Bruno Santos foi o produtor musical deste trabalho, para além de um dos ideólogos, e viveu bem de perto quase todos os passos para a sua conclusão. Trabalhou com cerca de 40 músicos durante sete meses e como membro da Associação Bit 9 teve uma palavra muita importante na sua estruturação. Também músico, Bruno Santos garante que foi muito gratificante passar por esta experiência e que a troca de conhecimentos foi enriquecedora.
Que razões despoletaram a concretização de um projecto desta natureza?
Nós sentíamos que faltava algo que premiasse a devoção, o espírito de sacrifício, a persistência e a carreira invejável dos Morbid Death. Assim sendo decidimos que um CD tributo seria, de facto, a melhor forma de homenagearmos a banda.
Este é um projecto que conta com alguma solidariedade de alguns dos seus intervenientes de forma a que pudesse ser concluído, certo? Refiro-me concretamente à parte orçamental…
Exacto. Este foi um projecto que ocupou muitas horas, muitas mais do que aquelas que estavam previstas; basta dizer que tínhamos as gravações planeadas para terminar a 3 de Setembro e acabámo-las no fim de Dezembro. Sem o apoio de todos os intervenientes, este projecto ascenderia facilmente aos 3 mil euros ou mais.
Escolher bandas para um projecto como este ou similar poderá sempre gerar algumas “dores de cabeça”. Sentiram isso?
Nós vivemos num meio extremamente pequeno e com um grande leque de excelentes bandas. São naturais as dificuldades que sentimos para escolher as várias bandas a participar no CD tributo. Acabámos por escolher aquelas bandas que para nós melhor representavam um determinado estilo na região. Tentámos incluir no CD o maior número de estilos com os seus respectivos representantes. É claro que muitos não concordaram com a participação de determinadas bandas ou mesmo com a não inclusão de outras, mas, como em tudo, tivemos de fazer opções. Já sabíamos de antemão que nem todos iriam ficar contentes, mas também concordarão comigo se referir que seria impossível incluir todas as bandas activas actualmente na região.
Para além de coordenador da ideia, foi também produtor musical deste projecto. Que pontos positivos e negativos nos pode relatar desta experiência?
Os negativos não interessam, a não ser aqueles que nos servem de ensinamento. Os positivos foram imensos, desde o conhecer músicos com os quais não tinha grande contacto, uma imensa troca de ideias, criar laços de amizade, passando também, como é natural, pela aquisição de novos conhecimentos.
Foi então marcante trabalhar com tantos músicos…
Sim foi. Cada um tem o seu temperamento especial, o seu próprio modo de pensar e ver as coisas. O facto de me conseguir adaptar perfeitamente ao modo de pensar de cada músico, adaptar-me ao estilo musical de cada um, independentemente do meu gosto pessoal, foi para mim muito gratificante.
Na sua opinião, surpreendeu-lhe a postura dos músicos em estúdio ou mesmo o resultado das versões que, pelo que já se ouviu, estão muito personalizadas?
Alguns surpreenderam-me mais que outros, mas devo dizer que já estava à espera de versões personalizadas ao estilo de cada banda. Era exactamente isso o que tínhamos idealizado quando iniciámos este projecto.
Poder-se-á falar de muitas dificuldades ou contratempos na conclusão deste projecto?
Bem, a maior dificuldade foi conseguir organizar a agenda de forma a conseguir levar a cabo as gravações. Algumas bandas tiveram de passar mais tempo em estúdio do que o previsto, outras tiveram imprevistos de última hora e que impediram que houvesse gravações, etc. Tudo isto levou a que o trabalho só tenha terminado no fim de Janeiro e não em Outubro, como estava inicialmente previsto.
Será que podemos perspectivar uma importância "extra Morbid Death” neste trabalho? Ou seja, pode servir também de item de promoção para todas as bandas intervenientes, principalmente se o disco for fortemente promovido além-fronteiras?
Sem dúvida, este é mesmo um “side-effect” deste CD tributo e já o tinhamos previsto quando começámos a talhar este projecto. Espero que este CD consiga levar mais longe o nome dos Morbid Death e o nome das nossas bandas regionais.
Que razões despoletaram a concretização de um projecto desta natureza?
Nós sentíamos que faltava algo que premiasse a devoção, o espírito de sacrifício, a persistência e a carreira invejável dos Morbid Death. Assim sendo decidimos que um CD tributo seria, de facto, a melhor forma de homenagearmos a banda.
Este é um projecto que conta com alguma solidariedade de alguns dos seus intervenientes de forma a que pudesse ser concluído, certo? Refiro-me concretamente à parte orçamental…
Exacto. Este foi um projecto que ocupou muitas horas, muitas mais do que aquelas que estavam previstas; basta dizer que tínhamos as gravações planeadas para terminar a 3 de Setembro e acabámo-las no fim de Dezembro. Sem o apoio de todos os intervenientes, este projecto ascenderia facilmente aos 3 mil euros ou mais.
Escolher bandas para um projecto como este ou similar poderá sempre gerar algumas “dores de cabeça”. Sentiram isso?
Nós vivemos num meio extremamente pequeno e com um grande leque de excelentes bandas. São naturais as dificuldades que sentimos para escolher as várias bandas a participar no CD tributo. Acabámos por escolher aquelas bandas que para nós melhor representavam um determinado estilo na região. Tentámos incluir no CD o maior número de estilos com os seus respectivos representantes. É claro que muitos não concordaram com a participação de determinadas bandas ou mesmo com a não inclusão de outras, mas, como em tudo, tivemos de fazer opções. Já sabíamos de antemão que nem todos iriam ficar contentes, mas também concordarão comigo se referir que seria impossível incluir todas as bandas activas actualmente na região.
Para além de coordenador da ideia, foi também produtor musical deste projecto. Que pontos positivos e negativos nos pode relatar desta experiência?
Os negativos não interessam, a não ser aqueles que nos servem de ensinamento. Os positivos foram imensos, desde o conhecer músicos com os quais não tinha grande contacto, uma imensa troca de ideias, criar laços de amizade, passando também, como é natural, pela aquisição de novos conhecimentos.
Foi então marcante trabalhar com tantos músicos…
Sim foi. Cada um tem o seu temperamento especial, o seu próprio modo de pensar e ver as coisas. O facto de me conseguir adaptar perfeitamente ao modo de pensar de cada músico, adaptar-me ao estilo musical de cada um, independentemente do meu gosto pessoal, foi para mim muito gratificante.
Na sua opinião, surpreendeu-lhe a postura dos músicos em estúdio ou mesmo o resultado das versões que, pelo que já se ouviu, estão muito personalizadas?
Alguns surpreenderam-me mais que outros, mas devo dizer que já estava à espera de versões personalizadas ao estilo de cada banda. Era exactamente isso o que tínhamos idealizado quando iniciámos este projecto.
Poder-se-á falar de muitas dificuldades ou contratempos na conclusão deste projecto?
Bem, a maior dificuldade foi conseguir organizar a agenda de forma a conseguir levar a cabo as gravações. Algumas bandas tiveram de passar mais tempo em estúdio do que o previsto, outras tiveram imprevistos de última hora e que impediram que houvesse gravações, etc. Tudo isto levou a que o trabalho só tenha terminado no fim de Janeiro e não em Outubro, como estava inicialmente previsto.
Será que podemos perspectivar uma importância "extra Morbid Death” neste trabalho? Ou seja, pode servir também de item de promoção para todas as bandas intervenientes, principalmente se o disco for fortemente promovido além-fronteiras?
Sem dúvida, este é mesmo um “side-effect” deste CD tributo e já o tinhamos previsto quando começámos a talhar este projecto. Espero que este CD consiga levar mais longe o nome dos Morbid Death e o nome das nossas bandas regionais.
Nuno Costa
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