais sinceros ao dizer que os especiais a “Echoes Of A Morbid Death” e do October Loud foram os trabalhos jornalísticos mais prazerosos de consumar.
Mas por agora, o tempo é de comemorar a entrada no novo ano, regado a preceito e com muita animação, como convém. Concluímos assim a nossa revista [o mais completa possível] de um ano que, de certo, deixará saudades. Sem mais meias palavras – muito obrigado por continuarem desse lado.
Votos de um Feliz Ano Novo!
Nuno Costa
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