“Vices”
[CD - Century Media]
Os norte-americanos Dead Poetic apesar de serem uma banda recente, formada em 1997, já passaram por grandes peripécias nestes dez anos de actividade. Depois do álbum de estreia lançado em 2002, “Four Wall Blackmail”, em 2004 sai à rua “New Medicines”, este já um trabalho mais criticado e menos consistente. As sonoridades passeavam-se consistentemente entre um hardcore moderno, emo, feito à medida dos putos do novo milénio, anti-sistema e rebeldes. Se calhar não era bem isso que o grupo queria mostrar.
Os norte-americanos Dead Poetic apesar de serem uma banda recente, formada em 1997, já passaram por grandes peripécias nestes dez anos de actividade. Depois do álbum de estreia lançado em 2002, “Four Wall Blackmail”, em 2004 sai à rua “New Medicines”, este já um trabalho mais criticado e menos consistente. As sonoridades passeavam-se consistentemente entre um hardcore moderno, emo, feito à medida dos putos do novo milénio, anti-sistema e rebeldes. Se calhar não era bem isso que o grupo queria mostrar.
Mudanças radicais no line up foram feitas depois do desmembramento da banda em 2004 e, actualmente, Brandon Rike (voz), Zach Miles (guitarra), Dusty Redmon (guitarra), John Brehm (baixo) e Jesse Sprinkle (bateria) conseguiram realizar um trabalho mais pensado, trabalhado e, possivelmente, mais variado. Pode-se encontrar temas a roçar o trash, como o tema de abertura “Cannibal vs. Cunning”, hardcore em “The Victim”, alternative em “Crashing Down” ou mesmo mais pop/punk new school em “Pretty Pretty”. Mas na maioria dos temas destaca-se, apesar das influências musicais variadas, muita melodia, um rock bem cozinhado, ancorado ao melhor que se fez durante a década de 90. Não esperem grandes solos de guitarra e passagens de cortar a respiração. Isso não acontece! Acontece, sim, riffs poderosos, cativantes e acompanhados por um trabalho vocal que deverá ser o que merece mais destaque em “Vices”.
Nas faixas “Paralytic” e “Crashing Down” de realçar a presença na composição de Chino Moreno, dos Deftones, para além de emprestar também a sua voz. Em resumo, são 14 temas a que vale a pena dedicar algum do nosso tempo, de uma banda que conseguiu atingir uma maturidade que lhes poderá trazer benefícios. [7/10] M.L.
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