SUMMONED HELL
O “inferno” permaneceu em “lume brando” mais de um ano enquanto os Summoned Hell tentaram resolver alguns problemas internos que os levaram a operar profundas mexidas na sua formação e sonoridade. Na tentativa de rasgar com o passado e projectar um futuro sem "cicatrizes", o grupo de S. Miguel aposta, neste momento, forte na gravação do seu primeiro registo e até pelo balanço do seu regresso ao vivo, no passado mês de Dezembro, as expectativas subiram consideravelmente. Para trás fica um Heavy Metal moduladamente Black Metal e abre-se agora espaço a um som muito mais vasto de influências e difícil de catalogar. A SounD(/)ZonE foi tentar saber mais alguns pormenores sobre os trabalhos que decorrem nos SPS Studios com Bruno Santos e o lançamento que nos aguarda.
ESTÚDIO
Bruno Santos começa a ser uma das escolhas mais óbvias e fiáveis para as primeiras gravações das bandas underground açorianas que, por razões óbvias, têm demarcadas limitações orçamentais. Os caseiros SPS Studios são, assim, o local escolhido para inflamar de novo o inferno dos Summoned Hell. O grupo dedicou-se aos primeiros passos da gravação no final do ano transacto, estando de momento concluídas as primeiras "faixas-piloto". Ao ritmo de quem é forçado a conciliar a sua vida privada e profissional com a actividade musical, o grupo já confessou que o processo deve desenrolar-se lentamente até ao final. Contudo, garantem que o mais importante é “o grande passo” que foi entrar em estúdio, pois “era um dos grandes objectivos a alcançar". “Passámos por muita coisa até termos conseguido chegar a este ponto devido às constantes trocas de elementos, mas agora temos tudo controlado e estamos esperançados de, finalmente, conseguir progredir e realizar o sonho de lançar um álbum”, explicam.
FORMATO DA EDIÇÃO
O registo de estreia dos Summoned Hell deve assumir o formato de longa-duração. “De momento, temos sete temas concluídos mas queremos chegar aos dez”, afiançam. A banda diz estar a estudar várias ideias para concluir o repertório do seu disco, mas que não avançará enquanto estas não estiverem a soar exactamente como querem. Contudo, este período será altamente oscilatório em termos de duração já que a banda esclarece que “há dias e dias” e que se num não compõe nada, o outro pode ser extremamente produtivo. Por tudo isso e também pela fase de adaptação ao estúdio, a banda mantém como incerto o término da gravação, inicialmente previsto para daqui a quatro meses.
ORIENTAÇÃO MUSICAL
Genericamente, o primeiro registo dos Summoned Hell promete “agressividade, melodia… e algumas paranóias”. É assim que o grupo define, ainda que de que forma muito subjectiva, o teor musical das suas novas composições. Em vez de abrir muito o "jogo", o grupo prefere indicar as influências de cada membro como um valioso contributo para a música dos Summoned Hell que, no entanto, não converge declaradamente para o que seria o fruto natural das suas inspirações. Mesmo assim, fica a nota de algumas das bandas de que os membros dos Summoned Hell são fãs: Children Of Bodom, Amon Amarth, Symphony X, Evergrey e Dark Tranquility.
CONCEITO
“Não seguimos cegamente um conceito”, é a garantia que nos dão os Summoned Hell sobre o teor lírico do seu futuro registo. “Ao invés, falaremos de vários temas independentemente, como corrupção, política, histórias, sentimentos...” Quanto à escolha de um título para o seu disco, à semelhança do que acontece com muitas outras bandas, será deixada para os “retoques” finais. Porém, alguns nomes já foram lançados para o ar como “A Perfect Tragedy”, ou “Drink, Drink, Drink”, mas… apenas em jeito de brincadeira, garantem. “Talvez no fim quando ouvirmos o álbum tenhamos inspiração para lhe atribuir um nome”.
O “inferno” permaneceu em “lume brando” mais de um ano enquanto os Summoned Hell tentaram resolver alguns problemas internos que os levaram a operar profundas mexidas na sua formação e sonoridade. Na tentativa de rasgar com o passado e projectar um futuro sem "cicatrizes", o grupo de S. Miguel aposta, neste momento, forte na gravação do seu primeiro registo e até pelo balanço do seu regresso ao vivo, no passado mês de Dezembro, as expectativas subiram consideravelmente. Para trás fica um Heavy Metal moduladamente Black Metal e abre-se agora espaço a um som muito mais vasto de influências e difícil de catalogar. A SounD(/)ZonE foi tentar saber mais alguns pormenores sobre os trabalhos que decorrem nos SPS Studios com Bruno Santos e o lançamento que nos aguarda.
ESTÚDIO
Bruno Santos começa a ser uma das escolhas mais óbvias e fiáveis para as primeiras gravações das bandas underground açorianas que, por razões óbvias, têm demarcadas limitações orçamentais. Os caseiros SPS Studios são, assim, o local escolhido para inflamar de novo o inferno dos Summoned Hell. O grupo dedicou-se aos primeiros passos da gravação no final do ano transacto, estando de momento concluídas as primeiras "faixas-piloto". Ao ritmo de quem é forçado a conciliar a sua vida privada e profissional com a actividade musical, o grupo já confessou que o processo deve desenrolar-se lentamente até ao final. Contudo, garantem que o mais importante é “o grande passo” que foi entrar em estúdio, pois “era um dos grandes objectivos a alcançar". “Passámos por muita coisa até termos conseguido chegar a este ponto devido às constantes trocas de elementos, mas agora temos tudo controlado e estamos esperançados de, finalmente, conseguir progredir e realizar o sonho de lançar um álbum”, explicam.
FORMATO DA EDIÇÃO
O registo de estreia dos Summoned Hell deve assumir o formato de longa-duração. “De momento, temos sete temas concluídos mas queremos chegar aos dez”, afiançam. A banda diz estar a estudar várias ideias para concluir o repertório do seu disco, mas que não avançará enquanto estas não estiverem a soar exactamente como querem. Contudo, este período será altamente oscilatório em termos de duração já que a banda esclarece que “há dias e dias” e que se num não compõe nada, o outro pode ser extremamente produtivo. Por tudo isso e também pela fase de adaptação ao estúdio, a banda mantém como incerto o término da gravação, inicialmente previsto para daqui a quatro meses.
ORIENTAÇÃO MUSICAL
Genericamente, o primeiro registo dos Summoned Hell promete “agressividade, melodia… e algumas paranóias”. É assim que o grupo define, ainda que de que forma muito subjectiva, o teor musical das suas novas composições. Em vez de abrir muito o "jogo", o grupo prefere indicar as influências de cada membro como um valioso contributo para a música dos Summoned Hell que, no entanto, não converge declaradamente para o que seria o fruto natural das suas inspirações. Mesmo assim, fica a nota de algumas das bandas de que os membros dos Summoned Hell são fãs: Children Of Bodom, Amon Amarth, Symphony X, Evergrey e Dark Tranquility.
CONCEITO
“Não seguimos cegamente um conceito”, é a garantia que nos dão os Summoned Hell sobre o teor lírico do seu futuro registo. “Ao invés, falaremos de vários temas independentemente, como corrupção, política, histórias, sentimentos...” Quanto à escolha de um título para o seu disco, à semelhança do que acontece com muitas outras bandas, será deixada para os “retoques” finais. Porém, alguns nomes já foram lançados para o ar como “A Perfect Tragedy”, ou “Drink, Drink, Drink”, mas… apenas em jeito de brincadeira, garantem. “Talvez no fim quando ouvirmos o álbum tenhamos inspiração para lhe atribuir um nome”.
Nuno Costa
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