ASSASSINNER
“Other Theories Of Crime”
[Demo CD – Edição de autor]
O passado musical destes três músicos apresenta-nos pontos dignos de realce, quer com os Crackdown com quem gravaram algumas maquetas, uma delas considerada a melhor do ano em 1997 num evento onde constaram como júris membros do Blitz, Antena 3, Promúsica, entre outros, isto para além de uma marcante presença no festival Paredes de Coura, quer com os Str@ain com quem lançaram o álbum “Purge”. Contudo, o destino ditou a sua separação e ficou para trás um projecto que, na opinião de muitos, tinha capacidade para voos mais altos. À semelhança de muitos outros casos, a química parece não se ter extinguido e em 2007 Alexandre Santos [voz, baixo], Ary Elias da Costa [guitarras, voz] e Raul Cruz [bateria] reuniram-se novamente numa sala de ensaios para uma jam que rapidamente resultou nos Assassinner.
“Other Theories Of Crime”
[Demo CD – Edição de autor]
O passado musical destes três músicos apresenta-nos pontos dignos de realce, quer com os Crackdown com quem gravaram algumas maquetas, uma delas considerada a melhor do ano em 1997 num evento onde constaram como júris membros do Blitz, Antena 3, Promúsica, entre outros, isto para além de uma marcante presença no festival Paredes de Coura, quer com os Str@ain com quem lançaram o álbum “Purge”. Contudo, o destino ditou a sua separação e ficou para trás um projecto que, na opinião de muitos, tinha capacidade para voos mais altos. À semelhança de muitos outros casos, a química parece não se ter extinguido e em 2007 Alexandre Santos [voz, baixo], Ary Elias da Costa [guitarras, voz] e Raul Cruz [bateria] reuniram-se novamente numa sala de ensaios para uma jam que rapidamente resultou nos Assassinner.
“Other Theories Of Crime” é mais tradicional e objectivo que o caminho que perfilhavam com os Crackdown [uma mistura de thrash metal com rock alternativo, música electrónica, hip-hop, etc]. Mantiveram-se fiéis ao thrash [mais compassado] e adicionaram-lhe uma costela hardcore na veia “clássica” nova-iorquina. Uma escolha legítima mas sujeita a algumas contemplações pela forma como é aqui confeccionada. Se é verdade que a arte não se faz de uma disputa de protagonismo nem de faculdades técnicas, mesmo assim, pela exigência dos padrões actuais, é difícil colocar-se ao alto composições que estão num ranking algo débil de riqueza musical. Indiscutivelmente injusto avaliar-se o potencial de uma banda por três temas apenas, é de se tolerar também que estes são os nossos únicos pontos de análise e no nosso papel não há como não confessarmos a nossa sensação de fugacidade e minimalismo em relação às composições e riffs deste trabalho. Há muito pouco que nos fique na memória escutado “Other Theories Of Crime”, para além da notável visceralidade das vozes e de solos bem executados, mas não há nada aqui acima da média.
Pouco mais de um ano de existência pode servir para desculpar alguma falta de operacionalidade, mesmo que os seus elementos já se conheçam bem. Mas fica o alerta de que mesmo num estilo rígido em alguns princípios e por mais retro que alguns o queiram conservar, consegue oferecer bastante mais. [5/10] N.C.
Estilo: Crossover
Discografia:
- “Other Theories Of Crime” [2008]
www.myspace.com/assassinner
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