Wednesday, January 23, 2008

Crónica

METAL BASTARDO

Tenho chegado a algumas conclusões [muitas até] ao longo destes cinco anos ligado a um projecto jornalístico como o da SounD(/)ZonE que me consome largas horas diárias de trabalho desde a sua primeira edição em papel em Fevereiro de 2003. Aliás, a tendência foi a da entrega aumentar descontroladamente até atingir contornos obsessivos. Já não há a mínima vontade de fazer o que quer que seja que não estar ligado à música diariamente, quer como escriba, quer como músico, quer mesmo como organizador de eventos – aspecto que se desenvolveu naturalmente com a sede “sanguinária” de ver concertos e quebrar o marasmo insular nestes termos, dando azo assim também a um espírito DIY cada vez mais urgente.

Quanto a crónicas, desabafos ou textos pseudo-intelectuais como esse que agora aqui lêem, a SounD(/)ZonE nunca foi muito pródiga uma vez que o trabalho editorial básico e “cru” consome-me a maior parte do tempo. Para além de que gosto de ser uma pessoa muito discreta e que passa ao lado de muita discussão mesquinha e descabida que se propaga no éter social, metaleiro ou não, a uma velocidade, diria, quase “virtual” [se atendermos também a que agora é quase tudo feito pela Internet].

Entretanto, aproveito o meu estado de espírito um pouco revoltoso para actuar em concordância com os meus sentimentos “quentes”, já que estas são as potenciais alturas em que as coisas flúem da forma mais verdadeira possível. E desta vez apetece-me ser mais objectivo, até porque corro o risco de ser mais bem compreendido e evitar a retórica desnecessária que afugenta, como o diabo da cruz, o preguiçoso leitor português.

Contudo, é difícil ser-se sucinto com tanto que nos invade e atormenta o pensamento, por isso… se calhar ainda vai doer um pouco. Ainda assim, os que quiserem ficam…

Meus amigos, qual panela de pressão, a paciência e a boa vontade também têm limites, esgotam-se e, por vezes, há a necessidade de deixar “saltar a tampa” – sinal de ebulição. Enquanto isso, este é o escape, o papel – confidente em trabalhos de psicólogo – que sempre nos acode, é legítimo e até bem mais barato. O que me tenho a queixar é bem mundano, quotidiano e previsível – o decadente estado dos nossos princípios enquanto seres racionais e sociais. Falo concretamente no perímetro do Metal, embora tudo convirja, naturalmente, para um retrato geral.

Já falei em algo parecido numa crónica recente num projecto jornalístico açoriano, mui nobre, chamado Metal Bit IX [que muito parente metaleiro – bastardo – nem se deu ao trabalho de adquirir, nem que fosse porque estaria a apoiar algo inédito] e, provavelmente, vou continuar a falar até que o sangue me corra, até que haja força, lucidez, carácter e o estado de alma pútrido dos outros não me contagie e corrompa.

Muitos já desistiram de lutar, em alguns casos compreensivelmente... Mas até que ponto isto se vai continuar a dar? É certo que para o bem dessas pessoas que precisam de garantir a sua subsistência, a comidinha na mesa, mas enquanto isso o Metal “derrete-se” ao calor nuclear da imoral e inculta legião de portugueses.

Nós metaleiros somos uma minoria social. Acho que ninguém aspira a que o Metal esteja a dominar as tabelas de vendas e preferências das pessoas ou se torne um mercado de “fast food” de que todos se socorrem para facilmente vencerem na vida. Somos pequenos meus amigos e pequenos continuaremos a ser. Mas não precisamos de ser assim tão pequenos.

As pressões da vida e a falta de carácter – e de muitos “colhões” [desculpem-me, mas assim parece convir ser] – faz com que continuemos a ser os “coitadinhos do costume”. Eu sou apenas mais um guerreiro cheio de utopias, com uma lâmina bem cega, como é a mensagem escrita, em riste e que tenta virar os hábitos e costumes do povo cada vez menos “negro”.

Contudo, o que é que se pede essencialmente? Carácter, como já foi dito [palavra banal, mas tão complexa na prática], união e alma. Isso só vem à tona quando se sabe o que se quer e o que se é. Acredito profunda e fundamentadamente que a maior parte das pessoas não sabe qual o seu papel na sociedade nem na sua vida. E isto numa comunidade metálica ainda mais reduzida toma consequências ainda mais graves. Já se falou muito nos indefectíveis do underground mas não é por isso que aqui estou, se bem que… gratidão para com as “raízes” é sempre de uma nobreza impar e nunca nos devemos esquecer delas.

Sou da opinião de que quando se reclama amar ou adorar alguma coisa tem que se assumir esse compromisso. Sim, porque de leviandade estou eu, pelo menos, farto! A palavra e aquilo que se diz da boca para fora tem para mim uma importância desmedida, talvez por isso me agarre tanto à escrita e à comunicação. Não há sentido em se estar sempre a saltar de galho em galho ou então subirmos para um galho que não é o nosso. A consciência e a honestidade são também valores hipérboles. E a postura deve ser igual em qualquer contexto. O filtro deve ser passado e deixar correr apenas aqueles que estão no galho certo. As maçãs podres também devem ser todas deitadas fora...

Portanto, para os que ficam ou para aqueles que aspiram ficar, a entrega tem que ser desenfreada – só assim se tornam as coisas funcionais. No Metal a máquina só funciona se todos os componentes desta engrenagem funcionarem em pleno. Apesar de me considerar despreconceituoso, acredito que não se pode dar muito espaço a meios-termos quando toca a apoiar este movimento – movimento que supostamente deveria ser “negro” só de tradição estética, não de ideologia. Não queremos mentes com mofo, mas sim iluminadas em princípios e ideais. Somos poucos, como já se disse, portanto, só nos resta sermos devotos em total cumprimento da palavra para que a “roda” gire harmoniosamente. Não estou a dizer nada de novo, é certo… Mas porque raio me sinto impelido a repetir a reza?

Abdiquei de tudo para me dedicar a esta cena que já sabia que seria ingrata… mas não tanto. Vivo um papel neste cenário como músico, jornalista e promotor tudo de forma amadora, sem auferir o que quer que seja, e é este precisamente o problema que me esmaga contra a parede e me empurra para o precipício. Um pequeno parêntesis: desde que comecei este texto um pouco da calma voltou lentamente, mas vou tentar lutar contra isso; porque urge ser directo e dizer as coisas frontalmente.

Repito-me de outras ocasiões: nós somos única e exclusivamente produto de nós próprios e das nossas acções. Vivo diariamente a levar com a falta de fé dos outros e a ouvir perguntas como: “mas isto vai-te dar dinheiro?” Não, não vai dar… enquanto aqueles que dizem gostar de Metal de verdade estiverem completamente equivocados. E curioso, eu oiço esse tipo de perguntas principalmente de músicos; músicos que estão há anos nisso [até aqui tudo bem] e que ainda se dão ao trabalho de gravar álbuns. Hmmm, há aqui alguma intenção mais séria? É lógico que me podem dizer que este é um bem necessário para se poder continuar a dar concertos. Mas também é estranho quando começam a chover comentários positivos e começam-se automaticamente a insuflar egos de quem parecia afinal estar aqui por diversão. Este depois rebenta em comentários do género: “devíamos ganhar dinheiro todas as vezes que tocássemos, ter catterings apetitosos e direito a estadias e comitivas ostentosas”. Começam-se a exigir coisas e a impor direitos sorrateiramente só porque as pessoas começaram a falar bem do seu trabalho e depois… damo-nos a pensar: “Afinal, estamos a sério ou não?”

Ganhar dinheiro com a nossa arte não é nem nunca será um crime. Em abundância também não fará mal, mas convém que seja bem aplicado e faça jus ao valor do produto em questão. Contudo, se for, essencialmente, para garantir a nossa permanência nisso é mais do que justo. Eu estou nesta fase; na fase em que preciso que alguma coisa se dê, algo revolucionário... Caso contrário serei aniquilado dessas andanças num futuro não muito longínquo.

Voltando um pouco atrás, em relação aos músicos, as queixas começam a surgir precisamente quando as coisas começam a ter pernas para andar mas aos poucos começa-se a perceber que afinal não há retorno compatível com o nosso esforço. Crise económica e público aculturado são dois termos chave para a causa deste problema. Somos partes de um organismo social em que se uma peça começa a fraquejar toda a estrutura fraqueja. Ora, não compramos discos nem aparecemos nos concertos para dar apoio? O que é que querem [atenção que tenho que discernir que falo, sobretudo, para o público açoriano]? Quem tem sites, blogs ou zines também acaba por não ter maneira de manter um trabalho condigno porque não há tempo para dedicar a esta função e evoluir – e atenção que estamos a falar de promoção, uma peça basilar em todo este processo. Portanto, é tudo feito à papo-seco. Não pode haver frutos…

Sendo assim, as críticas que se mandam, de dentro para fora, são tiros de pólvora seca, projécteis perdidos. São lançadas em todas as direcções numa órbita que atinge toda a gente menos a nós... Que cínico não?

Meus amigos, culpem-se a si e somente. A si que é metaleiro. Vou deixar a timidez e as regras sagradas de boa educação que me foram herdadas dos meus pais para assumir uma arrogância necessária… por força das circunstâncias.

Considero o meu trabalho muito honesto ao longo de todos estes anos de “vício” e, de certa forma, singular em termos de alguns resultados práticos. Tenho sido abençoado pela amabilidade, prestabilidade e confiança de muita gente ligada a esta indústria que me dá acesso a discos e entrevistas memoráveis, mas quero também acreditar que por força da minha entrega e persistência consegui um percurso que deixará marca, sobretudo, nos Açores. Esta devia valer-me outra gratidão e reciprocidade.

Não venho lavar a cara a ninguém nem ameaçar o meu abandono dessas lides por culpa doutrem, mas digo-vos que pelo cenário actual não será possível progredir até aos níveis convenientes. O estado moral das pessoas não o permite. Devoção e seriedade são palavras que já não fazem parte do vocabulário das pessoas. Ser hoje, é ser leviano! Em bom português, somos uns “bandalhos”…

O metaleiro é aquele espécimen, na sua globalidade, pouco consciente de como as coisas funcionam. É pouco culto e instruído, na sua esmagadora maioria repito. Não percebe também que pessoas como eu no meio são importantes [muito até] nesta cadeia. Da mesma forma o é o músico, o público, os agentes, os managers, as editoras, etc. Só com uma dedicação incondicional é que as coisas podem evoluir – essencialmente nos Açores onde as dificuldades triplicam ou quadruplicam. A dificuldade de erguer eventos na região é dramática – tudo custa imenso e ainda por cima o público afecto ao Metal é muito reduzido, quase insignificante se formos a ver quem realmente vive isso e os que dizem que vivem. São os custos de muito do que já se falou aqui e daquela coisa que começa com um “i” tem 12 letras e acaba em “e”.

Para além disso há público muito rude, cínico e ingrato. Ora vejamos: lembro-me do primeiro dia do Alta Tensão em S. Miguel – evento de envergadura absolutamente inédita na região – em que foram apanhados pelas câmaras de um site local muito conhecido, meia dúzia de quilómetros ao lado, à mesma hora, músicos de muitos anos no Metal a participarem noutro evento de índole completamente diferente – um concerto de Bob Sinclar. À mesma hora, no mesmo dia, relembro, actuavam no Coliseu Micaelense Anomally, Forgodsfake, Concealment e Morbid Death. Ora, isto sem querer ser fundamentalista, faz algum sentido? Não temos onde cair mortos e justifica-se que essas figuras da suposta elite metálica açoriana estejam a desprezar e a trocar um evento como o Alta Tensão, em que os cabeças foram os Mnemic [tanto que toda a vida nos queixamos que nunca vinha ninguém internacional aos Açores] por um senhor do “txacapum, txacapum”? Bom, bem sei que o ambiente da Vinha da Areia, em Vila Franca, durante esta noite seria muito mais “quente” e não ofereceria tanta “mangueira” como no Coliseu [isto para bom entendedor meia palavra basta]. E meus amigos, isso é só a ponta do iceberg…

Gostava de ter explicação para tal comportamento… e outros. Muito se diz e pensa que o metaleiro é aquele rebelde da sociedade, que pensa por si, segundo princípios muito personalizados, sóbrios e coerentes em comparação com o povo que vive de pensamentos incutidos. Não meus amigos, somos os mesmos fantoches, o mesmo boneco que é levado de empurrão para normas predefinidas. Não somos tão imponentes como isso!

Esta era uma oportunidade única de mostrar gratidão às pessoas que tudo fizeram para tornar esta “revolução” possível nos Açores e, sobretudo, por respeito à camisa que dizem vestir… E já que neste caso se trata de músicos digam-me: onde está a alma de quem cria arte, que é onde tudo começa, já que parece não haver a mínima predisposição para apoiar o estilo? O que merecemos sendo assim? Nada obviamente… A não ser continuar com a nossa meia dúzia de concertos por ano e continuar a ter músicos e bandas de qualidade duvidosa – sim, porque embora se tenha crescido estamos muito longe do nível da concorrência. Não se pense já que o vizinho do lado “adora a minha banda”, como se ouve músicos a colocar na boca dos outros. Não tinha mal nenhum isso se fosse verdade ou se não demonstrasse um ridículo excesso de confiança.

Bom, e pensando bem, como isto já vai muito longo e só meia dúzia de pessoas é que o vai ler, vou ficar por aqui e deixar também abertas hipóteses de me exprimir mais tarde com este pretexto e formato. Contudo, termino aconselhando: revejam muito bem a vossa posição nisto, porque eu, pelo menos, não estou para continuar a levar com a falsidade de muitas pessoas. Até nem gosto de pensar nas vezes em que vou a concertos e afinal oscila “plástico” nas partículas do ar ou então em simples conversas de café sobre este nosso universo. E para aqueles que me continuam a desmoralizar, continuem o vosso caminho e eu o meu…

Cada um acredita no que quiser,
Nuno Costa

10 comments:

Anonymous said...

Pois... É difícil nuno. Eu estou um pouco fora disso tudo que falas, devido ao meu distanciamento de todo o "círculo" metaleiro, excepto na banda nos amigos,e na musica que oiço, mas percebo bem a frustração que tu, e mais alguns devem sentir. Ha muitos anos eu lembro-me que se fizeram (pelos menos) dois debates sobre a música na região. Um deles no anfiteatro da academia de artes, o qual saí a meio porque discordei do que diziam, e com a estranha convição de que nada iria mudar. Alguns anos depois reolvi ir a outra conveção na vila franca, também sobre a música. Dessa vez não abri a boca, mas a sensação com que saí do anfiteatro foi exactamente a mesma. Muito se diz, e nada se faz. Organização penso ser a palavra chave, para ti a para todos os outros com garras afiadas. Organizar, pressionar, e concretizar. Eu espero estar fora de bandas e da musica e de tudo isso, e mesmo assim ver que tu conseguiste fazer alguma coisa boa e que não desististe. Mas isso meu amigo são apenas as minhas palavras. Nada mais. Apoia-se naquilo que se pode, mas ás vezes perdemos a força, a paciência, e deixamo-nos levar pela normalidade das coisas. Nem bom, nem mau. Normal.

Quanto aos leitores, façam o que quiserem. Se não conseguirem apoiar o metal, então é porque não gostam de metal. Estão fora! ninguém vos quer aqui. (Talvez também eu devesse ficar de fora?... ainda mais...)

Não desistas Nuno, e diz sempre tudo aquilo que quiseres.

Anonymous said...

nuno concordo com algumas coisas com outras nao ...
eu tenho um pequeno passatempo que é apostar com alguns amigos/as (e ja a uma ex-namorada tambem) meus/minhas como consigo lhes por a ouvir ao menos uma musica de metal e ate agora nunca pedi a p**** da aposta ganho sempre e muitos deles depois ficam começam a ouvir mais bandas :D
O que se passa muitas vezes as pessoas falam do que nao conhecem dizem mal do que outras pessoas que tambem nao conhecem ou ouviram uma musica duma banda que nao gostaram falam e tambem nao vamos esquecer da fama que o ppl do metal tem ... afinal de contas aos olhos do mundo nos somos os satanicos comedores de criancinhas e sacrificadores de virgens (sera por isso que há cada vez menos? ficam com medo de ser sacrificadas?? (joking)

bem quanto ao resto resta este cantinho e outros na net para tentar iluminar que anda na escuridao
fica bem
[[]]

Anonymous said...

Julgo que muita coisa foi dita e outras deixadas em aberto para que se pense nelas, mas tambem tenho a certeza que mais "feridas precisam que se coloque lá o dedo".

Anonymous said...

Nuno, compreendo perfeitamente aquilo de que falas e toda essa revolta. Muitas vezes, quando vou a concertos e fico desolada por ver uma sala quase vazia, tenho aquela sensação de se estar a dar pérolas a porcos.
Vejo muitos "metaleiros" de sofá...
Mas não são essas pessoas que mantêm o Metal vivo. São pessoas como tu!
STAND AND FIGHT!!! De alma e coração! Continua o bom trabalho.

Anonymous said...

Bom, só tenho a dizer que estou feliz por ter despertado consciências e reflexões, pelo menos momentâneas.

Muito do que penso sobre o nosso abençoado movimento está aqui, embora, e como já foi aqui comentado pelo terceirense, há ainda muita "ferida" a precisar que ponhamos lá o dedo. Mas por agora fico por aqui, senão arrisco-me a escrever um livro, vocês compreendem.

Muito obrigado por fazerem questão de comentar aqui... Sempre fico mais com a sensação de que este espaço está vivo!

Só quero agora que não esqueçam essas palavras e acreditem naquilo porquem lutam diariamente!

Coragem meus amigos, muita coragem...e orgulho!

Abraço a todos,
Nuno Costa

PS: Marta...Marta Nogueira?

Anonymous said...

Apoio te a 100%... Muita gente no te lugar ja tinha mandado iss com o car*lho... é bem! deviam ser todos como tu e nao desistas... sera possivel eu receber por mail sempre k tiveres novidades aki? [[[]]] força man!

Anonymous said...

Obrigado pelas palavras demonized!

Olha, boa pergunta... Não que nunca tenhamos pensado nisso (é muito básico), mas o blog a nível de funcionalidade nunca foi o melhor precisamente porque sou só eu que o giro. E eu se percebo de alguma coisa é de escrita e também tenho falhas...

O que te posso aconselhar é: ou esperas algum tempo até termos "algo" em funcionamento para poderes receber newsletter ou então começas a passar frequentemente pelo blog, porque a actualização é minimamente intensa. Praticamente temos artigos todos os dias.

Abraço

Anonymous said...

Yes... it is I! eheh

Anonymous said...

Eu por acaso costumo passar aki periodicamente,,mas tb nao passo mais pk nao sabia k tinha novos artigos praticamente todos os dias... eu gosto de saber do "nosso" mundo metaleiro tanto a nivel açoreano com nacional e internacional... e como ja referiste infelizmente somos poucos.. Mas é de louvar o teu trabalho e vou visitar esse blog mais vezes... ah e se me deres autorizaçao divulgalo por essa raça (pessoal amigo) mas acredito k me dês essa autorizaçao..lololol

força man e nao desistas! houvessem mais pessoas assim!

Anonymous said...

Dou autorização sim! Só não te pago porque não há orçamento para promoção!lol

Thanks again,
Nuno Costa

PS: Marta, é uma surpresa boa! eheh