Isis / Circle / Keelhaul
29.11.09 – Teatro Sá da Bandeira, Porto
Mais uma noite de música no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, pese embora com atraso de uma hora e meia devido a motivos alheios à organização e às promotoras do evento. Os Keelhaul iniciaram o seu poderoso concerto; um constante debitar de energia por graça de um sludge metal bastante apelativo. O público mostrou-se satisfeito com o quarteto de Cleveland que apresentou o seu mais recente trabalho, “Triumphant Return To Obscurity”. Salvou-se ainda uma excelente atitude em palco. Tiveram alguns problemas no som no início do concerto que foram resolvidos com o passar do tempo. Mesmo assim, foi uma actuação coesa.
29.11.09 – Teatro Sá da Bandeira, Porto
Mais uma noite de música no Teatro Sá da Bandeira, no Porto, pese embora com atraso de uma hora e meia devido a motivos alheios à organização e às promotoras do evento. Os Keelhaul iniciaram o seu poderoso concerto; um constante debitar de energia por graça de um sludge metal bastante apelativo. O público mostrou-se satisfeito com o quarteto de Cleveland que apresentou o seu mais recente trabalho, “Triumphant Return To Obscurity”. Salvou-se ainda uma excelente atitude em palco. Tiveram alguns problemas no som no início do concerto que foram resolvidos com o passar do tempo. Mesmo assim, foi uma actuação coesa.
Depois disso, eis a grande surpresa da noite: os finlandeses Circle liderados por Mikka Ratto. Para a maioria do público praticavam um som completamente desconhecido... O vocalista este sempre muito comunicativo, super extrovertido e muito teatral. Excelente performance. Uma banda a seguir atentamente.
Os Isis entraram em palco tocando “Hall Of The Dead”, primeira faixa do seu mais recente álbum, “Wavering Radiant”. Uma fantástica e mágica viagem para a qual o quinteto norte-americano nos transportou. O concerto continuou com “Stone To Wake A Serpent”, revisitando “In The Absence of Truth”, de 2006, com o tema “Dulcinea”, passando ainda por “Backlitt” do disco “Panapticon”, de 2004.
A plateia mostrava-se completamente rendida e absorvida pelo ambiente criado à volta do tema “Threshold Of Transformation” seguido de um “obrigado” de Aaron Turner. Aplaudida efusivamente, a banda regressou para um encore em que tocou Carry” e “Altered House”, fechando em beleza. Um concerto memorável com um excelente som na sala. Faltou apenas um pouco mais de interacção com o público.
Miguel Ribeiro [texto]
Paula Martins [fotografia]
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