A "CAIXA" ROCK QUE FALA PORTUGUÊS
Se a Internet é um mundo cheio de virtudes num universo de comunicação cada vez mais rico e expansivo, então cabe à imaginação de cada um saber usá-la e colocá-la em prol das causas que defende. O Rock e o Metal, igualmente em crescimento, vivem, por seu lado, muito do empenho de quem o sente e gera os seus próprios meios de comunicação com o intuito de levar aos "quatro cantos do mundo" a palavra ímpar que coexiste neste tipo de música e estilo de vida. Entendendo que o éter cibernético nacional já prolifera em termos de sites e blogs de informação escrita, João Pedro Viana, Cátia Rodrigues e José do Val, qual trio profético, arriscou converter este serviço num projecto audiovisual. Eis então que surge a primeira televisão Rock e Heavy Metal online, exclusivamente em português – a HardSound TV. Sob um excelente grafismo, podemos nela encontrar notícias, coberturas de espectáculos e entrevistas aos mais variados artistas desta vertente que pelo nosso país passam. O projecto ainda é muito jovem mas já convence e promete revolucionar a forma de apoiar o Rock e o Metal em Portugal. Pelo mérito, não quisemos deixar de dar os parabéns ao “iluminado” director deste projecto – João Pedro Viana.
A HardSound TV é, nem mais nem menos, do que a primeira televisão online portuguesa dedicada ao Rock e Heavy Metal. Antes de qualquer outro sentimento deve vir o orgulho...
Algum… e sabe bem!
Este projecto surge na consequência da sua ligação a um programa de rádio, correcto?
Exacto, o programa HardSound, que está agora suspenso, por minha decisão. Tive de me desligar do programa para me dedicar a 100% a este projecto. No entanto, reconheço que se não tivesse o programa de rádio, a HardSound TV não existiria. Conto recomeçar em 2008, mas com uma nova estratégia. Já falei em Fevereiro, mas agora acredito que seja mais tarde.
A questão de ter derivado para um programa de Rock é um sinal óbvio de que, antes de responsável de um órgão de comunicação, é um fã deste tipo de sonoridade...
Incondicionalmente! Eu comecei a fazer rádio muito novo mesmo, numa altura em que não tinha sequer um gosto musical definido. O facto de trabalhar numa rádio criou em mim a necessidade, ou a responsabilidade, de me entender em música. O resto já está a imaginar. Com 12 anos vi os Iron Maiden, ao vivo, o meu primeiro concerto foi muito marcante. Na altura não entendi bem todo aquele aparato, mas não me consigo esquecer do medo que senti quando eles entraram em palco. Este concerto foi determinante para o meu percurso. Contudo, sou muito aberto no que toca a outros estilos de música. Ouço bastantes coisas para além do rock e do metal.
Quais são as suas bandas preferidas?
É uma pergunta difícil para mim, da mesma maneira que acredito que o seja para si. Deixando muitos de fora, gosto imenso de Pitch Black, Testament, Slayer, Metallica, Moonspell, Children Of Bodom, Dream Theater, Turbonegro, Rose Hill Drive, The Sword, Wolfmother, Iron Maiden, Lamb of God, Sepultura, Led Zeppelin, Black Sabbath, Mastodon, Megadeth, Amon Amarth - adoro Amon Amarth -, etc, etc, etc…
Este projecto apesar de ter um aspecto muito profissional, quase que talhado para atingir um público muito vasto, entra em cena também para apoiar o underground mais “desamparado” ou haverá um certo crivo na escolha das matérias a editar?
Há, obviamente, uma selecção dos materiais disponíveis no site, mas não a considero um crivo. Vamos dar apoio ao underground, mas não vamos difundir bandas com gravações de má qualidade. Volta e meia recebo coisas que não lembram ao demónio! Seria desconsiderar o trabalho e esforço que muitas bandas do underground têm para apresentar tudo em condições. Neste aspecto sou muito sensível e muitas vezes recebo coisas fantásticas. Agora, a HardSound TV precisa de muito mais que apenas o áudio, pelo que as que apresentem videoclip terão lugar garantido. O facto da HardSound TV estar talhada para o grande público dá ainda mais força à presença do underground no site, proporcionando-lhes uma montra.
Este foi um projecto muito dispendioso de erguer?
Não é muito barato…
A manutenção também não se adivinha fácil, imagino, uma vez que o HardSound TV é um site independente e que vive essencialmente de imagem, o que pesa muito mais a nível de custos de alojamento...
Pesa um pouco, mas para já estamos descansados com o nosso actual servidor. A manutenção só se torna complicada porque a editar vídeos perde-se imenso tempo, então com legendas, nem se fala. A actualização do site, propriamente dita, é bastante fácil. A Cátia Rodrigues fez um trabalho fantástico ao criar uma interface bastante prática. Adicionar os conteúdos ao site é o mais fácil de todos os trabalhos.
O vosso background remete concretamente para que experiências? São formados na área?
Sim, eu e o José do Val somos profissionais do audiovisual, mas mais ligados ao som. A Cátia está ligada ao webdesign e multimédia, uma excelente profissional também.
Caso ainda as pessoas não tenham reparado, todo este arrojado e exigente projecto é mantido somente por três pessoas. Conseguem socorrer-se de todas as tarefas e necessidades que o site exige?
Sim, sem problemas. Somos muito auto-suficientes.
O projecto foi lançado a 24 de Novembro. Daí para cá qual o balanço que faz?
Mais do que positivo, as expectativas foram superadas. Estamos a conseguir atingir o nosso principal objectivo, enquanto meio de comunicação, que é criar um público que se identifique e preencha com o que fazemos. Claro que já fomos alvo das mais variadas críticas, mas convivemos muito bem com isso.
Esperam que de certa forma este período de lançamento e o sucesso que o projecto possa gerar crie condições a que apareçam empresas ou patrocinadores dispostos a redimensionar o projecto?
Já estão a ser negociadas algumas parcerias que vão marcar fortemente a presença da HardSound TV em 2008.
Uma das estratégias de proliferação do projecto tem sido, precisamente, o de estabelecer parcerias – uma delas já foi consumada com a Loud! Magazine. Esta cooperação é algo de auspicioso e que vos deixa satisfeitos? Vêem também já alguns frutos?
Sim, sem dúvida, os frutos das parcerias são bem visíveis. Se nos deixa satisfeitos? Tremendamente, só pelo simples facto de que não estamos sozinhos. Se assim não fosse não conseguiríamos. Tivemos a sorte de manter boas relações com algumas entidades de peso em Portugal e que nos abriram a porta – a Loud! não foi excepção.
Por exemplo, o que vos faz mais falta neste momento?
Precisamos de uma máquina de filmar melhor, mas aos poucos temos preenchido algumas lacunas a nível de material. A máquina será o próximo investimento.
Caso não se verifique a aceitação que eventualmente esperam do projecto, aceitam-no como despojado de condições para prosseguir? Digo isto, porque imagino que haja algum risco tomado, algum investimento feito, do qual esperam ver retorno ou viabilidade à medida que o projecto avança.
O projecto começou e avança sob determinados objectivos que se não forem cumpridos determinarão o seu fim. Não somos gente de ficar a “bater no ceguinho”. Mas até ao momento os objectivos têm sido cumpridos. Este é o nosso trabalho, a nossa vida, e não brincamos com ela; se não resulta temos que partir para outra.
Que planos existem a curto prazo para expandir o projecto?
Há imensas coisas na mesa e que já estão a ser trabalhadas, mas não posso avançar nada. Neste momento estamos a tratar de marcar presença nos concertos grandes, médios e pequenos, a fim de chegarmos a mais gente. Há muita gente que ainda não nos conhece, coisa que no final de 2008 não poderá acontecer… os tais objectivos.
Sendo pioneiros neste mercado, acham que têm mais hipóteses de serem bem sucedidos?
Sim, por isso arriscamos desta maneira. Sentimos que o terreno estava livre, o timming foi bom e o projecto foi bem concebido e apresentado. O somatório disto resultou numa boa aceitação.
Em jeito de análise, pedia-lhe o seu parecer sobre o mercado de peso em Portugal e da forma como este consegue abrir portas ou susceptibilizar o desenvolvimento desta indústria e gerar o aparecimento de iniciativas de promoção que se suportem nele.
É uma pergunta complicada, porque tudo depende muito da perspectiva ou ponto de vista. Sob o meu ponto de vista esse mercado que fala está a crescer. O Myspace e o Youtube, que trouxeram o novo conceito do “broadcast yourself”, viraram tudo de “pernas para o ar”. Este é o principal factor do crescimento deste mercado. O mundo não é o que era à 5 ou 6 anos atrás e Portugal não ficou imune a esta revolução. O Rock In Rio também contribuiu, os festivais portugueses ficaram ainda mais competitivos, encontramos imensas bandas a tocar em festivais e festas, em Lisboa, Corroios, Porto, Viana do Castelo, Leiria, Faro, entre outras. Está sempre acontecer qualquer coisa. O conceito de digressão nacional também é relativamente recente, porque as cidades estão mais receptivas a pequenos concertos que acontecem todos os fins-de-semana. Começam a surgir infra-estruturas e equipamentos, está tudo a crescer, sem dúvida, a maquina está oleada. Agora, se toda esta gente consegue viver deste mercado, duvido muito, mas tudo isto ainda está agora a começar; falei num espaço de 5/6 anos, dentro de dez anos penso que tudo estará muito mais sólido. É importante que se solidifique, porque as pessoas têm que viver daquilo em que gostam de trabalhar. Já chega de hobbies, há que acreditar, porque se este mercado se enraizar nas cidades gera muitas oportunidades, mas tudo tem que ser levado a sério. Há espaço para músicos, técnicos de som e de luz, para produtores, para designers, para projectos como a HardSound TV. Mais que tudo, temos que ser profissionais. Não esquecer que vivemos num meio europeu e que vivemos na península ibérica; Espanha é já aqui ao lado, há que atacar!
As aspirações do staff da HardSound TV vão até onde?
Infinito e mais além…
Já agora, por curiosidade, existiu alguma vez ideia de tornar o HardSound TV um programa de televisão? Tinham gosto que este passasse algum dia para algum canal televisivo?
Não, mas quem sabe?!...
Nuno Costa
Se a Internet é um mundo cheio de virtudes num universo de comunicação cada vez mais rico e expansivo, então cabe à imaginação de cada um saber usá-la e colocá-la em prol das causas que defende. O Rock e o Metal, igualmente em crescimento, vivem, por seu lado, muito do empenho de quem o sente e gera os seus próprios meios de comunicação com o intuito de levar aos "quatro cantos do mundo" a palavra ímpar que coexiste neste tipo de música e estilo de vida. Entendendo que o éter cibernético nacional já prolifera em termos de sites e blogs de informação escrita, João Pedro Viana, Cátia Rodrigues e José do Val, qual trio profético, arriscou converter este serviço num projecto audiovisual. Eis então que surge a primeira televisão Rock e Heavy Metal online, exclusivamente em português – a HardSound TV. Sob um excelente grafismo, podemos nela encontrar notícias, coberturas de espectáculos e entrevistas aos mais variados artistas desta vertente que pelo nosso país passam. O projecto ainda é muito jovem mas já convence e promete revolucionar a forma de apoiar o Rock e o Metal em Portugal. Pelo mérito, não quisemos deixar de dar os parabéns ao “iluminado” director deste projecto – João Pedro Viana.
A HardSound TV é, nem mais nem menos, do que a primeira televisão online portuguesa dedicada ao Rock e Heavy Metal. Antes de qualquer outro sentimento deve vir o orgulho...
Algum… e sabe bem!
Este projecto surge na consequência da sua ligação a um programa de rádio, correcto?
Exacto, o programa HardSound, que está agora suspenso, por minha decisão. Tive de me desligar do programa para me dedicar a 100% a este projecto. No entanto, reconheço que se não tivesse o programa de rádio, a HardSound TV não existiria. Conto recomeçar em 2008, mas com uma nova estratégia. Já falei em Fevereiro, mas agora acredito que seja mais tarde.
A questão de ter derivado para um programa de Rock é um sinal óbvio de que, antes de responsável de um órgão de comunicação, é um fã deste tipo de sonoridade...
Incondicionalmente! Eu comecei a fazer rádio muito novo mesmo, numa altura em que não tinha sequer um gosto musical definido. O facto de trabalhar numa rádio criou em mim a necessidade, ou a responsabilidade, de me entender em música. O resto já está a imaginar. Com 12 anos vi os Iron Maiden, ao vivo, o meu primeiro concerto foi muito marcante. Na altura não entendi bem todo aquele aparato, mas não me consigo esquecer do medo que senti quando eles entraram em palco. Este concerto foi determinante para o meu percurso. Contudo, sou muito aberto no que toca a outros estilos de música. Ouço bastantes coisas para além do rock e do metal.
Quais são as suas bandas preferidas?
É uma pergunta difícil para mim, da mesma maneira que acredito que o seja para si. Deixando muitos de fora, gosto imenso de Pitch Black, Testament, Slayer, Metallica, Moonspell, Children Of Bodom, Dream Theater, Turbonegro, Rose Hill Drive, The Sword, Wolfmother, Iron Maiden, Lamb of God, Sepultura, Led Zeppelin, Black Sabbath, Mastodon, Megadeth, Amon Amarth - adoro Amon Amarth -, etc, etc, etc…
Este projecto apesar de ter um aspecto muito profissional, quase que talhado para atingir um público muito vasto, entra em cena também para apoiar o underground mais “desamparado” ou haverá um certo crivo na escolha das matérias a editar?
Há, obviamente, uma selecção dos materiais disponíveis no site, mas não a considero um crivo. Vamos dar apoio ao underground, mas não vamos difundir bandas com gravações de má qualidade. Volta e meia recebo coisas que não lembram ao demónio! Seria desconsiderar o trabalho e esforço que muitas bandas do underground têm para apresentar tudo em condições. Neste aspecto sou muito sensível e muitas vezes recebo coisas fantásticas. Agora, a HardSound TV precisa de muito mais que apenas o áudio, pelo que as que apresentem videoclip terão lugar garantido. O facto da HardSound TV estar talhada para o grande público dá ainda mais força à presença do underground no site, proporcionando-lhes uma montra.
Este foi um projecto muito dispendioso de erguer?
Não é muito barato…
A manutenção também não se adivinha fácil, imagino, uma vez que o HardSound TV é um site independente e que vive essencialmente de imagem, o que pesa muito mais a nível de custos de alojamento...
Pesa um pouco, mas para já estamos descansados com o nosso actual servidor. A manutenção só se torna complicada porque a editar vídeos perde-se imenso tempo, então com legendas, nem se fala. A actualização do site, propriamente dita, é bastante fácil. A Cátia Rodrigues fez um trabalho fantástico ao criar uma interface bastante prática. Adicionar os conteúdos ao site é o mais fácil de todos os trabalhos.
O vosso background remete concretamente para que experiências? São formados na área?
Sim, eu e o José do Val somos profissionais do audiovisual, mas mais ligados ao som. A Cátia está ligada ao webdesign e multimédia, uma excelente profissional também.
Caso ainda as pessoas não tenham reparado, todo este arrojado e exigente projecto é mantido somente por três pessoas. Conseguem socorrer-se de todas as tarefas e necessidades que o site exige?
Sim, sem problemas. Somos muito auto-suficientes.
O projecto foi lançado a 24 de Novembro. Daí para cá qual o balanço que faz?
Mais do que positivo, as expectativas foram superadas. Estamos a conseguir atingir o nosso principal objectivo, enquanto meio de comunicação, que é criar um público que se identifique e preencha com o que fazemos. Claro que já fomos alvo das mais variadas críticas, mas convivemos muito bem com isso.
Esperam que de certa forma este período de lançamento e o sucesso que o projecto possa gerar crie condições a que apareçam empresas ou patrocinadores dispostos a redimensionar o projecto?
Já estão a ser negociadas algumas parcerias que vão marcar fortemente a presença da HardSound TV em 2008.
Uma das estratégias de proliferação do projecto tem sido, precisamente, o de estabelecer parcerias – uma delas já foi consumada com a Loud! Magazine. Esta cooperação é algo de auspicioso e que vos deixa satisfeitos? Vêem também já alguns frutos?
Sim, sem dúvida, os frutos das parcerias são bem visíveis. Se nos deixa satisfeitos? Tremendamente, só pelo simples facto de que não estamos sozinhos. Se assim não fosse não conseguiríamos. Tivemos a sorte de manter boas relações com algumas entidades de peso em Portugal e que nos abriram a porta – a Loud! não foi excepção.
Por exemplo, o que vos faz mais falta neste momento?
Precisamos de uma máquina de filmar melhor, mas aos poucos temos preenchido algumas lacunas a nível de material. A máquina será o próximo investimento.
Caso não se verifique a aceitação que eventualmente esperam do projecto, aceitam-no como despojado de condições para prosseguir? Digo isto, porque imagino que haja algum risco tomado, algum investimento feito, do qual esperam ver retorno ou viabilidade à medida que o projecto avança.
O projecto começou e avança sob determinados objectivos que se não forem cumpridos determinarão o seu fim. Não somos gente de ficar a “bater no ceguinho”. Mas até ao momento os objectivos têm sido cumpridos. Este é o nosso trabalho, a nossa vida, e não brincamos com ela; se não resulta temos que partir para outra.
Que planos existem a curto prazo para expandir o projecto?
Há imensas coisas na mesa e que já estão a ser trabalhadas, mas não posso avançar nada. Neste momento estamos a tratar de marcar presença nos concertos grandes, médios e pequenos, a fim de chegarmos a mais gente. Há muita gente que ainda não nos conhece, coisa que no final de 2008 não poderá acontecer… os tais objectivos.
Sendo pioneiros neste mercado, acham que têm mais hipóteses de serem bem sucedidos?
Sim, por isso arriscamos desta maneira. Sentimos que o terreno estava livre, o timming foi bom e o projecto foi bem concebido e apresentado. O somatório disto resultou numa boa aceitação.
Em jeito de análise, pedia-lhe o seu parecer sobre o mercado de peso em Portugal e da forma como este consegue abrir portas ou susceptibilizar o desenvolvimento desta indústria e gerar o aparecimento de iniciativas de promoção que se suportem nele.
É uma pergunta complicada, porque tudo depende muito da perspectiva ou ponto de vista. Sob o meu ponto de vista esse mercado que fala está a crescer. O Myspace e o Youtube, que trouxeram o novo conceito do “broadcast yourself”, viraram tudo de “pernas para o ar”. Este é o principal factor do crescimento deste mercado. O mundo não é o que era à 5 ou 6 anos atrás e Portugal não ficou imune a esta revolução. O Rock In Rio também contribuiu, os festivais portugueses ficaram ainda mais competitivos, encontramos imensas bandas a tocar em festivais e festas, em Lisboa, Corroios, Porto, Viana do Castelo, Leiria, Faro, entre outras. Está sempre acontecer qualquer coisa. O conceito de digressão nacional também é relativamente recente, porque as cidades estão mais receptivas a pequenos concertos que acontecem todos os fins-de-semana. Começam a surgir infra-estruturas e equipamentos, está tudo a crescer, sem dúvida, a maquina está oleada. Agora, se toda esta gente consegue viver deste mercado, duvido muito, mas tudo isto ainda está agora a começar; falei num espaço de 5/6 anos, dentro de dez anos penso que tudo estará muito mais sólido. É importante que se solidifique, porque as pessoas têm que viver daquilo em que gostam de trabalhar. Já chega de hobbies, há que acreditar, porque se este mercado se enraizar nas cidades gera muitas oportunidades, mas tudo tem que ser levado a sério. Há espaço para músicos, técnicos de som e de luz, para produtores, para designers, para projectos como a HardSound TV. Mais que tudo, temos que ser profissionais. Não esquecer que vivemos num meio europeu e que vivemos na península ibérica; Espanha é já aqui ao lado, há que atacar!
As aspirações do staff da HardSound TV vão até onde?
Infinito e mais além…
Já agora, por curiosidade, existiu alguma vez ideia de tornar o HardSound TV um programa de televisão? Tinham gosto que este passasse algum dia para algum canal televisivo?
Não, mas quem sabe?!...
Nuno Costa
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